Ajude-nos a manter este espaço enviando as suas colaborações.
Recebo, frequentemente, cobranças quanto à falta de atualização do Hi-Fi Planet.
Se por um lado isso me deixa muito feliz, pois são muitos os leitores que demonstram interesse e carinho pelo trabalho que produzimos aqui, por outro lado me sinto numa difícil posição de tentar atender a estes pedidos.
Não me considero um profissional da área de informação especializada, e não atuo no segmento de áudio.
Sou, digamos, um “hobbista” que leva o áudio muito a sério, que pesquisa, testa, estuda e busca as respostas para as questões mais comuns que cercam este hobby, utilizando-me até dos conhecimentos técnicos que tenho em áreas correlatas.
Mas, além de minhas atividades na área jurídica, também atuo no segmento tecnológico de equipamentos industriais, o que por vezes me consome demasiadamente o tempo livre que uso para atualizar este site.
Pois é, não é fácil…
Além do trabalho de desenvolvimento dos textos e produção de imagens, ainda procuro manter a boa funcionalidade e apresentação do site, o que também consome bastante tempo em ajustes e atualizações.
Ainda, procuro responder as cartas que chegam por e-mail, e os comentários feitos pelo site, ajustando cada um para o local mais apropriado. Este é um trabalho de grande responsabilidade, pois tenho que dar uma opinião que deve ser bastante precisa para não prejudicar aquele que pede ajuda.
O principal objetivo do Hi-Fi Planet é levar uma informação correta aos seus leitores, e nenhum lucro é obtido com isso, senão a satisfação e o sentimento de fazer parta da desmistificação de um hobby que se tornou propositalmente confuso e complexo, para que fosse possível tirar dele inúmeras vantagens pessoais.
É impressionante o ninho de informações confusas e absurdas em que se transformou o áudio de alta-fidelidade, que deveria ser uma simples intenção de se reproduzir a música da forma mais fiel possível.
Mas, uma boa parte do mercado não quer isso, seja do segmento de informação ou dos próprios fabricantes e comerciantes, ou seja, das publicações ditas “especializadas” até os importadores que colocam produtos simples num patamar de preços do mais alto luxo.
Mas, apesar de pesquisarmos, testarmos, buscarmos o conhecimento necessário onde ele está, seja nos livros ou junto aos profissionais realmente especialistas em cada área, ainda assim convivemos com uma resistência muito grande por parte hoje de um pequeno grupo. Sim, o grupo é pequeno, mas barulhento, pois a maioria dos consumidores já está compreendendo a nossa proposta e colhendo resultados positivos.
Foi assim com o desenvolvimento do tema “customização de sistemas”. Ainda hoje existem aqueles que se recusam a admitir o óbvio de que ouvimos diferente, e que o som ao vivo também é afetado por essas diferenças.
Evidente que tamanho inconformismo reside no fato de que aceitar o óbvio e o mais simples acaba por desarticular toda uma fantasia que se criou ao longo de muitos anos, levando o consumidor a comprar produtos que só mudavam a aparência mas que tinham o mesmo conteúdo por preços estratosféricos, onde na visão destes vendedores de ilusões tratava-se, muitas vezes, de uma “barganha”. Ou, pior do que comprar o comum com um disfarce de luxo, o consumidor comprou produtos que não apresentavam qualquer benefício prático por centenas ou milhares de suados dólares. Mas, o efeito placebo, tão conhecido pela medicina como influenciador da percepção humana, foi, espertamente, ignorado por aqueles que defendiam que no áudio nenhuma ciência valia.
Engenheiros foram desprezados, experientes técnicos foram ignorados ou humilhados, e importantes especialistas de outros segmentos da ciência foram taxados de donos de um conhecimento que não servia para o áudio.
Mas, foram estes especialistas que construíram foguetes e levaram o homem ao espaço, que desenvolveram a telefonia móvel que está hoje na vida de todos, que descobriram a cura de muitas doenças, que inventaram a fusão nuclear, que colocaram o forno de micro-ondas e a TV de alta-definição em nossos lares, ou que criaram a moderna tecnologia automobilística ou aeronáutica.
