Teste (Review) do Amplificador Integrado Cambridge Azur 851A

 

Introdução

É sempre bom ter um equipamento Cambridge para teste. Mais um produto inglês de qualidade típica de quem sabe o que faz.

Escolhi a marca Cambridge para compor os módulos de pré e powers do meu sistema, e recentemente dois players da marca se uniram ao conjunto.
Enquanto algumas marcas produzem equipamentos muito mais caros e de qualidade inferior ou algumas vezes parecida,  fazendo a alegria de revendedores, comissionados, anunciantes e representantes que assim ganham uma margem de lucro normalmente bem maior, a Cambridge produz muita qualidade por um preço bem mais justo, honesto e acessível.
Junto com marcas como Arcam, Creek, Cyrus, Exposure e tantas outras, o mercado vem sendo contemplado com produtos verdadeiramente de nível hi-end mais acessíveis, que atendem plenamente aos audiófilos mais exigentes de qualidade, e se afastam daqueles que ainda acreditam que preço diz a verdade, influenciados por um mercado que sabe da existência de apaixonados por áudio que pagam qualquer quantia para ter na sala um equipamento de “grife”, que ganhou pontuação máxima em um suspeito teste.
Raros são os produtos que custam mais caro (muitas vezes desnecessariamente) e que fornecem um resultado que justifiquem a diferença de valor. A maioria aposta mesmo na valorizada “grife”, na propaganda direcionada e diferenciada, e na “colaboração” de uma tropa de “interessados” em divulgar a marca e ganharem suas fatias do bolo com isso, ou serem agraciados com equipamentos e acessórios.

Muitos audiófilos poderiam ser plenamente felizes gastando muito menos, mas o mercado, lamentavelmente, colabora numa direção diferente.
É preciso acabar com os já tão “batidos e manjados” comentários do tipo: “para se conseguir mais terá que gastar muito mais”, “é o que podemos esperar nesta faixa de preço”, “surpreendeu para um equipamento nesta faixa de preço” ou “vale cada centavo de seu preço elevado… uma barganha…”, e tantos outros que levam o consumidor a acreditar que se ele possui um equipamento de R$ 5.000 terá que gastar pelo menos R$ 15.000 para ter algo melhor, isso quando ainda não enfiam goela abaixo do consumidor as velhas conversas de cabos que fazem milagre e que devem custar X% do preço do equipamento, como se isso existisse de fato.

Muitos fabricantes de amplificadores já chegaram ao topo de algumas listas sérias de áudio com equipamentos abaixo de US$ 1.600, ou bem menos.
Muitos fabricantes já oferecem tecnologia de ponta em produtos com excelente desempenho por preços justos, sem querer cobrar mais pela marca supervalorizada por propagandas exageradas, normalmente associando “status” aos seus produtos (quem não se lembra das propagandas de cigarros que davam a idéia de elegância e sucesso de executivos ou de valentes cowboys).
O audiófilo hoje pode ficar feliz em saber que não precisa daqueles produtos caríssimos para ter em casa um excelente sistema de som que irá satisfazer as suas exigências, e pode então se concentrar em outros fatores que deveriam ter muito mais importância na cadeia de reprodução de áudio e que são normalmente desprezados pelo mercado, pois não proporcionam o mesmo lucro aos envolvidos economicamente neste segmento.

Esta introdução foi necessária para tentar afastar alguns comentários de que o Hi-Fi Planet testa “equipamentos de entrada”, feito de forma discriminatória e errônea por quem ainda está sendo enganado pelo fator preço, ou por quem gostaria de ver o mercado gastando muito mais para aumentar a rentabilidade dos comerciantes e “agregados”, muitas vezes disfarçados dentro de publicações impressas e virtuais.

Apresentação

O amplificador integrado (que reúne pré-amplificação e amplificação de potência num mesmo gabinete) Azur 851A da Cambridge é mais um produto concebido com bastante qualidade para o mercado audiófilo.
Sua construção é robusta, bem cuidada, e com muita tecnologia embarcada.

Sua amplificação é conhecida como Classe  XD, desenvolvida pela própria Cambridge, e que permite que o amplificador trabalhe em Classe A em baixa potência, e faça a transição para Classe AB quando mais potência é exigida, e isso através de um circuito que elimina as indesejáveis distorções desta transição. Isto resulta numa transição mais suave, linear e precisa, repercutindo diretamente na qualidade de áudio.

A tecnologia empregada no 851A é visível em seu interior, com circuitos bem elaborados, com componentes de alta qualidade e de soluções pouco encontradas, como a utilização de dois transformadores toroidais para eliminar interferências indesejadas entre os estágios internos. O transformador do estágio de amplificação de potência chama a atenção pelo sua dimensão, o que já mostra a intenção séria do projetista.

Para uma visão geral, podemos destacar no painel frontal o excelente display, com informações úteis de funcionamento e ajustes e de leitura bastante cômoda.
Encontramos, ainda, os botões de comando usuais encontrados neste tipo de equipamento, como controle de volume, seleção de entradas individuais, seleção de saídas de caixas acústicas, e ainda outros não tão convencionais, como controles de graves e agudos, que podem até ser desligados através da tecla “Direct”, caso o usuário não queira este tipo de “interferência” no sinal de áudio. Particularmente, acho estas funções bastante úteis, e sua interferência não é destrutiva como era nos amplificadores de muitos anos atrás, com benefícios interessantes para muitos usuários.
Alguns avaliadores “tendenciosos” costumam prejulgar o nível do equipamento pela simples existência destes controles,  pois costumam dizer que “menos é mais”, o que já deixou de ser verdade no universo tecnológico de dispositivos eletrônicos há muito tempo, como veremos em breve em um artigo que estou preparando.
Ainda, no painel frontal, encontramos uma saída de fones de ouvido, que apesar de não ser minha preferência de audição, possui excelente desempenho.

No painel traseiro encontramos as entradas e saídas de sinal, em bom número e com opções balanceadas de entrada. Particularmente, sempre obtive melhor resultado com as conexões balanceadas dos Cambridge.
Utilizo as saídas balanceadas do meu pré aos powers, e do DAC ao pré, e recomendo que se use esta opção. Recomendo ainda a utilização dos cabos ConnexAudio, de excelente qualidade e preços bem interessantes, além de ser possível comprá-los direto do site do fabricante com entrega no Brasil. Acredite, não é necessário um cabo mais caro que estes para se extrair todas as qualidades do equipamento, por mais que alguns insistam que os melhores resultados acontecem com cabos muito mais caros.
Temos, ainda no painel traseiro, as saídas de caixas acústicas para dois sistemas estéreos, que podem ser ligadas a dois ambientes ou facilitar o uso da bicablagem, que é a minha opção sempre que possível. Conexões de controle, para plug de cabo de força e o interruptor liga/desliga.

