Teste do MX-DAC da Musical Fidelity

Testamos o MX-DAC da Musical Fidelity.
Saiba aqui se ele é uma boa opção para compra.

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O MX-DAC é mais um conversor digital para analógico da Musical Fidelity, agora com a vantagem de aceitar arquivos DSD (Direct Stream Digital), o formato do SACD.
Para alguns, este recurso pode significar muito pouco, mas para os fãs do SACD, como é o meu caso, não é um benefício desprezível.

Já comentei muitas vezes sobre a minha preferência pelos arquivos de alta-resolução. O SACD foi um grande salto em relação ao CD, e por isso a minha coleção de discos é formada na maior parte por gravações neste formato. Se ainda não é o formato ideal ou definitivo, o SACD me mostra claramente suas vantagens sobre o padrão PCM usado na gravação dos CDs convencionais.
Foi a minha primeira opção de formato por muitos anos, somente agora cedendo lugar ao BD-Audio, ainda bem restrito em opções de títulos.

Já li comentários de alguns entusiastas desmerecendo o MX-DAC por considerá-lo um projeto pouco superior em relação ao M1-DAC.
Acho curioso como alguém pode emitir uma opinião sem testar um produto, apenas baseado em informações muitas vezes pouco esclarecedoras. Se por um lado “julgam” este DAC por mero “achismo”, numa direção curiosamente oposta citam ganhos com a “forração” interna do gabinete do M1DAC com folhas de cobre ou com a troca de um fusível.
Sem uma avaliação mais cuidadosa não é possível emitir uma opinião com o mínimo de segurança sobre o desempenho de um produto.

Este comentário segue a linha do Hi-Fi Planet de ser sincero e objetivo em suas avaliações, não só de produtos, mas também da forma como muitas vezes o audiófilo menos experiente enxerga o hobby, ou é levado por comentários bastante distorcidos que mais atrapalham do que ajudam.
Insisto sempre que, independente do que eu digo aqui ou em qualquer outra avaliação, é muito importante que cada um faça os seus próprios testes e chegue às suas próprias conclusões.
Como já comentei em outras oportunidades, avaliações de equipamentos não são totalmente confiáveis, pois a subjetividade do avaliador é uma presença constante e perturbadora para as suas conclusões.

Muitos fatores influenciam no resultado experimentado por cada usuário ao incluir um novo componente em seu sistema, que vão desde a compatibilidade com os demais componentes, passam pelas características de sua sala, e, inevitavelmente, é enormemente influenciado pelos seus próprios ouvidos, pois como já concluímos muitas vezes em diversos tratados publicados aqui mesmo no Hi-Fi Planet, os nossos ouvidos não são iguais.
Por mais que alguns tentem desqualificar estas diferenças, elas existem, são fatos incontestáveis e muitas vezes implicitamente ou explicitamente já aceitos por aqueles que hoje discordam.
Portanto, eu sempre vou insistir que aceitem qualquer teste com ressalvas (inclusive os que aqui publico), lembrando que somente o próprio usuário pode decidir com segurança se um produto lhe serve ou não. Ninguém é dono da verdade, porque ninguém é dono dos seus ouvidos.

 

Apresentação

Como já adiantei aqui, o MX-DAC é capaz de reproduzir arquivos DSD 64 e DSD 128, além de arquivos PCM até 32 bit/192kHz, sendo que arquivos PCM com amostragens inferiores são convertidos para 192 kHz, num processo conhecido como “up-sampling”.

O MX-DAC é bem servido de opções para conexões ao sistema, com duas entradas ópticas digitais e duas coaxiais, além da entrada USB. Destaque para as saídas balanceadas, além das convencionais coaxiais. Destaco que a opção de saídas balanceadas tem sido a minha escolha na maioria dos aparelhos que tenho usado e, portanto, é um recurso muito bem-vindo.

O manual é básico demais.

A fonte de alimentação é externa, conectada à tomada.

O painel é bem completo, mostrando a taxa de amostragem tanto em PCM como em DSD, a entrada selecionada, além da indicação do filtro escolhido, outra opção que deve ser testada e decidida individualmente.

