Algumas observações.
O Hi-Fi Planet recebe inúmeros e-mails e comentários de posts de muitos leitores (algumas vezes passam de 30 por dia), e gostaríamos de comentar como estas manifestações são conduzidas por nós.
Consultoria Técnica
Buscamos, sempre que possível, responder a todas as consultas que recebemos, da forma mais completa possível.
Muitas vezes isso não é possível, já que em alguns momentos estamos bastante ocupados em nossa correria profissional diária, lembrando que não atuamos comercialmente na área de áudio.
Por isso, a resposta pode demorar um pouquinho.
Triagem
Todos os e-mails e comentários são pré-avaliados para melhor direcionarmos as ações de respostas.
Evitamos cair no velho erro adotado por algumas publicações que enchem suas páginas com consultas inúteis e sem qualquer propósito, onde, por exemplo, se publica uma longa carta de um leitor buscando uma orientação para a sua necessidade, e ai no final se publica uma resposta feita de perguntas do tipo: Qual o tamanho da sua sala? Que gênero musical você gosta de ouvir? Que cabos possui? etc…
Ou seja, o verdadeiro “encher linguiça” para suprir a falta de conteúdo interessante. Qual o interesse de um leitor numa pergunta longa e sem resposta?
Lógico que perguntas e respostas são muito úteis como informação se forem complementadas, senão não servirão para absolutamente nada.
Assim, todas as consultas enviadas que recebemos e que necessitam de mais informações são respondidas diretamente ao remetente, solicitando a sua complementação para serem posteriormente respondidas com precisão. O e-mail facilita e agiliza bastante esse trâmite, e por isso é o caminho que normalmente orientamos para utilização.
Algumas vezes aprovamos o comentário e respondemos o questionamento no próprio blog, quando acreditamos ser de interesse geral ou até pela facilidade naquele momento.
Comentários sobre os Artigos Publicados
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Acreditem, a quantidade de provocações e textos maldosos é muito grande, e não desejamos constranger nossos leitores com comentários de mau gosto.
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Não adotamos uma postura de censura, mas não queremos que ninguém seja vítima de calúnia ou difamação injustas.
Assim, ao enviar um comentário sobre um fato que merece ser criticado, encaminhe-o por e-mail, ou mesmo publique o comentário e encaminhe a documentação comprobatória por e-mail.
Otimização de Conteúdo
Realizamos diariamente uma filtragem de conteúdo para excluir comentários que não estão ligados ao temas e manifestações mais de ordem pessoal ou objetiva, para facilitar a leitura da lista de comentários sem poluir o painel com manifestações desconexas ao tema tratado ou de pouco interesse do nosso leitor.
Neste espaço incentivamos as manifestações e apoiamos a liberdade de opinião, mas algumas vezes precisamos realizar alguns ajustes para que estas manifestações não provoquem situações indesejadas.
Contamos com a compreensão de todos.
Abraços
Saudações Eduardo.
Meu nome é Fábio Direne, tenho 46 anos, sou um apreciador e colecionador de equipamentos vintage desde quando eles ainda não eram vintage rsrs. Sou músico por vocação, professor por profissão e ambos por formação. Minhas audições são formadas por 80% de música em vinil e divido os 20% restantes entre CDs, notícias no rádio e cassetes em um carro antigo (por uma questão de originalidade) que mantenho como relíquia e uso para passeios aos finais de semana com a família. Enfim, uma vida tranquila, porém muito satisfatória para meus gostos.
Trabalhei, na juventude, com equipamentos de som profissionais em sonorização de eventos, logo após fui radialista (na área técnica durante 13 anos e na área administrativa por mais 2 anos). Trabalhei em casas de festas, tanto tocando como com equipamentos de som e em duas rádios durante os tempos de músico, técnico de PA e radialista. Isso me proporcionou conhecer inúmeros equipamentos de custo médio-alto. Nada comparado aos hi-end de hoje. Contudo, mesmo com menores preços e, hoje, tecnologia superada, sempre consegui bons resultados com eles.
