Estamos de volta com uma surpresa, a avaliação do novo player UHD da Philips.
A escolha do tema foi de nossos leitores.
A vida parece cada vez mais difícil, estamos sempre trabalhando mais e com pouco tempo restando para as coisas que nos dão prazer.
Apesar da crise, o último ano foi muito intenso para mim. Parece que a situação caótica, política e econômica, que o país vem vivendo provocou um efeito contrário no meu trabalho, talvez por conta da saída do mercado dos meus principais concorrentes, que infelizmente não souberam administrar os seus negócios para superar esse momento.
Mas, manter-se vivo no mercado implicou em muita dedicação, investimentos e diversificação, fortalecendo a imagem e buscando novos negócios. Isso me afastou de algumas atividades não lucrativas, o que me fez deixar de fazer muitas coisas que eu gosto, principalmente meus hobbies de fotografia, 4×4, áudio e vídeo.
Agora, volto a ter fôlego para continuar a me dedicar a outras atividades e poder compartilhar algumas experiências e conhecimentos com os nossos leitores.
Ressalto aqui que as minhas atividades profissionais em nada se relacionam ao áudio e ao vídeo, são apenas hobbies sérios e que nasceram da minha formação e da minha paixão pelo assunto.
Neste longo tempo sem poder atualizar o Hi-Fi Planet não deixei de responder às correspondências e comentários que chegavam pelo site, e que foram direcionados ao meu e-mail pessoal. Por isso, não estranhem se os seus comentários e cartas não foram publicadas aqui, mas muito provavelmente foram respondidas. Foi uma forma que encontrei de poder continuar ajudando os colegas do hobby.
Tenho muitas novidades para publicar aqui, mas vou começar atendendo a um pedido de alguns leitores que solicitaram as minhas impressões sobre um aparelho que adquiri recentemente, o Blu-Ray player da Philips modelo BDP7302/F7 (o mesmo que o BDP7503 – muda só a revenda), que apesar de não ser um objeto de avaliação comum de nosso site, foi desejo de nossos leitores conhecê-lo melhor.
O método de avaliação também mudou um pouco, e em breve publicarei um artigo sobre essa mudança que decorre de alguns estudos muito importante sobre o assunto que eu iniciei há alguns anos, e que agora começam a ser levados à sério por publicações especializadas de várias partes do mundo, inclusive com artigos de minha autoria.
Sobre o BDP7302
Algumas coisas acontecem de forma muita estranha em nosso país. O consumidor brasileiro é sempre visto com pouco respeito, pois é muito mais consumista do que informado.
Isso pode ser visto também no mercado de vídeo. Há alguns anos televisores de 3D infestaram as prateleiras das lojas. Uma revista nacional chegou a dizer que era o momento de comprar um TV que custava na época R$ 140.000,00, um modelo de primeira geração e de recursos e qualidades bem questionáveis. Citava o artigo que era uma oportunidade imperdível, talvez para o fabricante que anunciava páginas e mais páginas na revista, engordando o seu faturamento. Interesses pessoais à parte, o fato é que o modelo, de marca que não confio, jamais valeu o preço pedido, e nunca passou perto das qualidades mencionadas no teste publicado.
Naquela oportunidade, publicamos um artigo sobre o assunto, fazendo uma previsão sobre o 3D, que junto com outro artigo sobre os problemas da tecnologia anteciparam a decaída do interesse pela tecnologia.
Eu, pessoalmente, gosto do 3D, mas da forma como ele foi apresentado ao público era de se esperar um futuro pouco promissor em relação ao que previa o mercado.
O 4K, apesar de estar em outro patamar de interesse, também sofre do mesmo problema, a busca por ampliar as vendas de um produto com uma tecnologia que sequer está consolidada no mercado. Basta ver o grande número de opções de televisores UHD ou 4K (essa nomenclatura merece uma avaliação melhor) disponíveis hoje nas lojas, e vendidos com toda dedicação pelos comissionados vendedores sem que se perceba algumas limitações importantes… a falta de um player 4k e de gravações disponíveis nesse formato.
OK, foi assim com o DVD e com o blu-ray. Primeiro apresentaram a tecnologia e depois vieram os discos gravados nestes formatos. Mas, toda novidade custa muito caro, e o consumidor deve tomar a decisão de compra na hora certa para não acabar com um produto bastante desvalorizado e desatualizada em sua casa.
Apesar dos inúmeros modelos de TV 4K disponíveis à venda e da forte campanha publicitária em torno da tecnologia, não temos à venda players 4K, e discos neste formato são raríssimos e caros. Em lojas virtuais chegam a pedir mais de R$ 300,00 por um disco blu-ray 4k, alguns sem dublagem ou legendas em português, adquiridos por curiosos que compraram um televisor com essa tecnologia e querem ter o gostinho de ver em casa aquelas fantásticas imagens que viram na demonstração da loja. Acreditem… dificilmente vão conseguir reproduzir aquelas imagens num filme convencional. É pura jogada de marketing para seduzir o consumidor.
O contrabando trouxe algumas opções de reprodutores de blu-ray 4k ao Brasil. Modelos da Sony, Panasonic, Oppo e outros começaram a ser vendidos aqui por preços realmente abusivos, com uma tecnologia ainda embrionária e com muitas incompatibilidades com TVs e projetores, e com as próprias gravações. A maioria, por conta da restrição de regiões para DVDs, reproduz apenas discos blu-ray, ou seja, o consumidor é obrigado a manter dois players na estante, um para BD 4k e outro para a sua coleção de DVDs. Alguns tentam buscar conteúdos online neste padrão, mas todos conhecem as dificuldades destas opções. Pois é, tudo aqui é pelo avesso.
