Mais uma vez essa mesma argumentação fraca e inútil que parece não ter fim. Impressionante como não desistem. Porque rejeitar tanto o que é fato?
Fui informado por um assíduo leitor do nosso blog que uma publicação, que pensei que nem existisse mais, voltou a fazer suas críticas ridículas e sem qualquer embasamento em fatos sobre um conceito que eu desenvolvi há quase 10 anos, provado e comprovado por quem pelo menos se propôs a testá-lo, o que não é o caso destes que saem enfurecidos criticando o que não conhece.
Tive acesso ao conteúdo citado, que realmente mostra o porquê da tamanha perda de credibilidade da referida publicação.
Pensei em talvez nem perder o meu tempo para responder à crítica, tamanha as contradições que já conhecemos sobre esta publicação, mas acho que tamanha provocação merece mais umas “palmadas” para entender como se comportar diante de algo sério, ou que eu, pelo menos, levo a sério.
Uma publicação conhecida por manipular fotos colocando caixas acústicas criadas de forma simulada numa sala, por defender equipamentos que foram fracassos no mundo e que saíram de linha com tantos problemas que apresentavam, que avaliou recurso de equipamento que simplesmente não dispunha do tal recurso, que já afirmou ter testado mais de uma centena de produtos que foram reprovados, mas que nunca publicou estes testes para alertar os seus leitores destas armadilhas, que se mostra constantemente contraditória em suas opiniões como muitos leitores do Hi-Fi Planet já mostraram e até nós já publicamos aqui, que admite a interferência de comerciantes e patrocinadores no interesse contrário de seus próprios leitores, conhecida por anunciar à venda os equipamentos que testava, que a cada edição coloca um equipamento no altar “audiófilo” como sendo o “super” grande lançamento do mundo, e tantas outras curiosas contradições, não sei porque esta publicação poderia insistir em questionar a capacidade de alguém sem nenhum vínculo comercial, com imparcialidade e com opiniões sempre baseadas na ciência, e com uma formação técnica que ela certamente passa longe de ter (desmerecendo constantemente a tecnologia e os engenheiros como se os equipamentos tão admirados tivessem saído de um caldeirão de bruxaria).
Mas, parece que tenho mais um feroz crítico que não admite as suas limitações.
Não sou eu quem cria os fatos rejeitados por este crítico, mas a ciência. E fatos são incontestáveis, mesmo que as suas opiniões, meramente subjetivas, lhe tentem convencer de outra coisa.
O tal crítico desesperado tenta, a qualquer custo, atacar o fato do meu trabalho mostrar que a referência do som “ao vivo” não pode ser absoluta, e é o mesmo que já publicou nas páginas de sua “publicação especializada” que um certo televisor avaliado apresentou uma imagem melhor que a imagem ao vivo, segundo “todos que estavam naquela sala de teste”. Nesta mais uma de sua longa lista de contradições, a tal publicação confirma que podemos sim ter uma experiência num sistema eletrônico que pode superar a experiência ao vivo.
É o mesmo crítico que já escreveu em suas publicações que nós ouvimos de forma diferente, e o som que eu escuto pode ser diferente daquele que você escuta (na realidade é mesmo diferente). Óbvio que ele nunca buscou explicar cientificamente as razões disso, deixando sempre a tal da “subjetividade” e do universo “enigmático” de suas afirmações alimentarem os mistérios da reprodução da música em alta fidelidade, chamada hoje pela pomposa designação de “high end”. Mas, ao contrário de supor teorias fantasiosas, eu fui a fundo e busquei na comunidade científica as razões disso, e descobri, por um dos efeitos desta busca, porque tanta gente insiste em ignorar o que é fato e desprezando a ciência, porque só assim continuam alimentando a tal “magia” do áudio “hi-end”, confundindo consumidores e fazendo-os acreditar que fusíveis “audiófilos” e cabos com óleo de tubarão operam milagres em seus sistemas.
O autor da crítica, que deixa claro desconhecer o que é um teste audiométrico completo (posso lhe indicar um profissional que lhe explique isso), se baseia na distorção dos fatos para tentar, mais uma vez, levar o seu leitor ao erro.
Primeiro, o meu trabalho nunca buscou, como ele insiste em dizer, descaracterizar o som “ao vivo” como elemento de grande importância no ajuste do sistema. Segundo, eu jamais insinuei “teorias”, mas busquei informações junto aos mesmos profissionais que devem cuidar da sua saúde: a classe médica. Mas, considerando que o mesmo já desmereceu até os profissionais de engenharia, talvez ele confie mais em tratamentos “subjetivos” de feiticeiros de tribos indígenas perdidas em florestas ainda inexploradas do que nos tratamentos comprovados da medicina moderna.
O insistente crítico deveria se atentar melhor ao trabalho que desenvolvi e entender as suas bases. Ao contrário dele, eu não imagino coisas. Também não coloco ciência no campo das suposições e dos mistérios inexplicáveis do universo.
Meu trabalho teve início com uma conversa informal que tive com um profissional médico especialista em audição, quando eu comentava com ele o porquê de tantas contradições entre avaliadores de áudio, e das suas constatações, inclusive do próprio crítico, de que ouvimos de forma diferente. A resposta do profissional foi objetiva: “Porque nossas curvas de audição são também distintas”.
A partir desse ponto, comecei um longo trabalho para entender o mecanismo da audição humana. Com a ajuda de profissionais especializados e publicações científicas confiáveis, constatei que realmente as nossas audições diferem significativamente uma das outras.
Apesar de o tal crítico mencionar pessoas que “ouvem perfeitamente”, ele talvez desconheça que esse grupo é raro, tão raro como coincidir impressões digitais, pois todos nós temos desvios auditivos em menor ou maior grau.
Eu fiquei surpreso com a quantidade de exames audiométricos de pessoas sadias apresentarem tantas divergências, mas, como afirma o tal crítico, ele nunca teria tido acesso a um exame completo confiável para saber disso.
Mesmo pessoas jovens e saudáveis apresentam variações auditivas, e nas próprias páginas de sua antiga publicação e de outras que seguem a mesma linha, está implícito e muitas vezes até “explícito” esse fato, mas nunca explorado e explicado, seja por falta de conhecimento, por falta de interesse ou mesmo por razões de outras conveniências. Afinal, admitir isso, como li em correspondência de outros editores de algumas publicações estrangeiras, seria confirmar que tudo o que estas revistas cheias de “especialistas amadores em áudio” escreveram estaria agora sob suspeição. Um dos editores de uma conceituada publicação americana chegou a me dizer que as minhas conclusões trariam uma substancial e inevitável reforma de conceitos no futuro, mas que agora não seria o momento oportuno de levantar essa questão. Acho que sabemos por quê.
Óbvio que levar conclusões para o campo científico e para a certeza da fisiologia humana é algo que muito pouco interessa para quem depende do mistério e de elementos subjetivos, mesmo que frequentemente contraditórios, para vender a magia do tal “áudio hi-end”.
Provavelmente, ao publicar a avaliação de um equipamento que forneceu uma experiência melhor que aquela “ao vivo” (mais precisa segundo o artigo), a “respeitada” publicação cometeu mais uma de suas “gafes” deixando passar tamanha contradição das suas próprias convicções.
Vou fingir que não sei o que está acontecendo, ou que não sei o que realmente incomoda o tradicional clã que evita a qualquer custo admitir o que é fato, e vou buscar simplificar tudo o que eu disse de uma forma mais didática para estes críticos da era jurássica entender. O que tento (com sucesso) demonstrar:
1. Os nossos ouvidos não são perfeitos, e apresentam variações de sensibilidade ao longo do espectro audível, algo comprovado por exames clínicos (qualquer livro sobre o assunto diz isso);
2. Essas limitações ocorrem em pessoas jovens, saudáveis e até acima de qualquer suspeita;
3. Com a idade estes desvios tendem a piorar ainda mais, e a partir dos 40 anos (ou muito menos), o nosso sistema auditivo começa a envelhecer e perder ainda mais a sua plena capacidade de audição, isso também é fato incontestável;
4. Apesar de óbvio, convém lembrar que essas distorções auditivas ocorrem também “ao vivo”, pois se trata de um fenômeno físico, e não associado ao fato de se ouvir um equipamento eletrônico;
5. Se conseguirmos realizar um ajuste em nosso sistema de som para tentar compensar estas variações, poderemos chegar mais próximo do som real que não ouvimos.
Simples, não? Parece que, para quem sequer sabe o que é um exame audiométrico “detalhado” (um exame realizado por um audiômetro em faixa mais ampla – uma simples pesquisa no Google ajudaria), realmente fica difícil compreender este conceito. Alguns acham até que essa avaliação audiométrica pode ser feitas com CDs “de teste” no próprio sistema de som. É o cúmulo da falta de conhecimento no assunto.
Nos inúmeros artigos que escrevi sobre o tema eu me aprofundo nestes conceitos, nos fatos, nos gráficos e nestes exames, portanto, desnecessário seria repetir tudo aqui.
Um exemplo que sempre foi bastante feliz para explicar esse fenômeno é o do mecanismo de visão.
Se você tem algum tipo de problema de visão, cada vez mais comum hoje na vida moderna (e que afeta até crianças muito novas), você pode facilmente ter uma grande perda de detalhes até do mundo “ao vivo”. Não conseguir ler um texto, não perceber a textura dos veios da folha de uma planta, não percebendo nitidamente detalhes em nossa volta são coisas comuns neste caso.
Imagine se nos conformarmos em ter essa referência distorcida para ajuste da imagem de uma TV ou de um projetor.
Mas, para isso temos os óculos !!! Eles corrigem a forma como enxergamos e nos trazem a imagem “REAL” e não mais a imagem que víamos “ao vivo” sem a ajuda das lentes corretoras. Talvez por isso a publicação, que nega que algo criado eletronicamente possa ser mais exato em alguns aspectos que uma experiência “ao vivo”, tenha caído na contradição ao analisar o televisor, que certamente teve um ajuste que favoreceu um resultado mais exato que aquele experimentado no mundo real.
Infelizmente, ainda não dispomos de “óculos” para os ouvidos para realizarmos as correções sonoras que precisamos, e é aí que entra o trabalho que desenvolvi para readequar o nosso sistema de som para compensar o que não ouvimos (ou ouvimos demais) mesmo “ao vivo”.
Com o conhecimento pleno da nossa curva de sensibilidade auditiva (esse senhores ficariam surpresos com o grau de perda de audição que já possuem – pesquise o que é a “Hipoacusia”), podemos criar uma curva de compensação em nosso sistema de som para corrigir exatamente, ou o mais próximo que for possível, estes desvios que prejudicam a nossa percepção do real.
Podemos fazer isso com um equalizador de boa qualidade e precisão, digitalmente com dispositivos DSP, com ajustes até em nossas caixas acústicas ou em outros componentes do sistema.
