Teste cego, o terror dos “subjetivistas”

Nem mesmo um teste simples para identificar a existência de diferenças entre dois produtos consegue vencer a covardia dos negacionistas.

Teste Cego - O Terror

Por: Eduardo Martins


subjetivismo é a ideia de que não há outra realidade além da realidade do sujeito.

“FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 620.”

“O subjetivismo é a doutrina filosófica que afirma que a verdade é a mentira individual. Cada sujeito teria a sua verdade. A ideia do sujeito é que projetaria o objeto. O subjetivismo atribui a fonte de se cada um tem a sua própria verdade, talvez seja impossível haver entendimento”. (Wikipédia)

O teste cego é o terror dos subjetivistas, daqueles que avaliam as coisas segundo as suas próprias impressões, muitas vezes ignorando os fatos, a ciência, a sabedoria dos profissionais especializados que gastaram anos de estudos científicos, e o pior, ignorando, ainda, a própria lógica.
O subjetivista acaba por se tornar um forte negacionista, não aceitando nada que é fato comprovado, mas tão somente o que ele sente ou acha que sentiu, porque a sugestão é um fato também comprovado cientificamente como nos demonstra o efeito placebo.

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O mais impressionante é que esse tipo de negação extremista ocorre somente com o áudio, e neste nível de alta-fidelidade. Parece que tudo o que aprendemos no campo da ciência na história do humanidade não funciona quando se fala em áudio.
É a mesma ciência que levou o homem ao espaço, que transmite voz e imagens pelo mundo todo, que faz um avião voar, que está presente em sofisticados equipamentos medicinais e em computadores, e muito mais. Mas, em se tratando de áudio, esqueça!  A “impressão” parece ter mais peso para alguns.
Dizem até que o jitter no áudio digital não estava contemplado na criação desta tecnologia e foram os audiófilos que descobriram isso. Mentira, estava sim, e só foi aperfeiçoado para atender ao mercado de alta-fidelidade.

Existe, como já sabemos, um forte interesse comercial de publicações, comerciantes e da indústria de áudio “high-end” pelos valores envolvidos, e ainda um certo “romantismo” do usuário de um sistema de som, que muitas vezes se expressa da seguinte forma “gosto mais do vinil porque não tem prazer maior do que o ritual de colocá-lo para tocar e poder ler a sua capa”, ou “pelo preço não pode ser um cabo ruim, olha só a caixa de mogno forrada de veludo”, além de muitas outras bobagens.

O que tem a ver o resultado sonoro com o preço ou a aparência de um cabo, ou com o ato de colocar um disco para tocar? Claro que nada tem a ver.
Mas, muitos consumidores enchem os olhos quando veem aqueles cabos em caixinhas de luxo, com conectores enormes e dourados, com diâmetros exagerados sem qualquer utilidade prática ou até pelo preço, como exibição de status ou para satisfação de seu próprio ego.
E, pior do que ser enganado pelas avaliações tendenciosas, pela propaganda muitas vezes incoerente, ou pelas aparências e preços exorbitantes, é dizer que, segundo a sua avaliação “subjetiva”, o tal cabo ou qualquer outro componente de áudio deu um salto significativo na qualidade do sistema.

E é aí que entra o tão assustador (para muitos) “teste cego”.
Este teste visa tão somente fazer o usuário repetir a experiência e os resultados que ele alega ter tido, sem, porém, saber qual o componente que está em teste.
Se você estivesse vendado e lhe dessem um copo com água e outro com vinho, você saberia dizer qual é qual? Se te dessem um chave na temperatura ambiente e outra aquecida num forno, você não identificaria qual é a mais quente?
Se te dessem para cheirar um pouco de pó de café e depois um pouco de orégano, você não acertaria qual é qual também?