Essa memória auditiva me deixou em dúvida quanto à legitimidade dos preços praticados pelo mercado de equipamentos de “alta qualidade” atualmente. Essa dúvida me levou a pesquisas na internet sobre o assunto e sobre o que as pessoas que têm dúvidas (como eu) pensam sobre isso. Com as pesquisas achei e comecei a participar de um fórum muito conhecido e nele, em alguns tópicos sobre equipamentos vintage, máquinas de limpeza de vinis e teorias de som. Tudo há aproximadamente uns 3 anos. E lá sempre defendi a personalização do som de equipamentos, mesmo contra as ideias de vários colegas.
Em uma dessas pesquisas também encontrei o seu blog, comecei a lê-lo e não consegui mais parar, tamanha é a convergência do meu pensamento com o que você escreve. Acredito que essa “moda” de equipamentos flat tenha ocorrido depois do “advento” do hi-end, contudo, isso significa para mim uma contradição já que, por custar, normalmente, um valor alto e ter como objetivo a alta fidelidade sonora (e entendo por isso qualidade), creio que a falta de simples controles tonais de graves, médios e agudos, ou mesmo a falta de um bom equalizador no sistema mostra-se como uma grave deficiência, pois tira da mão do ouvinte a possibilidade de, efetivamente, adequar o som reproduzido às deficiências de sua sala, sua curva auditiva (sim, concordo com isso já há muito tempo e, mesmo sem provas, sempre defendi que temos audição personalizada, assim como todos os outros sentidos) e também seu gosto. Porque não? Temos o direito de temperar uma comida “a gosto” mesmo que ela seja feita pela receita de um chef famoso, porque não seria a mesma coisa com o som?
Isto posto, é difícil descrever a alegria que senti ao ler as sábias palavras do amigo. O motivo de minha satisfação é que, até então, todos os apreciadores do chamado hi-end com os quais troquei palavras pelo dito fórum me foram categóricos em afirmar que só poderiam alcançar o nirvana da audição musical usando o sistema em flat e, por isso, concordavam com as regras ridículas ditadas pela indústria, as quais são os absurdos denunciados aqui neste blog (e não vou tornar essa leitura mais cansativa do que já está repetindo-os). Encontrar esta página foi como agarrar-me a uma tábua de salvação em meio a um naufrágio, visto a inundação de informações equivocadas e imprecisas, bem como a quase religiosidade imposta pelas regras rígidas (e caras) de configuração de um sistema de som baseadas em, apenas, subjetividades sem nenhum embasamento científico, contrariando inclusive o bom senso. Compartilho suas opiniões sobre cabos, equalização, personalização, preços, influencia psicológica de mercado e de preço na percepção sonora, etc…
Como um bom admirador de equipamentos antigos, meu sistema analógico principal é composto, humildemente, por um conjunto de equipamentos dos anos 80, todos top de linha em seu tempo. Uso dois amplificadores, um somente para subgraves, outro para caixas full-range. Equalizador e pré-amplificador também de época, bem como um toca discos contemporâneo a eles, mas, também de boa qualidade. Os cabos de interconexão são de marca nacional, de boa qualidade e com bons conectores, mas que custaram apenas 20,00 cada e os cabos de caixas de som são os flamenguinhos, os quais tive, apenas, o cuidado de escolher uma bitola adequada ao uso. Tudo com custo bem abaixo do que é praticado nos tópicos que eu frequento no fórum dito. Equipamentos longe de estarem equilibrados, mas que, por terem um controle tonal adequado às minhas necessidades, me satisfazem perfeitamente após uma delicada regulagem.
Mas você deve estar se perguntando em que eu poderia colaborar em um blog dedicado a equipamentos de alto desempenho. Explico: A opinião que tenho é que os equipamentos hi-end são, na verdade, equipamentos hi-fi e isso é uma questão, apenas, de escolha de termo. Semântica ou mercado, ou mesmo ambos, mas acredito que seja a mesma coisa. A única diferença entre um e outro é o tempo. Como o termo hi-fi deixou de ser usado, acredito, há 25 anos, os equipamentos que foram desenvolvidos a partir de então com o objetivo de premiar o comprador com alta qualidade sonora passaram a ser chamados de hi-end, possivelmente, já com o propósito de criar uma certa confusão e usa-la para criar e se beneficiar com as distorções metodológicas e teóricas criadas a partir de então (leia-se a ideia de usar os sistemas em flat além de outras como os “cabos filtros equalizadores” sic).