De uma forma simplificada, os mais velhos, que já sofrem com uma perda significativa nos extremos do espectro auditivo, já percebem um ganho significativo com um simples reforço nos agudos. Quantas vezes não vi leitores escreverem para mim com um “Uau !!!” ao relatarem as suas experiências com estes testes. É fácil para um preguiçoso criticar essa proposta sem nunca tê-la testado ou mesmo se interessado em entendê-la.
Diante disso, é óbvio que alguns velhos conceitos acabam derrubados, dentre estes citamos:
1. O som que ouvimos “ao vivo” não é referência absoluta (plena) para ajuste de um sistema de som;
2. A “equalização”, que nada mais é do que um recurso para a compensação dos desvios mencionados, é mais saudável do que prejudicial;
3. O sistema “flat” é um grande erro sem qualquer real embasamento científico e que foi defendido por anos (eu mesmo já acreditei nisso);
4. As “avaliações” de equipamentos perdem muito de sua credibilidade, e isso pode explicar o porquê de tantas contradições em testes (além dos óbvios interesses comerciais);
5. Muitos outros que detalho em meus artigos.
A contradição destes críticos é tão grande que já chegaram, inúmeras vezes, a dizer que cabos que testaram intensificaram as faixas agudas, por exemplo. Apesar de eu já ter confirmado muitas vezes em várias medições que fiz que isso não passa de outra armadilha de suas convicções subjetivas, pois na prática não ocorre este reforço, isso é mais uma prova de que o ajuste de frequências é um fato, ou seja, outra contradição deles.
Mas, para estes críticos, quando se fala em controle de “graves e agudos” ou em equalização, parece que estamos diante de um crime hediondo e inafiançável sendo cometido contra os velhos conservadorismos do mundo “audiófilo”. Mas, pergunto, equalização semelhante já não ocorre na prensagem dos “idolatrados” discos de vinis e na reprodução do tal “pré de fono”? Pois é, é a famosa curva RIAA. A gravação “pura” do “master” em vinil é equalizada duas vezes antes de chegar ao nosso amplificador. Aliás, saiba que as gravações magnéticas também são equalizadas para compensar as características da magnetização do cabeçote de gravação e fitas magnéticas (coisas de engenheiros que fogem aos olhos… ops… aos ouvidos dos leigos “especialistas”).
Mas, colocar um equalizador para compensar nossas deficiências auditivas e nos oferecer uma experiência mais próxima do som REAL, e não daquele mutilado pelos nossos ouvidos, ah… isso é inaceitável para estes “puristas”!!!
Esses velhos cultuadores do “quanto mais simples melhor”, que temem a tecnologia e que rejeitam o digital a qualquer custo, alegam, de forma arcaica, que… “quanto menos componentes no caminho do sinal de áudio melhor”.
Não existe “sinal de áudio” !!! Trata-se simplesmente de uma corrente elétrica variável que será amplificada e convertida em vibração do ar através da movimentação de cones de alto-falantes ou outros transdutores, que vão transformar essa corrente amplificada em… sons !!! Compreensível esse equívoco pela falta de conhecimento científico desses “especialistas” em “subjetividade”.
Essa corrente elétrica que não tem nada de “misteriosa” como tentam nos fazer acreditar, não circula por componentes, ela controla outras correntes que são originadas de uma fonte de alimentação. O transistor, por exemplo, um componente utilizado em amplificadores, ao contrário do que já disseram estes críticos em algumas abordagens ridículas que já fizeram, que deve inclusive ter provocado risadas em engenheiros projetistas competentes, não é na verdade um componente “amplificador” de sinal (elétrico, não me venham com essa de sinal de áudio…), tanto que muitas vezes sequer desempenha essa função. Ele é um dispositivo controlador formado por elementos semicondutores, inventado lá por 1947/48. Sim, controlador, porque o tal sinal de áudio não “passa” por ele e sai amplificado em sua “saída”. Este sinal funciona como um gatilho controlado que faz com que o transistor libere uma corrente maior da fonte de alimentação, proporcional à corrente de controle. Ou seja, a corrente que vai para a próxima etapa é outra originada da fonte, não “passando”, simplesmente, o tal do “sinal de áudio” pelo transistor. Efeito semelhante ocorre com a válvula, mas dentro de um contexto tecnológico diferente, porém o princípio é o mesmo.
Ou seja, não importam quantos componentes temos no circuito, mas como eles operam dentro dele.
Estes críticos, que agora acham que dominam também a ciência eletrônica (minha primeira formação profissional) querem tentar manipular uma ciência em prol de seus argumentos, o que é realmente assustador ao mesmo tempo em que chega a ser cômico.
Estes senhores não deveriam escrever estas suas besteiras em máquinas de datilografar antigas e distribuir isso em papel? Porque tantos componentes eletrônicos entre os seus dedos e a página da internet onde isso é publicado poderiam causar distorções em seus textos, ou, ainda, talvez devessem usar uma caneta para reduzir o número de componentes no caminho da escrita.
Será que eles ainda assistem filmes em TVs de tubo dos anos 50 (do jeito que muitos amam válvulas…)? Claro, porque as imagens em 8K dos modernos sistemas de vídeo devem estar muito distorcidas em razão dos milhões de componentes que as dezenas de chips acrescentaram no “sinal de vídeo”…
Eles deveriam usar telefones do século passado, afinal, os milhões de componentes existentes em um telefone celular móvel devem modificar tudo o que eles dizem.
Mas, sabemos que não é isso o que ocorre. Eles usam computadores, telefones digitais de última geração, TVs de LCD e projetores modernos, máquinas fotográficas digitais e programas de manipulação para modificar a “experiência real” de uma sala, acrescentando imagens de caixas para tornar a foto mais “precisa” para os seus interesses, etc. Mas, quando o assunto é o áudio de alta-fidelidade, aí tudo muda. A ciência e a eletrônica se tornam prejudiciais aos seus sinais de áudio “virgens e puros”.
Aqui entra a fantasia que há anos alimenta o tal do áudio “hi-end”. Aqui entram as verdadeiras mentiras com que o Hi-End convive há muitos anos, que há muito tempo vem tratando o consumidor como um idiota, criando as mais diversas bobagens que não passariam incólumes numa simples perícia técnica.
Quantas vezes já não destruímos estas fantasias aqui e em fóruns? Quantas vezes já não mostramos que caríssimos equipamentos “hi-end” tinham no seus interiores componentes que são usados em produtos muito mais baratos padrão “mid-fi”? Quantas vezes já não desfizemos mentiras criadas por estes “senhores” que ora se rebelam contra o que é fato, tentando desesperadamente manter o “áudio” desvinculado da ciência, da tecnologia e do mundo real, fazendo-o parecer que se trata de um mistério que nunca será explicado?
E é em cima destas fantasias que vemos muitas tecnologias obsoletas sobrevivendo no mercado, muitos comerciantes e fabricantes fazendo fortunas com cabos “mágicos” caríssimos que muitas vezes são fabricados com cabinhos chineses comuns, e outros tantos componentes mágicos que nenhuma qualidade positiva acrescenta ao resultado final. Mas, claro que estes “especialistas” com os seus ouvidos “treinadíssimos”, e outros “audiófilos” envoltos de efeito “placebo” ou vítimas de pura subjetividade percebem melhorias “gigantescas” no resultado final, melhorias estas que não sobrevivem a um simples teste cego, ops… para eles testes cegos também não funcionam. Esta é outra bobagem. Talvez por isso percebam qualidades maravilhosas num cabo ordinário diante de uma confusão de troca numa palestra de áudio. Assim como o equalizador, o teste comparativo cego é outra coisa inadmissível no áudio para estes críticos.
No atual momento desta onda de negacionismo que vivemos, da ciência sendo jogada a um segundo plano apesar das comprovações de fatos, parece que temos um déjà vu do que vimos acontecer no áudio nestes anos todos.
Eu não tenho o pavoroso receio de testes. Já fiz muitos com quem afirmava certezas irrefutáveis sobre vários aspectos do áudio, e continuo desafiando quem quer participar destes testes. Usuários geralmente concordam em participar e alguns ao final até reconhecem as suas limitações, mas o “profissional” envolvido no áudio, articulistas que são comerciantes ou aqueles que sobrevivem de patrocinadores e anunciantes, fogem covardemente destes testes. Para estes, os testes cegos não mostram o certo, quando o certo é o errado que eles defendem.
Em um grupo de whatsapp formado por “experientes audiófilos” que eu participava, também já contaminado por interesses comerciais (nada sobrevive a isso), durante muito tempo eu e alguns participantes convivemos com declarações de que o disco de vinil dava um “banho” de qualidade no CD, quando comparados num sistema de referência tido como “perfeito” para esta conclusão definitiva. Muitas avaliações foram inclusive publicadas com base nestas comparações. E, coitado de quem tentasse argumentar o contrário, era massacrado pelos ditadores de suas “verdades”.
Um dia, porém, ingenuamente, publicaram no grupo que ao trocar o CD player de tomada, todas aquelas qualidades que os “especialistas” diziam não existir na reprodução digital surgiram de forma “misteriosa”, com os mais exagerados adjetivos superlativos.
Chegamos a comentar em outro grupo de whatsapp como o assunto passou rapidamente pelos debates sem receber qualquer importância. A nossa pergunta era: “Como ficam agora todas aquelas avaliações que foram contaminadas por uma limitação qualquer na alimentação elétrica do equipamento”? Chegamos a pensar em provocar essa discussão lá, mas com tantos interesses comerciais e céticos fanáticos da seita do vinil, sabíamos que isso era algo que não acabaria bem. É impossível para os “conservadores” admitirem que estão errados, ou para comerciantes ou fabricantes continuarem usando aqueles exemplos como argumento de negócios.
Outro exemplo para demonstrar o quanto alguns se apegam ao desespero de tentar preservar os seus interessas a qualquer custo, nesta mesma comunidade eu comentei sobre o elevado índice de distorção que encontrei num amplificador que testamos num comparativo que fizemos, sem saber que um participante do grupo era revendedor da marca. Óbvio que ele não demonstrou interesse em entender o que havia acontecido, ou em tentar descobrir se tratava-se uma unidade defeituosa, um lote com problemas ou até um erro que costuma acontecer em qualquer produto.
Sua reação imediata foi acusar o teste de estar errado, sem sequer perguntar primeiro sobre os seus critérios, as medições ou os equipamentos utilizados (claro que o teste foi feito por um engenheiro capacitado e não um comerciante de equipamentos tentando usá-lo como argumento de negócios). Em seguida, o comerciante, já prevendo a possibilidade da medição ser comprovadamente correta, buscou imediatamente desconstruir o papel da distorção no resultado final de um equipamento de áudio.
Ou seja, “a medição estava errada porque o equipamento é perfeito, mas se me provar que ele não é perfeito, isso também não é algo ruim”. Não, não é uma piada. É mais uma demonstração repleta de testemunhos de como não existe seriedade quando um interesse pessoal está em jogo. A distorção, que nada mais é que um desvio do que é correto, passou a ser algo positivo, com alguns até acompanhando essa afirmação sem a menor noção da contradição desta.