Buscando uma opção mais atual (com uma tecnologia mais amadurecida) e mais acessível que as opções vendidas aqui a preço de ouro, acabei por importar este modelo da Philips.
O BDP7302 é uma evolução do modelo BDP7501, que muito sucesso ainda vem fazendo lá fora, principalmente pelo seu tamanho compacto e pela confiabilidade do aparelho.
Não se tratam de modelos “hi-end”, como diriam os mais “puristas”, mas veremos aqui que há uma grande confusão neste formato que acaba por enganar os consumidores mais afoitos.
O Philips BDP7302 é um reprodutor de DVD (não reproduz discos região 4 do Brasil), de blu-ray, blu-ray 3D e blu-ray 4k, e ainda é compatível com outros formatos de vídeo e áudio. O BDP7302 não suporta discos SACD.
Características adicionais do BDP7302
- Reprodução de formato 4K Ultra HD Blu-ray
- Possui Dolby Vision HDR e HDR 10
- Reproduz 4K Netflix & YouTube streaming
- WiFi incorporado
Sobre o Dolby Vision
Ainda existem muitas discussões na internet sobre a capacidade do BDP7302 ser compatível ou não com o Dolby Vision.
Longas discussões em fóruns sobre este tema têm provocado muitas confusões sobre essa característica. Na verdade, apesar dos dois lados terem razão, o correto é afirmar que ele é capaz de reproduzir a tecnologia Dolby Vision. Justifico: a compatibilidade com o Dolby Vision depende de uma atualização de firmware do player. Esse recurso foi introduzido recentemente para o modelo, e para ativá-lo o player deve ser atualizado através de um CD ou um pendrive (modo que usei) com a nova versão do firmware, ou através de uma conexão com a internet. O processo é muito simples e bastante rápido.
Portanto, o BDP7302 é compatível sim com a tecnologia Dolby Vision, desde que atualizado.
O modelo que eu adquiri não possuía esta atualização, mas foi facilmente feita por mim.
Construção
O BDP7302 tem uma construção bem básica. Ele não possui um display de informações, mas apenas uma luz indicadora quando ligado. Todas as informações são acessadas pela tela do televidor ou projetor. Possui apenas dois botões de comando na parte superior, um para ligar e desligar o aparelho e outro para abrir a gaveta do disco, o que pode ser feito também pelo controle remoto (o que particularmente eu prefiro). No painel frontal temos apenas a gaveta do disco, a janela do sensor do controle remoto e uma entrada USB.
No painel traseiro temos o cabo de força incorporado ao aparelho, abertura de ventilação com uma ventoinha, um conector de rede LAN, uma saída HDMI para vídeo, uma saída HDMI exclusiva de áudio (vem com uma etiqueta tampando para evitar enganos no momento de realizar as conexões), e uma saída digital ótica.
A construção, como já foi dito, é bastante simples. Nenhuma sofisticação ou exagero, parecendo um player barato de entrada. Mas a montagem é bem cuidada, e o material utilizado de boa qualidade, diferente desses players chineses de marcas desconhecidas, ou até de algumas marcas tradicionais. Sua aparência não incomoda, simples mas com um design moderno e suave.
A montagem interna surpreende pela simplicidade, mas a construção é bem cuidada. É impressionante como os circuitos estão cada vez menores e com muito mais funcionalidades. O player poderia ser bem mais compacto, ocupando menos espaço, aliás, como é o modelo BDP 7501.
O controle remoto possui bom tamanho e é bem completo e ergonômico. Uma pena não ser iluminado.
Teste de funcionamento
Para os testes, o player foi ligado num televisor Panasonic UHD de 65 polegadas, a um projetor Sony 4k nativo (285ES) e a um projetor JVC K590R (4k e-shift não nativo), instalados em minha sala.
A imagem do televisor Panasonic é surpreendente, muito detalhada e realista. Aliás, me mantenho longe marcas como Samsung e LG. Todas os TVs de minha casa são Panasonic ou Toshiba.
O projetor JVC não é 4K nativo, mas a sua qualidade de imagem está muita acima dos modelos mais comuns do mercado. E o Sony é o primeiro modelo 4K nativo da marca, bastante eficiente.
Se houver interesse de nossos leitores por uma avaliação destes modelos, posso providenciar, mas não é o objetivo do Hi-Fi Planet continuar realizando avaliações de componentes de vídeo.
Depois de atualizado o firmware do player da Philips (mais sobre isso ao final deste artigo), ele foi ligado inicialmente ao televisor Panasonic.
Eu ainda aguardo um maior amadurecimento da tecnologia 4K e sua queda de preços para adquirir um player mais avançado. Entendo que os televisores e projetores já se encontram num estágio bem maduro, mas os relatos de incompatibilidades de players com vários discos, a inclusão de novos padrões de áudio e imagem que estão surgindo , e o elevado custo de um player hi-end não me motivam a investir muito num modelo mais sofisticado neste momento.
Sendo assim, a minha referência nestes players limita-se a alguns poucos que testei aqui em casa, da Oppo, Sony e Panasonic, e o modelo da Oppo me ficou emprestado até recentemente. Este Oppo, o UDP-203, 4k nativo, me foi enviado por um amigo, que me pediu ajuda para verificar um defeito que ele estava apresentando (um mau contato na fonte que acabei resolvendo).
Sendo assim, não pude fazer uma comparação simultânea com outros modelos, mas mantenho na lembrança as imagens que eu obtive com cada um deles.
Utilizei alguns discos para testes, meus e emprestados de alguns amigos.
A imagem oferecida pelo Philips é muito boa. Eu duvido que alguém que testasse separadamente um modelo mais caro e o Philips numa tela de tamanho normal notaria alguma diferença digna de desmerecer o modelo da Philips.
