Estamos iniciando aqui uma nova fase de testes do Hi-Fi Planet, e para inaugurar este lançamento avaliamos o M1DAC da Musical Fidelity modificado pelo Luis Flugge.
O M1DAC da Musical Fidelity já é um velho conhecido dos audiófilos. Com um desempenho acima de muitos modelos mais caros, o M1DAC surpreendeu positivamente o mercado, já foi testado aqui pelo Hi-Fi Planet (http://hifiplanet.com.br/blog/teste-do-m1dac-da-musical-fidelity/) e escolhido por mim para compor o meu sistema principal, depois que aposentei o valente MSB que também recebeu melhorias para acompanhar a evolução tecnológica.
O Luiz Flugge também é muito conhecido pela comunidade audiófila, e já foi apresentado aqui (http://hifiplanet.com.br/blog/upgrades-em-players-luis-roberto-flugge/).
Qual poderia ser o resultado da união de um DAC campeão e do talento do Luis? É o que veremos aqui.
Introdução
O M1DAC modificado pelo Luis me foi gentilmente cedido pelo amigo César Borduchi, que já possuía uma unidade idêntica também modificada e gostou tanto que resolveu fazer um upgrade em uma segunda unidade. O aparelho me foi enviado diretamente pelo Luis, depois que as modificações foram concluídas.
É o próprio Luis que explica as modificações:
“Faço o upgrade nas saídas após o DAC interno com minha placa de buffer HEB-06 com componentes de alta performance para áudio, e reviso toda a parte de filtragem de fonte nas saídas analógicas com melhores capacitores de baixa impedância em alta frequência, e acrescento um pouco mais de filtragem . São trocados os Op amps do conversor I/V e buffer do balanceado por equivalentes com estágio de saída mos-fet, e alguns resistores são redimensionados. O DAC interno, por ser top da Texas Burr-Brown, é mantido original, essa parte no M1 DAC é elogiável e bem projetada.”
Termos técnicos de lado, o upgrade tem por objetivo aprimorar o desempenho da etapa analógica do DAC e promover melhorias na etapa de fonte, principalmente.
Ainda, segundo ele, suas modificações promovem os seguintes resultados:
“O resultado de áudio é melhor em termos de musicalidade e detalhamento, resolução de timbres e neutralidade, conferindo uma suavidade e característica bem mais próxima do analógico. O palco sonoro ganha uma profundidade bem maior, assim como bastante foco, espacialidade e alguma largura. A extensão das frequências dos dois extremos é aumentada e chama a atenção o melhor controle e articulação dos graves e os agudos bem mais recortados e naturais.”
Eu acho muito importante para quem avalia um produto de áudio fazer uma visita ao interior do equipamento, e que tenha algum conhecimento técnico e possa assim conferir o trabalho do projetista e da montagem final, até porque alguns fabricantes gostam de exagerar um pouco nas “qualidades” de seus projetos e montagens.
Já li muitas especificações que não retratam exatamente o que se esconde dentro do gabinete do equipamento.
Portanto, por mais que alguns fabricantes não gostem, sempre apresentamos aqui o que se esconde por trás de um bonito painel e de apresentações ainda mais chamativa do produto.
Por favor, não reparem na qualidade das fotos. Estou reformando o estúdio de fotos para atender a alguns novos projetos do Hi-Fi Planet.
Podemos ver no destaque com o círculo amarelo acima a placa HEB-06, já conhecida dos leitores do Hi-Fi Planet.
Ela é cuidadosamente montada sobre a placa principal do M1DAC, e interligada ao seu circuito principal.
Alguns capacitores são trocados, e outras alterações são efetuadas no circuito original.
Considerações Iniciais do Teste
Nesta nova fase de testes do Hi-Fi Planet há uma preocupação ainda maior com alguns detalhes técnicos que são de suma importância, e que definem as bases para o início dos testes.
Foram incluídas algumas avaliações técnicas, que alguns podem chamar de “avaliações objetivas” para contrastar com a expressão “avaliação subjetiva”, como forma de alimentar o velho e inútil debate do “Objetivismo X Subjetivismo” para defender metodologias obsoletas que se sustentam apenas pelos “ouvidos” de cada um.
Em nosso caso, o objetivo é criar um território conhecido para que seja possível realizar uma avaliação mais isenta, livre de algumas variáveis que interferem de forma substancial na análise dos produtos.