O MX-DAC possui 22 centímetros de largura por apenas 5,3 centímetros de altura, facilitando a sua inclusão mesmo em alguns espaços mais limitados.

Sua construção segue o excelente padrão do fabricante, bonita, bem feita e muito robusta. Com uma aparência sóbria, ele não tenta convencer com “perfumarias” que tendem mais a impressionar do que agregar algum desempenho de fato, o que normalmente faz com que alguns produtos tenham um preço elevado para um resultado muitas vezes decepcionante.
O gabinete é muito bem elaborado, reforçado e com um acabamento de excelente qualidade, demonstrando um cuidado muito grande com a sua construção, que emprega componentes de ótima qualidade.

Seguem fotos dos detalhes construtivos:

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Considerações iniciais do teste

Aqui começa a parte mais difícil e que requer mais cuidado, já que implica diretamente no objetivo principal de qualquer avaliação: medir um desempenho.
Jamais um teste subjetivo pode ser visto como um parecer preciso e definitivo para qualquer usuário. Por isso, procuro diminuir a influência de alguns fatores e cercar o teste de algumas comparações que possam agregar mais informações, para que a impressão pessoal seja mais acertada.

Depois de tantos reviews que já li e de muitos testes que já fiz, encontrei algumas falhas que acompanham até a mais “bem intencionada” metodologia de testes, e tenho tentado evitar os mesmos erros em minhas avaliações.
Dentre eles, os mais importantes têm sido o nivelamento da pressão sonora (volume) dos equipamentos comparados nos testes, e o confronto da variação na curva de resposta de frequência, que podem levar a conclusões bastante equivocadas, como tenho constatado ultimamente.  Na semana passada tive mais um exemplo disso, onde um aparelho, que será apresentado em breve aqui, recebeu uma avaliação de uma publicação com a afirmação de que uma característica positiva era a “presença da voz feminina” que “encantou” o avaliador. Na reprodução do teste que fiz, pude constatar um “reforço” na faixa de frequências de voz, proposital ou não, mas que provocou um desbalanceamento na curva de resposta do aparelho, provocando esta impressão percebida pelo avaliador. Importante salientar que esse é um efeito indesejado, pois a priori o aparelho deveria apresentar uma resposta plana, deixando eventuais correções (normalmente necessárias) para cada caso e através de outros recursos mais adequados. Um desequilíbrio como esse pode provocar muita confusão no ajuste do sistema e em futuras mudanças de componentes. Essa variação tem que ser controlada, dominada, e não aleatória.

Neste teste específico, buscamos uma comparação com duas outras opções da própria Musical Fidelity, o M1DAC original e o M1DAC modificado, este apresentado em nosso último teste. Assim, preferimos levantar a curva de resposta de frequência de forma comparativa, para compreendermos melhor as diferenças e evitarmos influências indesejadas.
Já estamos prontos para começar a levantar a curva real de resposta de cada aparelho, mas, neste caso, como fizemos da última vez, buscaremos realizar uma mera comparação entre os produtos. Sendo assim, as variações das curvas apresentadas não refletem a resposta real do equipamento, mas padrões para identificarmos tão somente as diferenças encontradas, se são significativas ou não, e se corroboram ou explicam as sensações percebidas.
Lembramos que as curvas levantadas foram obtidas numa posição de microfone que favorecia as suas leituras, e que muitos outros fatores interferem nestas medições. Ou seja, ressaltamos mais uma vez que a intenção aqui foi identificar diferenças significativas entre os aparelhos comparados, e não levantar uma característica real do produto.

Medições do volume sonoro também foram realizadas para afastar diferenças que pudessem contaminar os resultados.
Os equipamentos usados para estas avaliações são profissionais e de alta precisão, mas alguns aplicativos para smartphones pode ser encontrados e utilizados com bons resultados por quem quiser realizar testes semelhantes.
Todas as medições foram realizadas com o filtro da posição 1.