As imagens são bem detalhadas, com cores profundas e naturais, e fornecem os benefícios mais notáveis do formato 4K. Aliás, sobre este formato, farei alguns comentários posteriormente.
Quando me aproximei muito da tela e fiquei me atentando a pequenos detalhes, tive a impressão de que a imagem é levemente menos detalhada do que o Panasonic ou o Oppo. Mas, importante salientar que essa diferença exige muitas comparações simultâneas e bastante atenção para serem notadas.
Na casa do amigo que me emprestou o Oppo 203, num televisor de 55 polegadas, eu notei uma sutil diferença entre os dois modelo, mas não conseguiria emitir uma opinião conclusiva da superioridade do Oppo nesta condição. O amigo que me recebeu para a comparação (um pedido dele inclusive) me disse que não percebeu diferenças entre as duas imagens.
Tanto no projetor JVC como no Sony, as diferenças me pareceram mais nítidas. Mas, novamente, sem uma comparação simultânea fica difícil uma avaliação mais conclusiva. Porém, me pareceu que as imagens do Panasonic e do Oppo eram um pouco mais detalhadas. Em termos de cores, brilho e contraste, ambos apresentam o mesmo bom desempenho.
O BDP7302 consegue oferecer as boas qualidades do padrão 4K, e é capaz de agradar ao consumidor que busca se atualizar no 4k.
O player da Philips leu perfeitamente todos os discos utilizados nos testes, sem falhas e sem demoras anormais no carregamento dos discos. O ruído do aparelho me pareceu normal, porém meus equipamentos não ficam na sala, e sim numa saleta isolada para evitar qualquer interferências com vibrações e reflexões acústicas, além de outros fatores. Por essa razão, nenhum ruído de qualquer player pode provocar qualquer tipo de incômodo em minha sala.
Os testes de som foram feitos pelas saídas HDMI e pela saída digital ótica do player, ligadas num receiver da Marantz com caixas B&W. Não percebi diferenças significativas entre as duas ligações que atenderam muito bem. O som é de excelente qualidade, nada devendo aos players que uso em meus sistema (Oppo e Cambridge).
Não testei o aparelho com discos de áudio, pois entendo que esta não é a sua proposta final.
Também não o testei com streaming (Netflix ou Youtube), pois não uso nenhuma das duas fontes, preferindo discos blu-ray originais. A qualidade da Netflix e do youtube não me convencem.
Em resumo, recomendo o player da Philips como uma ótima opção para quem quer ingressar no padrão 4K, gastando um valor mais justo e fugindo dos modelos da Samsung e LG que parecem não estar agradando muito os consumidores destas marcas.
Você pode até conseguir uma qualidade ligeiramente maior com um player de nível “hi-end“, mas a opção da Philips não vai desapontá-lo, principalmente em telas menores (até 55 ou 65 polegadas).
As cenas extraídas acima são meramente ilustrativas, pois a compactação da imagem e a sua publicação interferem na qualidade.
As imagens abaixo destacam um detalhe da imagem acima. A primeira foto foi tirada com a imagem produzida pelo BDP7302 da Philips, e a imagem abaixo do Oppo 203.
Resguardando as diferenças provocadas pelas condições de fotografia (não profissional), ainda assim podemos perceber que as diferenças entre as duas imagens são pouco notáveis.
Atualização do firmware
A atualização de firmware do player da Philips para ativar o Dolby Vision é bastante simples, basta seguir as orientações encontradas aqui: https://www.download.p4c.philips.com/files/b/bdp7502_f7/bdp7502_f7_fur_aen.pdf
O processo é bastante fácil e seguro. A única recomendação é não deixar desligar a energia elétrica do equipamento. No meu caso eu uso um nobreak senoidal central, o que facilita bastante.
Esta é a versão antes da atualização:
Depois da atualização:
E o Dolby Vision ativado no menu de configurações:
Detalhes da compra
O BDP7302 foi adquirido legalmente pelo site da Amazon (www.amazon.com), com todos os impostos recolhidos no momento da compra, e foi entregue em casa.
A compra foi feita no dia 15.04.2018, e foi entregue em 25.04.2018, ou seja, 10 dias depois !!!
Valor do player: US$ 179,99
Total incluindo frete e impostos: US$ 491,28
Sobre o padrão 4K
O que vou abordar agora merecia um artigo à parte, mas como não sei quando terei oportunidade de escrever este artigo, e considerando-se que o assunto tem tudo a ver com este teste, prefiro antecipá-lo resumidamente.
O mercado é bastante generoso quando se trata de vender um novo produto. Surgir uma nova tecnologia que obrigue os consumidores a trocar os seus TVs é o sonho de todos os fabricantes, lojas, vendedores, anunciantes (rádios, TVs, revistas, internet, etc…), etc. Quantas vezes não fazemos isso? Dependendo da idade, dos desejos e das condições econômicas de cada um, já migramos da TV preto e branco para a colorida, da valvulada para a transistorizada, do tubo para o plasma ou LCD, do HD para o Full-HD, da imagem convencional para o 3D, da TV comum para a smart, e agora para o 4K. Isso se não considerarmos ainda algumas invenções oportunistas, como a TV de tela curva, as espessuras super finas e outras bobagens menos evidentes para fazer o consumidor acreditar que a sua experiência de ver TV vai mudar assustadoramente.
A verdade é que muitas vezes há muito mais propaganda do que realidade nos fatos.
A tecnologia 4k se apresentou como uma revolução na alta definição. Lá fora encontramos modelos já com a nova tecnologia 8K vendidos como “super-TVs” que tornam a tecnologia 4K uma coisa da idade da pedra.
Mas, não é assim que as coisas funcionam de fato. Há muita conversa e muitos truques para induzir o consumidor.
Que o 4K apresenta uma resolução maior, isso é fato. Mas, dependendo do tamanho da tela, as diferenças para um televisor Full HD podem nem ser percebidas pelo usuário comum.