Algumas variáveis analisadas serão adotadas como padrão para a maioria dos testes, e outras serão empregadas conforme necessidades individuais, como esta que iniciamos.
a) Consumo de corrente
Quando percebi que o upgrade aqui implementado consistia da inclusão de uma nova placa eletrônica, ou seja, num novo circuito, imediatamente me perguntei o que ocorreria com o consumo da fonte. Sabemos que o bom funcionamento de um circuito eletrônico depende muito da capacidade da fonte de fornecer corrente suficiente para atender à demanda do circuito do aparelho.
O Luis me informou que:
“O consumo da placa é pequeno, em torno de no máx. 30mA. Há corrente de folga, pois o consumo geral do M1 é baixo.”
Mesmo assim, resolvi medir as variações de consumo de corrente do M1DAC com e sem a placa HEB-06. Isso foi fácil, já que eu dispunha do meu M1DAC original para comparações.
O consumo de corrente foi mantido em níveis muito baixos nos dois casos, praticamente desprezíveis.
Para este teste utilizei um multímetro Minipa analógico para medir a corrente de consumo de cada uma das duas unidades, e outro multímetro Fluke digital para conferir a alimentação de tensão da rede.
b) Nível de pressão sonora
Nosso cérebro pode ser facilmente enganado pelo o que os nossos ouvidos captam.
É muito comum vermos avaliadores num teste comparativo acreditarem que existem de fato diferenças reais “audíveis” entre dois produtos, quando na verdade o que existe é um aumento de “volume”, ou de intensidade sonora entre os produtos avaliados. Basta um dos equipamentos apresentar um nível sonoro um pouco mais elevado para que observações sobre dinâmica e outras características dos equipamentos sejam erroneamente julgadas.
Visando excluir esta variável do processo de avaliação, foram medidas as intensidades de pressão sonora dos dois aparelhos comparados, e ambos se mostraram equiparados neste quesito, apresentando variação desprezível dentro das medidas realizadas. Ou seja, não foi implementada nenhuma alteração proposital do nível de saída do aparelho para causar algum impacto auditivo que pudesse levar o ouvinte a erro. As medições foram realizadas com um decibelímetro Minipa calibrado, e as leituras ficaram entre 75,8 e 76,1 dB nos dois aparelhos avaliados.
Foi utilizado um ruído rosa para o teste, a partir de um CD de testes da revista Stereophile.
c) Espectro de frequências
Este é talvez o ponto mais delicado para uma correta avaliação de um equipamento.
É muito comum encontrarmos variações de intensidade na faixa de frequências audíveis, e isso pode provocar conclusões bastante equivocadas.
Já cansei de ver testes onde o avaliador menciona que o produto tem uma “boa extensão nas altas frequências (agudos)”, mas quando eu tento reproduzir isso em meus equipamentos de medição o que eu observo é um reforço nesta faixa, tão somente isso, e não uma ampliação do extremo. O suficiente para confundir o avaliador e prejudicar o seu julgamento.
Qual a diferença? Na verdade o equipamento possui maior intensidade sonora nos agudos, proposital ou não, e a sensação imediata de nosso cérebro é crer que o equipamento é capaz de reproduzir mais frequências altas, quando na verdade ele reproduz as mesmas frequências, apenas com uma intensidade maior.
Em um recente teste de cabos que realizei, ainda a ser publicado, identifiquei vários cabos onde o avaliador dizia que ele “possui um maior reforço nos agudos”, mas eu não consegui reproduzir esta característica sonora em meu sistema. Quando fiz as medições, com os cabos instalados ou desconectados, pude perceber que este efeito na verdade não existia, ou era justamente o contrário.
Não que essa medição vá servir como parâmetro para medir a qualidade do som, já que muitos gostam de dizer que medições não dizem nada na prática, mas essa avaliação é importante para mostrar qual a interferência do produto na faixa de frequências, provocando reforços ou atenuações nas frequências que compõem o espectro auditivo.
Para este teste utilizei o Room Analyzer da XTZ, um excelente pacote de testes produzido por esta empresa sediada na Suécia.
O microfone de testes foi posicionado em frente às caixa acústicas, próximas a estas para reduzir a interação da sala. Não se preocupem com a planicidade da curva, afetada diretamente pelo posicionamento do microfone. O importante aqui é tão somente comparar as faixas de frequências do DAC original e daquele modificado.
Novamente, não foi identificada nenhuma atenuação ou qualquer reforço que pudesse prejudicar a avaliação.
Acima o meu DAC original, e abaixo o DAC modificado.
Após estas avaliações iniciais, os testes sonoros foram conduzidos.
Avaliação Auditiva
Importante salientar que os dois equipamentos comparados foram deixados ligados por mais de 100 horas antes do início dos testes, visando estabilizar qualquer variação dos circuitos eletrônicos.