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É claro que variações muito sutis entre duas coisas podem ser difíceis de serem percebidas. Mas, aí temos outro fato curioso…
Canso de ver avaliadores ou até usuários dizerem que quando trocaram, por exemplo, um cabo do seu sistema, levaram um susto com a melhoria percebida, ou que quando colocaram o componente novo, ficou “impossível” ouvir o antigo.
Eu mesmo já comentei o fato de ter sugerido um teste cego para um avaliador de uma revista que publicou que, ao colocar um cabo para teste, levou um “susto” com a diferença do cabo novo, quase “caindo” da cadeira. Mas, quando lhe sugeri o teste, a resposta foi simplesmente que isso não seria possível, pois era preciso “gastar dias ou semanas” para perceber diferenças tão sutis.
É claro que esse pessoal nem sabe o que diz, o importante é provocar um forte impacto no consumidor que vai acreditar que a mudança será drástica e se interessará pelo novo produto “revolucionário”.
Portanto, não se tratam somente de mudanças sutis, e mesmo que fossem, isso também não deveria ser problema num teste cego bem feito, e nem causar insegurança ao ouvinte.

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Mas, é fácil entender as razões de comerciantes, publicações patrocinadas ou que vivem de anúncios, ex-lojistas e pseudo consultores que certamente faturaram (ou ainda faturam) também com essas sugestões, e outros que também têm muito a perder.

Existem muitos estudos e muitas experiências sobre os testes cegos, todas com os seus critérios e bases, mas algo todos têm em comum, funcionam !!!
Por mais que alguém tente desmerecer este tipo de comprovação, não há como, ela é real é utilizada em inúmeras situações.

É claro que confrontar alguém sobre algo que ele acha que está ouvindo com o que ele ouve de fato é algo muitas vezes constrangedor. Mas, essa situação se repete até com vinhos, por exemplo. Quantas vezes não vemos um teste cego onde um vinho barato é o escolhido no teste. Recente pesquisa mostrou que uma garrafa cara de vinho leva à uma falsa percepção de melhor qualidade.
O mais interessante é que os “especialistas” em vinhos, cervejas, cafés ou aqueles que participam de outros testes cegos aceitam com naturalidade o resultado e, ao contrário do “ouvinte de áudio high-end“, eles não buscam justificativas e desculpas ridículas para desmerecer os testes.

Sugestão é algo tão comum que se você disser para uma pessoa que ela comeu algo estragado, ela pode começar a se sentir mal, mesmo não tendo comido nada de anormal. E se você disser que ela está ficando “branca”, ela já vai te dizer que está com tonturas, que não sente o corpo ou citar outras reações esperadas para uma situação que, ao final, não são reais. É a sugestão.

Antes da pandemia da Covid-19 eu estava realizando alguns testes desse tipo com alguns amigos. Normalmente estes testes eram feitos com pessoas que afirmam (ou afirmavam) categoricamente algo como “há uma diferença enorme entre estes dois cabos”, “o vinil é muito superior ao CD”, “diferenças entre DACs são gigantes”, “não há desgaste prejudicial em disco de vinil com o uso” (em breve um artigo sobre isso)… e outros.
Conseguir que alguém se sujeite a um confronto desses já é muito difícil. A convicção do sujeito acaba quando ele é confrontado, e, intimamente, a maioria sabe que “pode ter havido um exagero na sua percepção”.
No decorrer do teste ou ao seu final, a revolta é ainda maior. Alguns inventam desculpas de todo tipo para não participarem ou para justificarem os seus fracassos em comprovar alguma impressão.

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Isso é muito comum. Mesmo em grupos de whatsapp, quando desafiados, muitos alegam as maiores bobagens, criam condições inatingíveis ou ficam quietinhos fingindo que o desafio não é com ele.
Inúmeros são os artifícios para fugir do desafio.

Mas, eu normalmente nem busco fazer um comparativo de qualidade. Não, aí seria demais para o próprio convidado, pois a maioria das pessoas não tem a menor noção se o que ouviu é melhor, pior ou somente diferente, e a vergonha seria ainda maior.
Eu proponho algo mais fácil: apenas dizer de percebeu diferenças, claro, numa condição controlada.

Num destes testes eu simulei o revezamento entre dois cabos, e as repostas dos ouvintes variaram, mesmo eu não tendo trocado o cabo instalado nenhuma vez durante o ensaio.