MX-DAC

 

M1DAC

 

MX-DAC

 

M1DAC

Obs.: por razões de ordem técnica (entenda: falha do “avaliador”) as leituras foram capturadas apenas fotograficamente.

Com o ruído rosa aplicado, as variações de níveis sonoros mantiveram-se parecidas, com curvas mostrando alguma variação abaixo de 50Hz.

 

Avaliação Auditiva

Os dois equipamentos comparados foram deixados ligados por mais de 100 horas antes do início dos testes, visando estabilizar qualquer variação dos circuitos eletrônicos.
A temperatura da sala foi mantida constante em 25ºC, e a alimentação da rede elétrica foi monitorada dentro de 110 Volts +/-  3%.

Para os testes críticos foram utilizados CDs bem gravados dos mais variados selos europeus e arquivos DSD, numa seleção reservada para este fim.

Individualmente o MX-DAC mantém as características dos ótimos DACs da Musical Fidelity, apresentando uma boa riqueza de detalhes, graves e agudos bem comportados, e médios corretos.
Não foi percebida qualquer aspereza nos agudos, que se mostraram muito agradáveis e realistas. Os violinos soaram corretamente, sem tornarem-se irritantes como em alguns dispositivos que já ouvi.
Os graves são corretos, e num sistema bem equilibrado (principalmente sala) apresentam boa extensão sem perder precisão, com impacto e velocidade.
As vozes são naturais, e se mostraram equilibradas com o restante.

Comparativamente, eu esperava um pouco mais de graves profundos do M1DAC (não estou dizendo extensão, isso ele tem), até em função dos gráficos obtidos durante as medições. Mas, não percebi excessos ou faltas neste quesito.
O som é encorpado, com um palco bem formado e bastante preciso, com velocidade e dinâmica capaz de deixar alguns DACs mais caros com vergonha.

O ruído de fundo é inaudível, como deve ser num equipamento desta classe.

Na comparação A x B as diferenças foram mais evidentes, com vantagens nítidas para o MX-DAC.

Já tratamos aqui no Hi-Fi Planet sobre alguns exageros  que avaliadores cometem ao enaltecer com adjetivos superlativos cada equipamento que lhes chega em mãos. Há uma clara intenção de querer convencer que o mais novo equipamento que visitou a sua sala de testes é muito superior a tudo que já foi produzido, e quanto mais caro, maior o exagero. Óbvio que há uma pressão de anunciantes para que o seu produto receba um grande destaque por parte da publicação que o avalia, mas isso acaba causando grandes distorções. Há uma quase obrigação de sugerir que o muito mais caro é melhor, e que deve existir um salto “gigantesco” das qualidades avaliadas, o que chega ao cúmulo de não vermos produtos sendo reprovados nestes testes, dando a impressão de que todos são maravilhosos. Trata-se do oposto do que vemos em algumas publicações, principalmente européias que adotam uma postura mais rígida, sem qualquer preocupação com o peso da marca, com o quanto o anunciante investe em sua publicação ou com o quanto vai ganhar se o produto virar um sucesso no mercado.

O fato é que a tecnologia chegou a um nível de qualidade que hoje fica mais difícil apontar vencedores entre produtos de bom nível, e preço e tecnologia embarcada hoje não determinam o rumo da conversa.
Ao comparar as 3 unidades, o que percebemos é que todas possuem virtudes suficientes para satisfazer o consumidor exigente. E digo mais, na grande maioria das instalações que conheço as diferenças existentes não seriam evidentes, ou poderiam provocar reações diferentes para cada usuário.

O MX-DAC me mostrou qualidades que o colocam num patamar acima do M1-DAC (mesma opinião da publicação inglesa What Hi-Fi), mas não foi o “massacre da serra elétrica”, como certamente alguns adorariam mencionar em seus testes. Nem se pode dizer, por exemplo, que o silêncio de fundo se tornou “sepulcral”.
O consumidor não precisa sair correndo para adquirir um MX-DAC para substituir o seu velho M1DAC, a não ser que queira usufruir de alguma melhora e tenha condições de notá-las em seu sistema (incluindo os seus ouvidos).
Não duvido que alguém possa preferir o M1DAC no lugar do MX-DAC, como já vi gente preferir um DAC de 1.000 dólares no lugar de outro de quase 8 mil dólares pelas mais diversas razões.
O importante é se sentir seguro de que a troca vai realmente lhe proporcionar a satisfação desejada, um ganho sobre algo que já era excelente, sem crer nos exageros que muitos podem criar fazendo o MX-DAC parecer o “lançamento do ano”, a “referência a ser batida” ou outras expressões semelhantes.