A temperatura da sala foi mantida constante em 24ºC, e a alimentação da rede elétrica foi monitorada dentro de 110 Volts +/- 2%.
Para os testes críticos foram utilizados CDs bem gravados, dos mais variados selos europeus, numa seleção reservada para este fim.
Acho um grande erro alguém afirmar que num determinado equipamento em teste os agudos, por exemplo, nunca estiveram tão presentes em seu sistema. Estaria realmente aquela “presença evidente” registrada no disco? Ou seria resultado somente de um reforço proposital do equipamento nesta faixa de frequências?
Por essa razão, a nossa avaliação inicial para identificar o equilíbrio das frequências é tão importante.
Mas, ainda assim, é muito perigoso estabelecer comparações similares à esta.
Em nossa série de artigos “Rumo à Customização” e em outros tratados que trouxemos ao Hi-Fi Planet, demonstramos também que os nossos ouvidos são diferentes, e isso precisa ser considerado em nosso teste. Obviamente o que eu ouvi em meus testes poderá não será o mesmo que um leitor vai ouvir em seu sistema, desconsiderando ainda as diferenças dos equipamentos e da sala, referindo-se apenas às nossas diferenças auditivas. Por essa razão, todas as observações feitas sobre o M1DAC modificado são comparativas ao modelo original.
Já no primeiro disco utilizado para comparação foi possível perceber uma nítida diferença entre os dois aparelhos.
O DAC modificado pelo Luis apresentou maior ataque nas notas do piano, que soaram muito mais naturais e realistas. Os golpes nas cordas eram mais evidentes e não pareciam levemente “suavizadas” como no DAC original.
As vozes femininas utilizadas para os testes também se mostraram mais naturais e menos “abafadas” que o DAC original. Não se trata de serem mais ou menos suaves, e sim naturais, mais realistas.
Os graves se mostraram mais precisos, mais controlados, mantendo a extensão do DAC original.
Os agudos ganharam mais naturalidade e clareza, sem tornarem-se agressivos ou acrescentarem artefatos indesejados. Novamente, a extensão dos agudos foi mantida.
Os médios acompanharam o ganho de naturalidade dos graves e agudos, numa intensidade ligeiramente maior. Nada soou estridente ou incômodo.
Nas trocas entre os dois DACs, a satisfação de ouvir o DAC modificado era sempre maior. Ainda que as diferenças fossem sutis, eram claras e suficientes para serem percebidas. O que eu quero dizer com isso? Os ganhos obtidos com o DAC modificado não deixaram o DAC original parecer ruim, desagradável ou ultrapassado. Pelo contrário, o M1DAC original continua sendo uma referência em desempenho. Porém, quando comparado ao M1DAC com upgrade, este último mostrou-se ainda melhor, mas nada que me faça valer daquelas expressões exageradas tão comumente empregadas por alguns avaliadores, como: “um salto gigantesco”, “a quinta via sonora”, “o renascimento da minha coleção de discos”, “esplêndida sonoridade”, “a revolução sonora” ou outras ainda mais absurdas, com a clara intenção de impactar positivamente o leitor e influenciá-lo na compra, já que muitos avaliadores têm estreitas ligações comerciais com lojas, fabricantes ou anunciantes.
As diferenças percebidas por mim colocaram o M1DAC modificado numa clara posição de vantagem em relação ao modelo original, mas em nenhum momento tirou os méritos do dispositivo original. Ambos apresentam desempenhos excelentes, e estão num elevado patamar de qualidade superando alguns DACs famosos que custam até mais, como algumas publicações sérias internacionais já puderam comprovar e já apresentamos aqui no Hi-Fi Planet.
Continuando com as impressões do teste, percebi que o palco sonoro também ficou mais definido em algumas passagens, ou seja, alguns instrumentos ou vozes ficaram mais precisamente localizados. Novamente, não é aquele “salto gigantesco”, mas suficiente para novamente colocar em vantagem o M1DAC com upgrade.
Percebi um maior detalhamento no DAC modificado, o que contribui também para um maior realismo.
O nível de ruído de fundo foi mantido, ou seja, ambos são muito silenciosos. Novamente, sem os velhos exageros do famoso “silêncio sepulcral” como normalmente se repetem. São silenciosos, e não percebi qualquer ruído de fundo nas duas unidades, tão somente isso.
Nenhum dos dois aparelhos provoca a tão citada “fadiga auditiva”, um efeito que ainda carece de maiores explicações para quem o cita indiscriminadamente, já que a fadiga auditiva, ou o cansaço auditivo está muito mais ligado a fatores biológicos pessoais do que aos equipamentos, óbvio, neste patamar.