Além de advogado, também tenho uma empresa que produz equipamentos para a indústria em geral, nada relacionado ao áudio. Se alguém dissesse que um produto meu tivesse apresentado uma falha, a minha maior preocupação seria em tentar ter acesso ao produto, conhecer melhor os fatos, pedir uma verificação do lote e tentar identificar a possibilidade de uma falha real. Afinal, meu interesse é fornecer um produto com qualidade, não uma ideia de um produto com qualidade.
Esse é o triste retrato de como funcionam as coisas no Brasil, e isso não só com o áudio. Em um país onde se vendem aditivos que prometem aumentar o desempenho de motores de veículos e reduzir o consumo, dispositivos que reduzem consumos como um milagre, pílulas que curam todo tipo de doença, pulseiras magnéticas que extraem o excesso de gordura do corpo e outras bobagens que alguns até afirmam que funcionam, o que podemos esperar?
Chega a ser nojento como o áudio de alta fidelidade é tratado. É preciso acabar com essas fantasias ridículas.
Esses cidadãos que escrevem essas arbitrariedades contra fatos e contra a ciência vão admitir um dia que estavam errados? Eu duvido, a não ser que a motivação que os leve a agir assim cesse.
Até lá continuaremos a ouvir que a ciência é inútil para explicar o áudio, que engenheiros sabem menos do que “escutadores” de som, ou que o subjetivismo está acima de medições, aliás, insistem que essas não servem para nada, que há uma “magia” agradável inexplicável nas altas distorções de algumas tecnologias, que o obsoletismo supera a evolução (somente no áudio), que os nossos ouvidos são perfeitos e confiáveis, que o cérebro “recria” os sons que deixamos de captar ao longo do tempo (essa é realmente hilária – confundem memória com captação – e ainda defendem características de microfone – para que?), que uma avaliação audiométrica detalhada é inútil (quando pelo menos sabem o que é isso), mas… somos nós os “terraplanistas”, os ignorantes que não sabem de nada, e que não deveríamos ser levados à sério. Somos nós que contamos as mentiras e dizemos as “besteiras”.
São estes senhores, com comparações ridículas, que chegam a afirmar bobagens tão grandes como aquela de que a minha proposta nos levaria a ficar o tempo todo ajustando um “equalizador” a cada disco ou a cada música, tentando corrigir as deficiências e as equalizações das gravações (ou seja… assumem finalmente que a tal “pureza” é uma ilusão), numa ridícula demonstração de que nada entenderam do conceito proposto, ou simplesmente porque não podem aceitá-lo por razões que claramente conhecemos e não tem nada a ver com a realidade.
Vão elaborar comparações absurdas, explicações equivocadas e contraditórias com tudo o que já disseram antes, e tentar explicar algo que sequer tem a ver com o que abordei em meus artigos. Vão continuar confundindo adequação com mera equalização, pois não sabem a diferença entre uma coisa ou outra.
Vão sempre se debater desesperadamente para tentar provar que o errado é o certo, e com isso vão apenas vendo seus prestígios diminuírem e suas mentiram serem desmontadas aos poucos na própria confusão do que escrevem.
O mundo vem mudando muito com o acesso à informação. Hoje o consumidor não é mais o “ignorante” que eles ainda acreditam ser. Ainda veremos dinossauros e conceitos jurássicos sobrevivendo, mas não na geração que está vindo. Eu percebo que esta está muito mais consciente e bem mais informada, desconfiando mais. O audiófilo de hoje não é mais o tolo que acreditava em falsos gurus, e não quer mais jogar o seu dinheiro no lixo.
Em outra oportunidade, em outro artigo, eu perguntei “O que ouvem os audiófilos?”, e isso vem bem a calhar agora para responder à outra pergunta: “Quem precisa de um falso sistema “hi-end?”
Se você quer ouvir música em sua plenitude, priorize os seus ouvidos. Conheça a sua audição, como ela se comporta, as suas limitações e distorções, e então vai descobrir que o tal do “hi-end” defendido por estes “falsos gurus” não passam de equipamentos caríssimos, chiques, muitas vezes fornecidos em caixas que custam muito mais do que o lixo que está escondido sob uma falsa aparência, mas que não conseguem te oferecer o som com a precisão que deveria.
Não caiam no círculo sem fim dos “upgrades” pela busca do topo do pinheiro, dos produtos miraculosos que ganham adjetivos exagerados a cada avaliação das publicações “especializadas”. Na verdade, buscando esse objetivo, você estará cada vem mais perto da raiz do pinheiro, e cada vez mais pobre acreditando nas mentiram que eles contam.
Edu, grande Edu…
Eu estava justamente desocupado aqui e pensando no que fazer quando recebi o aviso de nova postagem no seu site. Pensei… lá vem coisa boa… só não imaginava que era uma paulada kkkkk
Merecida bronca. Aliás pelo menos aqui no Rio essa revistinha ninguém acompanha mais. Como você disse, esse sujeito e aquela turma de de “escritores de testes tendenciosos” estão totalmente desacreditados. Eles se queimaram muito com as besteiras que fizeram, e pelo jeito não aprendem mesmo. Continuam provocando e sem qualquer noção.
Mas ignore-os, éo que todo mundo está fazendo hoje.
Quando ninguém sabia nada de som hi-end todo mundo dava crédito para ele porque era só o que tinha. Com o surgimento dos fóruns, dos sites ele foi perdendo importância até a revista sucumbir de vez. Nesse tempo o pessoal foi descobrindo as coisas e quem ganhou prestígio foi você, o pessoal te respeita muito. Tem muitos seguidores seus aqui no Rio.
Claro que revistinhas de segunda e comerciantes de odeiam, Mas é assim que funciona. Os pilantras são adorados pelos comerciantes, e os corretos são amados pela comunidade e odiado pelos comerciantes… kkkk
Bola pra frente e ignora essa sujeito.
Excelente texto como sempre. Eu custo demais as figuras que você publica, são muito cômicas. Parabéns pela criatividade.
Um abraço, meu amigo
Emílio
É sério isso que o cara disse para usar as frequências de um disco de teste para fazer a audiometria em casa? Piada, não é não?
Realmente ele não entende nada de audição ou do que é uma audiometria. Aliás, não deve nem saber o significado de “metria”, já que é um negacionista de ciência e medições apostando sempre no seu achismo.
Edu, se eu não te conhecesse a tantos anos eu ia dizer que isso era mentira. Nem leio mais a (referida publicação).
Totalmente desacreditada para mim.
Pra mim ele só tenta aparecer usando o hifi planet como uma janela para expor a sua falida revista. Já fez isso outras vezes e sabe que só assim ele ganha visibilidade
Vá em frente, guerreiro.
Um abraço amigo.
Mais uma vez o editor da revista Clube do Ódio perdeu a oportunidade de ficar calado.
Suas argumentações foram ridículas e totalmente fora de contexto, e mais uma vez ele cai em contradição com o que ele mesmo diz, rejeitando a sua proposta sem ouvi-la com argumentos que tentam se sustentar na teoria. Para quem sempre defendeo o subjetivismo e sempre disse que o que importa é o que se ouve, ficou esquisito rejeitar a ideia sem ouvir primeiro.
Parabéns pelo seu artigo.
Obrigado pelas manifestações.
Solicito a gentileza de não se referirem ao nome do editor ou da “publicação”, pois se o objetivo é realmente ganhar evidência criando um conflito público, não será nas costas no Hi-Fi Planet que ele vai montar para alcançar esse objetivo.
Sim, ele realmente fez essa sugestão absurda de fazer uma audiometria usando um disco de teste. Não é uma piada. Tudo o que escrevi aqui é fato.
Como sempre, ele despreza uma medição objetiva e uma análise profissional e científica para privilegiar a subjetividade de uma “escutada”, como se com isso fosse possível levantar uma curva de sensibilidade auditiva e conhecer estas características que exigem precisão para o sucesso deste conceito.
É realmente patético.
Eduardo, bom dia!
Sei qual o grupo de whatsapp que você se refere e acompanhei o mal estar ocorrido ali.
Vi que você também deixou o grupo. Uma pena perder alguém imparcial e honesto e manter o grupo nas mãos dos aproveitadores de sempre. Muita gente te defendeu depois de sua saída.
O grupo começou com uma proposta séria e com imparcialidade, mas com o tempo foi sendo dominado por comerciantes hostis e arrogantes que foram transformando a grupo numa grande loja, chegando a venerar alguns comerciantes como sendo parte da “história” do áudio no Brasil. Virou propaganda de lojas.
O sujeito que saiu descontrolado e exaltado em defesa da marca citada deveria ter sido expulso do grupo.
Eu tinha percebido a questão da contradição do tal cd player, e deveria mesmo ter sido questionado. Já escrevi pra você sobre isso, lembra-se?
Eu entendi da mesma forma que você.
Apesar de eu ouvir vinil também eu nunca ouvi essa tal “gigante” superioridade do vinil sobre o digital, pelo contrário o digital vem evoluindo muito mais que o vinil e supera muito o vinil em muitos aspectos.
Como a tendência do digital é continuar evoluindo e o vinil não tem mais o que ser feito, eu acredito que a tendência é o fim dos bolachões em breve, que ficará restrito soa dinossauros surdos, como você costuma chamar.
Os defensores do vinil alegam que ele vende mais que o cd, mas na verdade o digital hoje é distribuído virtualmente.
Ninguém mais compra um disco digital nas lojas hoje, e aí o digital massacra o vinil em vendas e downloads piratas. Não tem como negar o sucesso dos formatos digitais no mercado.
Eu vou manter meu vinil até porque tenho alguns discos sem equivalente digital, mas a minha ideia é digitalizar tudo.
Parabéns pelo Hi-fi Planet. Ao contrário de quem o critica, você é querido e respeitado pela comunidade audiófila, tendo mostrado verdades que sempre incomodaram aqueles que vêem o hobby como só uma fonte de lucro.
Obrigado.
É mais uma das manifestações ridículas de um editor sem qualquer moral para isso. Diz que quer ajudar os mais novos que estão chegando no hobby, mas quer na verdade doutrina-los para juntar um novo rebanho de pobres amestrados sob o seu domínio e daqueles que ele representa, já que os audiofilos mais experientes não acreditam mais nele.
Edu, eu estava pensando aqui sobre quanto tempo não estivemos juntos participando de fóruns e outros eventos tão bacana?
E quantas vezes não defendemos uma união de forças nesse hobby? Eu já fui ingênuo em acreditar um dia que isso era possível, mas hoje não vejo mais essa possibilidade.
É incrível como esse pessoal da (revista) e seus “amigos” atrapalham o mercado.
Avaliadores sem qualquer discernimento, que trabalham em lojas ou tem negócios próprios relacionados ao áudio, que testam os próprios equipamentos que revendem e ainda os enche de diamantes.
Não dá pra competir uma coisa séria com a máquina comercial que criaram.
