Para abrir a nova série de artigos de 2017, inicio aqui a apresentação de minha nova sala de áudio e vídeo, com detalhes de projetos e montagem, e explicações dos conceitos aplicados em seu desenvolvimento.
Para poder atender algumas mudanças pessoais para um projeto de vida futura mais adequada aos meus desejos, optei em comprar uma nova casa no ano passado, ampliando-a e modificando-a para que pudesse adequá-la às novas necessidades que priorizei.
Foi um ano inteiro de obras, e claro, a sala de som e vídeo se tornou uma das prioridades deste projeto.
Ela foi construída na ampliação da casa já existente e, portanto, nasceu sob medida para o seu objetivo.
Cada detalhe foi pensado levando em conta toda a experiência da minha antiga sala, aproveitando as características que funcionaram bem naquela e buscando novas soluções para aprimorar outras que não me agradaram no projeto anterior.
Vou fornecer aqui uma visão geral, para depois me aprofundar melhor nos detalhes do projeto, que não são poucos.
Abaixo um panorama geral da nova sala, ainda faltando alguns detalhes como o painel tipo bandô que deverá esconder a tela motorizada, um tapete maior para colaborar com a solução de tratamento acústico adotada e outros detalhes de menor importância, de efeitos estéticos apenas.
A sala compartilha audição de música estéreo e multicanal com a experiência de cinema em casa, e possui caixas acústicas frontais dedicadas para cada finalidade.
A acústica recebeu uma atenção muito especial, pois ela tem um papel fundamental no resultado final.
Não utilizei elementos difusores, mas apenas absorvedores.
Esta decisão deveu-se a um conceito que vem ganhando força hoje no tratamento acústico de salas de som de alto desempenho, de que o som a ser ouvido deve ser aquele que foi gravado, sem qualquer interferência de elementos estranhos. Desta forma, a absorção remove as reflexões dos sons na sala, enquanto os difusores provocariam um efeito contrário, espalhando-os pelo ambiente.
Estudos bem interessantes começam a mostrar que esta é a solução mais interessante, e a que apresenta o melhor controle do som e uma maior fidelidade da gravação.
Este tema será tratado num artigo que apresentaremos em breve, inclusive com depoimentos de alguns experts no assunto.
Em todos os experimentos que realizei e após visitar muitas salas, concluí que essa nova filosofia de tratamento acústico tem se mostrado realmente a mais interessante, e minhas tentativas de usar difusores acústicos, dos mais simples aos mais sofisticados, definitivamente não me agradaram.
Os painéis acústicos foram cuidadosamente posicionados na sala, sendo que os elementos laterais foram aproveitados da antiga sala, pois foram construídos com bastante cuidado na época.
Os elementos absorvedores são colados numa espessa chapa de MDF (impossível levantá-los sozinho), e estes painéis são montados ligeiramente inclinados com algum afastamento das paredes.
Existe uma razão para todos estes cuidados, que é evitar sempre que os painéis sejam colocados diretamente nas paredes, e exploraremos esse assunto em uma nova oportunidade.
Tratamento acústico incluiu o teto.
Colunas em estilo clássico romano foram utilizadas para reduzir os efeitos de reverberação dos cantos.
O acabamento das paredes, colunas e gessos foram feitos com tinta aveludada fosca, para evitar reflexos de luz indesejados. Portanto, a decisão de usar este tipo de tinta não tem nada a ver com compromissos acústicos, como, por exemplo, provocar qualquer absorção ou outro efeito sobre as ondas sonoras, como li certa vez num artigo (um absurdo) de uma revista “especializada”, onde o editor afirmou que a tinta aveludada que ele utilizou provocou uma sensível melhora acústica em sua sala… acredite se quiser !!!
Observe que a saleta dedicada aos equipamentos, desenvolvida na antiga sala (uma solução que criei há muitos anos e hoje vejo que é utilizada em algumas salas dedicadas), também foi incluída neste projeto, e fornece um isolamento dos equipamentos.
Esta solução é realmente necessária. Não é adequado arranjar os equipamentos na mesma sala onde se encontram as caixas acústicas, pois os equipamentos ficam sujeitos a vibrações de grande intensidade que afetam o seu desempenho.