O prazer de ouvir música nos dois aparelhos é claramente existente, mas no DAC modificado ele é maior até pela naturalidade já mencionada.
Discos gravados com qualidade inferior continuam mostrando os seus defeitos. Nenhum dos dois DACs esconde os defeitos, e nem deve. Os velhos jargões que conhecemos onde determinado produto consegue “salvar” gravações ruins, ou torna mais “palatável” discos mal gravados devia ser extinto definitivamente. A função de qualquer equipamento é restaurar com precisão qualquer sinal gravado nos discos, e se ele altera a gravação em algum momento, mesmo que aparentemente para melhor em alguns discos, é porque ele não está cumprindo o seu papel básico.
Gravações ruins devem soar ruins, na mais óbvia consequência da característica de um bom equipamento de reproduzir fielmente o que está gravado, seja bom ou ruim.
Um equipamento não é capaz de interpretar um sinal elétrico como música, ou como um “sinal musical” como alguns costumam dizer de forma ainda mais absurda. Ele converte bits em sinais elétricos analógicos e os reproduz, tentando ser o mais fiel possível ao que foi registrado. Se um equipamento não mostra os defeitos de uma gravação, ele tem sérios problemas.
Como eu já citei em algumas oportunidades, eu testei vários DACs em meu sistema, e escolhi o M1DAC para ali permanecer, obviamente pelas suas qualidades sônicas superiores. Mas, o M1DAC modificado pelo Luis Flugge subiu alguns degraus a mais nesta escala de qualidade, e realmente foi aprovado sem restrições.
Apresento agora as conclusões e o resumo final desta experiência, inclusive os destaques positivos e negativos (formato este recentemente copiado – sinal que estamos no caminho certo).
Pontos Fortes
- Ganho de qualidade geral, com maior realismo e naturalidade
- Maior precisão e detalhamento
- Clara elevação de patamar em relação ao modelo original
- Baixo custo de modificação comparado ao valor de outros DACs com desempenhos inferiores
- Boa qualidade de adaptação (montagem)
Pontos Fracos
- Desvalorização pela perda de originalidade. Muitos consumidores não apreciam modificações nos equipamentos
- Perda de garantia no caso de aparelhos que ainda estão neste período
- Transporte do equipamento. Infelizmente o upgrade não pode ser realizado pelo próprio usuário, e tem que ser enviado para as modificações. Com a baixa qualidade dos nossos serviços de correios, isso é sempre temeroso
Conclusão
O M1DAC modificado pelo Luis Flugge é mais prazeroso de ouvir, mais preciso e natural. O investimento vale a pena, pois realizar um upgrade de DAC costuma ser mais caro e com resultados muitas vezes enganosos.
Este upgrade do M1DAC é um investimento que vale a pena, pois proporciona um retorno real de qualidade por um valor bastante acessível.
Decididamente, o meu M1DAC seguirá o mesmo destino.
Avaliação Final
Preço
A modificação do M1DAC, incluindo mão de obra e componentes aplicados, custa R$ 590,00 (sujeito a correções).
Fornecedor
Flugge Audio
dvdupgrades@gmail.com
Fotos do Teste
(aqui fazemos e aqui provamos)
Eduardo, estou de boca aberta.
Há muito tempo não leio um review com essa qualidade, só vejo popaganda disfarçada de review.
Honestamente, você deveria se dedicar a lançar uma revista de áudio que iria dar um banho no que vejo hoje por aí.
Quando li o título pensei.. mais um review.. mas quando li o texto não acreditei na qualidade da produção. E você sabe que sou da área.
Clareza, objetividade, competência técnica, imparcialidade e outros adjetivos similares caem muito bem para descrever o que você produziu.
Parabéns! Sempre se superando e surpreendendo. Pena que você não se dedique exclusivamente a este projeto. Ia desbancar muita porcaria que tem por aí.
O blog também ficou com um visual muito interessante. Gostei muito do layout e da escolha das cores. Ficou mais alegre e moderno sem perder o requinte que era característico. Foi você mesmo que poduziu as mudanças?
Saudações,
Igor Vignardi
Excelente teste. Gostei demais também.
Aliás tudo neste site está cada vez melhor.
Abraço a todos.
Muito bom mesmo.
Acho que voces encontraram o equilíbrio entre medições objetivas e auditivas. É isso que precisava ser feito, usar cada uma de forma a aproveitar melhor o que cada delas pode oferecer.
A idéia de medir o balanço entre a frequências foi genial pois já de cara esclarece muita coisa, não deixando mais dúvidas sobre as diferenças de percepção individuas como já provado existentes em seus artigos anteriores.