Em outro teste que realizei eu fiz questão que não fosse “cego”, e permiti que o próprio convidado trocasse os cabos que ele trouxe para comparar. Ele emitiu, obviamente, opiniões diferentes de cada cabo e, também, obviamente, colocando o mais caro como o melhor, algo esperado. Porém, ele na verdade ouviu o resultado sempre do mesmo cabo, que não foi trocado nenhuma vez. Mas, como isso foi possível? Fácil, eu estava na verdade usando outro player ligado em outra entrada que não aquela que o colega trocava os cabos. Como era o mesmo modelo de player (uso dois em meu sistema), o controle funcionava para os dois.

Porque eu foco mais em cabos? Porque a maioria das pilantragens está nesse componente. Porque a maioria das avaliações subjetivas escorrega neste componente, porque cabo ganhou uma importância muito maior daquela que realmente tem, o que provoca graves distorções de resultados.

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Se você dissesse que gosta mais de uma marca de cerveja do que de outra, e fosse convidado para um teste cego, você aceitaria? Eu tenho certeza que sim. E se fosse para fazer um teste cego entre duas poltronas para saber se são, ao menos, diferentes? Também aceitaria, não?
Mas, no áudio high-end, novamente, tudo é diferente, pois ele envolve interesses pessoais e comerciais, envolve paixões, envolve ego, o tal do “eu sou melhor que os outros porque estou há anos neste hobby”, ou “já fiz muitos testes, não faço mais” e outras questões que fazem com que a segurança que o sujeito tinha antes acerca de algo se acabe diante do desafio comprobatório.

Toda a confiança e a segurança de uma comparação entre dois componentes de áudio desaparece quando essa comparação é apenas subjetiva, e é colocada à prova num teste cego.

Eu já cheguei a enviar a mesma gravação de uma música duas vezes para um colega, dizendo que a primeira foi feita com um cabo de cobre e a segunda com um cabo com prata. A resposta dele foi a seguinte: “A segunda gravação tem mais “brilho”, coisa típica de cabos com prata”. Pois é… veja como o mercado de áudio cria as suas “verdades” que acabam influenciando a “impressão”, e a subjetividade é prejudicada com isso.

Mesmo sugerindo fazer um teste mais básico, como o que eu proponho, apenas dizendo se há realmente diferenças, sem mesmo precisar quantificá-las, nem assim o sujeito se sente seguro para provar a sua “firme posição”. Ele foge disso a qualquer custo.
Não me surpreenderia se ele cortasse um dedo para dizer que não poderia comparecer ao teste, tal o fanatismo e o medo.
Mas, a intenção é só identificar se o ouvinte consegue mesmo distinguir alguma diferença entre os produtos, tão somente isso. Porém, a sua convicção não se mostra mais tão robusta assim, e além de escapar do desafio, o sujeito ainda continua insistindo nas “supostas” diferenças, que convenhamos, nem ele mais tem certeza se elas existem.

Este é o mercado de áudio “high-end” com os seus “mistérios do além” e a imposição, por alguns, da ignorância sobre o conhecimento.

 

18 Comentários

  1. Conheço esse mercado de muito perto e é assim mesmo que funciona.
    Se o vendedor ao invés de ficar mostrando ao cliente os cabinhos chiques, sugerisse ao comprador fazer um teste cego, garanto que a maioria sairia com o mais barato mesmo porque não ouviria diferença nenhuma, e se ouvisse não justificaria o preço superior.

  2. Eduardo, eu sou um grande admirador do seu trabalho.
    A sua coerência, conhecimento e dedicação em nos ajudar são elogiáveis.
    Eu aprendi muito com você e deixei de ser enganado como eu era antes. Mas eu sinto falta dos testes que você fazia dos equipamentos, falando mal deles ou bem quando mereciam um ou outro. Eu confiava muito nos seus testes. Alguma chance de voltar a realizar aqueles testes?