Além disso, boa parte das diferenças que notamos entre dois TVs colocados lado a lado, um Full-HD e outro UHD, decorre da tecnologia e de artifícios empregados na tecnologia do UHD.
Para comprovar isso, basta comparar a imagem de um filme gravado em blu-ray Full HD num TV 4K e depois mudar o mesmo televisor para Full HD. Veremos que mesmo um filme gravado em Full HD vai apresentar uma qualidade de imagem melhor, e isso não decorre somente da maior resolução de imagem, mas de uma iluminação mais brilhante da tela, de melhor qualidade do processamento de imagens e outros fatores.
Além disso, não imagine que aquelas imagens impressionantes que vemos nos TVs de mostruários de lojas representam exatamente aquilo que veremos em nossas casas. Coloque um disco de demonstração daqueles em seu TV Full HD e ficará impressionado com a diferença. O disco de demonstração é preparado para fornecer imagens em alta definição, com saturação de cores, muito brilho e outras características que fazem o TV que o está reproduzindo parecer um produto muito acima dos demais.
Nos testes que fiz com bons filmes e televisores convencionais, percebi que as imagens estão longe daquelas que vemos nos TVs de demonstração. Isso ocorre porque um filme não é produzido da mesma forma como uma novela mexicana. O diretor da produção cinematográfica induz características nas imagens para fornecer uma experiência mais “cinematográfica” na sua obra. As imagens sofrem alterações de cores, de brilho e de contraste. Elas são mais difusas, mais escuras, menos realistas e menos detalhadas propositalmente, tudo para criar um “clima de cinema”.
Não pense que um TV 4k, por apresentar uma resolução 4 vezes maior que outro televisor Full HD, vai lhe proporcionar uma imagem 4 vezes melhor. Há uma diferença sutil no brilho, contraste, definição e cores, mas nada 4 vezes melhor. Essa diferença, em parte, é produzida pela tecnologia do aparelho, e não somente pela resolução UHD.
Uma grande resolução como esta anunciada provoca ainda um consumo muito grande de informações, sendo assim, mesmo que um filme de duas horas no padrão 4K seja quatro vezes maior que o Full HD, ele terá que ser comprimido para o uso prático. De acordo com Michael Cioni, supervisor digital do filme “Os homens que não amavam as mulheres” e outros trabalhos, um vídeo de 2 horas em resolução Ultra HD a 30 frames sem compactação geraria um arquivo de 55 TB (Terabyte). Um disco de blu-ray é capaz de armazenar somente 50GB (Gigabyte) se gravado em duas camadas.
Ainda, para assistirmos um filme 4K por streaming, a Netflix, por exemplo, recomenda uma velocidade de internet mínima de 25 Mbps, e acredite em mim, na verdade deve ser bem maior do que isso.
A tecnologia 4K representa uma evolução sobre o padrão Full HD, mas não se deixe enganar pelas propagandas que sugerem uma imagem 4 vezes melhor, com cores “incríveis”, uma resolução “impressionante”, imagem “realista”, etc. E Também não se deixe enganar pelos discos de demonstração, pois até o seu TV HD de 10 anos parece outro com um disco como este. Eu sei. Já testei.
Sei que muitos se sentirão incomodados com alguns comentários que fiz, que dirão que falo bobagens e etc… mas, isso não me incomoda. Há alguns anos, quando uma publicação nacional afirmou que aquele era o momento de pagar R$ 140.000,00 num TV 3D, quem leu meus dois artigos sobre o assunto e não se rendeu àquela ilusão, não cometeu o erro de agora possuir um TV de primeira geração tecnologicamente defasado,vendido hoje pelos que se arrependeram por menos de R$ 10 mil (já achei por R$ 6 mil). É preciso muito cuidado com as armadilhas do mercado.
Bem, finalizo aqui este artigo como o retorno do Hi-Fi Planet em sua missão de trazer informação honesta e correta ao consumidor, audaciosamente abordando o que ninguém mais tem coragem (qualquer semelhança com a introdução de Jornada nas Estrelas é mera coincidência)
Grande Eduardo
Cara, que bom te ver de volta.
Fiquei feliz quando soube que tinha uma nova publicação no Hi Fi. Estava preocupado achando que você tinha abandonado a gente.
Parabéns pela matéria. Eu nem pesnava em comprar um player 4k, mas a sua reportagem me animou. Que capricho na elaboração.
Espero ve-lo sempre por aqui.
um abraço deste seu leitor e admirador
Caro Eduardo, parabéns pelo retorno e obrigado por mais um excelente review. Análise séria, clara e objetiva. Que venham muitas outras. Abs.
Meu caro amigo, que bom tê-lo de volta. Postei algumas vezes aqui mas as mensagens eram redirecionadas para um email. Entendi agora porque.
Eu estava preocupado pensando que o mestre tinha nos abandonado.
Que alívio tê-lo conosco novamente. Espero que o acúmulo de trabalho lhe tenha rendido bons frutos. Primeiro a sua vida e a sua família, pense sempre assim.
Mas, não se esqueça da gente. Duas linhas que você escreve já vale por muitas páginas de conteúdo. Primeiro foi a CAVI que sucumbiu pelos erros que cometeu achando que o leitor era estúpido. Só faltava o Hi-Fi Planet acabar. Esse não pode.
Sou prova de que graças a você tomei decisões corretas e economizei muito dinheiro não caindo nestas armadilhas que você menciona. Então, meu caro, não se incomode com as críticas daqueles que se identificam com as suas alfinetadas. Eles merecem.
No fórum que participo tem um sujeitinho assim lá. Até eu já dei umas soladas nele. O cara é insuportável. Tirando dois ou três puxa-sacos, ninguém suporta ela mais.