Notei uma superioridade do MX-DAC sobre o M1DAC, repito, mas isso não significa que o M1DAC ficou para trás, tão distante quanto um carro popular de 1.000cc ficaria numa arrancada com um bólido super esportivo.

Vale a pena o troca? Existiria um upgrade real ou seria somente um “upgrade horizontal”? Esta é uma expressão que criei (agora copiada) para indicar uma mudança de componente aparentemente positiva, mas que na verdade não passa de uma mudança apenas, sem reais vantagens?
Sim, a troca vale a pena, mas deve ser feita considerando-se outros fatores também importantes como a disponibilidade financeira, para que este upgrade não comprometa outros confortos. Recomenda-se, ainda, um sistema à altura para extrair as vantagens do novo modelo, e que o MX-DAC seja submetido ao teste de gosto pessoal para confirmar se a “sonoridade” vai lhe agradar. Já vi usuários apreciando um som abafado e pouco detalhado de um valvulado antigo porque gostou do “som macio e aveludado” do modelo.

Estiquei um pouco esta questão para tentar transmitir uma idéia mais precisa do valor real do upgrade.

O MX-DAC apresenta uma superioridade em PCM, mas não foi só para isso que chegamos até aqui.

Sei que muita gente usa computadores como fonte na reprodução de arquivos musicais digitais, mas essa, confesso, não é a minha praia. Não domino esta “arte” (ainda).
Mas, o MX-DAC possui um recurso importante que é justamente a reprodução de arquivos DSD, e já comentei lá no início deste texto a minha opinião favorável sobre este formato.
Como eu poderia, então, deixar passar isso em branco?
Confesso que tentei baixar alguns arquivos, instalar um player (software) num notebook que tenho, mas não me senti seguro quanto às configurações adotadas ou quanto ao pleno uso deste recurso. Acabei por pedir ajuda, confesso novamente, e sem a menor vergonha de dizê-lo. Prefiro ser honesto e reconhecer as minhas limitações do que dizer bobagens como algumas vezes leio por aí.

Sendo assim, acabei contando com a colaboração do amigo Jair Rodrigues, que não é o saudoso e famoso cantor homônimo, mas ganhou esse nome em homenagem a ele. Atrasei um pouco o teste aguardando a presença do amigo, mas valeu a pena.

A audição de arquivos DSD com o MX-DAC nos impressionou (veja os comentários do Jair adiante).
Se eu tinha alguma dúvida de que o MX-DAC valia o seu preço, ouvindo as conversões em DSD me convenci que este DAC é realmente uma excelente aquisição.

Ouvimos vários arquivos DSD, comparamos com alguns arquivos em PCM, algumas vezes com o mesmo título em CD. O formato DSD está num patamar mais alto de definição, qualidade, realismo, controle e detalhamento. Os graves me chamaram muito a atenção pela perfeição e controle. Os agudos ficaram ainda mais definidos, e as vozes mais presentes e naturais.

Eu ainda vou me render aos arquivos digitais de alta-resolução, aliás, esta é uma tendência mundial.

De um modo geral o MX-DAC me agradou muito, e tentar estabelecer um posicionamento deste DAC junto às duas referências que eu tinha não foi tarefa fácil. Busquei fazer um quadro comparativo simples e objetivo para melhor ilustrar alguns pontos desta comparação, mas reafirmo que as escolhas são muito individuais, considerando, ainda, outras variáveis e prioridades pessoais.

 

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Mais uma vez lembrando que outros parâmetros devem ser avaliados conjuntamente, incluindo as especificações técnicas de cada produto.