O aparelho possui controle remoto bastante completo e de bom manuseio.

O 851A fornece 120 watts de saída em 8 ohms, e 200 watts em 4 ohms (RMS), não confirmados (em breve teremos este recurso),  e pesa 15 kg.

Desempenho

Ao ligar o 851A pela primeira vez, ainda em condição de pré-teste, ou seja, precariamente sem qualquer tratamento de vibrações ou de alimentação elétrica, e sem qualquer aquecimento, a primeira impressão foi muito boa. Ele foi conectado inicialmente com o CD player 651C da mesma marca, e a combinação foi bastante positiva.

Posteriormente, ao final dos testes, chegamos às nossas conclusões sobre o 851A. Se fizermos uma pesquisa na internet, encontraremos opiniões diferentes sobre algumas características do equipamento, como ocorre com qualquer outro produto testado em condições variadas, dependendo do tratamento elétrico, das características dimensionais e acústicas da sala, do local de instalação (testamos na sala de audição e em nosso compartimento isolado e livre de interferências da própria sala de audição) e, principalmente, das características auditivas do avaliador.
Sobre esta última variável, é importante mencionar que não existem os “ouvidos de ouro” que muitos acreditam terem os dos avaliadores de equipamentos. Muito menos encontraremos ouvidos “treinados”, outra bobagem que inventaram. O que existe de fato é um condicionamento cerebral para direcionar a nossa atenção aos pontos de maior interesse de uma audição crítica, mas o sistema auditivo influencia diretamente nos resultados já que diferentes pessoas ouvem de forma também diferente como estamos abordando em nossa série de artigos “Rumo a Customização“. Portanto, sequer o som ao vivo pode servir de referência absoluta para um teste preciso de um equipamento de áudio, devendo cada pessoa realizar a sua própria audição para melhor identificar as qualidades do equipamento diante de suas características auditivas.
Dirão alguns que  vários elementos podem ser avaliados independente destas características individuais. Isso não é verdade. Mesmo o detalhamento pode ser resultado da sensibilidade e da curva de audição de cada pessoa. Os detalhes estão ali, principalmente num equipamento deste nível, mas podem ser menos ou mais evidentes para cada indivíduo. O que dizer ainda de elementos ainda mais subjetivos como “equilíbrio tonal”, “musicalidade” e outros que até avaliadores bastante experientes estão abandonando em publicações estrangeiras diante da grande superficialidade e imprecisão destes resultados?
Nada substitui uma avaliação individual. No máximo, um avaliador experiente ajudará um ouvinte a melhor perceber estas diferenças, apenas isso.
Portanto, as avaliações feitas aqui são bastante pessoais, e devem ser recebidas com muita cautela.  E por essa razão não pontuamos um equipamento, pois se a avaliação subjetiva é pessoal, seria leviano de nossa parte pontuar um equipamento segundo critérios puramente subjetivos.

Mas, enfim, o 851A me surpreendeu de forma bastante positiva. É um dos integrados que mais me agradou depois de anos ouvindo modelos até bem mais caros do que ele (alguns ainda muito mais…), e seu desempenho pode ser considerado por mim como de elevado nível.
Seu detalhamento, palco sonoro e precisão são surpreendentes. Tenho certeza que num teste cego iria confundir muitos experientes usuários de produtos bem mais “famosos”, de marcas muito mais exageradamente  “valorizadas”.

O 851A me fez perceber ainda mais o quanto o mercado está perdido em meio a tantas ofertas de marcas e modelos, pois seu desempenho é suficiente para satisfazer os audiófilos mais exigentes, que muitas vezes gastam muito mais do que o necessário por até muito menos.
Coloquei inúmeros discos de testes, principalmente gravações em SACD e BD-Audio, e quanto mais eu ouvia, mais eu queria testar outros discos. Por diversas vezes esqueci do teste e me peguei apenas me deliciando com a audição das músicas (ou gravações, como costuma-se dizer de uma forma mais “fria”). Instrumentos e músicos pareciam estar ali na sala.

O 851A é um equipamento excelente, tudo o que se pode esperar de um integrado produzido para o mercado hi-end de equipamentos direcionados ao audiófilo. Graves precisos e potentes, médios muito naturais e agudos limpos e bastante agradáveis. Ele apresenta um baixíssimo (imperceptível) ruído de fundo, raro até em equipamentos muito mais caros.
Possui ótima velocidade e bastante controle.

Recomendo para ele um local bem ventilado, apesar de seu aquecimento ser bem menor que dos meus powers da mesma marca.
Nosso compartimento isolado (saleta independente onde ficam os equipamentos definitivos) é bastante ventilado (com dois ventiladores silenciosos), e totalmente livre de vibrações dos sons da sala. Não foi percebida qualquer vantagem com o isolamento de vibrações no amplificador que funcionou muito bem em qualquer situação. As vantagens obtidas no isolamento foi na reprodução do CD player, que obviamente interferiu na amplificação.
Sempre recomendo que os equipamentos sejam isolados da sala de audição, e isso não é tão difícil de conseguir em muitas salas que já conheci, e deve fazer parte do projeto de qualquer nova sala. Com os modernos repetidores de IR é fácil controlar os equipamentos fora do alcance do controle remoto, e é a solução que utilizo. Um erro ainda maior é posicionar os equipamentos em racks entre as caixas acústicas, ou logo atrás desta linha. Este é um ponto crítico.

Alguns amigos presentes aos testes também se surpreenderam muito com o desempenho deste integrado, destacando a excelente resolução e o palco sonoro. Claro que toda a instalação participa deste resultado, e o desempenho pode variar em outras condições. Mas, o comprador do 851A pode esquecer os “upgrades” por muito tempo, e se concentrar nas melhorias de sua instalação, se for o caso, para conseguir muito mais deste equipamento.

O 851A foi muito bem em nossos testes, e mostrou ser um excelente integrado.