Essa nova metodologia vai ser sempre usada ou só em testes comparativos como foi esse?
Meus parabéns a toda equipe do hi fi planet. Estão a cada dia melhor.
Idéias simples e geniais. Boas sacadas as medições realizadas. Mais uma vez o Hi-fi Planet inovando. Parabéns!
Eduardo,
Tudo que você descreveu tão bem estruturado, não somente no aspecto técnico quanto na visão subjetiva eu assino inúmeras vezes porque acabo de passar pela experiência de ter meu M1DAC competentemente “upgradeado” pelo Luis Flugge.
Digo da mesma forma que valeu muito a pena. O Luis Flugge efetuou upgrade também em um DVD Sony de meu irmão, e ficou muito bom!
Um grande abraço a você e ao Flugge que certamente estará lendo mais cedo ou mais tarde.
Gilberto
Eduardo,
É sempre bom ver novidades por aqui. Gostei muito do teste. As fotos ficaram boas sim e os testes que conheço de outros lugares nem isso tem.
Fiquei em dúvida porque você mediu os dB de cada um dos aparelhos. Não era só ajustar os volumes para nivelar o som se fosse o caso?
Outra coisa, a curva de resposta não é linear, isso é resultado da customização do seu sistema?
Eu continuo curtindo demais o meu som depois da customização que realizei depois de ler duas dicas aqui. Ficou demais
Um amigo meu também fez e também está muito impressionado com o resultado.
É outra história. Vale a pena.
Um abraço.
Paulo Braga
Caros amigos,
Obrigado pelas manifestações. Fico contente em saber que gostaram das mudanças.
Igor, realmente não tenho qualquer intenção de produzir um periódico, apesar de muitas sugestões. Ainda divido o meu tempo com outras atividades profissionais e pessoais, e isso é somente um hobby para mim. Procuro fazer bem feito, mas o tempo é bastante escasso.
Isal, a idéia é manter este formato de testes, aprimorando-o ainda mais com algumas novidades que ainda estão a caminho, e não só para os comparativos, mas para todos os testes.
Gilberto, não deixe de postar as suas impressões do upgrade. Ela é muito importante para todos.
Paulo, exatamente!
A intenção de medir a pressão sonora é justamente eliminar esta diferença entre os dois aparelhos, o que pode levar a conclusões equivocadas. Se houvesse alguma desnível estre as unidades testadas isso seria compensado no volume, para manter os dois aparelhos em igualdade de condições durante a avaliação.
A curva de resposta não representa a curva do sistema. Esta é obtida na posição de audição e com as interações da acústica da sala. Ainda, tem a otimização citada por você, resultado do trabalho de customização.
No caso do teste, a curva é meramente comparativa, e o microfone do medidor é simplesmente posicionado em frente às caixas numa posição bem longe da ideal, inclusive fora do eixo dos falantes. Com isso, não se pode esperar uma curva real ou mesmo aproximada do sistema, mas suficiente para apontar diferenças de intensidades no espectro de frequências, que era o objetivo único e final.
Abraços a todos,
Eduardo
Eduardo,
Estou aguardando o upgrade de seu M1DAC para saber como ficou o resultado em seu sistema:
– Mantém o Dspeaker como DAC?
– Retorna o M1DAC às suas funções, e interliga o Dspeaker apenas como correção da equalização da sala.
Comigo ainda tenho alguns ajustes para fazer na sala mas estou com forte tendência a deixar o M1 DAC como conversor.
Gilberto
Olá Eduardo
Teste muito bem feito, longe daquelas propagandas enrustidas e chavões cansativos das velhas publicações. Nada de “salto quântico” ou de outras estupidezas do tipo.
Parabéns por mais uma vez mostrar como se faz bem feito.
Escrevo porque fiquei com uma dúvida agora.
No passado você chegou a comparar o M1DAC com o Anti-Mode, e mostrou uma preferência maior por este último. Você chegou a refazer este teste? O que achou?
Atualmente uso o Anti-Mode + M1DAC e já fiz esta comparação, mas confesso que não tive uma opinião definitiva deste confronto. São diferentes, mas não sei dizer qual é melhor.
Em tempo, eu segui todo o seu roteiro para a customização do meu sistema, passo a passo. Até um bom exame audiometria eu fiz, que inclusive me surpreendeu tanto que o refiz novamente. Eu não imaginava que poderíamos ter variações tão grandes.
Hoje sou um audiófilo (me considero assim) muito feliz. Foi um “salto quântico” (rssrsss) de verdade.
Esse conceito mudou toda a minha filosofia sobre a reprodução de áudio hi-end.
Só vendo para crer (ops, ouvindo para crer).