Para todos estes segmentos não lhes faltou competência, mas quando se fala em áudio… só o universo místico explica…
Não são “avaliadores” ou amadores que criam ou desenvolvem a tecnologia. Nenhuma empresa contrata um articulista hobbista para desenvolver tecnologia, pelo contrário, são os renomados especialistas que colaboram com a divulgação de informações úteis à comunidade.
Ou seja, quando não conhecemos algo buscamos a informação com quem absorveu o conhecimento científico para aquilo.
Esse é o certo a fazer, e é essa a base de muita informação que publicamos aqui no Hi-Fi Planet.
Percebam que prefiro muito mais me referir a “consumidores” do que ao termo “audiófilos”, pois na verdade o apreciador da música bem reproduzida é um consumidor de tecnologia, assim como quem adquire equipamentos de fotografia, de vídeo ou de informática para o seu lazer. E isso se estende à tudo, até àquele que gosta de curtir a sua moto no final de semana. Todos são consumidores, e não podemos nos aproveitar de um sentimento de paixão que envolve estes hobbies para transformá-los em algo maior do que eles realmente são.
O que proponho hoje é juntar os verdadeiros conhecedores das ciências que estão envolvidas em nosso hobby para que participem conosco com as suas opiniões, que compartilhem com os nossos leitores uma pequena parte deste conhecimento para nos ajudar a conhecer cada vez mais o nosso hobby.
Para isso, coloco o Hi-Fi Planet à disposição daqueles que queiram enviar as suas colaborações, mas que desejam realmente somar conhecimento e não confundir ainda mais.
Nas poucas vezes que tentei abrir esta possibilidade me deparei, com raríssimas exceções, com pessoas envolvidas comercialmente com o áudio. Cada uma delas queria usar o espaço para ganhar prestígio ou divulgar os seus produtos e serviços.
Não quero supervalorizar o Hi-Fi Planet com a idéia de que ele é tão importante que agrega prestígio para quem dele participa. Longe disso.
Mas, o mercado sabe do respeito e da confiabilidade que o Hi-Fi Planet conquistou com a sua postura honesta e imparcial.
Alguns comerciantes da área me procuram pedindo espaço para anúncios neste site, e com ofertas até bem interessantes. São eles que dizem que o Hi-Fi Planet conquistou o respeito do mercado.
Muitos já me comentaram que qualquer produto testado por nós, se bem avaliado, proporciona uma avalanche de pedidos que eles não veem em nenhum outro veículo de informação.
Mas, trazer o interesse comercial para dentro do Hi-Fi Planet somente vai levá-lo para o mesmo buraco daqueles que cometeram esta bobagem.
A imparcialidade é importante para a confiança do leitor, e hoje ele sabe identificar isso em qualquer veículo de informação, e quem não percebeu esse fato ainda está se movendo em sentido oposto ao que o mercado deseja, e perdendo o seu prestígio e os seus leitores.
Portanto, faço aqui uma proposta.
Podemos, sim, aumentar o conteúdo do Hi-Fi Planet, mas para isso convido aqueles que já entenderam a sua proposta e que desejam participar deste projeto.
Vamos continuar buscando as respostas que ficaram muito tempo sendo enterradas com muitas informações confusas e equivocadas, e que serviram apenas aos interesses pessoais, e nunca ao verdadeiro crescimento deste hobby.
Se você desejar ser um colaborador do Hi-Fi Planet, envie-nos um e-mail.
Seja bem-vindo !!!
Muito louvável a sua postura.
Gosto muito do Hi-Fi planet e sinto que ele está bem a frente das outras opções.
Verdadeiramente uma pena não ter mais tempo para enriquece-lo com suas sempre ótimas contribuições.
Aprendi muito aqui, e o mais importante é que as sugestões funcionam de verdade. Não tem a falácia como encontramos em outros lugares.
O formato atual de apresentação ficou muito bom, e a idéia de trazer gente que pode agregar conhecimento de verdade é ótima.
Não sei se posso colaborar com a sua proposta, mas atuei muito tempo como técnico de som para apresentações públicas, e sou amante da boa música desde os 17 anos quando comprei meu primeiro equipamento de som sério (hoje com 65 anos).