QUADRO RESUMO

Pontos fortes

– Excelente qualidade geral de áudio, com bastante precisão e naturalidade
– Palco sonoro bastante preciso, com excelente largura e profundidade (um dos melhores já testados)
– Ruído de fundo imperceptível
– Graves, médios e agudos precisos e presentes na medida certa, com possibilidade de ajustes individuais dos graves e agudos
– Som potente e com bastante velocidade, destaque nestas qualidades para sons de percussão
– Excelente detalhamento
– Construção robusta e com componentes de qualidade
– Entradas balanceadas
– Bons recursos, facilidade e conforto de operação
– Manual completo e bastante claro
– Ótimo controle remoto, bem completo e de bom manuseio

Pontos fracos

Difícil acreditar que não tenho nenhuma ressalva aqui, então poderia dizer que pessoalmente eu preferia os bornes de caixas um pouco mais afastados para maios facilidade de manuseio. Por outro lado, o sistema aletado de aperto facilita muito o manuseio e a obtenção do aperto desejado… não vou inventar muito, e realmente não há o que criticar no 851A.

Recomendado

O 851A é recomendado para salas pequenas e médias (ou até um pouco maiores), e para audiófilos que buscam ou combinado pré/power ou um integrado de alta qualidade de nível verdadeiramente audiófilo, e que dispõem de um player e caixas acústicas no mesmo patamar de qualidade para extrair todo o potencial do aparelho. Atenderá muitos consumidores que pretendem gastar até mais e não encontrarão muitas opções como esta.
Indicado para extrair as qualidades de formatos de alta resolução, como o SACD e o BD-Audio.

Conclusão

O Cambridge 851A é um equipamento que produz um som bastante refinado, de alta qualidade e de nível realmente audiófilo, sendo um representante claro de um produto hi-end sofisticado e com as qualidades desejadas para compor um sistema de som durável e de alto desempenho.

Preço

Em média de R$ 3.900,00 em mercados virtuais eletrônicos.

Dimensões e Peso

– 430 x 115 x 385 mm (16.9 x 4.5 x 15.2”) (largura x altura x profundidade)
– Peso: 15 Kg (só o aparelho)

Informações técnicas do Fabricante

Visite a página do fabricante clicandoAQUI

Manual do aparelho

Baixe AQUI

Fotos do Hi-Fi Planet

Fotos feitas pelo Hi-Fi Planet.
A qualidade não é excelente (talvez nem boa…) mas pelo menos as fotos servem para ilustrar o teste, e mostrar que não publicamos uma avaliação sem sequer tirar o aparelho de sua caixa para simplesmente atender a interesses diversos.

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45 Comentários

  1. Grande Eduardo! Aguardava com ansiedade esse review.
    Como disse lá no nosso estimado fórum, em mensagem privada, aguardava uma avaliação sua desse equipamento por ser um forte candidato a compor o meu set em um up previsto para o ano seguinte.
    O porém, como relatei no mesmo espaço, é a “baixa” potência em 8ohms. Estava de olho nas GX200 e 300 da Monitor Audio e acho que esse integrado não é capaz de extrair tudo dessas caixas por esse motivo.
    Uma opção seria a Akron Concerto, em 4ohms, mas por ser um produto nacional de reduzida produção (na verdade artesanal), me deixa com um pé atrás, sobretudo no fator liquidez numa hipotética venda para outro up.
    Vou esperar os novos pré + powers da Cambridge, imagino que seguirão essa tendência de evolução com relação à linha antiga, como foi o caso do produto do review. Pena que deverão sair pelo dobro do preço do 851a, que realmente é um campeão no custo-benefício.

    Ainda sobre o 851a:
    O que tem a dizer sobre esse ponto negativo do 851a apontado no review da What Hifi?: “Lacks organisation and poise when really pushed”.
    Ele foi testado com seu m1dac?

    Grande abraço!

  2. Olá Tiago,

    Obrigado pela audiência…

    Como sempre comento em vários artigos, opiniões entre avaliadores são bastante diferentes, e muitos ainda têm que conciliar interesses de anunciantes, amigos, pessoais, como representantes, etc.
    Ao mesmo tempo em que a What Hi-Fi comentou essa impressão, outras avaliações não demonstraram isso (nem a minha). Existem inúmeros fatores que interferem numa avaliação, desde técnicas até pessoais.
    Por isso digo sempre: não confie cegamente em avaliações (reviews). É importante sempre fazer um teste, de preferência no próprio ambiente onde ficará o equipamento para ter certeza do comportamento de suas virtudes e defeitos.
    Avaliações são imprecisas pela própria natureza da forma como são realizados os testes, subjetivamente. Isso é um perigo. Quantas vezes andamos num carro silencioso que dá a impressão de estar devagar quando está correndo muito?
    Num carro é fácil medir o consumo, a aceleração de 0 a 100km/h, o espaço de frenagem em vários tipos de pistas, a velocidade máxima, e tudo em condições padronizadas de altitude, temperatura, etc. Mas, em testes subjetivos, nada é preciso, tudo é relativo, onde cada caso é um caso, e por isso uma avaliação nestas condições é apenas informativa, uma mera e imprecisa referência, e por isso jamais os equipamentos devem ser pontuados. Não há precisão para isso.

    Sempre testo os equipamentos em várias combinações diferentes com o que tenho disponível no momento, e sim, o M1DAC estava disponível e foi utilizado também.

    Um abração

    Eduardo

  3. Pergunto especificamente sobre o m1dac porque devo trocar meu v-dacII nele, já que o v-dac não tem saída balanceada.
    Foi um bom casamento? Houve a tal da sinergia?
    Abraço!

  4. Tiago,

    Fique tranquilo, esse DAC é fantástico.
    Testei inúmeros DACs do mercado, nas mais variadas faixas de preços (alguns muito mais caros), e este foi o que teve a honra de substituir o meu bom e velho MSB, que já era excelente.

    Ele é fácil de interagir com qualquer equipamento, e foi muito bem com o Cambridge também.

    Pode ir sem medo.

    Um abraço,

  5. Olá Eduardo
    li num fórum do qual participo que você teria achado o integrado cambridge 851 superior ao seu sistema cambridge 840e pré e 840w powers (parece que vc tem dois powers) em vários aspectos.
    também possuo um pré e um power igual ao seu. vc acha que vale a pena a troca? obrigado.

  6. Olá Roberto,

    Durante os testes comparativos encontrei qualidades muito interessantes neste integrado, com um som muito parecido com o meu sistema, que pelo preço do integrado é algo digno de nota.
    Além disso, ele é menor e ocupa menos espaço, esquenta menos, necessita de menos cabos de interligação e com consumo menor.
    Em termos de resultado sonoro, ele tem um som bem aberto, talvez até um pouco mais que o 840, mas é uma questão de gosto. Também não apresenta os “clics” do 840 quando variamos o volume, que apesar de não ser do agrado de alguns, é resultado de um sofisticado e bastante preciso sistema de comutação de relés que coloca o 840 em vantagem em alguns pontos.