Lembro quantas vezes você brigou pela imparcialidade do htforum, como manteve isso no Clube Hi End e aqui no Hi-Fi. Você sempre manteve a mesma postura rígida em relação a isso.
Mas eles sempre foram caras de pau, fazendo montagens, elogiando porcarias, escondendo o que não prestava, deixando negociantes influenciarem opiniões, nunca descendo de seus falsos tronos para participar de um fórum ou se juntar a comunidade.
Vejo isso com tristeza, pois acho que todos poderiam ganhar se houvesse uma grande união onde os comerciantes mostrariam os seus produtos mas não teriam vínculos de interesse recíproco com estes sites, fórum e publicações.
A (revista) morreu por conta dessa poluição de interesses, pois se tivesse se mantido neutra, tenho certeza que estaria sendo vendida até hoje e os seus leitores iriam render mais lucro do que os comerciantes.
Não quero transformar quem vende e produz em vilões, mas sabemos que é impossível manter a imparcialidade quando um patrocinador ou um anunciante paga as suas contas.
Como você chegou a mencionar, testar e aprovar recurso que um equipamento não tinha ou não estava funcional foi vergonhoso, e ainda não foi uma única vez.
Colocar os aparelhos que testava para vender em nome do secretário da editora também era um absurdo. Sabemos que muitos entraram como agrado.
Você sempre mostrou honra e dignidade, e por isso te respeito muito até hoje.
Quando você saiu do htforum porque o fórum começou a ser contaminado de interesses e até usuários eram criados para elogiar as marcas dos donos e amigos e anunciantes foi um ato que mereceu nota, e que até hoje isso deveria servir de exemplo para quem participa disso.
Eu fiz isso, deixei de ler a revista quando comecei a ver algumas coisas erradas e a me sentir usado. Joguei toda a coleção no lixo. Tentei doar no htforum mas acabei optando por jogar a coleção no lugar que ela merecia na real.
Eu fico triste com tudo isso. Tanto que fizemos, tanto que ajudamos, mas sempre tem alguém que quer atrapalhar.
Eu ia te sugerir fazer um encontro para convidar estes céticos para conhecer a sua técnica. Mas para que? Eles só acreditam no que eles ouvem e se for conveniente para os negócios deles. Tenho certeza que vão tentar desmerecer o seu trabalho, como fizeram agora mesmo sem conhecer, mesmo que você prove para eles que 2+2=4. Porque se a subjetividade deles lhes disser que o resultado dessa soma é 3, é nisso que vão acreditar. E se concluírem que o resultado é mesmo 4, vão pensar se admitir isso é conveniente para os seus interesses.
Aquela turma do grupo de whatsapp do (fulano) é a mesma coisa. Tudo lá acaba perdendo a confiabilidade porque ele foi criado para interesse dos comerciantes.
Porque tentar elogiar um Cd player se para eles venderem toca-discos caros, cápsulas esotéricas e prés de cápsula mágicos lhes dará muito mais lucro?
Outro dia eu estava conversando com o João Roberto que você conhece também do htforum, e eu perguntei pra ele porque ele havia desistido da representação e importação de equipamentos de áudio, e ele disse uma coisa que não me sai da cabeça. Ele disse que para ter sucesso nessa área você tem que pagar os formadores de opinião (dessas revistinhas que conhecemos muito bem) e depois tem que convencer o consumidor que hoje acredita em fantasias a enxergar o que é real nesse mercado.
Sei que você é contra ter uma abertura comercial no seu site ou no fórum, mas não seria o caso de criar uma condição que mantivesse a neutralidade do espaço e dar oportunidade para aqueles que não admitem vender a alma para o diabo para conseguir se dar bem? Pense nisso.
Mais uma vez te parabenizo pela coragem e pelo seu blog.
Um abraço amigo.
Está na hora dele se aposentar.
Acho que nem ele mais acredita nas bobagens que ele mesmo escreve.
Não foi perca de tempo a sua resposta, ele merecia uma a altura pela falta de respeito e pela provocação gratuita. Pelo jeito ele não aprendeu nada com o naufrágio daquela revista mentirosa e tendenciosa.
Parabéns pela reação Eduardo.
Estamos todos juntos e te apoiando.
Eduardo, boa tarde. Quando fiz o comentário de que o editor da revista eletrônica havia feito um artigo contra você, foi porque achei a atitude dele rasteira demais e totalmente injustificada e covarde, sem qualquer embasamento técnico e científico.
Tinha o pressentimento de que você leria o tal artigo, como o fez. E deu o troco de forma leal, correta e competente, como sempre fez.
Em outro artigo que ele escreveu, disse que em um equipamento do mais alto nível ele sabe dizer qual a marca da clarineta ou do piano que o músico está usando. Eu postei o comentário de que não importa a marca do instrumento e sim a qualidade do som que ele emite e sua sonoridade, se a música agrada a quem a ouve ou não. Claro que também não obtive resposta.
Em outro comentário que fiz a ele foi no sentido de que toda vez que ele elogia um equipamento (no caso foi um pré-amplificador da Luxman), quando troca o cabo original por um que ele escolhe (quem sabe alguém acredita e lhe coloca mais dinheiro no bolso) o som fica melhor: mais alto e mais claro, como afirmou que sua filha disse. Perguntei-lhe então por quê não faz isso com equipamentos de tv que eles também “analisam”. Talvez seja porque o que se ouve é misterioso e o que se vê não? A troca de um cabo original da tv por um que ele recomenda provavelmente não vai mostrar diferença alguma. Também não obtive resposta.
Agradeço o apoio e as manifestações incentivadoras de todos.
Muito obrigado !!
Maurício, eu já fui procurado muitas vezes por comerciantes que queriam anunciar no Hi-Fi Planet. Teve alguns que me disseram que deixavam até de anunciar naquela publicação do editor “nervosinho”, porque acreditavam que o Hi-Fi Planet tinha uma linha mais identificada hoje com o mercado.
Mas, sinceramente? Não dá para confiar em quem te procura com um discurso de não interferir na linha do site mas te oferece vantagens para caso eu lhes beneficie em vendas. Ou seja, não vou te comprar, mas se você ajudar, te agradeço de uma forma “interessante”.
Raros são aqueles que tinham alguma dignidade e honestidade em suas intenções. O Moysés da Sound Advice era um por quem eu tinha muito respeito. Sempre correto e muito honesto.
Não ficou rico como outros, mas manteve sua honra e o seu caráter exemplar.
Eu conversava com uma pessoa outro dia e ela me disse que algumas empresas subfaturam o que compram, ou seja, compram com preço de revenda e ainda simulam preço menor na compra, e depois vendem aqui pelo dobro do mercado internacional e dizem que é o “custo Brasil”. Por aí já vemos o retrato amplo da situação.
Eu já fui ameaçado por comerciantes. Já me disseram coisas lamentáveis mas nunca levaram nada adiante porque sabem que eu sei de muitas coisas. Já escrevi para revista, tive contato com fornecedores, descobri coisas, e sei o quanto esse mercado é nojento.
Não estou colocando todos no mesmo saco, tem gente que merece respeito. Mas, se um dia o Hi-Fi Planet abrir espaço para anunciantes ou patrocinadores, por favor, pare de ler este site, porque certamente não serei eu mais quem estará a frente de sua administração.
Eu faço a minha parte, tento mostrar a verdade. Muitas coisas mudaram neste tempo todo, e é fácil perceber isso. Mas algumas coisas nunca mudarão.
Algumas coisas neste país nunca mudam.
Um abraço
Luiz,
Mais uma vez te agradeço pela sua participação sempre ativa neste site, e também de forma sempre motivadora e positiva.
Eu realmente não sabia dos ataques do editor. Não leio mais aquela publicação e nem sabia que ela ainda existia naquele formato.
Num primeiro momento pensei em nem responder, mas se eu não o fizesse, talvez a “verdade” dele acabasse virando mesmo uma verdade. Tem que haver o contraditório, mas eu o faço com responsabilidade, honestidade, amparado por fatos e não com achismos ou “escutadas”, e sempre tendo em vista o aspecto legal do que escrevo. Minha vontade era dar nomes aos bois e dizer umas verdades que eles mereciam, mas numa país onde heróis viram vilões e criminosos se tornam “vítimas”, não podemos esperar mais muita coisa.
Não adianta questionar alguém que não tenha argumentos, ou que o seu único argumento é o que ele ouve. Você tem razão no que comentou.
Um cabo de 5 mil dólares vai fazer a imagem de um televisor mudar da água para o vinho, como eles costumam dizer? Esse cabo num computador vai fazer ele processar as informações mais rápidamente ou de forma mais precisa? Um fusível de 100 dólares vai fazer a qualidade de impressão da minha impressora melhorar ou a minha máquina de café extrair um espresso mais saboroso e puro?
Ah…. mas no “misterioso e enigmático” universo do áudio “hi-end” tudo funciona de uma forma irracional, não obedecendo a leis físicas, em oposição à ciência, impossível de ser medido, onde a distorção é benéfica, os efeitos são inexplicáveis e só a subjetividade para explicar tudo isso.
E, para esse universo paralelo ilógico, somente o esoterismo e a bruxaria dos magos que “guardam segredos a sete chaves” para poder auxiliar o pobre e desamparado audiófilo.
Há uma imbecilidade sem tamanho, onde sobra irresponsabilidade e todo o tipo de engodo.
As “mentiras do áudio hi-end” sempre foram contadas por eles. Eu tenho a vontade de um dia lançar uma série de artigos só para mostrar isso, e doa a quem doer. Se se sentirem ofendidos, me processem. Ao contrário do que eles pregam no áudio, na Justiça não existem achismos e subjetivismos.
Já fui muito paciente, aliás, indiretamente até me sugeriram o nome para esta série de artigos: “As Mentiras do Áudio High-End”, e vamos ver quem mente mais. Vou juntar coisas interessantes que eu tenho aqui e jogar tudo no ventilador, e vamos ver onde tudo isso vai acabar.
É cansativo gastar um tempo que poderia ser mais útil para a comunidade para ficar respondendo idiotices insanas. Mas, vamos em frente.
Desculpe o desabafo.
Obrigado, companheiro.
Abração
Eduardo, tudo bem?
Meu caro, você vai perder tempo com alguém que testa caixas acústicas e recomenda que elas fiquem afastadas 0,7 ou 0,8 centímetro da parede lateral? Por aí você já vê que o sujeito não tem a menor ideia do que é uma medição kkkk…..
Ignore !!!
Ele quer fazer polêmica para ganhar visitação… kkk….
Abraço
Mas ainda tem que lê aquela revista?
Sem nenhuma credibilidade.
Revista sem qualquer confiança. Cheguei a ser assinante da (revista) mas quando ela foi dominada pelo lucro e pelos ditadores do áudio que não tinham conhecimento mínimo para exercer o papel de articulistas, com raríssimas exceções, perdeu toda a minha confiança.
Li o artigo citado, e não passa de um remendo sem sentido de argumentos que visam atacar o Planet ou o seu Eduardo, claramente é este o objetivo.