Agora eu sei porque muitos criticam essa idéia, pois podem perder seus altos lucros. Acabou a minha dependência de cabos. Levo o meu sistema para onde eu quero, mudo o que eu desejo, corrijo tudo da forma como eu quero sem precisar gastar fortunas com cabos esotéricos.
E saiba que sou muito exigente com resultados, um eterno perseguidor do topo do pinheiro.
A customização não só me levou ao topo como me fez economizar muito em cabos e outros acessórios inúteis.
Esse conceito ainda vai revolucionar o áudio hi-end pelo mundo todo, estou certo disso.
Agradeço a sua dedicação em compartilhar as suas experiências gratuitamente conosco.
Meu amigo, um grande abraço e muita saúde para você.
Leonardo
Olá Gilberto,
Em breve vou complementar o texto com esta comparação.
Posso te adiantar que algumas vezes eu preferia o M1DAC, outras o DSPeaker, dependendo do que eu usava.
Hoje o M1DAC modificado me pareceu um pouco mais natural que o DSPeaker. Minha preferência hoje seria pela conversão pelo M1DAC e pela correção pelo DSPeaker.
Quando receber o meu M1DAC modificado vou me aprofundar mais nesta comparação.
Abraço
Eduardo
Olá Leonardo,
Sua dúvida foi a mesma do amigo Gilberto, e eu já respondi.
Vou me aprofundar neste tema em breve, e voltarei para atualizar o teste.
Fico contente em saber que consegui tirar mais um audiófilo das tentações dos velhos vícios… rssrsrss…
Ainda tem gente que deveria ter um pouco mais de responsabilidade pela importância que tem (ou já teve) neste hobby e parar de negar o fato de que ouvimos diferente. Isso restou provado.
Já vimos aqui que mesmo estes teimosos já caíram muitas vezes em contradição, e talvez por isso vão perdendo credibilidade.
Compartilhar conhecimentos e experiências sem intenções de obter lucros através de lojas próprias, patrocinadores, fabricantes ou revendas é o que enriquece de verdade o nosso conhecimento, nos leva a fazer escolhas mais acertadas e a economizar nosso dinheirinho cada vez mais duro de ganhar.
Obrigado pelas palavras,
Abração
Eduardo
Eduardo,
Obrigado pelo retorno. A audição comparativa que você descreveu mesmo ainda sem efetuar um teste propriamente dito foi como eu percebi em termos da conversão entre M1DAC e Dspeaker. A diferença embora não exagerada foi perceptível.
Com o M1DAC após o upgrade, o som ganhou mais realismo e presença.
Resta saber como será a melhor maneira de inserir o Anti Mode no sistema.
Aceito sugestões.
Grande abraço e obrigado
Gilberto
Muito bem elaborado o teste, com abrangência, objetividade e clareza.
Foge do comum talvez justamente pela imparcialidade do autor que não emprega artifícios para valorizar em demasia as qualidades do serviço.
Nesse ponto o Hi-fi planet tem encontrado o seu maior destaque, e espero que continue sempre adotando esta mesma linha de trabalho, pois se abrir espaço para propaganda vai acabar na vala comum de outras publicações que vemos hoje perder credibilidade e espaço.
O novo design do site também ficou bem interessante, mais moderno e de melhor navegação. No antigo eu não estava conseguindo postar comentários, recebendo uma mensagem de erro do servidor.
Depois de muito refletir sobre o conceito da customização de sistemas, publicado em série de artigos neste site, e depois de ler alguns retornos bem animadores inclusive de amigos aqui da região, decidi investir nesta sugestão. Em breve posto aqui os resultados.
Parabéns e muito sucesso para este site.
Olá, Eduardo.
Como já dito por outros colegas, parabéns pelo review.
Eu tenho um Wyred4Sound DAC-2 e gostaria de saber (1) se você já o testou e (2) se uma mudança para o M1DAC com esse upgrade do Luis me traria claras melhoras?
Em relação ao meu, gosto da sonoridade dada pelo chip ESS ES9018 32 bit DAC e o uso pela entrada USB e saídas XLR.
Grato e abraço.
Olá Jomal,
Obrigado.
Meu caro, eu nunca testei o seu DAC, então não posso te dar uma resposta precisa. Qualquer coisa que eu lhe dissesse seria mera especulação.
O ideal seria você ouvir os dois e concluir sobre as suas diferenças. É o mais seguro a fazer.
Desculpe eu não poder te ajudar nessa dúvida.
Abraço
Eduardo
Muito bacana este review.
Quero também agradecer em público a grande ajuda que o senhor me deu para resolver o problema de acústica da minha sala. Ficou show.