    Eu diria que eu conseguiria conviver muito bem com o 851A no meu sistema, se não tivesse o 840.
    Mas, não recomendo a troca, a série 840 ainda é uma referência e está num patamar superior.

    Um abraço,

    Eduardo

  7. Boa tarde Eduardo,

    Primeiramente devo agradecer e parabeniza-lo! Não conhecia o HifiPlanet, estou devorando cada review que você posta. Gosto muito da abordagem que você usa.

    Hoje tenho um modesto set com um HT Onkyo TX-NR509 empurrando um par de torres Klipsch RF-62. Utilizo muito a SKY HD, um AppleTV e pretendo ter um computador para ouvir FLACs em breve. Mas dado o tamanho da minha sala (que na verdade é um quarto), as torres estão ocupando muito espaço. Ao mesmo tempo que estou “desperdiçando” o Onkyo usando ele somente em stereo. Então decidi reformular tudo, irei vender as torres e o receiver. Estou a procura de bookshelfs e um sistema que me entregue menos potência, mas mais refinamento.

    Lendo bastante, optei por adquirir o Integrado Cambridge Azur 851A. Inicialmente pensei em montar um set Cambridge e adquirir também um Azur 851C, porém iria utiliza-lo bastante como DAC, e pouco como CD Player (tenho uma coleção pequena de discos, e gosto da praticidade dos formatos digitais).

    Agora estou pesquisando DACs para utilizar com o Azur 851A, tenho algumas necessidades, como múltiplas entradas digitais, controle remoto (para selecionar a fonte sonora – fator que tira o M1DAC e o Rega DAC da minha lista), e claro uma sinergia boa com o 851A. Você tem alguma recomendação?

    Grande abraço, desde já agradeço!

    Éric

  8. Olá Éric,

    Fico contente que esteja gostando deste espaço.

    Existem alguns DACs com controle remoto e que já vi boas avaliações. Acho que vale a pena pesquisar um pouco sobre estes:

    – Emotiva XDA-2 (http://shop.emotiva.com/collections/x-series/products/xda2)
    – Teac A-H01 (http://www.teac.eu/hifi-audio/reference-series/h-01/a-h01/)
    – Hegel HD20 (http://www.hegel.com/products/dac/hd20)

    Eu começaria pelo Emotiva, boa qualidade e bom preço, mas cuidado com o seu tamanho, que pode ser um problema dependendo do espaço disponível.

    Um abraço,

    Eduardo

  9. Olá Eduardo,

    Obrigado pelas indicações, estou pesquisando os modelos que você me recomendou. Se me permite fazer mais uma pergunta, você tem alguma opinião sobre o NAD M51?

    Mais uma vez obrigado, um abraço,

    Éric

  10. Prezado Eduardo,
    Gostei muito de seus comentários. Estou entrando nessa área de áudio e estou em dúvida entre comprar o Cambridge Azur 851A e o Arcam 38. Moro em Florianópolis e aqui a voltagem é de 220 V. O Cambridge 851A não tem opção para 220 V. Vc acha que um bom transformador resolveria o problem, ou nesse caso seria melhor comprar o Arcam? Que indicações de caixas adequadas para esses amplificadores vc recomendaria? E quais DAC’s? Agradeceria muito sua opinião. Abraço,
    Oswaldo.

  11. Olá Oswaldo,

    Um bom transformador, superdimensionado, pode sim ser uma boa opção. A ByKnirsch produz excelentes transformadores para esta finalidade.
    O Arcam também é uma boa opção, e gosto muito dessa marca. Pode ir sem medo.
    Eu recomendaria as caixas da Monitor Audio, que hoje está em bastante evidência por ter produtos de excelente qualidade e preços interessantes.
    Existem algumas marcas que me agradam, mas são difíceis de achar por aqui, como a Spendor e a ProAc. Tente ver as que você tem mais disponibilidade e eu tento ser mais objetivo sobre as minhas sugestões. Acho que assim eu o ajudaria melhor.
    Um DAC? O M1DAC da Musical Fidelity ou o DacMagic Plus, sem dúvida. Esqueça os modelos muito mais caros. Não vi nenhum até agora com um desempenho superior a estes.

    Abraço,

  12. Oi Eduardo,
    Obrigado pelas dicas muito valiosas que vc. deu. Comprei o Cambridge 851A e vou buscar o transformador que vc. sugeriu na Byknirsch. Estou tentando comprar caixas da Monitor Audio. As suas dicas do DAC também serão seguidas. Tem alguma sugestão de cabo e onde encontrar? Abraço,

    Oswaldo

  13. Olá Eduardo.
    Para quem tem preconceito contra os botões de ajustes de graves e agudos, é bom lembrar que o McIntosh é fabricado com eles até hoje. Não vejo em que eles podem atrapalhar. Pelo contrário, muitas vezes corrige gravações com graves defeitos em determinadas faixas de freqüências, muito comuns em antigas gravações, e até mesmo em novas. Pois mesmo hoje, o que mais se escuta é gravação que tecnicamente deixa a desejar.
    Abraço

  14. Caro Eduardo, um colega no HTF disse que o seu 851a possui uma chave seletora de voltagem 110/220v.
    Na penúltima foto desse review observo que o equipamento possui uma chave seletora em vermelho, acima do plug do cabo de força.
    Você tem recordação do que seria? Ou teria nos seus arquivos uma imagem melhor, para descobrirmos do que se trata?
    Gostaria muito de um 851a em 220v e me animei com essa possibilidade!

    Abraço!

