TVs 3D… muito cuidado nessa hora…

Como caminha o mercado de TVs 3D? Qual o futuro desta tecnologia? O que o consumidor deve saber antes gastar uma fortuna num televisor 3D?

tv4kb

Uma explosão de modelos de televisores 3D trouxe para os consumidores um universo de possibilidades tecnológicas que, num primeiro momento, encantou pela novidade e curiosidade de suas imagens tridimensionais. Mas, passado este período de fantasia, o que deve o consumidor saber sobre esta tecnologia que ainda engatinha para oferecer uma experiência verdadeiramente confortável?

Publicações e outros canais de comunicação que veiculam publicidade de fabricantes e comerciantes vêm prestando um péssimo serviço ao consumidor, ao colocar os interesses comerciais acima da informação precisa para os seus leitores.
Para estes, muitos lançamentos são tratados com muito encantamento, tentando levar ao consumidor a idéia de que um outro grande produto chegou ao mercado.

A coisa é tão escandalosa que o lançamento recente de um novo TV 3D 4K (novo formato de maior resolução), que nos exterior é encontrado até por US$ 39 mil, aqui pode ser vendido por  R$ 140.000,00, e há quem ainda considere este um produto excepcional, como se fosse o “hi-end” da tecnologia. Mas, seria mesmo este atual formato o máximo em tecnologia e desempenho? Ou o rótulo “hi-end”, muito utilizado hoje para justificar o preço irracional de alguns produtos, é exageradamente utilizado?

Infelizmente a resposta não é muito animadora (pelo menos para nós consumidores).

Há muito tempo, na contra-mão dos demais veículos de informação, o Hi-Fi Planet vem recomendando muita cautela na aquisição de um novo TV 3D, e agora importantes acontecimentos no mercado mundial mostram que não havia nenhum exagero nesta preocupação, apesar das críticas que recebemos. Importante salientar que, ao contrário de muitos de nossos críticos, não ostentamos anúncios ou aceitamos qualquer tipo de patrocínio ou colaboração econômica neste espaço, o que nos permite escrever com bastante isenção.

O mercado está ainda passando por uma acomodação tecnológica em relação aos TVs 3D, e os consumidores estão pagando caro por produtos que já nascem obsoletos e com os seus dias contados, e a imprensa de tecnologia tem grande parcela de culpa do prejuízo que o consumidor vem sofrendo.

O fim do atual sistema 3D

Este espinhoso assunto é bastante evitado pelo mercado, e a razão está na dependência que o mercado editorial mundial tem com os seus anunciantes.

Ninguém duvida que o 3D é uma inovação parcial, já que a tecnologia para produção de imagens 3D em projeções de filmes possui algumas décadas de existência. Sua chegada aos TVs domésticos é uma consequência da aplicação de recursos atualmente disponíveis.

Mas, como já tratamos em outros artigos, a tecnologia 3D está ainda em evolução, e muitos televisores que são lançados hoje no mercado já podem ser considerados obsoletos.

Veja outros de nossos artigos sobre o assunto em:

TV 3D é para você?

TV Tendências – O Futuro Será o Sistema Passivo?

Qual TV Comprar

O que pouco se revela nas propagandas deste tipo de produto, e que muitas vezes o consumidor só toma conhecimento depois de comprar o novo televisor e ao ler o seu manual do usuário, é que a tecnologia 3D não é para todos.

Como já mostramos aqui no Hi-Fi Planet, a tecnologia atual tem causado desde sensação de incômodo até mal-estar em alguma pessoas, que muitas vezes não conseguem assistir mais do que 15 minutos de uma programação em 3D sem alguma consequência ruim.

O efeito 3D também é discutido mundialmente quanto aos seus resultados. Muitos consideram suas imagens artificiais e incômodas, preferindo o velho padrão “2D”.

Outra das razões que tornam os atuais modelos pouco recomendados ao consumidor está num velho incômodo, o uso de óculos especiais.

Curiosos, inicialmente, estes óculos mostram-se bastante incômodos com o uso prolongado. E aí reside outro problema, o de se pagar quase o preço de 6 carros populares por uma tecnologia que já está com os seus dias contados.