Convivi com situações bem interessantes e dei consultoria especializada por vários anos, e assino embaixo da visão que você apresenta sobre o áudio high end.
Realmente criaram um mundo completamente irreal sobre algo que é muito mais simples do que parece.
Gostaria de lhe enviar um texto que escrevi justamente sobre a audição de uma apresentação ao vivo, e que tenho a certeza que vai ajudar os seus leitores a entender um pouco melhor o que você tenta demonstrar em seu tratado sobre o assunto.
Fico à disposição
Abraço
Olá Derman,
Obrigado pelo interesse em colaborar.
Por favor, me envie o seu texto por e-mail que será um prazer conhecer um pouco de sua experiência e até poder compartilhá-la com os nossos leitores.
Abração
Olá Eduardo
Sou assíduo leitor de seu site há muitos anos e aprendi muito com ele.
Agradeço por esse aprendizado gratuito que corrigiu muitos erros que cometi gastando com falsos “especialistas”.
Lamento muito não poder colaborar com alguma coisa dentro da minha especialidade, pois gostaria de alguma forma retribuir pelo excelente conteúdo que você disponibiliza para nós.
Mais uma vez acertei com uma sugestão sua ao assinar duas revistas, a the absolute sound e a what hi fi.
Mesmo com o meu inglês limitado, pude perceber como o áudio hi-end é tratado de forma bastante séria pelas publicações citadas.
Fiquei surpreso ao ver a revista reprovando produtos ou recomendando outros na faixa de preço de um produto testado. É algo que eu não imaginava possível.
Infelizmente a única opção de publicação impressa nacional acabou morrendo depois de tropeçar nos seus próprios erros.
Uma pena que não tenhamos uma opção ao nível destas estrangeiras em idioma pátrio.
Curiosamente estas publicações ainda chegam num preço bem interessante aqui. Eu achava que custavam muito caro.
Estou agora pensando em assinar também a hi-fi choice e a stereophile.
A morte da opção nacional já estava anunciada quando ela se perdeu nos interesses de seus anunciantes e se engessou nos conceitos que criou, não se atualizando ao longo do tempo.
Eu que era leitor assíduo desta publicação, fui percebendo a linha equivocada que ela começou a seguir. Lembro até hoje quando li um comentário na edição de maio-junho de 2015 quando o editor comentou que a audiofilia era um hobby muito caro para o amadorismo, apenas porque ele se fechava em seu conceito equivocado (ou propositalmente) de negar a diversidade de formas de ouvir de nossos sistemas auditivos, um ponto que você Eduardo trouxe para a nossa reflexão.
Depois disso foi nítida a intenção da revista em querer desqualificar esta idéia, mesmo ela própria já tendo dado inúmeros sinais de que isso poderia ser um fato, chegando a sugerir isso algumas vezes. Mas, foi você quem afirmou isso categoricamente, buscou o embasamento científico e provou esta teoria por A + B.
Não creio que isso tenha incomodado a publicação, mas sim o fato das consequências que você levantou a partir desta constatação, principalmente sobre a subjetividade das avaliações e das metodologias que a revista tanto defendia e que acabaram comprovadamente prejudicadas pelo seu trabalho.
É óbvio que este seu trabalho atingiu diretamente todos aqueles que tentavam impor as suas regras envelhecidas ao nosso hobby.
Ao classificar de amadores os engenheiros, médicos, cientistas, técnicos e inúmeros especialistas em suas áreas, querendo se colocar como o ditador da única verdade, a revista cometeu o seu maior erro.
Lembro que no último ano de sua existência nenhum de meus amigos audiófilos comprava mais a revista, mas todos esperavam ansiosamente pelos seus artigos ou frequentavam fóruns especializados, principalmente no exterior.
Depois vieram os colaboradores que pareciam “discípulos do mestre” dono da única verdade com os seus textos confusos, cansativos e tendenciosos, reforçando a tese de que tudo que se dizia fora do que a revista defendia era um absurdo.
A revista se tornou repetitiva, contraditória, cansativa e mostrou rapidamente o seu envelhecimento de idéias e os seus verdadeiros interesses.