Não existem bases acústicas, spikes, racks ou outros dispositivos que consigam corrigir isso com total eficiência, pois muitas destas vibrações são transmitidas pela movimentação do ar pelos alto-falantes das caixas.
Pretendo apresentar um artigo sobre este tema, desmistificando algumas soluções que tentam nos convencer sobre as suas eficiências, mas que muitas vezes pioram ainda mais a situação. O mais interessante é que os nossos leitores poderão repetir estas experimentações em suas casas.
A saleta dedicada, isolada das vibrações aéreas, com ventilação e temperatura controlada é capaz de operar verdadeiros milagres num sistema.
Muitas vezes eu vejo algumas avaliações de equipamentos de áudio feitas, inclusive, por revistas do gênero, e fico imaginando que conclusão tirar de um teste feito num ambiente inadequado para fornecer a confiabilidade necessária.
Recomendo a solução de saleta dedicada para equipamentos para todos aqueles que buscam a excelência de seus sistemas de som.
A saleta tem duas portas corrediças em MDF espesso, além de outra porta lateral que abre para outro cômodo quando for necessário deslocar objetos maiores.
As portas corrediças, vistas aqui nestas fotos, foram executadas com um cuidado especial para eliminar qualquer folga do conjunto que pudesse provocar ruídos por vibração.
Um sistema de tensionamento foi utilizado nas portas, ainda com a finalidade de evitar vibrações.
Na foto acima podemos ver com mais clareza a solução adotada. No caso, a porta dos equipamentos está recolhida quase totalmente atrás da porta que dá passagem para a saleta a partir da sala principal. Isso evita a necessidade de acessar a porta lateral pelo outro cômodo, uma suíte para ser utilizada em caso de visitas, por razões óbvias.
As portas são pintadas na mesma cor das paredes, e também possuem placas absorvedoras coladas sobre elas para acompanhar o arranjo da parede frontal, mantendo a simetria do tratamento acústico.
A estante utilizada para os equipamentos é a mesma solução adotada na sala antiga, com tubos quadrados em PRFV (fibra de vidro, ou plástico reforçado com fibra de vidro, para ser mais preciso).
Os tubos são travados, parafusados entre si e nas paredes frontal e lateral, além do piso, formando um conjunto sólido e totalmente imune a vibrações.
Esta configuração proporciona um resultado muito mais eficiente e mais econômico do que muitos racks ou estantes ditas “high-end“, como já pude comprovar em medições com analisadores de vibração (para a raiva daqueles que preferem acreditar no “subjetivo” e fogem das medições).
Posso fornecer mais detalhes para quem quiser construir uma estante ou rack semelhante. Garanto que o resultado será mais compensador e econômico do que as soluções “audiófilas” sugeridas por alguns “entendidos”.
Quando fechamos a porta esquerda dos equipamentos e abrimos a porta direita, temos uma passagem para a saleta dos equipamentos, como pode ser visto abaixo:
Para maior aproveitamento de espaço, foram incluídas estantes em MDF para o acervo de discos de filme (DVD e Blu-Ray) e discos de música (CD, SACD, DVD-Audio e BD-Audio). Prateleiras superiores mais largas acomodam equipamentos fora de uso.
Na foto acima, no canto abaixo à esquerda, podemos ver um rack com os equipamentos de alimentação e filtragem, destacados na foto abaixo:
Tive que construir esse rack, pois não encontrei no mercado nada resistente o suficiente (e com rodízios firmes) para suportar o peso do Powerline Audiófilo, do transformador abaixador de tensão, do nobreak senoidal do projetor, e do filtro de linha exclusivo também para o projetor.
Nem preciso me aprofundar nas qualidades do Powerline, que inclusive já foi testado aqui. Cumpre o seu papel com total eficiência e, em minha opinião, melhor que as “cópias” que surgiram depois no mercado.
O transformador abaixador de tensão, também da ByKnirsch, tem um papel muito importante (essencial) na alimentação. Ele reduz a tensão de 127 Volts da rede elétrica (que pode facilmente ultrapassar os 137 Volts como já tive oportunidade de medir) para os 110 Volts necessários para o melhor desempenho, menor aquecimento e maior durabilidade dos nossos equipamentos, principalmente importados.