Curiosamente alguém que defende que devemos ouvir e tirar as nossas próprias conclusões faz justamente o oposto do que recomenda, ignora os conceitos científicos e ainda tem a incoerência de chamar aos outros de terraplanistas.
Acabou fazendo uma confusão de conceitos e misturando tudo numa argumentação confusa com citação de inversão de fase, só aqui nota-se como ele está muito mal informado, misturando historinhas de gravação, de microfones, e defendendo gravações que ele fez que ele diz que ninguém entende, mas que na verdade são chatíssimas mesmo, sem vida, sem calor, e com um tal cuidado técnico que nunca encontrei nesses discos. A captação de alguns instrumentos e até de vozes chegam a ser sofríveis.
Ele mesmo já disse em um artigo que timbres exatos só são conseguidos com gravações em vinil, outra de suas bobagens, mas lança um confuso e inútil disco de demonstração de timbres em …. CD!!!!
Aliás, não me parece que tenha lançado qualquer de seus discos em vinil, e segundo ele e só ele, esses seus discos são exemplos de gravações audiófilas perfeitas.
Lamentável a postura do editor.
Continue nos oferecendo seus excelentes artigos, honestos e realmente úteis Eduardo.
É disso que precisamos.
Meu pré amplificador tem controles de volume. Ele traz o modo flat, mas como tenho perda auditiva por idade nos agudos, reforço essa faixa.
É uma experiencia de fato mais completa poder ouvir o som dessa maneira, ou sem esse recurso ele parece abafado.
Não tenho hoje recursos para testar a técnica do Eduardo, ou eu o faria só pelo respeito e confiança que tenho por ele.
Agora, o crítico diretor da revista que o atacou deveria ser mais humilde e aceitar as condições de suas próprias limitações também. Foi um gesto covarde e repulsivo.
Obrigado.
Abraço.
Ué, qual a novidade até aqui?
O (editor) é figura conhecida pelas suas contradições constantes.
Se ele testa um tocador de CD, ele diz que está diante de uma reprodução tão realista que poderia tocar os músicos, esquecer que se trata de uma reprodução eletrônica e imaginar que os músicos estão ali na sua frente com o realismo de uma apresentação ao vivo, e que o salto que o digital deu nos últimos anos foi gigantesco, que os CDs que ele gravou são provas dessa evolução.
Se ele testa um toca-discos de vinil ou um pré-de-phono, ele diz que o resultado é fruto de um realismo que só o vinil pode oferecer, e que o digital nunca será igual ao CD.
As suas opiniões variam de acordo com o momento e com a conveniência do que ele está testando ou tentando argumentar naquele momento. Aqui foi a mesma coisa, ele usou de uma argumentação fraca, confusa, equivocada e tendenciosa mais uma vez para tentar impor a sua verdade como sempre faz, porque só o que ele diz é o certo, e audiófilos mais ousados e inovadores não sabem nada. Engenheiros não sabem nada. Pesquisadores e especialistas não sabem nada. Todos que estudaram antes de abrir a boca são burros, e mesmo que esses comprovem na prática o que afirmam, só os ouvidos dele são capazes de dar uma conclusão certeira.
Ele sempre foi assim. Enquanto só existia a revista dele no mercado era fácil dizer qualquer coisa e ninguém tinha como discordar. Até as cartas publicadas eram selecionadas a favor do que ele dizia. Se você tentava mostrar alguma contradição no que ele dizia, esquece, sua mensagem era desprezada como relatou o colega aqui há pouco.
Com o surgimento dos fóruns e sites, com um pessoal mais preparado, com melhor formação, mais consciente, o seu castelinho de areia audiófila de 1.000 dólares cada 100 gramas começou a ruir e a revista saiu de circulação, e os seus fiéis leitores foram desprezando o pasquim online que ele escreve.
Não vejo nenhuma novidade no comportamento desse sujeito. Continua o mesmo falastrão arrogante, convencido, desacreditado e metido a dono da verdade como sempre foi, com equipamentos que ganham um salto gigante de qualidade cada vez que testa um equipamento, um cabinho novo ou até um chiclete hi-end se inventarem.
O sistema dele ganha uma gigante redução de ruído de fundo há décadas a cada equipamento ou acessório testado. Devia ser um equipamento bem ruidoso, pois podemos perceber alterações de som com mudanças de 2 ou 3 db de “ouvidômetro” como ele faz, apesar dele já ter afirmado que seus ouvidos treinados conseguem perceber diferenças de 3db, sendo que qualquer um consegue perceber isso. Em todo esse tempo com reduções de ruído de fundo em saltos “gigantes”, o ruído dele já deve ter sido atenuado em uns 100.000 db (redução exponencial sobre redução exponencial) e continua ainda ganhando uma “abismal” redução a cada teste, mesmo já tendo, segundo ele, atingido um silêncio “sepulcral” há mais de 20 anos.
Tudo que ele diz está encaixado num contexto de sua conveniência, que pode ser uma hoje e outra amanhã. Medições? Pode esquecer. Tudo tem que ficar no campo da “impressão” de um subjetivismo amparado por critérios próprios e mutáveis também de acordo com a conveniência do momento, pois se medir, certamente vai se contradizer mais uma vez.
Aliás, vi o comentário de distância de caixas de 0,7cm da parede, e isso não é novidade, há anos ele escreve errado. Medições nunca foi o forte dele. Já vi ele dizer que a resposta do ouvido humano vai de 20 a 20.000 Khz, ou seja, ouvimos até 20MHz !!! segundo a sua compreensão de medição e a sua longa bagagem de conhecimento e experiência.
É o mesmo que já escreveu que o ruído de fundo de um amplificador era tão baixo que não passava de 110dB !!!
Então pergunto: alguma novidade até aqui? Nada mudou.
Ainda bem que temos fontes sérias como o HIFI Planet nos mostrando as verdades que eles tentam esconder.
Muito sucesso para vocês. Não se deixem abater por estupidezas como essas.
JB
Não se iludam achando que eles não participam destes fóruns.
Um certo moderador de um certo fórum de áudio que fechou recentemente, me contou que um certo editor tinha perfis fakes lá sim.
Ele desconfiou de um cara que tinha uma linha de ideias bem parecidas ao do editor e sempre publicava coisas da revista, até colocando o link de downloads de edição nova quando ninguém fazia isso.
Desconfiado, ele pegou o IP do participante e bingo !!!! Era na casa do editor o local da conexão. E o pior que ao checar o IP descobriram que ele tinha outros perfis além daquele no fórum.
Esse moderador me contou que isso era comum também entre comerciantes que criavam perfis fakes para ficar elogiando a marca e o atendimento da loja deles, e até o administrador do fórum fazia isso.
Como disseram aqui, esse é um mercado nojento e quem tenta remar contra isso acaba assim, sendo atacado por tentar fazer a coisa certa.
Essa é a verdade.
Bom dia, Eduardo ! Tudo bem?
Camarada, você é muito polido e paciente. Eu teria dito algumas coisas bem menos educadas e sutis para este sujeito.
Eu gastei muito dinheiro na vida indo na conversa dele e da revistinha dele até conhecer o Hi-Fi Planet e conseguir com a sua ajuda ajustar o meu sistema de acordo.
Hoje lhe sou muito grato por isso.
Espero que você nunca se desanime com esses atropelos no caminho e continue nos oferecendo o seu conhecimento honesto e gratuito. Você tem ajudado muita gente nesse hobby, talvez bem mais do que imagine.
O grupo de whatsapp ao qual você se referiu também faço parte, mas também já estou de saída. Tem muita gente ali que se acha o tal, e não passam de comerciantes enrustidos ou velhos desatualizados. Nada contra os velhos, mas cada um na sua. Se você não quer se atualizar, é problema seu, mas não venha martelar na cabeça de todo mundo que o ultrapassado é melhor e que você sabe das coisas porque tem 100 anos.
É um grupo ultrapassado e cheio de interesses. Falam uma coisa e mostram outra, mas no final não provam nada, estão sempre perdidos em suas ideias e discutindo sempre as mesmas coisas.
Veja o icônico caso do player que mudou de tomada e ganhou uma vida que antes era culpa da mídia digital. Eles nem sabem realmente onde estão as limitações afinal, e outra, há quanto tempo não discutem sobre energia elétrica para agora descobrir que ainda estão sofrendo com esse problema? Ou seja, estão há muito tempo andando em círculos com os seus conceitos ultrapassados.
Há pouco tempo fizeram uma defesa imensa de fusíveis especiais, da mágica que eles faziam, do grande salto de qualidade, mas o problema maior estava numa tomada e ninguém viu (risos…).
É isso, camarada, te deixo um forte abraço e continuo acompanhando com muito interesse esse que é hoje o mais importante site de áudio do Brasil, inclusive dando bons exemplos aos estrangeiros também. Parabéns pelo seu trabalho.
Marco
Olá.
Há muitos anos numa daquelas feiras de áudio que teve em São Paulo eu participei de uma das palestras deste senhor.
Num dado momento defendendo cabos caros, uma de suas especialidades, alguém lhe perguntou sobre a questão do isolamento dos cabos de interconexão. Ele com toda a sua sabedoria começou logo dizendo que o isolamento tinha que ser “bem isolante”, senão ia permitir a fuga de corrente entre o fio central e a blindagem como ocorria na maioria dos cabos do mercado (????)
Eu como engenheiro junto com um amigo que também era engenheiro (já falecido infelizmente) os olhamos surpresos com a afirmação completamente absurda. Depois ele iniciou uma abordagem misturando os conceitos de campo magnético com campo elétrico numa confusão sem qualquer sentido, o que nos deixou ainda mais estupefatos com aquela demonstração de falta de conhecimento sobre o assunto.
E continuando a assombrosa explicação, ele afirmou que o cabo teria que ter uma “resistência” de 50 ohms, confundindo impedância com resistência, e que se pegasse um “ohmímetro” para medir a “resistência” dos cabos baratos do mercado veríamos que nenhum deles daria 50 ohms. Para concluir ele afirmou que o isolante aplicado num cabo tinha esse importante papel de garantir essa resistência e evitar a fuga de corrente se a resistência fosse mais baixa, e que somente cabos de alta qualidade apresentavam fuga “zero”…
Eu e meu amigo nos segurávamos para não sermos deselegantes e rirmos daquela explicação sem pé nem cabeça.
Eu acho que um pouco de conhecimento científico básico para se aventurar em questões técnicas é desejável nestes casos, ou o melhor é dizer a resposta padrão nestes casos: Eu não sei.
Acho que aqui ele cometeu o seu maior erro de sempre, confiar nas suas “impressões” e desprezar os conceitos científicos que são a base de tudo que usamos no áudio.
Agradeço os comentários.
Eu sempre dei como exemplo o “avaliador” de carros.
Cansei de ver avaliações subjetivas de achismos, onde o “piloto” dizia que a sensação ao dirigir um determinado modelo era de estar a 100km/h, quando na verdade se estava a bem mais. A estabilidade, o silêncio do motor, uma baixa rotação e outros fatores levavam o motorista a crer que a velocidade era menor do que a real.