 

Pontos Fortes

  • Excelente desempenho sonoro no nível de modelos mais caros
  • Reprodução de arquivos DSD também com ótimo desempenho
  • Ruído de fundo imperceptível
  • Excelente detalhamento
  • Todas as entradas são processadas no domínio DSD
  • Relação sinal ruído e baixa distorção (0,00025% a 1kHz) em níveis “estado de arte”
  • Construção robusta e de excelente qualidade
  • Flexibilidade de conexões

 

Pontos Fracos

  • Disponível somente na cor prata
  • Manual muito pobre

 

Conclusão

Ouvindo este DAC eu me perguntei várias vezes: porque mais do que isso?
O MX-DAC é capaz de fornecer um elevado desempenho de nível Hi-End suficiente para garantir o seu lugar até no mais sofisticado sistema, fornecendo tudo o que se espera de um produto da mais alta qualidade.
Já ouvi DACs mais caros, alguns com desempenho inferior (em breve farei outro comparativo), outros no mesmo nível mas com recursos mais limitados, e a impressão que o MX-DAC nos causa é de que não precisamos mais do que ele nos oferece. Para superá-lo, é melhor pensar nos novos formatos de alta resolução, como o BD-Audio.
Para quem possui um sistema de bom nível, o MX-DAC vale muito a pena. Para quem tem dúvidas sobre o seu desempenho no sistema que possui, vale a pena ouví-lo para tirar esta dúvida.

 

Comentários de Convidados

Comentários do amigo Jair, a quem agradeço pela ajuda nos testes com arquivos DSD.

“Dificilmente alguma coisa não vai tocar bem na sala do Eduardo. 
Seu sistema é impressionante, com um grau de realismo que não costumo ver em sistemas até mais sofisticados que o dele (e saibam que já ouvi muitos e até alguns de “referência”), resultado de um cuidado e de um acerto que ele implementa há anos.
Suas técnicas de ajuste do sistema são diferentes de tudo o que já vi, e inclusive tenho praticado em meu sistema com resultados muito animadores.
Foi uma honra participar do teste deste pequeno DAC, pequeno no tamanho só, porque em desempenho ele realmente surpreendeu.
Não tenho muita afinidade com a escrita como tem o Eduardo, e gostaria de encerrar dizendo apenas que gostei muito do MX-DAC, é um aparelhinho impressionante e que me cativou bastante. Já tive alguns DACs de várias marcas, e realmente me encantei com a sonoridade desse, do mais elevado calibre.
Gostei muito de poder rever mais uma vez aquela sala maravilhosa do Eduardo, e de principalmente reencontrá-lo com sua enorme simpatia e carisma.
Obrigado, Edu!!! “

 

Avaliação Final

aprovado

 

Preço

R$ 3.300,00 (atualizado em 26.03.16)

 

Manual do Usuário:
http://www.musicalfidelity.com/uploads/catalogerfiles/mx-dac/4_MX-DAC_manual_issue_1.pdf

 

Links

Mais detalhes do produto incluindo especificações técnicas:
http://www.musicalfidelity.com/mx-dac

Teste da revista inglesa Hi-Fi Choice:
http://www.musicalfidelity.com/uploads/reviews/hi-fi_choice_MX-DAC.pdf

 

Fotos
(exclusivas do Hi-Fi Planet – sem adulteração das imagens)

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Obs.: Sugestões quanto aos critérios técnicos aqui empregados serão sempre bem-vindas, assim como eventuais correções, pois não sou perfeito e nem pretendo ser. Me limito a oferecer um pouco de minhas experiências à comunidade audiófila, mas estou sempre receptivo a sugestões. Não quero ser o dono da verdade, mas procuro chegar o mais próximo dela que consigo. Obrigado.

 

 

12 Comentários

  1. Show de bola essa avaliação!!!!
    Qual a dificuldade que tem esse pessoal de fazer um review assim objetivo, claro, honesto e com uma linguagem muito acessível.
    Se tivessem esse cuidado não teríamos visto o fim daquela revista.

    Já vi esse mxdac em funcionamento e ele é fera mesmo.