  3. Olá, Roberto.
    Você disse tudo. Eles podem até ouvir diferenças, eu também ouço algumas (quando realmente existem), mas 99% das vezes elas não tem qualquer relação com superioridade ou preço de cabos. Um cabo bem feito, com o mínimo de qualidade de algumas centenas de reais não deve nada para outro de milhares de reais.
    Abração
    Eduardo

  4. Olá Magnum
    Obrigado pelos elogios.
    Eu fiz alguns testes recentes para avaliar a aplicabilidade de alguns controles de tonalidade para a proposta da Customização de Sistemas, mas não estou mais realizando avaliações de desempenho de equipamentos.
    Isso não é algo confiável se não houver medições objetivas para confrontar com o que percebemos auditivamente, se o interessando no equipamento não tiver condições idênticas de sistema, sala similar, e o mais importante, a mesma curva de sensibilidade auditiva de quem avalia. E como todo avaliador se acha “experiente” e com “ouvidos treinados”, ele nunca se preocupa com a questão dos seus desvios de audição e de outras variáveis igualmente importantes envolvidas nestes testes.
    Não existe nenhuma metodologia que sobreviva da subjetividade ou que não considere em seus critérios a audição do avaliador. As metodologias usadas hoje são artifícios usados mais para tentar revestir os testes de alguma credibilidade, apenas isso, convencer o leitor que existe realmente alguma “ciência” ou critérios objetivos de avaliação.
    A avaliação de equipamentos da forma como ela é feita hoje é um grande erro que só agora está sendo compreendido.
    Desculpe, mas eu prefiro não fazer mais estes testes até pela dificuldade de garantir o seu resultado para todos os ouvintes, e também porque lojas e revendedores não têm nenhum interesse em ver a verdade publicada, e assim dão preferência às publicações que elogiam tudo do anunciante, com os mais exagerados adjetivos.
    Abração
    Eduardo

  5. Toda essa fantasia que se criou em torno do áudio hi end não tem um único culpado, mas é a soma de vários fatores.
    Tivemos uma forte desinformação no Brasil causada pela limitação de produtos em nossos mercado, as opções eram poucas e sempre as mesmas. Muitos produtos de boa qualidade e mais acessíveis não foram disponibilizados aqui.
    Depois vieram as publicações especializadas, que não contentes somente em ganhar com a venda das revistas (mesmo se dizendo um clube) ainda passou a vender espaços publicitários e ficando refém desse mercado, contaminando fortemente todo o seu conteúdo.
    Não bastasse esses fatores, ainda veio a enxurrada dos fóruns, com muitos leigos se colocando como conhecedores do assunto mas sem qualquer conhecimento de fato, e as inúmeras oportunidades de negócios, de lojas que se aproveitaram destes fóruns para serem criadas visando este público, e uma tendenciosa discussão sobre os temas sem muitos deles sem qualquer conclusão.
    Não estou incluindo o finado Clube Hi End, porque sei que ele não mantinha vínculos comerciais, como é este site também, mas seus participantes também incluía muitos com interesses bem suspeitos.
    Tudo isso contribuiu para o mercado virar o que acabou virando depois, mas por sorte acabamos ficando livres de revistas e fóruns que foram perdendo a credibilidade com o tempo, a informação passou a ser mais concentrada na mão de uma minoria e o conteúdo ganhou mais qualidade e confiabilidade, como é o caso deste site, do excelente canal do Leonardo dos fones e outros que se atualizaram, se modernizaram e com uma linguagem acessível e honesta.
    Participo de alguns grupos de whatsapp e acompanho alguns fóruns quase moribundos também, e ainda consigo identificar participantes daquela velha guarda e intrusos buscando se aproveitar ainda de alguns com alguma ingenuidade. Mas de forma geral, o mercado evoluiu muito, o comprador de equipamentos de áudio e até de vídeo é mais cauteloso com o que lê e com o que ouve.
    As poucas publicações comerciais que restaram, basicamente online e sem muita projeção, não tem mais a influência de outrora e são lidas com muito mais cautela.
    Só nos resta torcer para que os poucos compartilhadores sérios de conteúdo que restaram tenham vida longa, que consigam sobreviver sem recursos externos e movidos apenas pela paixão o que não é algo fácil.
    Vi nos último anos um grande amadurecimento do comprador de áudio que hoje já está mais atento e desconfiado do que lê, e acho que houve uma grande evolução neste hobby.
    Agradeço ao Hi Fi Planet por nos oferecer esse conteúdo sério, imparcial, corajoso e de forma gratuita. Aprendi muito aqui e continuo aprendendo.
    Deixo um grande abraço ao Eduardo, uma pessoa íntegra e inteligente admirada pelo mercado, e a todos que possam fazer parte do time responsável pela manutenção deste site.