Já cansei de ver testes de equipamentos onde o avaliador liga o produto direto num filtro sem utilizar um abaixador de tensão. Isso muda completamente o resultado, e por essa razão não devemos desprezar este recurso.
Apesar do disjuntor visto no transformador, não existe nenhum disjuntor em toda a linha de alimentação dedicada, desde o poste de entrada até a sala, que inclusive possui aterramento exclusivo.
O disjuntor visto na foto está desativado, e somente fusíveis industriais são utilizados. Fusíveis de boa qualidade, da Siemens. Nada de fusíveis “audiófilos” com efeito placebo.
Em breve vou apresentar os resultados de um comparativo que fiz com fusíveis “audiófilos”, derrubando alguns mitos que existem sobre este tipo de componente criado, na maioria dos casos, apenas para ser mais um acessório inútil para extrair lucros deste mercado.
O teste foi feito há três anos, mas o mercado não estava tão maduro naquela ocasião para aceitar as conclusões que vou apresentar.
Hoje o consumidor audiófilo está mais informado, e não se deixa mais enganar pelas avaliações contaminadas de interesses comerciais fornecidas por algumas publicações do gênero.
Todos os condutores são feitos de fios sólidos de cobre puro OFC (livre de oxigênio), de um estoque antigo que eu tinha guardado. A qualidade dos fios atualmente disponíveis no mercado varia entre ruim e péssimo.
Uma chave geral de alta potência garante a segurança dos equipamentos quando fora de uso, principalmente quanto às descargas na rede.
O Powerline Audiófilo possui uma excelente proteção contra surtos, mas em descargas atmosféricas (raios) não se pode confiar nem um pouco, principalmente na região onde moro que possui altas incidências deste fenômeno.
Abaixo, podemos ver, finalmente, a parte dos fundos da estante, ainda no interior da saleta.
Perceba que é possível ver a sala principal logo atrás.
Houve um cuidado especial com o arranjo dos cabos. Todos os cabos de alimentação foram alojados à direita da estante (vista pelos fundos), e os de sinal (interconexão) ficaram entre as prateleiras, o mais curto possível (alguns tiveram que ser reduzidos para que este objetivo fosse conseguido). Os cabos das caixas acústicas correm pela esquerda da estante.
Os cabos utilizados são de boa qualidade e capazes de cumprir plenamente as suas funções.
Aqui não encontraremos nenhum daqueles cabos “esotéricos”, caríssimos, cheios de adjetivos impressionantes de avaliadores que, ao final do teste publicado (sempre de forma subjetiva), ressaltam que o “maravilhoso” cabo avaliado é distribuído exclusivamente pela sua loja…
Os cabos aqui utilizados são frutos do mundo real, e não resultados de “bruxaria” ou de tecnologias fantasiosas de um mundo do “faz de conta”.
As prateleiras da estante são feitas de MDF de elevada espessura, fixadas aos tubos da estrutura (também de paredes grossas) com cantoneiras de aço bem firmes.
Abaixo a disposição frontal dos equipamentos na estante.
Os equipamentos estão arranjados em dois grupos. Os quatro componentes na parte superior compõem o sistema de vídeo (dois Blu-Ray players, receiver e gravador de vídeo).
Os equipamentos abaixo desta linha fazem parte do sistema de som estéreo.
Os equipamentos se agrupam ainda em soluções exclusivas para cada formato, buscando sempre extrair o melhor resultado de cada configuração.
Assim, para CD é utilizado um player com um DAC. Já para o SACD e DVD-Audio é utilizado outro player com saídas analógicas, enquanto que para o BD-Audio outro player é utilizado, também sem conversores, tudo isso ainda contando com o importante ajuste final de um dispositivo DSP.
O sistema de vinil também possui seus próprios componentes nesta cadeia.
Para quem me acusa de supostamente criticar o vinil por não possuí-lo, pode se convencer agora de que não tenho qualquer discriminação por nenhum formato. Tenho as minhas preferências pessoais, mas ainda assim incluí um sistema de vinil neste novo sistema.