Cada vez que alguém cita um dos seus excelentes artigos, ele já entra criticando e falando besteiras. E quem tenta dizer o contrário, a bicha se irrita e fica mais agressiva ainda. Sujeito nojento, e o pior é que não sabe nada. O pessoal tem evitado ele, e já ganhou até um apelido da turma, felipanaca, mas quando a gente escreve assim a moderação apaga. Não apague aqui, por favor…
Enquanto isso… você vai virando referência, e seus fãs crescendo. Em todas as rodas de amigos você é sempre citado com respeito e carinho.
Então, meu caro, danem-se as críticas e vamos em frente.
Obrigado por voltar a nos brindar com seus excelentes textos.
Não tenho e nem pretendo comprar um BD 4k no momento, mas aprendi coisas bem interessantes com o seu review do modelo da Philips.
Um super abraço para você e para todos os seus leitores.
Danilo
Aguiar, obrigado pelas palavras. Fico feliz que tenha gostado
Caro Amadeo, obrigado.
Bom encontrá-lo por aqui. Obrigado por sempre prestigiar este espaço.
Danilo, meu caro,
Fico feliz com a recepção. Tenho muitas novidades para colocar aqui. Aguarde!!
Quanto às críticas, eu não me referia a estas de menor importância, mas aquelas de alguns fabricantes e revendedores que ficam doidos com algumas coisas que eu escrevo. Mas não me importo nem com essas. Não escrevo para eles.
Quando ao outro citado, se for quem eu estou pensando, só posso ter pena, pois ele foi excluído do meu fórum também porque ninguém o suportava mais lá. Age assim de forma infantil, doentia ou sei lá. Não me importo.
Abraços
Que bacana, Edu.
Uma nova publicação sua é sempre motivo de comemoração.
Gostei muito do novo formato de avaliação. Você já me adiantou o novo formato dos testes no começo deste ano, e aprovo a idéia. Acho que fica mais objetivo assim, fugindo um pouco daquele formato de “julgamento” e “veredito” que infelizmente muito serviu a algumas revistas nacionais para manipular os seus leitores.
Vejo que continua não gostando dos televisores coreanos… não tem problema, eu também não gosto…kkkk
Comprei uma TV Panasonic há quase 10 anos, e está firme e forte até hoje. Estou com uma Sony há 4 anos no quarto, sem novidades. Tentei a sorte no ano passado com uma Samsung, um pesadelo !!! Nunca mais.
Um grande abraço, meu querido.
Caro Eduardo,
Me manifestei em seu excelente blog há mais de um ano, quando escrevestes o excelente artigo – Quem tem medo do digital? –
Naquela oportunidade virei leitor assíduo deste blog, e pacientemente li todos os artigos aqui publicados. Aprendi muito com as suas ideias, bem claras, lógicas e coerentes. Naquela ocasião eu pensei – até que enfim uma fonte confiável de conhecimento, pois eu já não suportava mais as propagandas enrustidas de algumas revistas, e os falsos “entendidos” que infestavam os fóruns por aí, alimentando intrigas e disseminando falso conhecimento.
Mas depois vi o site esfriar, e pensei que estaria perdendo um espaço interessante que finalmente eu havia encontrado.
Fiquei feliz hoje de ver que ele não morreu, que ainda está vivo. Mesmo com poucas publicações, ainda sim temos um conteúdo que vale a pena.
Claro que nem é justo cobrá-lo por mais atualizações, assim como não seria justo também pedir que venham mais artigos sobre áudio, pois trata-se de um trabalho voluntário sem finalidades comerciais, mas, eu ficaria muito feliz em ver esse desejo virar realidade.
Muito boa a sua avaliação sobre o player 4k. Apesar de não ter muito interesse no vídeo, reconheço que você abordou com muita competência o assunto.
Você está de parabéns.
Quanto ao comentário do leitor Danilo, sou solidário aos seus comentários.
Deixei de participar de fóruns por conta destes tipos de participantes que nada agregam mas que tudo critica. Desculpe, mas até do seu Clube Hi End me afastei pelas mesmas razões, e até mesmo por conta, inclusive, do mesmo personagem que eu conheço muito bem, e de tantos outros cujo objetivo é aparecer e criar mal-estar com suas provocações doentias, como bem sugeriu em sua resposta acima.
Curioso que em minha mensagem de março de 2017 eu justamente cito o mesmo personagem, que pelo jeito nada mudou.
Não existe um amadurecimento cultural para um fórum aberto. Tem que ser uma comunidade exclusiva, muito restrita e com pré-aprovação dos seus participantes, para justamente evitar situações como esta mencionada.
Apesar de não participar, acompanho alguns temas para tentar extrair uns 5% de coisa útil, e observo o que pessoas perturbadas provocam nas discussões. Mesmo em vosso fórum acompanhei recentemente dois casos assim, e imagino como deva ser difícil controlar esse tipo de participação.
Portanto, pense nisso, num fórum fechado com uma seleção cuidadosa dos participantes. Pense com carinho, e acredito que vai concordar comigo que é a única forma de manter uma discussão madura e de alto nível.
Se o Clube Hi End for exclusivo, e eu for aceito, volto a participar com muito prazer, e tenho certeza que muitos colegas se sentirão mais à vontade também.
Muita paz e saúde.
Cardoso
Olá Eduardo
Conforme já foi aqui dito cheguei a pensar que o Eduardo não iria voltar a este espaço com muita pena minha devo confessar, felizmente está de volta.
Deixe-me dizer-lhe que fiquei algo admirado pela escolha do BD da Philips em detrimento de outros que mencionou como o Oppo 203 e também do Cambridge CXUHD ambos 4K.