    Sucesso para vocês.

  2. Olá Eduardo

    Entendo que o seu teste também se reveste de um caráter subjetivo, como aqueles que você critica em outras publicações.
    Claro que voce é honesto e sempre bastante claro em relação a isso, mas porque não propõe algo diferente?

    Parabéns pelo site.

    Souza

  3. Olá.
    Muito bom este review.
    Já que a única publicação impressa que tínhamos no mercado terminou, por que vocês não pensam em ocupar este espaço com a Revista Hi Fi Planet?
    Muito legal este site e eu o acompanho frequentemente.
    Sucesso e contem comigo

  4. Olá Eduardo

    Eu fiz um comentário neste tópico há alguns dias mas não foi ao ar.
    Alguma razão para isso ou foi alguma atrapalhada minha aqui?

    Obrigado se puder responder.

    Souza

  5. Grande Edu!!!

    Que bela sala !!! Um dia vou ter uma assim… rsrsss

    Você deveria abrir a sua sala para visitação, assim o pessoal poderia ver como um sistema de som hi-end toca de verdade, com qualidade e não com frescuras inúteis.

    Não canso de dizer que a sua sala tem o melhor som que já ouvi até hoje, e olha que já ouvi sistemas das mais diversas categorias aqui e no exterior.

    Parabéns por mais um teste no padrão de qualidade do Hi-Fi Planet, e o visual do site também está show !!!

    Abração

    Emílio (RJ)

  6. Olá Jairosom,

    Fico contente que aprecie o nosso conteúdo.
    Não temos qualquer intenção de lançar uma revista impressa no mercado.
    Acreditamos também que este formato virtual é mais dinâmico, mais interativo e permite maior versatilidade de publicação.
    Essa é a tendência.

    Obrigado pela sugestão,

    Eduardo

  7. Olá Souza, vou lhe dar duas repostas individuais já que você aguardou tanto por isso.
    Para a primeira questão que você levantou, se me permite, vou emprestar uma resposta que dei no Clube Hi-End recentemente e adaptá-la aqui.

    Este foi um teste honesto, o que tenho a certeza de não ser algo muito comum em algumas publicações. Pelo menos não anuncio revendas ou importadores, não coloco publicidade dos importadores do equipamento e esteja certo de que você jamais vai ver um anúncio meu ou de algum “laranja” vendendo este produto em algum lugar alguns meses depois do teste.
    Não tenho instrumentos capazes de medir o porquê, mas tenho ouvidos para perceber diferenças. É por essa razão que gastamos em equipamentos que custam muito mais que um micro-system da Philco, ou será que não somos capazes de perceber diferenças entre estes sistemas?

    Neste teste, em particular, tentei fazer uma comparação, como fazem as publicações européias. Fica mais fácil encontrar a opção mais adequada para cada um quando se tem parâmetros comparativos. Acredito que os testes individuais falham neste ponto.
    Muitas vezes vejo publicações onde o avaliador diz que já ouviu num passado distante um produto do mesmo fabricante do equipamento que está testando, e buscando a sua “memória auditiva” ou revendo as “anotações da época” ele supostamente conseguiria traçar uma comparação.
    Mas, veja… porque ele acredita que os seus ouvidos ainda são os mesmos? Que a sua sala não mudou? Ou que seus equipamentos atuais casam do mesmo jeito com este equipamento como casou com aquele na época?

    Outro dia vi um avaliador elogiar um cabo de interconexão de dezenas de milhares de reais. afirmando que aquele cabo, isoladamente, fez o seu sistema dar um salto. Afinal, quantas vezes já não lemos afirmações (absurdas) como estas? Então haviam limitações confessas em seu equipamento que não permitiram que na época as qualidades de um determinado produto fossem totalmente conhecidas?
    Acho que este tipo de avaliação é capaz sim de nos fazer desacreditar nas conclusões que são apresentadas.

    Fujo dos exageros, das referências puramente subjetivas que alimentam os graus superlativos dos adjetivos empregados e, principalmente, da qualquer preocupação quanto a satisfação ou não do revendedor ou importador.