  15. Olá Romero,

    O mercado hi-end criou algumas idéias que realmente não têm qualquer fundamento.
    Com a tecnologia existente hoje, é possível se fazer qualquer coisa com um sinal elétrico sem lhe causar prejuízos de outras ordens, inclusive aqueles de áudio, muito mais fáceis de serem manipulados do que sinais de alta complexidade encontrados em muitos outros equipamentos do mercado, de informática, de transmissão de dados, medicinais, etc.
    Mas, em áudio tudo parece ganhar um certo ar de “mistério”…

    Abraços

  16. Boa Eduardo saudações aqui de Portugal ,li o review e estou convencido!!!tenho como Av o Marantz sr 7005 colunas rx8 da monitor audio sub rxw12 gostava de saber se vai valer a compra se vou notar diferença no stereo e ja agora se ligo ao pre out ou se ligo o stereo(cd e vinil)separado e faço bi cablagem com as colunas abraço e obrigado por o excelente trabalho

  17. Ola Eduardo,
    Otima review!
    Tenho um combo Parasound P7 e A23. Gosto muito, mas como o P7 é um pre stereo, mas com entradas 7.1 (analogicas) para satisfazer integração com HT, eu ach que ele não seja um pré totalmente puro.
    Alem disso o power a23, apesar de acha otimo,,é meio tímido.
    Pergunto se o 851a seria um upgrade, ou somente andar de lado.
    Seria o MF M6i melhor opção, apesar de caro?
    Abs
    Antonio

  18. Acredito que o 851A vai te dar um pouco mais de transparência, ou seja, vai lhe proporcionar mais detalhamento e precisão na reprodução, algumas das grandes qualidades dele.
    Acho o 851A superior ao M6i, e acredito que a sua aquisição vale a pena. Vai te deixar num patamar acima e suficiente para esquecer upgrades de amplificação por um bom tempo.

  19. Palhas,

    Sim, vai ser um bom salto de qualidade, apesar do 7005 ser um excelente equipamento. Não use o pré do 7005 para o estéreo. Deixe os dois sistemas separados, para extrair o melhor em estéreo.

  20. Oi Eduardo,
    Comprei o amplificador 851A da Cambridge e gostaria de perguntar se as caixas da Monitor Audio Gx200 são adequadas. Tenho as caixas da Monitor Audio Gx100, do tipo bookshelf. Será que com as Gx200 tenho um ganho importante? Outra coisa que notei no amplificador é que o som só começa a surgir quando o o volume já está mais de um terço de seu total. É algum problema de impedância ou é assim mesmo? Abraço!

  21. Olá Oswaldo,

    As caixas GX200 são fantásticas. Gosto muito das caixas da Monitor Audio, e são bastante elogiadas lá fora. O ganho será bem interessante.
    Esse aumento mais efetivo de volume após o meio do curso é normal. Em muitos casos o controle de volume trabalha quase no último quarto do curso, e não significa que você está exagerando na potência ou que o amplificador é fraco. É uma opção do fabricante, e não um defeito.
    Muitos equipamentos hoje fazem isso. Não se preocupe.

    Um abraço

    Eduardo

  22. Bom dia Eduardo,

    Primeiramente gostaria de elogiar a forma e as dicas que são danas neste espaço.
    Recentemente adquiri um 851A Cambridge e agora estou em busca de uma caixa compatível com o aparelho, gostei da especificação da GX200 da monitor audio.
    Pergunta : Vc ja teve a oportunidade de ouvir esta caixa? se sim qual é sua opinião sobre os graves?
    Irei utiliza-la em uma sala de 20 metros quadrados, ela irá encher a sala?
    Abraço
    Wagner

  23. Wagner,

    Pessoalmente gosto muito da GX200, e pode ser sim uma ótima opção para você. Os graves são corretos, bem definidos numa sala bem ajustada.
    Mas, você deve ouví-la também e compará-la com outras opções para ver se é o melhor para você. Dependendo o volume que você gosta de ouvir som, a GX200 é uma caixa bem adequada para 20m2.
    Eu acredito que você vai gostar muito desta caixa em combinação com o Cambridge.

    Abraço

  24. Olá, Eduardo

    Estou pretendendo comprar meu primeiro integrado e estou dividida entre o Cambridge Audio Azur 851A e o Arcam A-38. Vi que você tem review dos dois equipamentos e acho que tem uma ligeira preferência pelo Cambridge, acho que por questão de gosto pessoal mesmo.
    Moro em João Pessoa/PB e não tenho qualquer possibilidade de ouvir os equipamentos por aqui nem em cidades próximas, então, estou contando com as buscas pela Internet e pergunta a pessoas que tenho aprendido a respeitar as opiniões pelo que venho lendo.
    Estou mais tendenciosa a comprar o Cambridge Audio, mas ainda estou em dúvida entre ele e o Arcam A38 por duas razões: tenho lido que o Cambridge tem sonoridade aberta e minhas caixas (Paradigm) também e isso poderia não resultar em uma boa combinação; o Cambridge é 115V e a energia em minha cidade é 220V. Pergunto: 1. Você já ouviu Cambridge com caixas Paradigm? O resultado lhe agradou? 2. Há muita diferença entre poder ligar o Arcam A-38 direto na tomada e ter de usar um condicionador pra conectar o Cambridge?
    Aguardo opinião,

    Abraço,

    Patricia Lemos

  25. Patricia,

    Sei o quanto é difícil uma dúvida como esta, e o grau de insegurança que toma conta de nós num momento como este. Por isso, vou tentar responder à sua pergunta da melhor forma possível baseado em minhas experiências.

    Há muitos anos eu tinha um par de caixas B&W, que muitos diziam ter os agudos evidentes demais, chegando ao incômodo de se tornarem até estridentes. Muitos “palpiteiros de plantão” diziam que estas caixas eram pouco adequadas em sistemas que evidenciavam esta característica.
    Na época, lendo os positivos reviews que o integrado Creek 5350SE recebia na Europa e EUA, e depois de conversar com um sério avaliador de uma revista americana que me disse que havia escolhido este amplificador de 1.500 dólares como sua referência, desprezando modelos de até 40 mil ou mais, resolvi comprá-lo, mesmo ele tendo recebido uma avaliação inferior de uma certa revistinha nacional. Eu já sabia que naquela época os interesses já começavam a ser outros.
    Dentre as inúmeras qualidades do Creek, uma delas se referia a sua grande extensão de agudos e uma transparência muito grande, mostrando qualquer detalhe da gravação ou qualquer característica do sistema.

    Para resumir o final da história, foi um dos melhores sistemas que tive até hoje, tanto que apesar de muitos upgrades feitos, ainda mantenho o Creek e estas caixas num segundo sistema. Quem teve a oportunidade de ouví-lo, jamais percebeu qualquer característica que o desabonasse.
    O segredo estava numa boa alimentação elétrica.