Estes 2 aparelhos são os mais apreciados aqui em Portugal e consequentemente os mais vendidos, eu próprio sou um feliz possuidor de um Oppo 203. Esperaria portanto que a sua escolha recaísse possivelmente num destes leitores, até porque a Philips não goja de grande reputação audiófila em Portugal, os entusiastas do audio e do video por aqui são muito elitistas nos quais eu me incluo.
Não quero dizer com isto que não perceba o resultado do seu teste nas diferenças que aponta no Philips para os outros leitores, até porque como sabe tenho o maior respeito pelas suas opiniões audiófilas com as quais me identifico mas, um Oppo é um Oppo e um Cambridge é um Cambridge, não é verdade!
Receba aquele abraço caloroso que merece!
José Santa
Que alegria poder ler este artigo, não tanto pelo assunto tocado, mas por te-lo de volta, confesso que eu buscava informação de seu paradeiro (kkk).
Seja bem vindo, obrigado pelo seu trabalho nestas publicações de tamanha qualidade.
Um grande abraço.
Aplausos !!!
Parabéns pela nova publicação e pelo retorno triunfal. Não perdeu a mão para escrever os seus ótimos textos.
Acompanhando…
Felicidades.
Takaesu
Caro MCardoso,
Obrigado pelas suas considerações.
Não se preocupe com esses chatos de plantão. Eles realmente não importam, e apenas extravasam seus recalques. Não percamos tempo com isso.
Sua sugestão é interessante, e acho que vou colocar isso em votação no Clube.
Obrigado
Eduardo
Caro Jose Santa,
Que bom revê-lo por aqui.
Por favor, não estou colocando o player da Philips em pé de igualdade com um Oppo ou um Cambridge. Nem penso em me desfazer de meu Cambridge.
Como eu comentei em minha avaliação, existem diferenças, mas ao olhar mais crítico e em determinadas situações “…Você pode até conseguir nestas condições uma qualidade ligeiramente maior com um player de nível “hi-end“, mas a opção da Philips não vai desapontá-lo, principalmente em telas menores (até 55 ou 65 polegadas)…”.
Em uma TV comum, de tela moderada, o Philips não vai te deixar decepcionado, até porque é difícil um player e um TV com tanta resolução desapontar alguém. As imagens sempre serão muito atraentes. Um usuário comum, para quem foi escrito este texto, também ficará bem arranjado com este player.
Mas, é óbvio que se formos a fundo e com um critério mais exigente, elegeremos um player de alto nível para um sistema no mesmo patamar. Mesmo um projetor pode denunciar as limitações do Philips. Aí entramos em outro campo.
Por favor, não de desfaça de seu Oppo. A comparação lado a lado que fiz foi num TV de 55 polegadas, e com o perdão do meu amigo, num TV que não merece tanto (não se preocupe.. eu disse isso para ele e ele concordou comigo… risos…).
Existem diferenças conforme você vai melhorando a tela. Não é aquela diferença da água para o vinho, até porque a resolução aqui é muito alta e as imagens sempre serão bem interessantes.
Veja que eu nem avaliei o desempenho do player em BD comum ou em 3D, porque o objetivo aqui era somente ver como ele entregava as imagens em 4K. Tenho certeza que o meu Cambridge ou o seu Oppo teria um desempenho muito superior nestas condições.
Citei também em meu texto que as imagens que publiquei não são muito fiéis até porque foram compactadas, mas posso publicar imagens em tamanhos originais e algumas diferenças irão se tornar mais visíveis.
Citei ainda que o Philips foi uma escolha pessoal até que a tecnologia amadureça e tenha um preço mais realista, por isso eu não quis um player de alto nível.
Mas, o Philips não ganha e nem empata com o Oppo em qualidade, ele apenas se mostra uma boa opção para quem quer uma opção 4K mais acessível, não seja detalhista e não possui um sistema de alto nível que possa aproveitar a máxima qualidade de um Oppo.
Por favor, não anime uns e outros a dizer que eu novamente falei bobagens…. (risos)
Grande abraço,
Eduardo
Caro Bario
Obrigado. É um prazer compartilhar tudo isso com vocês.
Grande abraço.
Eduardo
Olá Takaesu
Bom encontrá-lo novamente por aqui. Em tempo, tomei coragem para publicar o teste dos fusíveis, até por sua insistência.
Sei que virão críticas, mas acho que ele está bem argumentado hoje.
Abraços
Eduardo
Meu caro Jose Santa,
Você me deixou preocupado que em algum momento eu tivesse eleito o Philips como superior ao Oppo. Reli o texto para ver se dei realmente esta idéia e fazer alguma correção se fosse o caso.
Me atentei basicamente neste trecho:
“…A imagem oferecida pelo Philips é muito boa. Eu duvido que alguém que testasse separadamente um modelo mais caro e o Philips numa tela de tamanho normal notaria alguma diferença digna de desmerecer o modelo da Philips.
As imagens são bem detalhadas, com cores profundas e naturais, e fornecem os benefícios mais notáveis do formato 4K. Aliás, sobre este formato, farei alguns comentários posteriormente.
Quando me aproximei muito da tela e fiquei me atentando a pequenos detalhes, tive a impressão de que a imagem é levemente menos detalhada do que o Panasonic ou o Oppo. Mas, importante salientar que essa diferença exige muitas comparações simultâneas e bastante atenção para serem notadas.
Na casa do amigo que me emprestou o Oppo 203, num televisor de 55 polegadas, eu notei uma sutil diferença entre os dois modelo, mas não conseguiria emitir uma opinião conclusiva da superioridade do Oppo nesta condição. O amigo que me recebeu para a comparação (um pedido dele inclusive) me disse que não percebeu diferenças entre as duas imagens.