Abaixo, podemos ver, mais uma vez, a parte frontal da sala agora com as portas da saleta fechadas.
Um sistema repetidor de IR (infravermelho utilizado pelo controle remoto) garante a operação remota de todos os equipamentos, mesmo com as portas fechadas.
Acima, detalhes das caixas acústicas dispostas na sala em dois grupos distintos, um para som estéreo (também com arranjo multicanal) com caixas desenvolvidas e fabricadas por mim num projeto já apresentado aqui no Hi-Fi Planet, e outro para o home-theater (caixas menores B&W).
As caixas maiores ainda estão com rodízios, pois se encontram ainda em período de ajustes finais de posicionamento. Movimentar caixas com mais de 127 kg não é fácil. Depois de finalizados os ajustes, os spikes retornarão aos seus lugares.
Na foto abaixo podemos ver os fundos das caixas acústicas.
Observe que os cabos das caixas saem das paredes.
Esta solução evita uma série de problemas físicos e sonoros que ocorrem com os cabos soltos no piso.
Tubos de cobre de duas polegadas aterrados são utilizados para conduzir os cabos pelas paredes e piso.
A tela de projeção, que na antiga sala era fixada no teto, foi montada aqui com uma solução mais interessante.
Quando fixado no teto, o telão impede que ajustes de sua distância da parede sejam possíveis. Esta distância pode variar de acordo com a TV que ficará atrás da tela quando aberta, no meu caso uma LCD 4K de 55 polegadas, mas que pode mudar no futuro exigindo nova distância da tela.
Além disso, qualquer retirada e fixação do telão no teto, inclusive para alguma eventual manutenção, torna-se uma operação complicada e arriscada, exigindo normalmente o trabalho de pelo menos duas pessoas.
A solução que criei aqui foi a instalação de dois suportes metálicos tipo mão francesa. A tela é apoiada sobre estes suportes, o que pode ser feito por apenas uma pessoa, aliás, como eu fiz aqui.
Com uma escada dobrável do lado direito, apenas apoiei a tela pela sua aba de fixação no suporte do lado esquerdo, e sua ponta direita apoiei na escada. Depois foi necessário apenas subir na escada e apoiar o lado direito no suporte. Simples e seguro.
Esse arranjo permite uma ampla faixa de ajustes de posicionamento da tela, de forma simples e segura.
Depois da tela posicionada, utilizei algumas presilhas para fixá-la no lugar. Estas presilhas nada mais são do que fixações de prateleiras de vidro feitas em aço cromado. Apenas substituí os parafusos originais de fenda por modelos tipo Allen, mais firmes, seguros e práticos.
Um parafuso na ponta de cada suporte evita que a tela escorregue para fora dos mesmos durante o ajuste. Este mesmo parafuso servirá para fixar o bandô que fará parte do acabamento do conjunto, ocultando-o totalmente.
Depois vou explicar melhor esta solução que desenvolvi para a instalação da tela, mas garanto que é muito mais interessante do que fixá-la no teto com parafusos e buchas. Aliás, nem em minha sala antiga eu confiei em fixá-la desta forma, preferindo colocar barras roscadas de cada lado atravessando o teto e prendendo-as na parte superior, no forro.
Abaixo, finalmente, temos o fundo da sala (as poltronas não são definitivas ainda).
Sistema de projeção montado nas paredes de fundo.
A estante lateral foi incluída para, junto com a porta, compensar a janela disposta na lateral esquerda, mantendo características semelhantes no comportamento das ondas sonoras.
A estante foi feita sob encomenda, e inclui compartimentos para os discos de vinil selecionados da minha pequena coleção. Mais uma vez, ninguém pode me acusar de preconceito contra qualquer formato de gravação… aqui temos vinil, SACD, DVD-A, CD, Blu-Ray Audio…
Agora, um toque final…
Os equipamentos estão dispostos conforme fotos abaixo.
E assim…
Perceba que o toca discos de vinil foi instalado num dos vãos da estante. Notei, porém, que a iluminação neste local não seria adequada para utilizá-lo com a sala mais escura ou para permitir a realização dos delicados ajustes que o equipamento exige.