    Destes dois amplificadores que você selecionou para um possível compra, destaco essa mesma transparência no Cambridge, um amplificador que possui um detalhamento fora do comum. Isso não é ser brilhante demais, é mostrar o real, e se algo tiver que mudar no sistema, não é culpa dele, muito menos de suas caixas.
    Eu acho que, por essa razão, o Creek está num patamar acima do Arcam. Não que o Arcam seja ruim, pelo contrário, é um ótimo amplificador também, mas sem aquela “pitadinha” de detalhamento do Cambridge.
    Eu, para o meu gosto, optaria pelo Cambridge, mesmo que tivesse que usar um transformador (confiável) para compatibilizar a tensão da rede. Não se preocupe em demasia com isso, pois a eletricidade já passa por muitos transformadores antes de chegar em sua casa, e todos com menos qualidade daquele que você pode conseguir para reduzir a tensão de sua rede.
    Saiba que até hoje mantenho um transformador superdimensionado em minha rede do sistema de som, reduzindo a tensão de 127V para 110V, sem qualquer prejuízo para o conjunto. Acredite, se houvesse qualquer perda com ele, eu não o utilizaria.
    Não use um condicionador, mas tão somente um bom transformador.

    Mas, se ainda assim você quiser evitar o trafo (que deve ser de ótima qualidade), ainda terá no Arcam um excelente companheiro para muitos anos de ótima convivência.

    Ouça outras opiniões do pessoal lá do Clube, e faça a sua escolha de forma tranquila e confiante. Não tem como errar aqui.

    Se precisar, continuo à disposição.

    Abraço

  26. Olá Eduardo,
    Como a escolha e a decisão da compra do Integrado Azur 851A da Cambridge há 15 dias atrás se deu depois de pesquisas na internet e também função do seu review feito aqui , vou fazer alguns comentários do que está acontecendo, como é meu 1º Integrado, tive dificuldade para configura-lo, mais com ajuda dos colegas do HTFórum, fiz o procedimento que me foi passado, pra fazer uso do fixo input pra poder usar o 5.1 em sincronismo com as caixas frontais que estão ligadas no Integrado, acontece que depois de meia hora de funcionamento o integrado desliga sozinho, mesmo deixando ele desconctado de outros equipamentos, e sem os cabos de caixas, setado num volume baixo, ele desliga religiosamente a cada meia hora, então apelando para sua experiencia, peço que faça um comentário sobre isso, já que la no HTFórum, não existe relatos sobre isso. Você tem conhecimento de algum caso assim? Não sei se fui muito claro. aguardo um retorno.

    Abçs,

    Flavio.

  27. Olá Flávio,

    O 851A é bastante simples de configurar, e uma de suas vantagens é justamente esta possibilidade de configurar uma entrada para ganho fixo, o que permite incluí-lo num sistema 5.1 com bastante facilidade para amplificação dos canais frontais.
    Ele possui recursos interessantes, e vala a pena conhecê-los melhor.
    Está tudo no manual do aparelho.

    Quanto ao fato do aparelho se desligar sozinho a cada meia hora, não é normal.
    Apesar de nunca ter visto outro comentário de problemas com esse integrado aqui, pode haver algum defeito com a unidade que você adquiriu.
    Recomendo que você entre em contato com o fornecedor e solicite a troca do aparelho. Acho que é o mais prudente a se fazer.

    Abraço

    Eduardo

  28. Eduardo, obrigado pelo retorno, como disse esse é meu 1º Integrado, então antes de entrar em contato com o meu fornecedor, que é independente, por isso não efetua a troca do aparelho, a não ser que você reclame que o aparelho está com defeito no 1º dia, coisa que acho impossível de fazer com um aparelho como este,demorei pra comunica-lo que o equipamento estava com defeito e o principal motivo foi que para usar no modo 5.1 o Receiver (Yamaha RX- A3020) tem que estar ligado pelas pré-out do Receiver com as entradas do 851, configurando o FIXO INPUT, tive que setar o volume do FIXO em 100% pra sair um som em volume equivalente ao receiver setado em -50d, pois o áudio estava saindo muito baixo nas frontais, em principio achava que problema era das pré-out do Yamaha, depois fazendo outros testes mais específicos e trocando informações com colegas do HTFórum, deu pra chegar a conclusão que o defeito é mesmo do 851, ao comentar com o vendedor que tinha regulado o Integrado em volume máximo, ele está alegando que provoquei um defeito no aparelho, porque ele possui um sistema de proteção contra volume alto esse recurso foi ativado e agora ele desliga em qualquer condição de uso, mesmo não usando o volume no máximo, tem fundamento isso que ele alega? Ele quer que eu envie o aparelho pra ele mandar consertar, mais diante de sua atitude estou com receio de fazer isso, mais também não sei aonde procurar uma oficina aqui em SP, não conheço nenhuma de confiança, teria alguma para indicar?

    Abçs,

    Flavio.

  29. Flávio,

    A proteção do aparelho é contra sobrecarga na saída. Se não pudesse utilizá-lo em volume alto, você não teria nem este recurso no aparelho.
    Essa desculpa é um absurdo.
    Proteção é proteção. É para evitar esse tipo de problema que ela serve.
    Eu exigiria a troca. Mesmo sendo um vendedor “independente”, ele tem que ser sério e dar garantia do aparelho.
    Eu seria muito mais duro com o fornecedor, tomando até providências sérias contra ele caso não desse a assistência mais adequada ao caso.

    Abraços

    Eduardo

  30. Bom dia Eduardo, me sinto na obrigação de comunicar-lhe que consigui resolver o problema do meu Azur 851A, com ajuda dos colegas do HTFórum, foi passado o procedimento do APD, ( apagado automático ), uma configuração que vem predeterminada de fabrica no modo ligada e que fazia o aparelho desligar a cada 1/2 hora de funcionamento, após a instrução de desmarcar essa função no 851A, parou de desligar sozinho, agora é só curtir o sistema.
    Quero agradecer o interesse de sua parte, em querer ajudar e colaborar.

    Abçs,

    Flavio.

  31. Olá Flávio,

    Fico bastante satisfeito em saber que conseguiu resolver o problema, pois imagino a chateação que você estava vivendo por conta disso.
    Agradeço compartilhar esta informação conosco, pois tenho certeza que pessoas de bem que nos lê aqui também ficarão contentes em saber desta novidade.
    Se puder também relatar aqui o procedimento utilizado, poderá servir de valia para outros usuários que experimentarem o mesmo problema.

    Se desejar, poste depois também a sua opinião sincera sobre o desempenho do equipamento, que poderá ser útil para futuras referências. Independente de ser positiva ou não, será publicada da mesma forma.