E como ela sabia que isso era apenas uma “impressão”? Porque ele tinha um velocímetro no painel indicando a velocidade real do veículo. Em alguns casos, outro medidor de velocidade calibrado era instalado no veículo para confirmar ainda a precisão de seu velocímetro.
O subjetivismo nos leva a conclusões perigosas, na maioria das vezes sem qualquer vínculo com a realidade. Nada impede que tenhamos as nossas “impressões”, mas até aí fazer julgamento de valores e resultados baseados somente nela, é um grande erro.
Nem estudos de medicamentos são assim, simplesmente toma-se a nova droga e o paciente simplesmente confirma se fez ou não efeito. Podemos ver que uma parte do grupo de ensaio toma um placebo para afastar conclusões baseadas apenas na observação pura e simples.
Esses avaliadores tentam ainda desqualificar a ciência, mas se esquecem que tudo é baseado nela. Ninguém tira um amplificador ou outro componente de áudio de um caldeirão de bruxaria. Tudo vem de progressos científicos no desenvolvimento de componentes eletrônicos, de correções em projetos e aperfeiçoamento de técnicas.
O áudio não é um carro que nos leva de um ponto ao outro, mas de uma percepção de um de nossos sentidos.
Toda a tecnologia, todos os componentes e todos os elos de um sistema tem um único objetivo final: os nossos ouvidos.
A regra é simples: Você pode ter o melhor toca-discos do mundo, os melhores cabos, o mais caro amplificador e as mais sofisticadas caixas acústicas, mas se você for surdo, nada disso servirá para nada. E, entre ser completamente surdo e ouvir bem, tem um caminho muito logo nestes extremos.
Nossa audição é um sentido bem complexo. O fato de eu reconhecer se um violão tem cordas de aço ou de nylon não tem absolutamente nada a ver com a precisão da minha audição, mas com a referência criada sobre os sons.
Se desde pequeno você ouvisse o som de uma batedeira elétrica e lhe dissessem que era de uma motocicleta, se alguém lhe perguntasse um dia o que era o ruído de uma batedeira ligada você diria que era um motocicleta. É um simples condicionamento.
Este é um exemplo extremo, mas a realidade funciona da mesma forma.
O fato de eu e você reconhecermos o mesmo instrumento musical não significa que o estamos ouvindo do mesmo jeito.
Infelizmente, para estes senhores, tudo é equipamento e como, subjetivamente, os interpretam. Ouvidos não interessam porque não são vendidos em caixinhas de mogno forradas com veludo. Mas, são os nossos ouvidos os captadores de todo o som gerado, e eles sofrem inúmeras influências que vão da sua morfologia, idade, exposição a ruídos, doenças, etc… e muitas vezes sem qualquer motivo provocado por alterações externas.
O fato é que essas pessoas, por uma questão de ego ou de interesses pessoais, nunca vão admitir que podem não estar ouvindo direito.
Por isso conhecer a curva de resposta de sensibilidade de nossos ouvidos é mais importante do que conhecer parâmetros muito menos importantes do equipamento, por exemplo, se a sua DHT é de 0,0005% ou 0,000001%. As distorções auditivas são muito mais modificadoras do resultado do que muitas dessas questões mais insignificantes, mas, curiosamente são mais desprezadas ou “temidas”.
Enquanto o mercado não entender que um míope pode ter a melhor pintura do mundo na sua frente, que não conseguirá ver a realidade precisa daquela obra, não haverá progresso na forma como utilizamos os nossos sentidos, e tudo não passará de distorções da realidade, causadas não pelos equipamentos, mas pelo nosso próprio corpo.
Um leitor me enviou um e-mail interessante. Ele é psicólogo e sociólogo.
Ele diz de uma forma mais compreensível para nós leigos que:
“…
Toda a tecnologia é transitória. Ela existe até ser substituída pela evolução natural das coisas.
A reação de resistência que observamos aqui, e até o ataque feroz de algumas pessoas ao novo, podem representar uma defesa contra a superação e a obsolência.
Não existe uma universidade que ofereça um curso de “Áudio Hi-End”, e muitos envolvidos com isso não estão formados profissionalmente e nem aptos a dominar e criar tecnologias.
Talvez o fato de alguém, por exemplo, ficar preso a formatos de gravação ou a conceitos antigos nem se trataria de “saudosismo”, como muitos de nós achávamos ser, mas de um mero apego à segurança do que acredita dominar, com um forte medo do novo.
Esta é uma reação tão natural que ocorre com qualquer um que se veja diante do desconhecido, e que, por limitações diversas, não consegue dominar os novos conceitos, seja por limitações pessoais ou por um bloqueio psicológico diante do desconhecido.
…”
Achei interessante esta abordagem, e lhe pedi se ele poderia nos oferecer um artigo mais abrangente sobre o assunto, que fosse acessível a qualquer um que não seja um profissional da área médica.
Muito bom. Boa resposta.
Apoio o hifi planet.
Certas coisas não mudam (literalmente).
Por mais que a tecnologia vá evoluindo, alguns ficam estagnados no tempo e não aceitam nada novo que surge, mesmo que cientificamente provado.
Essa resistência que esse pessoal da geração anterior tem com o novo é realmente impressionante, ficam cegos e não admitem nada que divirja de seus ultrapassados pensamentos, e depois dizem que é a nova geração que estraga tudo.
Eu nunca fui no showroom do colega que saiu em defesa cega do amplificador mencionado por você no grupo, mas tenho um amigo que foi ver uma sala dele e disse que o colega é arrogante, metido a sabe-tudo e que o sistema dele tocava como um três em um dos anos 80. Graves descontrolados e só médios evidentes, e era um sistema muito caro.
Deve vender só para seus amigos surdinhos….kkkkkk…..
Saudades dos bons tempos em que a (revista) era um clube onde todos sabiam o significado de compartilhar e aprender. Depois que virou um mero catálogo de anunciantes se perdeu totalmente.
Hoje leio algumas publicações internacionais. Não são de graça, mas justamente porque tem algum valor. Também tem as suas escorregadas, mas não se compara as da (revista).
Abraços.
Mais uma vez, agradeço a participação de todos.
Peço desculpas por estar editando algumas mensagens, mas o objetivo deste artigo é a informação técnica e o contraditório (em defesa de uma provocação), e não expor personagens. Por isso, nome de pessoas, lojas e publicações estão sendo omitidas.
Agradeço a compreensão.
O que provocou a queda de prestígio, a desconfiança e a fim da publicação impressa do (editor) foi esse comportamento contraditório e arrogante que ele repete na sua infeliz manifestação sobre o trabalho do Eduardo.
Mesmo nesta crítica ele assume que ouvimos diferente, como já fez em inúmeras outras oportunidades. Mas, ele não explica o porque (nem sabe o que é um exame audiométrico), não mostras as consequências disso que são muitas, e também não propõe nenhuma solução, limitando a dizer algo como: Deixe assim!!!
É aí que vemos a sua limitação pessoal em tentar explorar temas sérios e mais complexos, acabando ao final sendo um “comentarista” pouco confiável de equipamentos que sequer conhece sua real capacidade auditiva e as implicâncias disso no que faz, e ainda criticando que faz algo sério.
Parabéns para o Hi-Fi Planet que desenvolve conhecimento e busca respostas e soluções para os problemas.
Bom dia.
Eu acho que vocês dão muita importância pra ele. Faz tempo que ele anda sem moral e esse tipo de comportamento dele acaba só complicando ainda mais a sua credibilidade.
Deixem ele falando sozinho. Aqui no nosso grupo de audiófilos o Hi Fi planet é muito mais comentado e acompanhado do que a revista dele, se é que podemos chamar aquilo de revista. Aliás, não sei como ele pode comemorar aniversário de algo que perdeu o interesse.
Ele mesmo confessa saber que o problema que o Hi Fi planet aborda é real, mas que ele não tem respostas e que não quer ter para não assumir que o seu trabalho restou comprometido agora. Numa comparação que vocês mesmos fizera, ele é o sujeito que tem visão embaçada querendo julgar imagens de televisores comparadas com a imagem de memória visual também embaçadas do mundo real.
Eu não faço um trabalho tão preciso como o sugerido pelo Hi Fi planet, mas pretendo fazer um dia. Mas no meu sistema eu reduzo um pouco os graves e amplio os agudos para compensar problemas auditivos que eu tenho, e o resultado é muito melgor que ouvir o sistema em flat, que fica sem vida e perde detalhamento.
Muitos amigos que também já passaram dos 40 anos ou mais novos também apreciaram o ajuste que fiz. Uso um amplificador da Cambridge que possui esse recurso, mas queria a opinião de vocês sobre usar um equalizador ou não. Tem alguma outra solução sem acrescentar mais recursos aos sistema?
Sei que voces não enxergam o equalizador como um atentado sonoro, como o nosso colega crítico de voces, mas haveria outra solução além dessa?
Não estou nem preocupado com a besteira que o crítico disse em alterar fase, uma porque sei que dispositivos DSP como o DSP Speaker não causam essa alteração, e outra que mesmo que ocorresse algum pequeno prejuízo no palco, convenhamos, seria um preço muito pequeno a se pagar para ter maior realismo, mais detalhamento e maior abrangencia do que foi gravado, o que acredito ser infinitamente mais importante.
Mas gostaria de saber se existe alguma outra solução que também fosse efetiva sem a necessidade de outro equipamento no sistema.
Agradeço desde já.
Um fraternal abraço a toda familia do Hi Fiplanet.
Olá Claudemir
Sim, você pode usar um equalizador ou um dispositivo como o DSPeaker ou outro similar de boa qualidade sem medo de que isso piore as coisas.
É o mesmo que o cidadão daquela publicação dizer que o melhor é enxergar tudo borrado porque a lente do óculos é um elemento a mais no “caminho da visão”, que pode causar algum prejuízo ao resultado. Patético, mas é assim que ele parece pensar. Espero que ele pelo menos saiba o que é um teste de acuidade visual para entender o que eu disse.
Como eu já comentei antes, este projeto de customização de sistemas não chegou ao seu final. Deverá passar ainda por muita evolução, e provavelmente eu nem consiga terminá-lo nesta vida. Mas, conheço gente que abraçou a ideia e vem trabalhando muito nela.
Como ele tem como base conceitos científicos, é preciso envolver outras especialidades, ou se tornar um negacionista como o cidadão da publicação e tomar decisões no “chute”, sem qualquer critério.
Conheço pelo menos duas pessoas que estão trabalhando sério nisso, um é avaliador de equipamentos e o outro editor de publicação de áudio, ambos no exterior, com cabeças bem mais “abertas” que o nosso amiguinho daqui e que se interessaram muito pela ideia.
Tem também um engenheiro de uma fábrica de caixas acústicas inglesa que também tem se aprofundado nisso.