Tanta gente tentou resolver e me fizeram gastar muito com isso, e a sua solução não me custou mais que 100 reais e resolveu definitivamente.
Agradeço a sua generosidade e fico à disposição se um dia puder lhe colaborar com alguma coisa, já que o senhor não quis cobrar pelo trabalho.
Obrigado meu amigo e meus votos de paz, saúde e muita felicidade.
José Gregório (Gringo)
Prezado Eduardo,
Fiquei bastante impressionado com os resultados da modificação do M1DAC aqui analisado magistralmente por você.
Entendo que esta passa a ser uma opção bem interessante ao audiófilo que quer subir alguns degraus na qualidade do seu sistema sem investir muito num novo DAC, sem contar a desvalorização do seu usado.
Nesta linha, venho lhe consultar sobre uma situação que talvez possa ser útil aos seus leitores.
Tenho uma loja que prefiro não divulgar nome agora, e que trabalha com equipamentos e acessórios novos e usados, além de projetos e instalações.
Temos dois M1DAC seminovos, em condição 9/10 (praticamente novos) que nos entrou em base de troca em outros produtos, e que podem agora ser de interesse para quem quer investir num DAC acessível para modá-lo como descrito em seu teste.
Neste sentido, gostaria de saber como posso participar de seu site como anunciante, para que eu consiga incluir estas e outras oportunidades que dispomos em nossa loja que possui grande variedade de produtos de marcas conceituadas e queridas pelo público audiófilo.
Para nós seria motivo de orgulho poder investir e mais do que isso poder participar de tão importante e respeitado espaço, que conquista um espaço cada vez maior na comunidade audiófila que busca informação de qualidade.
Havendo interesse em sua parte, peço que por gentileza me informe um telefone ou um email para que possamos dar início as tratativas comerciais para o sucesso desta parceria.
No aguardo de seu retorno, agradeço a sua atenção antecipadamente.
Olá Gringo,
Fico feliz em tê-lo ajudado.
Fico à disposição.
Obrigado,
Abraço
Eduardo
Caro Wagner,
Agradeço às suas considerações sobre este espaço.
Agradeço, também, o seu interesse em participar do Hi-Fi Planet, mas devo declinar de sua oferta.
A sua proposta, sincera, tenho certeza, fere o principal objetivo deste espaço, que é manter total imparcialidade nas participações, evitando a contaminação de interesses comerciais nos textos aqui publicados.
Sabemos que a participação comercial, seja de anunciantes ou patrocinadores, acaba criando um certo vínculo entre o espaço e o comerciante para o sucesso dos negócios de quem está investindo em publicidade.
É óbvio que aquele que anuncia o faz para obter destaque de suas marcas e produtos, o que coloca o site numa situação delicada em ter que preservar estes interesses.
Isso acontece não só com publicações virtuais, mas também em veículos impressos, e já tivemos inúmeros exemplos disso.
Imagine termos que fazer a avaliação de um equipamento e nos depararmos com a preocupação de não prejudicar a imagem do produto ou do fornecedor. Também por essa razão só vemos avaliações positivas e exageradas em algumas publicações que dependem dos anúncios para a sua sobrevivência, e assim temem em perder o anunciante.
Realmente eu não dependo deste site para minha sobrevivência. O áudio é um hobby sério para mim, e compartilhar o que aprendo é uma satisfação pessoal.
Minhas atividades econômicas estão restritas e divididas entre a advocacia e uma pequena empresa no segmento de equipamentos e serviços para resfriamento e tratamento de água industrial.
Sendo assim, gostaria de preservar a idéia original da criação deste espaço, que tem por objetivo somente o leitor.
Agradeço o seu interesse,
Atenciosamente,
Eduardo
Obrigado pelo artigo. Realmente muito bom. Você mostra de forma objetiva o resultado obtido com o upgrade do equipamento. Não tenho o M1DAC e sim o DACMagic Plus (Cambridge), mas sempre tive curiosidade em colocar os dois lado a lado. Penso que, em breve, farei isto.
É bom saber que o M1DAC, que (assim como o DACMagic) é tão apreciado pelo excelente custo benefício, pode melhorar o desempenho com alterações que não custarão um membro do indivíduo.
Eduardo,
E seu M1DAC já está com o upgrade do LUIS?
Gostaria de saber como ficou em seu sistema!
Olá Gilberto,
Combinei com o Luis de enviá-lo na semana passada, mas tive que viajar (para variar) e atrasou tudo aqui. Quero ver se no começo da semana que vem consigo enviá-lo.