Eu tenho certeza de que se você tivesse sido contratado como articulista da revista com autonomia para expor as suas idéias, a revista ainda estaria viva e vendendo muito. Mas, preferiram alguns “papagaios” que trataram de repetir sempre as mesmas coisas, criticar todo mundo que não concordava com eles, e ainda assim cheios de contradições de idéias que mudavam a cada nova edição.
Mas, será que você atenderia aos interesses comerciais dos anunciantes? Por outro lado, os leitores não pagariam mais para ter uma publicação de qualidade?
Outra opção seria a revista HiFi Planet. Tenho certeza que seria um sucesso.
Nos moldes de uma what hi fi, onde os anunciantes e as marcas não detém o poder de conduzir a linha editorial, ou o seu editor não seja um revendedor dos produtos que testa com uma loja escancarada, eu não duvidaria do sucesso de uma publicação assim.
Seria isso possível, Eduardo?
Será que a minha idéia é tão absurda assim? O que faltaria para termos uma publicação honesta e de qualidade no Brasil?
Eu acho que uma proposta onde o interesse comercial dos anunciantes e o lucro fácil dos editores não interferissem na linha editorial seria um bom começo.
Então, Eduardo, o que acha da idéia? Só aqui em Santo André conheço umas duas duzias de audiófilos que seriam fiéis leitores, e pagariam mais para sustentar a publicação para que ela não dependesse de anunciantes e de lojas pessoais.
Fica aqui a sugestão, meu amigo.
Mais uma vez obrigado por tudo. Pelo seu tempo, pela sua dedicação, pela sua busca de conhecimento sério, por suas experiências, por compartilhar isso conosco e por fazer tudo isso de forma gratuita, o que é raro hoje em dia onde tudo mundo só quer ganhar muito fazendo pouco.
Grande abraço meu amigo, e muita paz e saúde para você (e um pouquinho mais de tempo livre também para você continuar nos presenteando com os seus brilhantes artigos).
Até a próxima.
Josivaldo
bom dia amigos
na verdade, a publicação virou um arquivo para download.
mas continua dispensável mantendo os mesmos exageros editoriais, a mesma arrogancia e a mesma linha tendenciosa e cansativa de quando era uma revista.
continuam se achando donos da verdade, cutucando todo mundo que discorda deles e com aquela velha e batida avaliação de equipamentos.
para piorar um pouco mais voltaram com velhas idéia publicadas nas décadas passadas que já estão para lá de vencidas.
continuam não concordando que ouvimos diferente apesar de sempre escorregarem em sentido oposto, e elogiando os de sempre.
pararam no tempo e pior do que isso é que não querem mais evoluir. ficam se prendendo a equipamentos elogiando tudo que os anunciantes enviam de forma exagerada como se tudo fosse revolucionario.
se eles querem voltar a ter a publicação vão ter que fazer uma grande reforma, vestir a sandália da humildade, e sugiro que abram a cabeça para a evolução dos conceitos científicos dos últimos anos, mas não só para equipamentos, como o excelente conceito apresentado pelo Eduardo sobre a customização de sistemas, que eu garanto aqui e afirmo com todas as letras que funciona como mágica.
óbvio que sabemos da base científica e conceitual que cerca o assunto e foi muito bem abordada pelo autor.
além disso, vão ter que substituir alguns colaboradores que se tornaram insuportáveis.
na minha visão concordo com o colega acima que sugere a contratação do Eduardo para dar uma renovada nas idéias e ajudar a trazer a revista de volta.
o Eduardo e o hi fi planet representam a modernidade e a imagem honesta e objetiva do que é o audio high end moderno.
abraços
Muito prazer, Eduardo. Sou Matheus Marques, 21 anos, tenho autismo, e sou recém entrado no mundo do áudio.
Primeiramente, gostaria de agradecer por existir e por sempre mostrar a verdade com teu conteúdo audacioso, imparcial e verídico. Ainda tem gente que não os aceita. Vê se pode!
De lá pra cá andei acompanhando esse tempo todo seu blog aqui, e percebi o quão é longa a sua estrada nesse segmento. Gostaria de fazer um breve desabafo assim como todo mundo aqui faz neste humilde e pacífico espaço.