É com esse engenheiro desta fábrica de caixas que tento desenvolver uma outra ideia, que seria de usar uma combinação de sensibilidades (e quantidade) dos alto falantes das caixas para fazer ajustes de correção. Não seria tão preciso como um ajuste pontual oferecido por equipamentos específicos, mas seria uma alternativa também interessante, talvez, para quem quer dar uma leve corrigida no sistema sem interferir na cadeia de amplificação.
Dependo um pouco da ajuda deste engenheiro, que tem um bom domínio no projeto de caixas, mas, infelizmente, ele também vem se dedicando mais ao uso de um componente de correção como o DSP.
Aliás, algumas caixas acústicas no passado e até algumas atuais, inclusive de elevado desempenho, oferecem a possibilidade de ajustes leves em algumas faixas. A minha ideia é aperfeiçoar esse ajuste e torná-lo mais abrangente e preciso. O colega engenheiro da fábrica de caixas diz que isso não é tão difícil e se prontificou a ajudar, mas lhe falta um pouco mais de tempo para isso.
Nas minhas caixas eu previ esse tipo de ajuste. São fáceis de ser implementados, mas eu queria me aprofundar mais nessa técnica.
Pode ser uma solução interessante para quem deseja um ajuste mais simples, ou, dependendo dos resultados dessa experiência, até um ajuste bem mais próximo do ideal.
Trabalhando no divisor de frequências, na seleção de drivers e no ajuste de extensão de graves, é possível realizar ajustes “passivos” nas caixas com resultados interessantes.
Mas, espero em breve estar abordando esse assunto com mais detalhes em cima de resultados mais precisos, que além de usar o “ouvidômetro”, seja medido como deveria ser qualquer fenômeno nesse campo, pois, afinal, tudo parte do princípio, e FATO, de que os nossos ouvidos não são perfeitos, e deixar somente para eles as conclusões, é ilógico.
Abraço
Conselho de grátis 🙂
Ignore esses malucos. Bando de recalcados.
O blog hi fi planet está acima de tudo isso.
Bola pra frente.
Só uma atualização… em um recente artigo foi dito que já receberam mais de 1.000 produtos que não apresentaram o desempenho anunciado, e não pouco mais de 100 como foi dito aqui.
O critério adotado, inclusive, revela uma face interessante, se o fornecedor não concordar com os resultados do teste, ele não é publicado.
Ou seja, existem mais de 1.000 produtos no mercado sem qualidade mas isso não é revelado. Podemos chamar isso de uma publicação séria?
Como fica o consumidor numa situação de armadilha dessas onde corre o risco de comprar gato por lebre? Quem são esses fornecedores que estão empurrando produtos de baixa qualidade?
E se há um privilégio nas avaliações de anunciantes, pergunto, como podemos acreditar em uma avaliação publicada?
Parece que os interesses pessoais e comerciais se sobrepõem aos interesses do leitor. A informação não deve ser seletiva, ela deve ser real, transparente e acessível, ou de nada servem.
Muitas publicações lá fora testam equipamentos ruins e publicam os testes, e muitas ainda oferecem opções na mesma faixa que são mais interessantes.
Infelizmente, aqui no Brasil, tudo é podre, essa é a verdade.
Algumas coisas chegam a ser desanimadoras.
Quando eu imagino que o mercado está começando a acordar e enxergar melhor esse hobby da forma como ele deveria ser entendido, vejo que alguns parecem remar contra a verdade.
Recebi hoje um e-mail que depois vou compartilhar aqui no Hi-Fi Planet. Primeiro eu tenho que “adequá-lo” para poder ser publicado no site.
E quando eu falo em “adequá-lo”, não estou falando em manipular o seu conteúdo para fornecer uma falsa ideia. Aqui não manipulamos informações, não escondemos coisas ruins, não agradamos anunciantes e não alteramos digitalmente fotos para criar uma falsa imagem de algo.
Mas, temos que retirar “excessos” de indignação, palavras inapropriadas e nomes para poder tem um conteúdo publicável sem corrermos riscos de sermos interpelados por “calúnia” e “difamação”. Infelizmente essa é a realidade brasileira, fazer o que?
Mesmo sabendo que algumas calúnias podem ser facilmente defendidas, pois a Justiça é objetiva, não “subjetiva”. Na dúvida, uma perícia pode estabelecer a verdade dos fatos.
Mas é um relato vergonhoso de outra situação criada por esse “circo” que é o áudio “hi-end”.
Vi também, um vídeo há pouco, de um respeitado fabricante de acessórios de áudio, que até o baixei porque acho que poderá sair do ar, porque simplesmente depõe contra essa imoral fantasia que o mercado faz em torno do áudio de alta-fidelidade.
Vou trazer esse vídeo em um novo artigo com os meus comentários.
Incrível como é dura a luta para fazer a verdade prevalecer.
Senhores, é simples de entender.
Segundo os critérios deste editor, ninguém usaria óculos, porque exames de vistas não dizem nada (se é que ele sabe o é um exame oftalmológico), não conseguem medir com precisão o que vemos, e que isso é coisa de objetivistas. Todos deveriam então confiar nas suas visões e acreditar que os seus olhos e cérebros jamais o enganariam.
Se você enxerga algo embaçado, o cérebro compensa, e se você tem olhos treinados, nunca precisará se preocupar em corrigir a sua visão…. kkkkk…. claro que estou sendo irônico.
O que o Eduardo busca em sua técnica é justamente corrigir eventuais deficiências de audição de cada pessoa, permitindo a cada um poder apreciar a música em sua plenitude.
É isso que eu entendo. Para mim isso é muito simples de entender.
O editor desviou-se desse objetivo, distorceu a ideia e tentou se justificar com os argumentos mais vazios possíveis, inclusive com aquela historinha sem sentido de diferenças de microfones…
Li agora o comentário dele, e mais uma vez ele conseguiu se superar na sua ignorância do assunto, ou na tentativa de tentar desqualificar o que o Eduardo apresenta.
Será que ele nem leu os relatos de quem pelo menos realizou o teste?
Realmente um absurdo completamente sem sentido aquela ridícula manifestação. Ainda por cima agressiva e desrespeitosa, características típicas de um arrogante.
Um abraço amigo Edu. Siga em frente porque quando os outros começam a correr atrás, e nem fôlego mostram para te acompanhar, é porque você está muito bem.
Caríssimo Eduardo
Sou fã do Hi Fi Planet, um site honesto e que dá gosto de ler.
A sua indignação é minha também, porque tem gente que só respeita o que lhe interessa, seja certo ou errado, mas o que lhe convém.
Vi alguns comentários do grupo de whatsapp do Jorge.
Um grupo que é talvez o mais bem administrado que já tive a oportunidade de participar, e que no começo me encheu de esperanças porque vi que seu público não era de “molecada”, no sentido de idade e experiência, jamais menosprezando os jovens que merecem nosso respeito.
Mas também me decepcionei bastante com o grupo, porque vejo ali uma concentração de exemplos claros de como profissionais, audiófilos e entusiastas estacionaram no passado e não evoluíram. Fãs de bolachões e válvulas, que já afirmaram que o analógico pode ser comparado ao velho “Opala” da Chevrolet, ultrapassado mas que nos remete a um sentimento de saudosismo que, como disseram, “não substitui a modernidade”. Chega a ser hilário.
Sem querer discutir aqui comparações de vinil e CD, ou analógico e digital, vou só citar algumas características destes “senhorzinhos” que devem usar lampiões para iluminar as suas casas feitas com barro e piso de cimento queimado com “vermelhão”. Como eu conheço isso, porque também já vivi isso, mas eu evoluí.
Um Opala é interessante de ver numa exposição de carros antigos, mas é um carro ultrapassado, sem rendimento, gastão, desconfortável, e sem qualquer segurança, e que não me dá a menor satisfação de dirigí-lo.
Destaco esses pontos curiosos que vi naquele grupo.
1. A primeira já virou um “clássico” nas rodas de audiófilos e até de profissionais de som, e já foi até citada aqui. O famoso caso de “reviewer” de gravações que por anos defendeu que o vinil era a única coisa que prestava, porque o digital não tinha qualidades que, num belo dia ensolarado, passou a ter quando trocaram o player de CD deles de tomada. Aquilo foi ridículo. As mensagens que se sucederam foram pra lá de ingênuas, enaltecendo um salto de qualidades de “causar” espanto, quando muitas vezes essa superioridade do vinil era retratada como “pequena mas existente” em alguns casos.
Eu acho que aquele trecho de mensagens deveria ser publicado para a posteridade.
2. Em seguida vem algo mais estúpido, onde “defensores da seita analógica” compartilham vídeos gravados em um celular digital, de baixa resolução e qualidade, com um microfone limitado de 3 milímetros para mostrar o que? A estupenda qualidade de seus sistema analógicos e valvulados tocando, esquecendo que todo aquele analógico foi processado em digital, e se a qualidade no telefone lhes parece maravilhosa, então não há nada errado com o digital, e sim com suas ideias paranóicas.
E o pior são os outros fanáticos da seita comentando que é possível perceber as qualidades do tal analógico gravado… Total estupidez.
3. Em terceiro, por excesso de fanatismo e ausência de informação, elogiam discos de vinil que, na cabeça perturbada deles, superam o digital, sem saber que a grande maioria daquelas gravações foram todas gravadas e processadas digitalmente antes de serem prensadas no vinil. Conseguem elogiar gravações que supostamente foram feitas totalmente no âmbito analógico, sem saber que não tiveram absolutamente nada de analógico em qualquer etapa de sua produção antes de ir para o vinil.
4. Superam a própria estupidez ao afirmar categoricamente que um CD gravado de um disco de vinil soa melhor do que o digital “puro” !!!! É o cúmulo da total falta de qualquer bom senso do que dizem.
5. O fanatismo é tão evidente que caçam na internet todo e qualquer artigo que tente achar alguma limitação do digital. Quando encontram, dizem que o confiável autor do artigo disse algo que já sabiam. Se alguém publica algo contra o analógico, ou a favor do digital, aí não merece atenção, é bobagem, não sabe o que fala.
6. Tudo é vinil vs CD. Mas, o digital para eles é o CD. Esqueça SACD, HDCD, BD audio, arquivos de alta resolução, etc…. nenhuma dessas evoluções representa o digital.
Além disso, gastam fortunas em toca discos, cápsulas e prés de fono de altíssima qualidade, e comparam com o pobre do CD reproduzido num infeliz Yamaha ligado numa tomada deficiente, ou sistemas digitais ainda mais indignos de qualquer comparação.
7. Sempre se referem ao CD como uma fraude, uma conspiração para enganar o consumidor, alegando até que a venda de vinis superou a de CDs, ignorando totalmente o que é o digital hoje e como ele é distribuído. Interpretam as reportagens do melhor jeito que lhes convém, mesmo que distorcendo os fatos.
8. Hi-End para eles é sinônimo de vinil + válvula. Se Você tiver um belo sistema digital bem ajustado que os ouvidos cansados daqueles senhorzinhos não conseguem acompanhar, é você quem está ultrapassado e não tem realmente um sistema hi-end.