Abraço
Desculpe a redação da pergunta. Acabou saindo acidentalmente pois como sempre o fiz com meu IPAD deitado e antes de corrigir, resvalou e saiu inclusive interrompendo o texto.
Fica aqui um pleito se possível: permitir revisão após envio acidental.
Abração
Eduardo,
Já passei do período de burning do upgrade do M1DAC e está melhor. Valeu mesmo a pena.O som está mais aberto e transparente, mais dinâmico.
Abraço
Olá Gilberto,
Não precisava se incomodar com o texto. Eu também, na correria do dia a dia, vivo escrevendo coisas “tortas”. Mas, já que isso te incomodou, eu fiz a correção.
Fico contente que tenha gostado do resultado do upgrade. Continue a sua avaliação e depois me envie as suas conclusões detalhadas, de forma sincera e com total liberdade de opinião, para publicarmos aqui. É bom termos variedade de experiências e opiniões.
Abração
Eduardo
Eduardo,
Ouvindo hoje o meu sistema após o upgrade do LUIS no meu M1DAC posso afirmar que estou sem dúvida com um resultado sonoro excelente.
Grande abraço.
Gilberto
Grande Gilberto !!!
Recebi hoje o meu M1DAC modificado.
Já está ligado em processo de “amaciamento”, e o início do primeiro disco já me tirou um sorriso.
Em breve de volta aos testes…
Grande abraço
Eduardo
Eduardo,
Demorou hein amigão! Olha, vou aguardar esses testes, respeitando como sempre suas conclusões.
Uma coisa eu tenho certeza: – No meu sistema foi um upgrade…
Até lá e um abraço…
Gilberto
Grande Gilberto !!!
Acredito nas suas conclusões, e acho que as minhas não serão diferentes pelo que vi até agora.
Abração
Eduardo
Eduardo,
Estou na expectativa de seu relato.
Abraços
Gilberto
Boa noite
Quero reclamar da postura da revista Audio e Video.
Fui assinante da revista, e do nada ela parou com a impressão e passou a disponibiliza-la gratuitamente por download.
Apesar da promessa de que os assinantes da edição física seriam ressarcidos, isso jamais ocorreu.
Ou seja, paguei por algo que acabou sendo gratuitamente distribuído ao público em geral.
Me sinto lesado e queria uma posição da revista sobre isso.
É muito lamentável que esse tipo de comportamento ainda aconteça em nosso país.
Agradeço o espaço e espero ver essa reclamação publicada.
Pedro,
O espaço aqui é livre, não censuramos o que é correto.
Lamentamos esta situação, que até onde sei não é única, já que tenho conhecimentos de outros casos semelhantes.
Espero que isso seja resolvido e que tenha os seus direitos respeitados.
O site mais adequado para reclamações deste tipo é o: http://www.reclameaqui.com.br
Mas, de qualquer forma, as suas duas mensagens foram publicadas aqui.
Boa sorte.
Olá
Também fiquei na mesma situação. Paguei a assinatura da revista na porta de casa e em seguida cancelaram tudo e passaram a oferecer por download de graça, isso depois de falarem que as vendas haviam disparado com a Musician.
Caramba! será que não tinham previsto isso antes de continuar vendendo assinaturas ou já foi algo premeditado?
Pelo menos perdi só o dinheiro, porque a revista em si não está valendo mais a pena. Os testes estão cada vez mais decepcionantes.
Um abraço ao pessoal do hifiplanet e aos leitores.
Bom dia, primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela desmistificação do áudio hi end, excelentes artigos e propagação de conhecimento.
Estou em dúvida entre dois DAC’s para aquisição, e devido às limitações orçamentárias não pode ser “aquele” DAC! Os dois equipamentos em questão são o ‘Cambridge Audio Dac Magic Plus’ e o ‘Musical Fidelity V90’, qual você me recomendaria? Abusando um pouco mais, qual receiver você indicaria, para uma boa audição, mas sem perder os recursos de vídeo, o Marantz SR 6010 ou Cambridge Audio Azur 651r? Desde já agradeço a atenção dispensada e peço desculpas pela exploração dos conhecimentos, ainda mais fugindo um pouco do tema deste artigo.
olá Lincoln,
Assim não vale… você não me deixa margem para escolhas !!! (risos)
É fácil opinar quando as escolhas estão em níveis diferentes, mas escolher entre Musical Fidelity, Cambridge e Marantz não é algo fácil.
Todas as opções são de alto nível.
Escolher entre essa ou aquela nesta faixa de qualidade é mero gosto pessoal.
Qualquer escolha que você fizer entre estas opções será acertada.
Vá em frente.
Abraço
Eduardo