    Estou com mais dois equipamentos para teste, e você não imagina como é difícil conseguí-los.
    Nenhum revendedor ou fabricante quer expor seus produtos aos testes do Hi-Fi Planet. Eles preferem a segurança daqueles avaliadores que elogiam ao extremo tudo que testam, e que ficam reféns dos ganhos com anúncios e patrocínios.
    Pelo menos isso eu evito aqui
    .
    Mesmo assim, há aqueles que criticam algumas posições do Hi-Fi Planet, mas, por outro lado eles não têm nada melhor para oferecer. Criticar é sempre mais fácil, fazer ninguém quer, ou prefere o caminho mais fácil ($$$) ou continuar refém das avaliações prá lá de suspeitas que estamos acostumados a ver. Por melhor que você faça, sempre haverá aquele que acha que não está bom. Obviamente o Hi-Fi Planet não foi feito para este tipo de leitor.

    Para testes objetivos baseados em medições de parâmetros é preciso também investir em equipamentos que são muito caros.
    Nos últimos meses eu andei olhando muitas coisas, softwares de avaliação de distorção e ruído de fundo, medidores e instrumentos de todo tipo, e confesso que quando achei algo que realmente valia a pena era muito caro para a proposta que tenho.

    O Hi-Fi Planet é um hobby (sério), e não posso investir alto nele. Tive muitas promessas de pessoas querendo ajudar, mas ao final ninguém apareceu e continuo fazendo tudo sozinho.
    Teve quem disse que ajudaria mas estava sem tempo, quem se propôs a ajudar nos artigos e novidades de mercado, mas depois descobri que só tinha o interesse em promover seus negócios como comerciante da área… não é fácil.
    Estou com dois toca-discos e um “super” integrado para avaliar, vários artigos praticamente finalizados para revisar, e não consigo me dedicar a isso. Investir alto numa brincadeira dessas não é tão simples assim.

    O que contesto nas publicações que critico são as conclusões “subjetivas” contaminadas com interesses pessoais e comerciais, ou ainda com visões distorcidas da realidade.
    Acho que qualquer um de nós já tem estrada suficiente para perceber e quantificar as diferenças que ouvimos, o problema é fazer isso contaminado com outros compromissos que não sejam com a fidelidade das observações, mas com o interesse de terceiros. Perceba que é algo muito diferente.

    Veja que eu mesmo em minhas avaliações informo que reviews não são totalmente confiáveis, e devem ser aceitos com bastante reserva.
    Mas, tem quem coloca suas impressões de forma bastante firme, caindo em erros como o que citei anteriormente, querendo até fazer referências com coisas que ouviu há 10 ou mais anos. Isso é piada !!!

    Dependendo o horário e o dia do teste você já pode ter percepções diferentes. Isso é bastante complexo.
    Ao contrário das publicações que eu critico, eu não coloco o fornecedor em primeiro lugar. Não recebo equipamentos de loja para avaliações (eles nem querem), e por outro lado, muita gente me pede para anunciar no HFP alegando que ele tem muita credibilidade e seriedade. Porém, as condições são sempre as mesmas: o dinheiro entra, mas nenhum review negativo pode sair… aí não dá !!!

    Sou vítima de perseguições em fóruns, no mercado de equipamentos e em algumas publicações impressas ou virtuais. Sei que incomodo muita gente, pois a verdade interessa a poucos.
    É bem interessante comercialmente vender um pedaço de cabo por dezenas de milhares de dólares, fusíveis com 2 centímetros de fio barato por dezenas ou centenas de dólares, placas acústicas feitas com material barato por pequenas fortunas e uma infinidade de produtos que prometem milagres que não existem.
    Outro dia li uma anúncio de um painel acústico onde se anunciava que ele era uma variação de outro modelo “aclamado”… um modelo recente… pouco testado… afinal… aclamado por quem? Pelo revisor que o testou? Há muita manipulação de idéias.