Honestamente… a melhor coisa que alguns fizeram foi sair daquele grupo que cheira a mofo e sofre, sem sucesso, tentando provar algo que as suas próprias contradições não lhes permitem.
Esse outro aí da crítica não é diferente. O que muda (ligeiramente) é a motivação para falar tantas bobagens. Comemora décadas de existência de uma publicação que já morreu faz tempo, antes de ser desacreditada e ignorada.
O que fazer? Ignorar é a melhor solução. cada vez mais eles vão sendo mais minoria, até o dia em que um velho gagá vai olhar para os lados e ver que não sobrou quase ninguém alimentando aquela nostalgia ultrapassada e pré-histórica que insistem em enaltecer hoje.
Eduardo, continue firme em frente. Pode até olhar para os lados. Apenas não olhe para trás.
Porque eles estão cada vem mais atrás e distantes, e não merecem mais nenhuma atenção. Não perca tempo com eles. É gritaria de desespero, de não poder reconhecer as suas próprias limitações, pois eles sabem que as tem, mas não podem reconhecer agora.
Um grande abraço e meus parabéns pelo seu trabalho aqui.
ah…. antes que eu me esqueça… eu gostaria muito de conhecer a sua sala. Já ouvi e li comentários entusiasmados do resultado que você conseguiu e que supera sistemas “topo de pinheiro” vendidos a preço de ouro.
Desculpe o longo comentário.
Caramba Edu !!!!
Que visual bacana. Repaginou o site? Eu gostei muito.
Pelo jeito não vai mais finalizar o site já que está atualizando ele….rsrsrsrsrs….
Abraços
Eduardo, você não entende as coisas.
Vou te explicar o que é subjetividade e o que é ciência…
Subjetividade é quando você vê uma foto de uma sala com caixas montadas digitalmente fingindo serem caixas de verdade. Elas não estão lá, mas seus olhos não te enganam, então você pode acreditar que lá estão.
Ciência é quando você usa técnicas de imagem para identificar a falsidade da foto, percebendo as sombras, reflexos e a geometria errada dos formatos, e mostra para todos que aquilo é enganação.
Entendeu? E agora, em qual das duas devemos confiar? kkkkkkk
Porque você não ressuscita esta postagem? Eu estava olhando ela outro dia e acho que ela diz muito sobre o que está sendo discutido aqui.
Aquele editor e sua turma são um porre.
Totalmente dispensáveis, tanto eles como aquele catálogo que eles chamam de revista.
Em um artigo de caixas ele diz é possível medir a vibração pontual de uma caixa em cada altura dela. Uma hora fala uma coisa, depois fala outra. Num momento medições são bobagens, noutro não, conforme a sua conveniência.
O negócio deles é vender cabos e eaquipamentos, e não encontrar a causa do problema.
Eles não querem que você resolva, mas que fique dependente do que eles vendem ou anunciaam.
Prezado Dr. Eduardo
Desculpe a intromissão no assunto, pois sei que o colega também é militante no Direito.
Mas, fiquei deveras indignado com o artigo da publicação em destaque. Vou respeitar a sua escolha em não mencionar o nome dela, mas diante do comentário desaforado de seu editor, eu não me incomodaria com isso.
Li o infame comentário que, no meu humilde entendimento, não se trata de mera opinião, mas de difamação clara e explícita. E, para agravar ainda mais a situação, rebate o seu trabalho científico com elementos distorcidos e meramente especulativos, sem qualquer embasamento científico ou elementos robustos que contestem com o mínimo de credibilidade a sua exposição aqui no respeitado sítio Hi-Fi Planet. É uma manifestação com o objetivo de simplesmente atacar um estudo sério através de ridículas suposições e “experiências” desprovidas de qualquer conteúdo relevante.
Longe de lhe sugerir as possibilidades jurídicas desse ataque desmerecido e fora de contexto, já que o colega deve conhecer estas possibilidades muito bem, mas a clareza e o destinatário daquela agressão são óbvios, e mereceria uma ação reparadora pelos danos causados à sua imagem, com sucesso garantido até pelos demais argumentos de fatos passados que remontam a manipulação de imagens e textos com evidente distorção da verdade, como bem lembrado aqui.
Toda a argumentação poderia ser ainda apoiada por perícias para avaliar a capacidade auditiva do agressor e dos seus “argumentos” fantasiosos. Certamente, só aqui, restaria comprovada a seriedade deste nobre colega que, de forma perfeita, nos chamou a atenção para um problema comum a todos nós, inclusive nos oferecendo a solução que não vem envolta por dispositivos “mágicos” e caros.
Acompanho e parabenizo o excelente trabalho do respeitado colega para levar à audiófilos ignorantes, como eu, um pouco de luz nesse mundo de mentiras e abusos que é o nosso hobby de ouvir música com um mínimo de qualidade, algo que se torna cada vez mais difícil diante dos absurdos que o mercado de produção de equipamentos e seus “colaboradores interessados” nos colocam no caminho.
Por vezes já senti vontade de acionar algumas empresas para que tentem sobreviver à uma perícia que busque comprovar as tais “qualidades mágicas de seus produtos “revolucionários”, mas a grande parte destes “artistas” residem no exterior.
É lamentável essa realidade paralela que criam em cima de questões científicas e tecnológicas de causas e efeitos bem conhecidos.
Como eu já mencionei preliminarmente, não desejo ser intrometido e nem incentivador de qualquer ação de sua parte, mas, quero que saiba que se um dia precisar de qualquer ajuda neste sentido, pode contar comigo, pois o Dr. não imagina a irritação que aquele texto me causou também, pois sei que realiza esse trabalho gratuitamente e com as melhores intenções possíveis, e ver alguém agindo de forma tão desprezível, certamente motivado por interesses muito distantes destes que o rege, é algo que me causa náuseas.
Mais uma vez, parabéns pelo seu trabalho e que nós, leitores do Hi-Fi Planet, tenhamos a sorte de continuar contando com suas publicações honestas e honrosas por muito tempo ainda.
Respeitosamente,
José Alberto
Agradeço a todas as manifestações, inclusive aquelas com um bom humor característicos de nossos leitores.
Prezado Dr. José Alberto
Agradeço a sua solidariedade e as suas observações legais, mas, o áudio pra mim é uma diversão, séria, com certeza… mas, ainda assim, uma diversão, um hobby.
Não seria este o caso de direcionar energia para um litígio que nenhum benefício me proporcionaria em termos de ego ou prestígio, porque não é isso o que eu procuro aqui.
Também não me importo com valores oriundos de indenizações ou de qualquer outra forma de vantagem, acho que ele precisa disso muito mais do que eu. Minhas fontes de renda são suficientes para as minhas necessidades.
Meu objetivo foi deixar a minha manifestação de indignação aqui registrada, e tão somente isso. Não quero o mau para ele. Cada um sabe das suas escolhas e carrega o peso destas para a sua vida.
Obrigado pelo interesse e pela consideração.
Eduardo
Edu, contra fatos não há argumentos contrários, subjetivos ou não.
Eu me lembro um dia no htforum quando publicaram uma postagem mostrando que produtos de uma marca de racks e estantes estavam recebendo elogios rasgados na publicação.
Você deve ter elas aí já que tem a coleção completa.
E aí, entrando no site do fabricante, quem estava lá como representante de vendas da marca em São Paulo? O próprio cidadão que avaliava, julgava, elogiava e dava as notas altas para os produtos. Não tem como negar porque até hoje o link existe num site de armazenamento:
https://web.archive.org/web/20030226104151/http://www.giragrill.com.br:80/airon/telas/representante.htm
Ele aparecia lá em 13 de junho de 2002, e logo que a polêmica surgiu ele saiu da lista e já não aparece em 2003. Uma pena que o administrador do fórum apagou as postagens tempos depois, mas eu tenho tudo aqui.
Então, meu amigo, sabemos que tudo que você diz é verdade. Tudo são fatos. Você deve ter a sua consciência tranquila por fazer as coisas certas, e deixe os outros falarem à vontade.
No novo site da falsa continuidade do htforum já tem babacas te criticando, adivinhe porque? Não faltam infiltrados nesse meio para defender o que não presta.
Continue o seu ótimo trabalho porque a comunidade audiófila “não estúpida” agradece.
Abraços meu amigo.
Maurício
Olá Maurício
Obrigado pela lembrança. Sim, me recordo disso.
Mas, o que eu faço não é um trabalho, é um hobby. Sou empresário e advogado, e nada relacionado com equipamentos de áudio ou produtos residenciais.
Minha única preocupação aqui é levar a verdade para os consumidores, para que evitem cair nas armadilhas do mercado. Se gostam ou não, se isso incomoda alguém, se a verdade prejudica seus negócios, isso realmente não me importa.
Eu sempre fui criticado por uma minoria, em fóruns, revistas e outros sites. Fui informado sobre estas críticas recentes por outro colega. Mas, ao saber quem era o cidadão autor das críticas, eu apenas dei risadas. Figurinha carimbada e todos sabem o porque de sua “raivinha” com o meu fórum.
Aliás, o Clube Hi-End foi um incômodo para muita gente que enxergava nele a possibilidade de um espaço mais “genuíno” para fazer os seus negócios. Fórum não é a minha praia. Foi criado a pedido de amigos, mas foi num momento em que a minha carreira profissional começou a ficar mais intensa, e o colega que realmente o criou também teve um conflito de interesses e achou melhor sair também.
Nem este blog (Hi-Fi Planet) recebeu atualizações por muito tempo.
Uma pena. Eu gostaria de ter tido mais tempo.
Abraço
Na minha opinião aquela revista teve um pouco de credibilidade no começo da sua criação, mas logo se perdeu na vala comum. A quantidade de contradições, erros, informações sem sentido que virou a revista já beira o ridículo.
O editor que proferiu estes ataques já tem notória fama de arrogância, de querer ser o dono da verdade, de ofender profissionais e especialistas que discordam dele, mesmo profissionais com formações técnicas para dar uma aula de informação verdadeiramente útil, mas quem ele traz para compor o cômico quadro de colaboradores? vendedores de lojas, curiosos do assunto, gente que acha que sabe alguma coisa e que segue a cartilha do patrão, etc.
O Hi Fi Planet num único artigo consegue ser mais útil do que 10 edições daquela revista inútil.
Vamos em frente, porque outros já andam de ré faz tempo.
Como podemos confiar ou nos incomodar com uma revista que manipula fotos, testa recursos que não estão no aparelho, representa em vendas os produtos que ela mesmo avalia, usa vendedores de loja para fazer avaliações e vive de anunciantes?
E ainda tem a audácia de querer julgar os outros?
Ignorar é o melhor caminho.
Quem ainda lê essa revista?
Meus parabéns ao trabalho do HiFi Planet, um divisor de águas entre a mesmice da ignorância e a inovação do hobby, nos trazendo informações úteis e coerentes.