Atualmente, alguns fabricantes ainda oferecem a tecnologia 3D que utiliza óculos sem baterias, conhecida como tecnologia de óculos passivos, que consegue solucionar alguns incômodos bastante irritantes proporcionados pelos óculos ativos, como já tratamos nos artigos citados.

Diante destes problemas, queixas de consumidores se espalharam pelo mundo inteiro. Pesquisas mostram que a maioria dos consumidores que adquiriram TVs 3D optaram por voltar a assistir às suas programações em 2D, bastante decepcionados com os atuais resultados oferecidos pelos atuais televisores.

O consumidor não está satisfeito com a atual tecnologia 3D.

Para piorar ainda mais a situação, estúdios e redes de TV da Europa e EUA anunciaram recentemente que estão desistindo do formato. É o caso da ESPN, que anunciou o fim das transmissões em 3D até o final deste ano, e da poderosa BBC que, depois de 2 anos com experiências neste formato, informou que a cobertura de Wimbledon pode ter sido a sua última transmissão em 3D, e que estaria suspendendo por prazo indeterminado as suas transmissões neste formato, até que uma nova tecnologia se mostre mais viável tecnologicamente, e que o consumidor volte a se interessar pelo sistema.
Lá fora já existe esta conscientização sobre os reais benefícios desta tecnologia, aqui ainda vemos uma euforia pela imprensa dita “especializada”.

O futuro da TV 3D

É bastante óbvio que os interesses de fabricantes, e do mercado de consumo e de informação caminhou em outra direção, animados com os lucros proporcionados pelo convencimento do consumidor de que ele estaria colocando em sua casa uma tecnologia “perfeita”. Todo mundo ganha, menos o consumidor que acaba colocando em sua casa um produto caro, com problemas sérios e já obsoleto.

Mas, parece que a solução para termos em casa um sistema 3D livre destes problemas está bem próxima.

Uma parceria envolvendo os Laboratórios Dolby, o grupo Philips e o respeitado produtor James Cameron promete, já para 2014, o lançamento dos primeiros televisores 3D conhecidos como Glasses-Free Dolby 3D, ou, TV 3D sem uso de óculos especiais.

A notícia vem chamando a atenção do mercado e dos fabricantes de produtos eletrônicos, e muitos já começam a se movimentar rapidamente para oferecer tecnologias similares, mas a grande promessa vem desta forte parceria, que já apresentou a sua tecnologia onde os resultados se mostraram bem interessantes, permitindo, inclusive, que a posição do telespectador na sala não interfira na sensação do efeito 3D, um problema que atingia soluções de outros fabricantes que também já apresentaram suas opções em 3D sem óculos.

O futuro da tecnologia doméstica de 3D deve se transformar em breve, deixando os atuais consumidores numa situação bastante difícil ao decidirem pagar caro por tecnologias que já estão se mostrando ultrapassadas e com sérios defeitos.

As atuais opções

Ao consumidor que não se importa com estes problemas da atual tecnologia 3D, e que também não se incomoda de pagar um preço tão alto por uma produto que em breve estará ainda mais ultrapassado, e verá o seu preço despencar, é preciso alguns cuidados para fazer uma escolha “menos ruim”.

Há modelo no mercado de TV 3D 4K de 85 polegadas custando até R$ 140.000,00 com tecnologia de óculos ainda com baterias, mas também é possível encontrar opção com apenas uma polegada a menos, ou seja, de 84 polegadas, também 4K, mas utilizando óculos passivos (sem baterias) e por até menos de R$ 40.000,00, ou seja, ainda sobram alguns “trocados” para comprar um carro importado de luxo, ou uma picape cabine dupla completa para transportar a sua TV, quando necessário.

No mercado internacional já encontramos modelos 4K com telas menores por menos de 1.500 dólares. Claro que no Brasil estes preços misteriosamente tendem a ser muito mais altos.
Não convence mais a explicação ardilosa de que o custo de impostos no Brasil faz o preço lá fora disparar aqui, pois já concluímos em outras oportunidades que os produtos vendidos aqui vêm na maioria de seus fabricantes ou dos seus distribuidores, que obviamente não pagam o preço de varejo lá fora, mas sim um valor muito inferior, e sobre este preço é que incidem proporcionalmente os impostos.