    Você não consegue imaginar a quantidade de comentários indesejados que chegam aqui no Hi-Fi Planet, ofensivos e caluniosos. Outros com links para páginas contendo vírus ou de pornografia.
    O objetivo é tentar desmoralizar o Hi-Fi Planet a qualquer custo.

    Sobre reviews, nenhum de nós pode garantir o resultado de uma avaliação subjetiva.
    Engana-se quem levanta a bandeira de possuir anos de audição ao vivo e por isso possuir uma “audição treinada”.
    Mentira!!!!
    Ouvimos diferente, cada um de um jeito, e nenhum de nós escapa de sofrer perda auditiva com a idade. Ou seja, o que se ouve ao vivo também pode estar errado.
    Engana-se o jovem que acha que seus ouvidos são “fresquinhos” e por isso possui uma audição mais perfeita. Ela é diferente do mesmo jeito.
    Engana-se o “senhor experiente” que acha que acumulou muito conhecimento em suas avaliações. Conhecimento não afasta as variações de audição como fator de interferência.
    Engana-se o músico que se considera um “profissional” da área e por isso sabe mais que os demais. Muitos deles estão quase surdos, e também sofrem com as variações naturais de audição.

    O que eu quero dizer com isso?
    Reviews não levam a conclusões perfeitas ou definitivas. Mas, quando contaminado com outros interesses, são ainda mais enganosos.
    Eu tento fugir disso somente.

    Grande abraço,

    Eduardo

  8. Caro Souza,

    Respondendo à sua segunda pergunta…

    Recebemos dezenas de comentários por semana no Hi-Fi Planet que ficam retidos na fila de publicação. Sou informado por e-mail do surgimento de um novo comentário.

    Como não tenho acesso constante ao computador, acabo deixando para avaliar cada um desses comentários posteriormente, quando consigo algum tempo para me dedicar a isso.

    Cada comentário é filtrado para evitar ofensas, agressões a outros leitores, publicação de propaganda (muitas vezes enrustida), links perniciosos, etc…
    Alguns comentários são respondidos por e-mail, pois não se encaixam nos temas tratados, não são de interesse geral ou precisam de outra atenção mais específica.
    Acho um absurdo publicar uma pergunta de um leitor que ocupa uma tela, relatando um problema e depois responder com perguntas do tipo: “qual o tamanho de sua sala?”, “qual o seu gosto musical?”, “que cabos você utiliza?”… etc…
    Qual o interesse dos demais leitores neste caso?
    Acaba se tornando algo cansativo ler tudo isso e não aproveitar nada.

    Algumas vezes estou em frente ao computador quando chega um comentário passível de publicação, e acabo liberando-o no mesmo momento. Por isso você pode achar estranho a forma como os comentários são às vezes priorizados.

    Também, procuro ir liberando os comentários conforme consigo assimilá-los, agrupando-os com outras perguntas do mesmo leitor e já oferecendo uma resposta mais precisa, como o seu caso.

    A única coisa que não faço é promover qualquer tipo de censura de opiniões, favoráveis ou contrárias ao que escrevo aqui, desde que não contenham segundas intenções disfarçadas.

    Por isso, sempre peço um pouco de paciência e compreensão, pois a minha vida profissional e familiar me tomam um tempo enorme…

    Abraços

    Eduardo

  9. Emílio, meu caro,

    Você já tem um sistema invejável, fique quieto na sua… rsrssss
    Obrigado pelas palavras,
    Abração

    Eduardo

  10. Eduardo, estou tendo problemas para fazer funcionar o MX-DAC via pc/USB. Instalei o software que veio com o equipamento mas no software “Musical Fidelity MX DAC USB audio control panel” só aparece “no device connected”. Necas de som.
    No Painel de Controle do Windows, em “Sons” não parece ter sido nada instalado.
    Poderia me dar uma “luz”?

    abraços,

  11. Olá Fábio,

    Desculpe, mas sou leigo em áudio via PC, USB…
    Se me permite uma sugestão, participe do clubehiend.com.br, e leve a sua dúvida para o pessoal de lá, que acredito possa te ajudar.
    Tem muita gente lá fera nesse assunto.

    Abraços

    Eduardo

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