Desta forma, instalei uma barra de LEDs na prateleira superior, acionada por um interruptor (aquele ponto vermelho ao lado esquerdo na estrutura).
Com isso, consegui uma iluminação exclusiva e intensa para manusear o toca discos.
Barra de LEDs instalada:
Esta solução fornece uma ampla iluminação ao equipamento:
Como pode ser visto pelo contraste abaixo:
Assim, finalizo aqui a primeira parte da apresentação da minha nova sala.
Voltarei em breve com outros detalhes já concluídos, com explicações mais detalhadas de todo projeto e do sistema de segurança instalado, que inclui até rastreamento dos componentes por GPS.
Eduardo, sou eu de novo. Fiquei surpreso, rsrs…
Parabéns pela tua sala nova. Ficou sensacional teu sistema! Imagino como deve ser ouvir uma música nele.
Continue sendo assim o que vc é, uma pessoa séria e idônea, que detesta pilantragens. Sucesso!
Grande Edu !!!
Sempre inovando.
Se esta sala for metade da sua sala que já conheci, ainda assim será a melhor que ouvi até hoje.
Sou testemunha junto com outros amigos da sonoridade fantástica de seu set, e olha que já ouvi muitos mais do que podem imaginar.
Parece algo mágico, como se você estivesse com os músicos ali na sua frente tocando para você. Nem em salas de referência de alguns conhecidos nomes de nosso meio já ouvi algo perto disso.
Você está de parabéns Edu. Agradeço por compartilhar gratuitamente toda essa sua experiência conosco, livre de qualquer interesse que não seja ajudar esta comunidade sofrida nas mãos de velhos aproveitadores que só querem nossos $$$$.
Um abraço deste seu amigo e admirador.
Que venham outras novidades…
Parabéns pela nova sala. Show de bola.
Vocês comentaram que…
“Aqui não encontraremos nenhum daqueles cabos “esotéricos”, caríssimos, cheios de adjetivos impressionantes de avaliadores que, ao final do teste publicado (sempre de forma subjetiva), ressaltam que o “maravilhoso” cabo avaliado é distribuído exclusivamente pela sua loja…”
Isso me fez lembrar um teste de uma revista nacional que deixou de ser impressa que na edição 211 (tenho ela aqui comigo se quiser conferir) avaliou e fez mil elogios rasgados para um cabo RCA de mais de 35,5 mil reais o metro (loucura total), página 54, e que onde o cabo aparece anunciado na página 37 como só encontrado na loja do editor que estou o cabo.
Mera coincidência? kkkkkk
Vocês dizem que no texto que usaram cabos de boa qualidade que cumprem a função, do mundo real, etc… mas não informam os cabos usados.
Poderia nos contar ou não é política do site divulgar estas marcas?
Agradeço se puderem me enviar por email então se não puderem divulgar, pois gostaria de ter uma idéia dos cabos que foram utilizados só para minha referencia futura.
Obrigado.
João Gomes
Grande Eduardo,
Parabéns por estar de volta e diga-se de passagem, em grande estilo!
Gostei de todo o trabalho e tenho certeza que você terá resultados sonoros melhores bem como um upgrade operacional, o que lhe dará certamente maior conforto e prazer com seu sistema. Sei o quanto isso significa para o amigo e da satisfação que isso causa. Você está de parabéns pelo resultado, você merece! Fico contente e agradeço pelas dicas que sua narrativa nos acrescenta.
Grande abraço e vamos em frente,
Gilberto
Boa tarde,
Tive a satisfação de conhecer este site há dois dias e confesso que estou surpreso com o seu conteúdo.
Diria que é a verdade nua e crua retratada de forma inteligente, dinâmica, acessível e muito bem ilustrada e embasada.
Os autores dos artigos estão de parabéns. Conteúdo muito bem elaborado e que foge dos velhos padrões que conhecemos, e como foi dito aqui, padrões ultrapassados que levaram outras publicações para o seu fim.