Tanto no projetor JVC como no Sony, as diferenças me pareceram mais nítidas. Mas, novamente, sem uma comparação simultânea fica difícil uma avaliação mais conclusiva. Porém, me pareceu que as imagens do Panasonic e do Oppo eram um pouco mais detalhadas. Em termos de cores, brilho e contraste, ambos apresentam o mesmo bom desempenho.
O BDP7302 consegue oferecer as boas qualidades do padrão 4K, e é capaz de agradar ao consumidor que busca se atualizar no 4k…”
Entendo que a idéia aqui foi tentar mostrar que num televisor comum, de qualidade mediana e tela convencional, as diferenças eram pequenas para o formato 4K (novamente não testei em Full HD ou 3D onde tenho certeza que a superioridade do Oppo seria maior). Mas, numa tela grande ou com um projetor de qualidade, apesar de eu não ter os players testados à disposição simultaneamente para o teste, achei que tanto o Panasonic como o Oppo possuíam uma imagem com maior definição, mais detalhada.
Mas, não foi um teste de profundidade de detalhes, mas de impressão dentro de uma situação bem específica.
Não me assuste assim, meu caro amigo. Nem pensar em colocar o Philips como vencedor num teste sem comparação simultânea e sem condições adequadas e apropriadas para esse tipo de afirmação. Isso exigiria muitos ajustes, muitas comparações e muitos critérios para extrair o melhor de cada player, e tenho certeza que assim teríamos uma clara superioridade dos modelos mais sofisticados sobre o valente Philips. Não foi esse o objetivo desta avaliação.
Como eu disse, o Philips é mais recomendado para quem quer sentir o gostinho do 4K sem passar vergonha ou ficar desapontado com o seu desempenho.
Nas poucas avaliações feitas em alguns sites estrangeiros, com um pessoal mais criterioso, o Philips tem mostrado um desempenho superior ao Samsung e ao LG.
Essa sim é uma comparação interessante, já que o Philips está numa faixa mais condizente de preço.
Mas, é bom saber que ele se situa bem entre os modelos hi-end e os demais de entrada que o mercado oferece. Nada mais do que isso. Esse é o lugar dele.
Eu não vou me desfazer do Cambridge para BD, BD 3D, BD Audio ou DVD. Jamais. E quando eu achar que o 4K atingiu um nível seguro de compatibilidade e preço, vou migrar para um player de melhor qualidade, não tenha dúvidas disso.
Grande abraço
Sempre bom encontrá-lo por aqui. Obrigado pela sua participação.
Eduardo
Aquele Abraço.
Bem Haja.
José Santa
Bem-vindo de volta meu amigo.
Gostei do novo formato de avaliação, bem mais descontraído e imparcial.
Antes era a CAVI com a sua tropa de quatro patas falando bobagens e criando provocações. Agora são esses mal amados com egos inflamados e sentimentos mal resolvidos, de baixa maturidade e elevada arrogância e ignorância que criticam o seu trabalho?
Quer saber? Ignore. Não valem o tempo que você perde com isso. Enquanto estes idiotas criticam você só cresce com o seu trabalho, criando conceitos, reeducando o mercado e ajudando os leitores.
Vamos em frente e deixemos esses coitados correrem atrás.
Legal, Eduardo. Gostei da avaliação.
Sem querer polemizar aqui, eu diria que este modelo Philips não ficaria muito longe de um player de nível elevado, mas como você afirmou: numa comparação com reprodução 4K.
Eu não noto muita diferença de qualidade entre os players 4K em tvs menores, aliás, li outro dia numa revista inglesa um teste demonstrando que telas menores sob determinadas condições não mostram diferenças em conteúdos HD e Full HD.
Chega-se a um ponto de alta definição tão alto que mesmo o ruim é muito bom. O mesmo acontece na fotografia, onde havia uma corrida por resolução de sensores. Ao final estes sensores pararam na casa dos 20 ou 30Mp, mesmo nas câmeras profissionais, e dependendo do tamanho e da finalidade, até a câmera de um iPhone consegue grandes imagens.
Olá Sr. Eduardo
Agradeço pelo seu teste e opiniões.
Encomendei o meu, apesar do dólar não estar ajudando muito.
Eu queria comprar um player 4k, mas tinha a mesma opinião que o senhor de que ainda não é a hora de investir num modelo top, mas também não queria cair nos LGs e Samsungs da vida. Encontrei aqui uma sugestão interessante.
Acredito que com a saída da Oppo do mercado deveremos ver surgir outras opções interessantes e mais acessíveis em breve.
Ouvi falar de um modelo da Marantz que está para ser lançado e me pareceu de muito boa qualidade. Temos ainda os Cambridges que estão evoluindo bastante. Acredito que a Oppo inibia muito novos lançamentos, e estavam também muito caros para um produto distribuído pelo próprio fabricante. Fora isso, temos Sony e Panasonic também trazendo boas opções.
Espero que o Philips me agrade por enquanto, tanto quanto lhe agradou. Já tive vários produtos Philips e sei que pelo menos a marca tem boa reputação.
Obrigado por compartilhar sua experiência com a gente. Parabéns pelo excelente site, bastante acessível e sem anúncios.
Depois compartilho aqui o que achei do player.
Sucesso e saúde pra você.
Sami
Bom dia, Eduardo !
Meu nome é Ernesto Blat, e sou leitor assíduo do seu blog o qual parabenizo pelo excelente nível de profundidade e pela alta qualidade dos artigos, numa linguagem acessível e objetiva.
Li este seu artigo com a avaliação pessoal do player UHD da Philips, e concordei com as suas considerações sobre aguardar o amadurecimento da tecnologia 4K antes de adquirir um equipamento muito caro.