    Um grande abraço e divirta-se agora com o seu novo equipamento.

    Eduardo

  32. Bom dia Eduardo, sim , foi bem estressante, mais agora está tudo bem, já passou.
    O procedimento para eliminar esse inconveniente, é o seguinte:
    1- ligue o Integrado
    2- pressione o botão de liga/standbay e mantenha pressionado
    3- aparece um MENU no display
    4- um toque no botão inferior direito (AO LADO DO DISPLAY) desliga, ou liga o APD, (conforme estado anterior)
    OBS: o padrão de fábrica, é ligado.
    Feito isso, ele para de desligar sozinho.

    Acompanha junto ao Manual do Integrado, um folheto solto, que informa esse procedimento, que eu só fui descobrir quando fui revisar o Manual, então fica o alerta para quem precisar.

    Eduardo, é um pouco cedo para ter uma opinião mais critica, pois ele ainda está na fase de amaciamento, mais as impressões são bem positivas até agora, necessito ainda buscar midias de melhor qualidade pra poder usar o potencial do aparelho, devagarinho eu vou me equipando.

    Abçs,

    Flavio.

  33. Olá Flávio,

    Obrigado por compartilhar esta informação conosco.

    Grande abraço

    Eduardo

  34. Boa noite, Eduardo!

    Sou novo por aqui, seu blog é fantástico. Estou começando agora no mundo hi-fi e é de leitura muito agradável e fácil para até os mais novos. Parabéns!

    Estou bem tendencioso a fazer meu upgrade direto para esse Cambridge. Dúvidas de novato:
    1) Como faço pra conectar meu toca-discos nele? Vou precisar de um pré de phono pra isso? Tem alguma indicação de bom custo-benefício que fique bem com ele?
    2) Para ligar meu CD Marantz, fica melhor se for por saída óptica digital, certo? Pra isso vou precisar também de um DAC? Tem alguma sugestão de bom custo benefício? Ligar via RCA é muito inferior?
    3) Para conectar um Apple TV nele pra reproduzir streaming digital, também vou precisar de um DAC ou tem outra maneira de fazer isso?

    Agradeço muito a ajuda e, mais uma vez, parabéns!

    Leonardo.

  35. Olá Leonardo,

    Obrigado pelas suas palavras.

    1) Sim, você precisará de um pré de fono. A própria Cambridge possui prés de fono bem acessíveis. Existem usados à vanda por preços bem interessantes também. Observe apenas se seu toca-discos utiliza cápsula MM ou MC para selecionar um pré compatível.

    2) Você pode ligar o Marantz via RCA, sem problemas. A qualidade final vai depender do modelo do seu player. Em geral, bons DACs dedicados proporcionam um desempenho superior a muitos CD players. Não é uma regra geral, e depende muito da qualidade dos componentes envolvidos. Um M1DAC da Musical Fidelity é uma boa opção de DAC externo.

    3. Não sei te responder sobre a Apple TV. Confesso que não tenho nenhuma familiaridade com essa tecnologia de streaming.

    Grande abraço,

    Eduardo

  36. Eduardo, muito obrigado pela resposta!

    Começar nesse mundo novo (e caro) está sendo uma descoberta para não fazer besteira com o dinheiro. Estou me movendo de um conjunto Gradiente (Integrado 166 + equalizador ES10 + tuner 9) para esse Cambridge…

    1) Meu toca discos é um Technics SL1700 MK2, extremamente bem conservado e com cápsula e agulha Grado Blue 1. Pelo que pesquisei, essa cápsula é MM, correto? Se sim, posso seguir adiante num Cambridge 551P? Vou conseguir um som melhor do que com o equipamento que tenho hoje?

    2) O CD Player é um Marantz CD5000, comprei usado, mas está como novo e gosto muito da clareza do som que sai, com bom equilíbrio entre graves, médios e agudos. Vale a pena comprar um DAC ou nesse nível não vou ouvir diferença significativa se ligar direto via RCA no 851A? Estava olhando o DAC Magic Plus da Cambridge (eu realmente gosto da estética da Cambridge!).

    3) Você tem alguma dica de um bom aparelho de streaming com bom custo-benefício? Pelo que vi, no Magic Plus posso conectar um receptor Bluetooth. Sabe se funciona bem? Meu ponto é: gostaria de ter como enviar música digital para o equipamento, uma vez que nem tudo que escuto tenho em vinil ou CD.

    4) No seu review do Magic Plus fala que a USB dele lê arquivos de até 192Kbps. O que acontece com os arquivos de 320Kbps?

    Muito obrigado mais uma vez e um abraço!

    L.

  37. Leonardo,

    Você vai gostar muito do salto que está dando.

    1) Sim, é uma cápsula MM. Pode usar o pré sem receio. Seu toca-discos também é muito bom. Certamente será um salto em qualidade.

    2) O CD5000 é muito bom, ganhador de muitos prêmios no exterior. Teste primeiro e veja o que você acha. Pode comprar o DAC mais para frente, depois que tiver mais segurança sobre o upgrade que está fazendo.

    3)Sou uma negação em streaming. Tenho pouca familiaridade com esse assunto. Provavelmente o pessoal do clubehiend.com.br poderá ajudá-lo melhor, pois tem uns caras que são “feras” nisso por lá.

    4) Não testei arquivos digitais com este DAC ao ponto de lhe responder com precisão. Mais uma vez, acho que o pessoal do Clube pode te ajudar melhor. Me desculpe.

    Um abração

    Eduardo

  38. Oi, Eduardo!

    Meu caro, antes de investir resolvi ler mais (beeeem mais) o HiFi Planet, e aí me veio uma pergunta que totalmente esqueci de pensar: vou sentir essa diferença no upgrade de equipamento mesmo com as caixas de som que tenho? Aliás, preciso delas (os dois pares) mesmo?

    Eu tenho um par de Gradiente SS 3.0 (8 Ohms, 80W) na frente e um par de Celestion 11 (8 Ohms, 120W) atrás. Só uso para ouvir música.

    As comprei porque achava as Gradiente “bonitas” e “poderosas” e as Celestion porque fabricam os falantes que vão nos Marshall (de guitarra) – imaginei qualidade. Particularmente, acho o som das Celestion beeem mais bonito e definido do que o som que sai das Gradiente. E quando comprei foi totalmente sem informação e pesquisa, coisa de iniciante mesmo.