Acompanho este mercado editorial impresso desde a saudosa Som Três. Assinei muitas outras publicações nacionais e internacionais, acompanhei a criação de outros sites e muitos fóruns, mas não vi nada de novidade até aqui quando conheci o site de vocês.
Quem souber aproveitar o seu conteúdo, porque entendê-lo é muito fácil da forma didática como os artigos são apresentados, vai aproveitar muita coisa e enxergar a audiofilia de um modo diferente, com uma visão mais ampla e precisa do que aquela restrita dos equipamentos high-end. Ultimamente parece que tudo gira em torno de cabos, subjetivismos inúteis, o velho jogo da vantagem comercial e dos interesses implícitos, e da republicação de artigos já escritos há duas décadas ou mais (muitos que já estavam superados naquela época).
Eu atuei no mercado de áudio e convivi com muita gente do ramo que construiu fama e riqueza no uso e abuso de alguns artifícios e manobras, aproveitando-se da falta de informação isenta e precisa, exatamente o que vejo aqui agora.
Sei que vocês estão no rumo certo, pois representam uma renovação necessária e sem volta de que tanto a audiofilia carecia.
Os idealizadores deste site estão de parabéns.
Muito sucesso para vocês e um grande abraço a toda equipe.
P.S. Se eu dia eu tiver um pouco mais de disposição, vou contribuir com algumas histórias que julgo ser bem interessantes para os seus leitores compreenderem como a audiofilia chegou a esse balaio de gato. São histórias que envolvem favorecimentos, confusões que acabaram em socos, pirataria, reportagens compradas prontas e escritas por outros que não eram os quem assinavam, erros de projeto que geraram equipamentos com sérios problemas mas que nunca foram percebidos nem pelos reviewers, e muitas outras tão ou mais curiosas.
Caros amigos,
Agradeço todas as manifestações positivas recebidas, e deixo aberto o espaço para as críticas negativas também, afinal, aprendemos mais e nos aperfeiçoamos corrigindo as nossas falhas.
Vou tentar aqui responder a todos, mas o tempo escasso me impede de me aprofundar mais nos meus comentários.
Caro Matheus,
Uma satisfação encontrá-lo novamente por aqui.
Sei que a minha postura cria alguns desafetos também, mas a quantidade de amigos e leitores satisfeitos que aparecem a cada dia supera em muito os descontentes, e isso é o que me motiva a manter a minha linha de conduta.
Maurício, meu caro,
Será um prazer recebê-lo em minha nova sala.
Não sei se ficará melhor ou pior do que a outra (ainda estou trabalhando nos ajustes), mas foi idealizada para ser um upgrade do antigo projeto.
Espero que fique melhor, afinal, toda evolução tende a trazer resultados superiores, e espero que esse trabalho todo não fuja à regra.
Caro Minotauro,
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência… (risos)
Desconheço esse fato que você mencionou…
Não há qualquer restrição aqui para divulgar marcas, lojas, importadores ou modelos de equipamentos, desde que, óbvio, seja de forma honesta e imparcial, sem intenções econômicas envolvidas.
As marcas de cabos são variadas. Aqui o objetivo não é favorecer marcas de anunciantes ou de lojas pessoais, mas encontrar a opção mais adequada, não para ajustar o sistema, pois isso é uma grande bobagem, mas para adequá-lo às exigências de onde será utilizado.
Assim, utilizo cabos da DNM, ByKnirsch, Siltech, Audioquest, Monster, QED e outros. Mas, entrarei em detalhes sobre este assunto em breve.
Grande Gilberto,
Fico feliz pelas suas palavras.
É sempre bom encontrá-lo por aqui… obrigado pela audiência…
Espero sempre poder ajudar. Este é o meu maior objetivo.
Boa noite, Gator,
Estes comentários, vindos de você (te identifiquei pelo seu e-mail de registro), aumentam a minha motivação para continuar com este trabalho, que na verdade é um hobby.
Tenho certeza que você deve ter muitas histórias bem interessantes para contar, e sei que os nossos leitores gostariam muito de conhecê-las também.
Sinta-se à vontade para contribuir com este espaço.
Fique tranquilo que a sua identidade será mantida em sigilo, se assim preferir.