Você tem muita razão quando diz que o consumidor brasileiro é tratado com descaso, como se fosse um estúpido. Eu vejo os inúmeros televisores vendidos hoje no mercado com resolução Ultra HD, mas não encontramos players e títulos à venda. É algo que beira o ridículo. O único modelo vendido hoje em algumas poucas lojas sequer é 4K nativo. Coisas de Brasil mesmo.
Viajo todos os meses para os Estados Unidos, uma ou mais vezes, pois respondo pelo financeiro da filial de uma empresa americana, e posso garantir que a realidade lá é bem diferente.
Vejo com pena aqueles que caíram nas propagandas de mercado e adquiriram as primeiras TVs 4K. A tecnologia evoluiu muito, principalmente no ano passado, e as TVs de hoje são muito melhores em imagem, compatibilidade e bem mais baratas do que os modelos anteriores. Quem comprou certamente se arrependeu, e talvez sem nunca ter usado este recurso em sua plenitude.
Me vi na situação que você comentou, com o interesse de adquirir um player UHD de preço acessível, de boa qualidade e básico, e não queria cair nos LGs e Samsungs da vida. Mesmo a Sony já me desapontou e tenho algumas reservas sobre seus aparelhos de entrada.
O seu teste do Philips veio bem a calhar, e acabei trazendo um dos EUA debaixo do braço no começo deste mês.
Só consegui testá-lo no final de semana passado, mas fiquei muito surpreso com o que vi. Ele pode não estar no mesmo nível de um player hi-end top de linha, mas conseguiu me colocar dentro da inovação da imagem 4K, com uma resolução que me surpreendeu muito.
Minha TV é de 60 polegadas, e conseguiu mostrar com exatidão as diferenças do 4K para o full-HD.
Fiquei muito satisfeito com a imagem do aparelhinho, muito mesmo. Mas, o mesmo não digo do som. Achei mais fraco em comparação com o meu Cambridge, mas acho que isso já era de se esperar.
Apesar da paixão de alguns pela Oppo, tive problemas com dois aparelhos da marca e acabei migrando para o Cambridge. O Cambridge se mostrou muito melhor em qualidade de som do que os Oppos que tive. Então acho que a minha referência para áudio é um pouco elevada para os padrões de um Philips de entrada.
Trouxe alguns discos 4K debaixo do braço, e eu já tinha alguns. Não tive nenhum dos problemas de leituras que vejo relatados em muitos sites. Tudo rodou sem falhas e com excelente qualidade. Gostei muito do aparelhinho que é bastante simples, mas tem o necessário para a sua finalidade. O meu veio atualizado e, portanto, não precisei mudar nada.
Quando puder testá-lo mais, comento mais sobre o seu desempenho. Ainda estou na fase de reconhecimento e ajustes, mas já bastante satisfeito.
Muito obrigado pela sua sempre generosa colaboração para com os seus leitores.
Você deveria cobrar pelo acesso ao blog ou incluir anunciantes, pois seu trabalho é de muito valor.
Um forte abraço ao amigo, e espero ter o prazer de conhecê-lo pessoalmente um dia desses.
Olá Ernesto,
Agradeço a sua colaboração. Esse deve ser o espírito, o de colaboração compartilhando experiências.
Continue, por favor, nos fornecendo as suas impressões do Philips. Tenho certeza que estará ajudando outros colegas também.
Mantenho o Hi-Fi Planet por um gosto pessoal.
Meu rendimento profissional vem de outras atividades que não são ligadas ao áudio e vídeo. Não quero misturar as coisas.
Se este espaço passar a cobrar pelas informações ou incluir patrocinadores e anunciantes, tenho certeza que a credibilidade das informações será colocada em dúvida.
Não existe e nunca haverá a intenção de obter qualquer vantagem econômica com este site. Isso é justamente o que desqualifica as críticas daqueles que tentam desmerecer este trabalho, a falta de interesse pessoal.
De qualquer forma, obrigado pelo carinho e considerações.
Abraço
Eduardo
Gosto muito dos produtos da Philips. Nesta parte de players eles são muito precisos.
Eu desanimei de participar de fóruns justamente por conta dos felipanacas da vida.É isso aí, o melhor é ignorar. Em tempos de Copa do Mundo, bola pra frente Eduardo !!!
Paulinho
Eduardo, tudo bom? eu preciso de uma grande ajuda sua, procuro blu ray player 4k com preço no máximo de 2000,00 a 2500,00, tenho algumas opções, são este blu ray que vc citou, o seu antecessor o BDP7501 que muitos dizem ser melhor, e também por ser mais compacto, em contrapartida, tem o x700 da sony que tem mais aplicativos, e ai amigo, qual será que compro? sou aqui do Rio Grande do Sul, em fevereiro vou a São Paulo capital, sabe me dizer se tem alguma loja que venda blu ray players importados em São Paulo ou somente via mercadolivre ou amazon? tinham me sujerido LG, mas vejo muitas reclamações de que eles não fazem DLNA. um grande abraço!
Eduardo, me chamo Cassiano e moro em Vacaria-RS
Olá Cassiano
Tudo bem?
Veja a situação que vivemos hoje… os fabricantes lotam as lojas com TVs 4k como argumento para fazer o consumidor se “atualizar”, mas não se preocupam em disponibilizar players compatíveis com o padrão.
O meu eu tive que importar, e estou bastante satisfeito com ele.
Eu prefiro este modelo atual, por ter melhor compatibilidade e ser mais moderno que o anterior. O anterior não é ruim, se você achar num bom preço pode comprá-lo também, mas o 7502 é mais atual.
O modelo da Sony eu não conheço, mas, certamente, a Sony fabrica excelentes players e o x700 não deve ser diferente disso.
Eu evito LG e Samsung. São duas marcas que nunca me inspiraram confiança.
Panasonic, Sony, Philips, Marantz são marcas mais confiáveis.
Abraços
Eduardo