Como começou isso tudo? Meu ingresso no mundo do áudio se deu de uma forma da mais improvável e inesperada possível.
Durante o começo da minha trajetória triunfal do áudio, que é pequena, até cheguei a me deparar com gente oportunista e arrogante num fórum muito conhecido de áudio, vc deve saber qual. Não é preciso nem dizer, muito lugar tá contaminado…
Possuo um sistema Gradiente lindo. E datado dos anos 80, meus avós me deram ele em 2013/2014. É comum termos aparelhos ou coisas que lembram familiares e amigos, concorda?
Tudo começou antes, quando em transição de 2013/2014, ganhei meus primeiros vinis. Pouco depois passei a ter CDs também.
E olha que nem sequer tive a pretensão/desejo de ser colecionador de sistemas de som, muito menos de discos (seja LP, CD, K7…).
Isso se deu esse período todo, desde a época que eu era jovem mais ou menos (eu tinha 11, 12, 13 anos) até fins de 2013/2014. Porém uma voz dizia algo assim no meu espírito todo esse período:
“Matheus, meu filho, te dou um aviso. Trate de colecionar todo tipo de disco físico de música. Faça-o imediatamente!”
“Você tem duas alternativas. A primeira vc pode optar por tê-los, mostrá-los para suas gerações futuras e até mesmo preservá-los como jóias raras.”
“Mas caso contrário vc pode apenas ter conteúdo digital por toda a vida, mas vai se arrepender no final. (se referia ao fato dos discos desaparecerem no futuro)”
Enfim, gostaria de saber o que acha sobre minha carreira no meio do áudio que começou inesperada e improvavelmente.
Além disso, vc expõe e exterioriza o universo inteiro do aúdio de modo abrangente e transparente.
Fiquei impressionado quando li o post da “diferença das lâmpadas compactas”.
O que li sobre as lâmpadas me alertou de tal modo que avisei meus pais pra comprar mais delas no final do ano.
Estou encerrando esse post para parabenizar e desejar-lhe sucesso. Abraço!
Matheus M.
Olá Matheus,
Obrigado pelo seu depoimento sincero.
Não é fácil ser honesto num hobby dominado por interesses dos mais diversos, onde a verdade incomoda muita gente.
Eu deixei um fórum justamente porque havia tantos interesses comerciais em jogo que eu comecei a criar confusão por não aceitar aquilo. No final, sofri forte pressão da sua administração que nenhuma providência tomou em relação aos fatos que denunciei. Mais tarde entendi que o próprio administrador também estava criando a sua própria loja.
Até uma revista que tínhamos no mercado se perdeu em suas intenções quando quis “faturar” em cima deste mercado, chegando até a montar uma loja.
O resultado, como era de se esperar, nenhum dos dois vingou.
Fóruns, publicações impressas e virtuais e outros meios de “informação especializada” estão totalmente defasados do que é a realidade deste hobby, e complicam as coisas de uma tal forma que confunde os consumidores e faz do prazer de ouvir música algo inacessível para muitos, caro e com ares de um “luxo” totalmente desnecessário.
Quando você tenta mudar as coisas, acaba sofrendo todo tipo de ataque, perseguição, discriminação e críticas até das próprias vítimas que parecem gostar de fazer parte desta enganação.
Tem momentos em que me pergunto se vale a pena continuar mantendo este espaço, pois algumas vezes a insistência destes “espertinhos” se torna cansativa.
Veja que até uma revista deste segmento, conhecida pelas suas contradições e exageros (e porque não dizer… mentiras), estabeleceu uma linha crítica direta sobre alguns fatos que publiquei aqui, e que eles mesmos já reconheceram como verdadeiros no passado, de forma disfarçada, pois isso afeta os seus interesses comerciais.
Novamente, tentam desmerecer uma coisa muito simples de compreender, onde já recebi vários comentários positivos de inúmeros especialistas internacionais, quando afirmo que som ao vivo não é uma referência ABSOLUTA.
Ou seja, se ouvimos diferente, como já ficou provado até por estes críticos que hoje tentam negar isso, como podemos ter a certeza de que o que ouvimos ao vivo não está mutilado?