O Hi-Fi Planet recomenda ao consumidor muito cuidado com a compra de seu novo TV. Tecnologias como 3D, Ultra HD (4K), designs futuristas e conexões em abundância (na maioria das vezes sequer utilizadas), podem encantar os consumidores em propagandas, reportagens e avaliações, mas em pouco espaço de tempo poderão se mostrar inúteis ou pouco interessantes diante dos problemas aqui apontados.

Claro que se pensarmos um pouco concluiremos que a tecnologia não para de evoluir, e esperar pela melhor evolução de um produto pode significar nunca comprá-lo, pois ele sempre será aperfeiçoado. Mas, também é preciso cuidado para não investir demais em novidades que logo ficarão obsoletas, muitas vezes até sem uso.
Devemos lembrar que um dos primeiros TV de plasma vendido no Brasil, ainda importado, custava na época mais de 100.000,00 reais, e apenas dois anos depois um televisor de plasma do mesmo tamanho, com uma imagem muito melhor, já custava 10% disso, e hoje pode ser encontrado por menos de 2.000,00 reais, e com uma qualidade ainda bem mais superior.
Lançamentos requerem alguns cuidados. Alguns produtos, como os leitores de HD-DVD, pareciam boas idéias, e em pouco tempo pararam se ser fabricados deixando os consumidores sem opção de uso. Na época alguns modelos custavam mais de 5 mil reais, hoje encontramos reprodutores de Blu-Ray (a tecnologia de alta-resolução que acabou vingando), com desempenho já muito superior, por menos de R$ 300,00.

Um pouco mais de paciência e cautela… é o que sugerimos ao consumidor que pretende embarcar nas novidades tecnológicas sem riscos de acabar desapontado com resultados desanimadores, ou de realizar um péssimo alto investimento.

quebratv

 

13 Comentários

  1. Que coincidência. Eu tinha acabado de ler um teste justamente de uma tv de 85 polegadas na revista audio e video. Realmente o teste é omisso nestes pontos, mas se considerarmos que 13 páginas deste numero foram inteiramente dedicadas a esta marca, com direito a aquela fita nojenta que deixa as páginas colando e uma foto do produto em maior tamanho na capa, está explicado.
    Mas uma coisa foi positiva neste teste muito mal feito, repare que pela primeira vez a revista confirma algo que vocês tanto defende aqui e que eles justamente rebatem usando a metodologia furada deles. Finalmente a revista assume que a reprodução eletronica pode ser mais perfeita que ao vivo…. kkkkkkkk……
    Cadê a referência ao vivo agora para ajustar o equipamento? A imagem ao vivo ficou “embaçada” e a da tv ficou melhor que a real…. kkkkkkk…. agora senti firmeza.
    Demorou mais cairam na real…
    O teste é uma propaganda só, como muitos que eles publicam. 140 mil paus numa tv e ainda ganhar pontuação máxima é chamar o leitor de besta, não?

    Uma reclamação agora. Publicar uma longa carta de consulta para ao final responder quanto se quer gastar ou informe o tamanho da sala, é uma palhaçada das grandes. A unica utilidade de uma seção de cartas é aproveitar para esclarecer dúvidas que possam ser comuns ou aproveitar dúvidas para colocar mais informação util. Agora gastar páginas e mais páginas com cartas e respostas inuteis, não era mlhor responder os emails diretamente ou escolher uma carta que pudessem responder? espero que eles leiam isso e tomem providencias.

    A muito tempo acompanho o hi-fiplanet e dou aqui os parabens pela ousadia, pela honestidade e por abordar as coisas com tanta propriedade expondo o que ninguem quer ver publicado. Depois que conheci este blog passei a ter uma outra visão não só dos temas aqui abordados, mas de qualquer coisa que compro hoje e que leio em revistas e outros sitios.
    Acho que a maior contribuição deste blog está justamente de nos fazer entender como o mercado funciona, e depois os equipamentos. Antes eu acreditava que tudo que as revistas, lojas e entrevistados dizia era verdade, hoje sou muito mais seletivo e pego fácil nas entrelinhas o que está por tras das palavras.

    Parabens para o hi-fiplanet e obrigado pela grande contribuição de vocês.

  2. Abordagem perfeita !!!

    Parabéns Eduardo !!!
    Tanto pela coragem como pela precisão do texto.

    Trabalho justamente numa destas fábricas mencionadas, e o seu post está refletindo com perfeição o que acontece no mercado.