Um grande abraço a todos.
Eduardo
Meu Caro Eduardo
Parabéns pela sua nova sala, pelo seu blog, pelo seu fórum e pelos frutos de toda a sua dedicação ao maravilhoso hobby da audiofilia.
Você sabe o quanto te respeito pelo seu trabalho, pelo seu caráter e personalidade.
Sei que algumas vezes algumas pessoas não foram ou não são ainda justas com você, mas saiba que você é reconhecido pelas pessoas de bem que se identificam com as suas qualidades, cada vez mais ausentes no mundo atual.
Reitero os meus votos de estima e consideração.
Forte e grande abraço.
Murilo
Caro Murilo,
Agradeço as considerações, e esteja certo de que estes sentimentos são recíprocos.
Você sempre será muito bem-vindo.
Abraços
Eduardo
Parabéns pela sala sensacional e obrigado pelo texto detalhado e informativo, Eduardo. Abraço.
Obrigado Amadeo
Forte abraço
Eduardo
Show de sala. Parabéns.
Espero mais detalhes, pois vejo que está bem atualizada e fiquei curioso quanto a alguns pontos.
Obrigado
Olá Marco,
Obrigado.
Em breve trarei mais detalhes sobre a montagem desta sala.
Ela traz alguns conceitos bem inovadores e atuais, e que merecerão os devidos destaques aqui.
O único objetivo deste site é compartilhar conhecimento. Não me interessa exibicionismo de qualquer espécie ou divulgação de qualquer tema sem uma utilidade real para os nossos leitores.
Abraços
Eduardo
Caro Eduardo,
Ao ler o seu ótimo artigo ficaram as seguintes dúvidas:
1 – todos os painéis são feitos do mesmo material?
2 – A densidade de lã de rocha é a mesma em todos eles?
3 – Qual a(s) densidade(s) da lã de rocha empregada nos painéis?
4 – E a(s) espessura(s) da lã?
Abraço
Olá Caio,
Sim, todos os painéis são em MDF bem espessos.
Sim, a mesma densidade da lã.
Não me recordo agora, mas vou confirmar para você. É um material da Isover encontrado facilmente em lojas do ramo.
Acredito que a espessura varia entre 40 a 50 mm.
Abraços
Eduardo
Eduardo, boa tarde.
Parabéns pela nova sala, os novos equipamentos. Li toda a matéria e vou, certamente, ler mais vezes, pois os conceitos e as soluções aplicadas merecem uma leitura atenta.
Nessa sua nova sala, um item me chamou a atenção, que foi a colocação de duas colunas nos encontros das paredes laterais com a parede do fundo. Eu sempre me perguntei porque muitos amantes do som, quando o assunto é a sala, nunca se preocuparam com esse local específico. Muitos falam em armadilhas de graves, som grave sem controle, etc. E me parece que os cantos são os maiores problemas. Então, por que não fazer algo a respeito na própria parede, evitando o ângulo reto, como por exemplo eliminar esse ângulo com alvenaria ou outro material. Gostei da solução que você adotou, colocando duas colunas nesses cantos. A pergunta é: isso resolve os problemas com os tons graves e funciona como um dispersor de som?
Olá Luiz,
Obrigado por sempre prestigiar este espaço.
A minha intenção com as colunas foi estética, pois pretendo fazer um arranjo com elas que ainda não está pronto, e eliminar os cantos, justamente para auxiliar no tratamento dos graves que normalmente são reforçados nestes locais.
Sim, as colunas ajudaram na questão dos graves, mas como não quis revestí-la com material absorvedor acústico, o que seria o ideal, ainda vou ter que contar com uma ajudinha do DSPeaker, apesar que eu ia utilizá-lo de qualquer jeito para proceder aos ajustes finos.
Mas, é um solução viável sim. Tenho outra que funciona até melhor para esta finalidade, que são painéis verticais revestidos com revestimento absorvedor posicionados em ângulo nos cantos. Já fiz um teste com esta solução e funcionou muito bem.
O problema é que o mercado quer vender soluções, e por isso estas idéias são muitos escassas.
Abração
Eduardo
Fantástica !