Se você tem uma perda auditiva nos agudos, e tenta ajustar o seu sistema pelo som que ouviu ao vivo com esta deficiência nos agudos, estará realmente usufruindo da qualidade que deseja?
Óbvio que não. Todos já entenderam isso (até estes espertinhos que fingem o contrário).
Mas, eles distorcem isso e tentam convencer que o que afirmo aqui é um absurdo.
Absurdo é favorecer anunciantes, exagerar nas qualidades de um produto de baixo desempenho, manipular fotos, falsear informações e cometer outros absurdos em favor de seus únicos interesses comerciais.
O mercado está acordando para isso, e esse tipo de veículo de “desinformação” vem pagando caro pelos seus próprios erros.
Mas, é cansativo ter que ficar rebatendo estas críticas e tentando fazer com que os consumidores não caiam nestas armadilhas que eles aprimoraram ao longo de anos.
Mantenho este site para pessoas como você, que encontram aqui alguma utilidade e podem se dedicar a um hobby livre de enganação e interesses pessoais.
Por essa razão, mantenho este espaço gratuitamente, sem anúncios ou qualquer forma de publicidade, e não atuo no ramo de áudio ou tenho qualquer participação nos negócios de terceiros, mesmo sendo procurado por muitos interessados que consideram que o prestígio que tenho nesta área, na minha opinião um exagero, poderia lhes favorecer comercialmente de forma significativa.
Tenho duas atividades profissionais, uma na área do Direito e outra na área de equipamentos de resfriamento de água industrial, e todo o meu conhecimento de áudio vem de minha formação técnica em eletrônica e engenharia, e muita leitura, pesquisas e experiências que não canso de fazer.
São estas experiências que compartilho com os leitores do Hi-Fi Planet, e que sabem aproveitar delas, como você.
Sua história no áudio é mais um exemplo de uma busca madura pelo simples prazer de ouvir música. Acredite, a maioria dos audiófilos não ouve música, mas equipamentos.
Vivem frustrados trocando equipamentos e acessórios numa busca sem fim por algo que já está à sua frente. O comércio agradece essa confusão.
A melhor forma de ingressar neste hobby é como você o fez, colocando a música em primeiro lugar.
Quando você investe em equipamentos melhores, você consegue tornar a música mais fiel, mas isso não muda a sua reação sentimental que a música lhe proporciona.
Esta ligação de seu sistema com amigos e familiares também é importante, assim como ouvir aquela música que imediatamente lhe remete a um momento importante de sua vida, seja ela tocada num sistema do mais elevado nível hi-end ou no MP3 de um celular barato. O vínculo com a emoção é similar. A lembrança se torna viva novamente pela música, e não pela forma como ela é reproduzida.
Continue curtindo suas músicas da forma como o faz hoje, sem se deixar enganar pelas pilantragens de um mercado que quer lhe vender ilusão ao tratar este hobby como algo de outro planeta.
Obrigado pelas suas palavras e sinta-se sempre à vontade para participar deste humilde espaço.
Grande abraço,
Eduardo
bom dia
não sei se este é o local mais adequado para a minha manifestação, mas minha intenção é reclamar da revista Áudio e Vídeo Magazine, conhecida como Cavi.
fui assinante da revista e tive a entrega de minhas revistas interrompida com o fim da revista impressa.
a questão é que paguei por esse produto, e me foi prometida a devolução dos valores pagos. porém, o tempo passou e até agora nenhuma solução me foi passada. agora nem atendem mais.
me sinto lesado e gostaria de saber o que o hi-fi planet pode ajudar pra mim.
obrigado
Olá João,
O Hi-Fi Planet é apenas um site informativo, e pouco pode fazer por você senão divulgar o ocorrido, depois dos comprovantes que você nos encaminhou.
Minha sugestão é recorrer à Justiça para reaver os valores pagos e demais correções, já que todas as tentativas de uma solução amigável não foi possível.
Como advogado, posso lhe adiantar que é possível, através do Juizado Especial Cível, conhecido como Pequenas Causas, conseguir um ressarcimento rápido e gratuitamente.
Acho que vale a pena tentar.
Abraços
Eduardo