    Muito bom mesmo. Saiba que este modelo atual de 3D ativo já nasceu morto, e só foi para o mercado para poder amortizar o seu investimento. Teremos novidades bem mais interessantes em breve. Vale a pena esperar um pouco mais.

    Seu blog me surpreende a cada dia. Fico satisfeito de ver que no meio de tanta falta de informação ou mesmo de informações equivocadas ou manipuladas, ainda encontramos alguma coisa verdadeira e útil.

    Um grande abraço, meu caro, e continue assim.

  3. Olá Evaristo,

    Obrigado pela sua participação. Desculpe a edição, mas algumas palavras feriram as regras deste espaço. Palavrões não podem ser publicados…

    GBP,

    Obrigado.

  4. Caros,
    Falando sobre publicações ainda, alguém consegue me explicar porque um fabricante nacional de cabos, numa revista nacional, escrita em português, coloca um anúncio com as características de seu cabo em inglês?
    Ainda que as características pouco dizem sobre o cabo, na verdade são praticamente inúteis, o problema é que deveriam ter pelo menos contratado alguém que soubesse mesmo inglês para não assassinar o idioma daquele jeito.
    É importador anunciando amplificador com características erradas, é um piano que usa pés de fibra de carbono preenchido com espuma expandida para eliminar “ressonâncias indesejáveis”. Alguém aqui precisa parar de acreditar em propaganda de fabricantes, ou conhecer um pouco sobre a técnica de fabricação de componentes em fibra de carbono (risos).

  5. Evidente que as publicações mantêm alguma cumplicidade com os seus anunciantes, até porque são eles suas maiores fontes de rendimento e não somente a arrecadação com as vendas aos seus leitores.
    Já se comentou aqui porque centenas de produtos assumidamente testados e reprovados pela revista não são divulgados em suas páginas. Afinal, é preciso informar ao leitor sobre o que presta, mas também alertá-lo sobre o que não funciona.
    Isso não vai mudar, e por isso é importante o papel deste blog e de outros espaços que se mantêm imparciais em relação às suas publicações.

    Quanto ao TV testado, não me cabe julgar se é barato ou caro, mas sabemos que todo lançamento tem um preço bastante alto, que tende a cair ao longo do tempo.
    Parabenizo o Hi Fi Planet por levar esta informação ao seu público leitor. E neste ponto pecam as publicações ao incentivar o consumidor a comprar o produto, sugerindo até uma feira para testar e adquirir na hora o modelo.
    Com a óbvia intenção de puxar a venda do produto e de tentar demonstrar a força de publicidade da revista como um atrativo de investimento para os fabricantes, a publicação acaba colocando seu próprio interesse acima do interesse do leitor.
    Não se recomenda a compra de um produto já no início de seu lançamento, principalmente numa faixa de preços como a deste produto, e também caberia alertar que não existe ainda material produzido em 4K (não existe ainda sequer interesse pelas produtoras), assim como não há ainda garantia de que o formato será padrão fora das salas de cinema digital.
    Pagar o preço inicial de um produto neste patamar de custo para não aproveitar o seu principal benefício, e depois ver o preço dele despencar ao longo do tempo, e pior ainda, vê-lo até se tornar obsoleto como de forma inteligente e sensata aborda este artigo do Hi Fi Planet, não é uma sugestão das mais inteligentes.

    Um abraço,

    Ethevaldo

  6. Gostaria antes de qualquer coisa de elogiar o novo visual deste blog. Ficou bastante leve e agradável.
    Se o conteúdo já era nota 10, o visual agora alcançou a nota do conteúdo.

    Eu praticamente leio tudo sobre áudio e vídeo no mercado. Acredito muito pouco. Temos sempre que filtrar com atenção.
    Mas, uma imagem de TV ser melhor que uma imagem ao vivo, ainda confirmada por outros presentes, realmente vai na direção da tese defendida pelo HFP sobre a referência ao vivo ser uma ferramenta bastante falha. Isso prova mais uma vez que é possível corrigir sensações e limitações individuais com a eletrônica, tornando a experiência artificial ainda mais precisa que a real. Demorei para absorver esta idéia de vocês, mas hoje eu a pratico com sucesso em meu sistema, e estava quase abandonando o hi-end quando descobri o significado deste conceito.
    Pelo jeito a coisa realmente se estende ao vídeo também.