  6. Olá José Antonio,

    Muito obrigado pela sua participação.
    Bastante oportuna e bem interessante a sua avaliação.
    Abração
    Eduardo

  7. Muito bom, Edu !!!
    Eu sei o que é passar vergonha num teste como este. Realmente é a prova dos nove.
    Abraço meu amigo.

  8. Eduardo, como faço para enviar um print de uma conversa no whatsapp aqui neste blog só para reforçar isso que você disse? Agradeço.

  9. Olá Evandro
    Obrigado pela participação.
    Por razões de ordem legal (muita gente torce para que eu cometa um deslize aqui), não é possível publicar prints de conversas pessoais ou identificar pessoas aqui no site.
    Lamento.
    Mas, você pode comentar o caso, sem problemas e com descrição, ou mesmo detalhadamente se me permitir fazer algumas restrições. OK?
    Abração
    Eduardo

  10. É impressionante como tem malucos nesse hobby.
    Teve um colega no antigo htforum que defendia cabos com unhas e dentes. Pra ele cabos de um sistema deveria custar de 15 a 20% do valor da soma dos equipamentos.
    Era o que uma revista da época e alguns vendedores sugeria.
    Um dia fui visitar ele porque ele mora bem perto da minha casa, e percebi que os seus cabos variavam de baratos e preços médios. Perguntei o que tinha acontecido para ele não manter uma média de preço na faixa que ele sempre havia defendido.
    A reposta dele era que aquilo foi uma ilusão, que ele descobriu depois de testar muito que cabos caros não eram melhores que cabos baratos, só tinham propaganda. E ele vendeu os cabos caros e fez um upgrade de equipamentos, o que lhe rendeu um ganho real.
    Ele comentou que chegou a essa conclusão depois de um teste cego que fez com o irmão dele depois de ler um artigo seu aqui, não sei qual.
    Bem nesta direção que você comenta.
    Parabéns pelo site. Nota 10.

  11. Olá Leandro
    Interessante a sua sugestão. Obrigado por contribuir.
    Vou preparar um roteiro e publicar aqui.
    Abração

  12. Onde tem otário tem aproveitadores.
    Tudo gira em torno de convencer o comprador que o novo produto vai dar um “salto gigantesco” no sistema, e aí ele já ouve com pré disposição de querer ouvir até o que não existe. E vai ter gente que vai jurar que realmente ouviu uma melhora.
    O teste cego desmistifica isso.
    Eu só compro algo para o meu sistema que realmente faz diferença, e tem que ser uma mudança significativa, porque gastar uma fortuna para algo que vai dar uma diferença mínima ou nenhuma,,, leva o meu dinheiro não.

  13. Eles fogem de teste cego como o diabo foge da cruz.
    Participei de um evento uma vez e sugeri isso para um sujeito que estava expondo diferenças entre cabos e dispositivos anti vibração. Pessoal que estava na minha volta apoiou a ideia.
    O sujeito disse que naquele momento não seria possível, mas para retornarmos perto da 20 horas que ela faria com muita satisfação. Chegamos lá no horário e ele tinha ido embora porque havia tido um “compromisso inesperado” kkkkkkkkkk
    Sentimos um cheiro forte de picaretagem no ar depois kkkkkkkk

  14. Eu queria muito ver um teste deste com os tais ouvidos de ouro que tem por aí.
    Não aguento audiófilo estúpido, e é o que mais tem por aí principalmente em fóruns.
    Muito bom este site, pois desmistifica muitos conceitos que bombardeiam na cabeça de quem quer apenas ouvir música com qualidade, mas acaba caindo num profundo poço escuro que nunca mais consegue sair.

  15. Teste cego é um teste cientificamente comprovado e que funciona perfeitamente bem nesta proposta apresentada. O problema é que ele agride interesses financeiros, egos pessoais, desmoraliza os “experts” de fóruns, e até quem já disse o contrário e se arrependeu ou já teve loja e enganou muita gente com acessórios e produtos que não faziam a menor diferença. Então pode esquecer, sempre vai existir aqueles que tentam desmerecer com os mais ridículos argumentos a aplicabilidade de um teste cego.

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