Parabéns pelo trabalho.
Gostaria de um dia poder conhecer esta sala pessoalmente.
Calil
Eduardo, boa noite.
Parabéns pela sua nova sala ficou realmente muito bacana, adorei a ideia da anti sala no fundo da sala, este era um problema q eu estava querendo resolver, hoje eu tenho 2 racks feitos sobre medida de aço inox com vidro de 20 mm, mas eles ficam no mesmo ambiente das caixas entre as torres (te passei uma foto por email do ambiente). Futuramente irei me mudar para uma casa que devo entrar na fase de projeto até o final do ano, e se me permite irei “roubar” a sua exelente idéia. Você sentiu algum incômodo com as portas de correr? Alguma ressonância ou algo do tipo. O que Vc acha de colocar carpete na sala? OBS.: Eu também irei fazer uma sala dedicada. Abraço…
Eduardo, você podia fazer um vídeo para nós das suas caixas DIY tocando. Tem muita gente e eu estou incluso neste grupo, que tem curiosidade de ver elas tocando. Seria bem interessante. Você poderia colocar no YouTube e disponibilizar aqui para nós assistirmos…
Eduardo, desculpa fazer outro comentaria, mas qual é a dimensão da sua sala?
Olá Rafael,
Obrigado pelo interesse, e conte comigo para ajudá-lo neste novo projeto.
As portas de correr foi uma opção para modernizar o espaço e para facilitar o acesso. Mas, na época o fato de utilizar portas “soltas” me preocupou realmente, e você também se preocupou com esse detalhe de forma bastante perspicaz.
As portas foram feitas sob encomenda, mas com especificações minhas. O marceneiro deu idéias interessantes também que foram aproveitadas.
O sistema de correr não utiliza a tradicional roldana apoiada superior, mas roldanas laterais duplas que, por meio de uma mola, força as duas partes contra as paredes de trilho reforçado em “U”. Ou seja, elas não ficam apoiadas, soltas, mas sim pressionadas o tempo todo.
O MDF utilizado é bastante pesado e espesso para criar muita massa e rigidez ao conjunto. Além disso, as portas possuem um sistema de tensionamento mecânico individual, que também proporciona maior rigidez ao conjunto.
Cantoneiras de alumínio de paredes espessas foram aplicadas nas bordas (não visíveis externamente), proporcionando ainda mais rigidez às portas.
Além disso, a aplicação dos absorvedores diretamente nas portas provocam um amortecimento contra as vibrações que eventualmente possam ainda ocorrer.
Eu ainda tinha outras opções, como travamento interno das portas e aplicação de tinta emborrachada ou manta asfáltica nas faces internas, mas que se mostraram desnecessárias diante dos resultados obtidos com as soluções apontadas.
Eu incluí um tapete na sala, mas é provisório. Ainda estou avaliando os resultados. O carpete é uma boa solução sim, e vai provocar maior absorção, justamente a proposta de meu projeto.
Vou incluir um desenho com as dimensões da sala e da saleta de equipamentos no artigo.
Abração
Eduardo
Olá Eduardo.
Li toda postagem sobre seu projeto e fiquei fascinado com a sua dedicação. faço caixas desde meus 14 anos mas não com o conhecimento necessário, e por isso muitos erros. kkkk
Quero te parabenizar pelo projeto, pela sua dedicação e seu talento de realizar o projeto com maestria. sei que não é fácil seguir com um projeto desses pois é muito cansativo devido as muitas informações e desinformações que encontramos.
Acredito que o que você conseguiu é exatamente o que estou procurando para minha sala, um som encorpado, rico em detalhes. Nunca estive contente com o que ouso, sempre quis algo mais. agora nos meus 38 anos sei o que é e estou atrás disso e acredito que você o encontrou.
Ficaria agradecido se me ajudasse com os cálculos precisos para fazer minha caixa. Não apenas nos graves mas nos médios grave nos médios, médio agudos e agudos. tenho muita resistência em usar divisores passivos, pois gosto do controle na minha mão. kkkk
novamente parabéns e espero que possa me ajudar com os cálculos necessários, o mais será troca de experiência. abraços.