    Um abraço a toda equipe do HFP.

    Do leitor assíduo,

    Samuel Aparecido (Manaus)

  7. É certo que, para criticarmos algo ou alguma revista, que é o caso em questão, precisamos ler os artigos veiculados em tal informativo (que informa muito mal…). Mas, como eu disse ao FullRangeMan, essa dita publicação, se não existisse, não faria falta alguma ao mercado. Também verifiquei, pelo teste que aqui foi postado a respeito do cabo de força, a propaganda em inglês, para um público praticamente formado de 100% de brasileiros. Uma pergunta:- essa revista é vendida em países de língua inglesa? Só assim se justificaria o anúncio em inglês e, segundo o sr. Alexandre, em inglês mal redigido.
    Quanto às respostas às cartas que publica, a revista é realmente de chorar de rir.
    Quanto ao texto do sr. Eduardo, mais uma vez esclarecedor. Meu filho tem tv 3D de 55″. Vi algumas vezes filmes em 3D em sua tv e não me empolguei. Os óculos são um grande empecilho também, pois são desconfortáveis. Prefiro a transmissão normal em duas dimensões (largura e altura). As transmissões em Full HD e os filmes em formato blu ray já nos dão uma boa noção de profundidade.
    As informações a respeito de novo formato são de grande importância para que nós não caiamos em tentações de tecnologias que não vingam e se mostram grandes elefantes brancos.
    Parabéns pela contribuição, sr. Eduardo.
    Abraços.

  8. Meu caro Eduardo, sempre com opiniões equilibradas e honestas! Este é mais um bom artigo que todos deveriam ler invés de certas publicações enganosas!

  9. Esta audio e video está um porre. sempre a mesmice das mesmas conversas. É tudo igual. Cada novo produto testado é o best of the best.
    Propaganda demais e muito bla bla bla inútil.

  10. Eduardo, não sei se voce tem bola de cristal, mas prefiro mesmo é acreditar em sua imparcialidade, visão de mercado e bom-senso.
    Depois de ler o review do tv da samsung na revista Audio e Vídeo magazine e perceber a forma insistente de que era “A TV”, e que o leitor deveria até aproveitar a oportunidade da feira de áudio para comprar uma pois era uma tv com uma imagem tão especial “melhor que ao vivo”, confesso que fiquei intrigado quando você recomendou cautela.
    Nas estrelinhas pude ler algo como “é um anunciante de peso e possui suas regalias”.
    E não é que na edição de dezembro leio o teste da LG “revolucionária”, que custa R$ 39.999,00 (comparado aos R$ 140.000 daquela que diziam que todos deveriam ter), e ao final do teste a revista afirma que: “sem dúvida alguma é a melhor tv que já testei”, e mais ainda para não deixar dúvidas: “só uma tv OLED 4k poderá superá-la”, novamente confirmando que a Samsung anteriormente testada não é páreo para ela. E para piorar ainda mais a situação, ainda cita agora o que você já havia mencionado sobre as vantagens do 3D passivo, confirmando sua superioridade sobre os modelos ativos, novamente o caso da Samsung.
    Ou seja, quem comprou a Samsung dançou… acreditou e se ferrou.
    Engraçado que você parecia prever isso em seu artigo aqui, Resultado: quem acreditou em você pode comprar uma tv R$ 100.000,00 mais barata e melhor, e isso num espaço de apenas 4 meses.
    Perdi totalmente a confiança em testes de revistas. Está claro para mim hoje que a avaliação é voltada mesmo aos interesses dos fabricantes e não dos leitores.
    Parabéns pelo seu trabalho no hi-fi planet, hoje uma referencia importante para o consumidor que não quer fazer papel de idiota.
    Sucesso para você.
    Rodrigo Santista

  11. Rodrigo,

    Infelizmente esta desorientação é um fato, e isso será muito difícil de mudar considerando-se os interesses envolvidos.

    Abraço

    Eduardo

  12. Eduardo, mais um soco no estômago de quem acreditou na recomendação de compra da “fabulosa tv”. No melhores do ano o preço dela já despencou para 100 mil. Quem pagou 140 mil…. senta e chora.
    Ainda bem que temos o hi-fi planet para abrir os nossos olhos.
    Um abraço,
    Rodrigo Santista

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