    A cada som que tenho escutado fico cada vez mais maravilhado com a riqueza de detalhes (acho que nunca tinha escutado música de verdade antes!). Mas caixas de 70.000 com equipamentos de 80.000 é uma realidade longínqua para muitos – que é o que as pessoas têm me mostrado.

    Li seu teste das Monitor Audio RX8, mas ainda fica muito caro pra que eu possa fazer o upgrade. Mas preciso fazer o upgrade de caixas? Se sim, tem alguma coisa boa mais em conta (tipo Cambridge Audio Aero 6) – e que seja melhor do que eu tenho em casa ? E qual a função que devo esperar do 2o par de caixas? No meu caso coloquei para criar uma presença maior de música na sala, algo que envolvesse em várias direções, mas nem sei se o resultado pode ser melhor de outra forma – como, por exemplo, não colocá-las atrás da sala e sim ao lado das outras.

    Mais uma vez recorro a sua experiência e gentileza em nos ajudar!

    Grande abraço!

    Leo.

    PS.: Tem alguém de sua confiança em Campinas que possa me mostrar algumas coisas ao vivo e sem compromisso?

  39. Caro Eduardo, complementando!

    Hoje fui até uma boa loja de audio aqui em Campinas ouvir as caixas B&W. Pela amplificação, o revendedor não trabalhava com Cambridge, mas com Rotel. O set era um integrado Rotel RA-1570 com caixas B&W 683. Levei alguns CD’s que gosto para essa experiência.

    Achei que o som estava bastante limpo, com um palco muito bacana, mas ao mesmo tempo achei que faltou grave e assim sobressaltaram muito os médios e agudos. Agora as perguntas:

    1) Você acha que com o Cambridge essas caixas podem soltar mais grave?

    2) Um vendedor online me disse que as PSB Image T6 combinariam melhor com o Cambridge. Conhece? Concorda?

    3) Tanto a B&W como a PSB são beeem mais caras que a RX8. E como você já citou várias vezes no seu site, preço maior não é sempre sinônimo de ser melhor. Na comparação B&W, PSB e RX8, o que casa melhor com o Cambridge?

    Tá chegando a hora! Mais uma vez obrigado!

    L.

  40. Mais complemento:

    Acabei de perceber que o 851a é 8ohms e as RX8 são 4ohms…

    Isso se resolve?

  41. Olá Leonardo,

    Você deve notar um ganho com as caixas atuais, mas elas não estariam no mesmo nível de seu amplificador. Com caixas melhores, o resultado final seria ainda superior.
    Existem caixas mais interessantes para este amplificador. Veja algumas opções usadas e bem conservadas de marcas como Monitor Audio, B&W, Spendor e outras. Mas, tente ouvir primeiro, porque caixas acústicas dependem muito de suas características auditivas, que acaba levando à um “gosto pessoal”.

    A questão de graves pode ser costume por você utilizar caixas com algum reforço nesta faixa de frequências. Mas, se esta é a sua preferência, isso tem que ser respeitado. Outra questão a ser observada é que a sala e o posicionamento das caixas influenciam muito na reprodução dos graves. Talvez em sua sala as caixas que você ouviu tivesses um resultado diferente.
    O Cambridge é superior ao Rotel na maioria das configurações. Rotel é normalmente é oferecida com B&W mais por razões comerciais do distribuidor do que por um real “casamento” das marcas.

    Eu já conheci muita gente que passou por dificuldades semelhantes de ao fazer um upgrade sentir uma “falta de graves”. É preciso ter a certeza que esta falta é mesmo real, ou trata-se apenas de um vício ou um gosto pessoal.
    Graves precisos são mais importantes do que graves exagerados.

    As caixas PSB são boas também, mas, mais uma vez, a escolha de caixas é algo bastante pessoal. As caixas acústicas, na minha opinião, são consideradas a basa para a assinatura sonora de um sistema. Amplificadores se players já não mais influenciam tanto no resultado como caixas acústicas. Estas podem mudar completamente as características sonoras de um sistema. Tente ouvir estas opções em sua sala.
    Tente movimentar estas caixas mais próximas das paredes e cantos para conhecer as opções de graves, que variam muito em função deste posicionamento.

    B&W é excelente, mas muito cara por aqui. Sempre recomendo tentar encontrá-las usadas. Monitor Audio seria a minha segunda opção para o seu caso.

    O 851A pode trabalhar com 4 ohms sem problemas. Mas, instale-o em local bem ventilado, nada de prateleiras estreitas de estante.

    Power output:
    120W RMS into 8 Ohms
    200W RMS into 4 Ohms

    Abraço

    Eduardo

  42. Bom dia Eduardo,
    Estou impressionado com o alcance do HFPlanet e dos Reviews e comentários que vc faz.
    Comprei as caixas Klipsch RF 7 II e um Onkyo TX NR-929 para HT.
    Porém, apesar do resultado ser bom em HT(após calibrar áudio, recalibrar, mudar configuração de áudio,…), falta transparência ao ouvir estéreo, e para este caso, quero instalar um amp de boa qualidade entre o Onkyo e as frontais.
    Gosto de jazz, música clássica, blues, e até a 18 anos atrás tive as JBL L300(93 dB Sens., woofer de 15″, e duas cornetas, para médios e agudos) com Sansui G-9700(200w/ch), o que era uma combinação fantástica.
    Gostei da sua análise ref. o Cambridge 851A.
    Sugeriram-me o MFidelity M6i ou o Krell S300i, aparelhos com mais potência, mais caros, e sem controle de graves e agudos, que acho importantes.
    Estas caixas Klipsch tem muita sensibilidade(101 dB/1w, 1m) e não precisam de amp com muita potência para responder entre 75 e 95/100 dB no meu ponto de audição(~3,5 m), mas geralmente amplificadores mais potentes tem resposta melhor quando se ouve musica clássica com grande variação sonora.
    Troquei informações com o Technical Support da Klipsch e consideraram ruím utilizar amp com potência menor que 250W/ch com as RF 7 II, que poderia causar danos ao horn driver!!! Achei fora de propósito!
    Estava analisando também o pré 851E mais power 851W da Cambridge.
    Qual a sua recomendação de amplificação para estéreo que possam dar um bom resultado com as Klipsch?
    Para ler CD(e BD, DVD, SACD) estou entre o Marantz UD 7007 e o OPPO BDP105, sendo que este tem a seu favor o DAC, que pretendo usar para música arquivada em PC, e também reviews técnicos que impressionam.
    Agradeço antecipadamente pela sua ajuda.
    Abs.
    João.

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