Hoje, visto que os consumidores começaram a notar o engodo, felizmente, parece que uma ou outra marca está repensando esta questão, embora sob os narizes torcidos dos “fletistas”, e colocando controles tonais nos produtos. Já vi um produto com equalizador de 5 filtros integrado ao amplificador ou pré, não recordo bem, mas de marca de ponta atual. Sobre os cabos, também já usei sistemas de precisão para conferir, sempre às cegas, cabos baratos com cabos caros e as diferenças foram pífias. Isso eu já esperava, mas confesso que é satisfatório quando um amigo teimoso diz que pagou um valor substancial em um cabo, mesmo com um conselho contrário à compra e conseguimos provar que o cabo é inócuo para a função a que se propõe, servindo apenas, como outro cabo qualquer de boa qualidade, para a transmissão de sinais elétricos. Confesso que dá certo remorso em provar ao amigo que esse jogou dinheiro fora, mas, pelo menos, previne-se que ele caia nesta armadilha futuramente.
Assim, a ideia da obrigatoriedade do som em flat é tão absurda como a proibição da personalização do som baseada não apenas na curva de audição como no gosto pessoal e também a tentativa ridícula, para não dizer criminosa, de vender cabos interconectivos para equilibrar o equipamento.
Os dogmas surgidos nesta área são os mais variados e malucos e dariam material vasto para um artigo inteiro, que você, certamente, possui muito mais competência do que eu para reuni-los, classifica-los e desmistifica-los.
Assim, acredito que, mesmo em uma longa e maçante postagem como esta (e lhe peço desculpas pela extensão do texto) eu pude corroborar com ideias apresentadas, de forma brilhante por você, mostrando minhas experiências com o meio, mesmo que com equipamentos de outros tempos. E o fiz justamente por ter experiência com esses, já que eles sempre tiveram a possibilidade de controle tonal, provando que essa mania de flat é recente e que já se teve bom senso nesta área.
E nem cheguei a dizer que as curvas de equalização impressas nos arquivos sonoros são tão intrínsecas que é impossível desfazer-se delas em nome de um, possível, equilíbrio tonal, visto a implantação dessas curvas desde a gravação, a mixagem e a masterização pelos técnicos e músicos envolvidos, como também na própria reprodução, pois, além da curva de correção de equalização do pré de phono, inevitavelmente, temos as reproduções diferentes de todos os elos da corrente, desde as fontes até as caixas de som, passando pelas deficiências do ambiente e, como o amigo tão brilhantemente mostrou, finalizando em nossos, imprecisos, ouvidos.
Agradeço sua atenção e, principalmente, sua paciência por ler essas demasiado longas linhas, bem como lhe desejo muito sucesso na missão de abrir os ouvidos (e olhos) dos audiófilos para o grande engodo que se apresenta no mercado de áudio de alto custo atualmente.
Fábio Direne
oi.
eduardo, vc pretende testar os serviços de streaming como tidal, deezer e spotify?
Olá Wellington,
Não tenho planos de testar estes serviços.
Você tem alguma experiência com eles? Se quiser compartilhar conosco, sinta-se à vontade.
Abraços
Eduardo
Olá Fábio,
Muito obrigado pela sua interessante participação neste humilde espaço.
Li seu comentário com bastante interesse, e percebi que realmente temos muitas coisas em comum.
Não quero parecer convencido, mas afirmo que as suas impressões estão corretas, pois coincidem com tudo que venho estudando e experimentando ao longo destes muitos anos de paixão pela eletrônica, pelo vídeo e pelo áudio de qualidade.
Infelizmente, por conta de interesses pessoais e comerciais que cercam este hobby, o áudio de qualidade acabou prejudicado pelas informações contaminadas de veículos de informação (ou desinformação), de fabricantes e comerciantes que viram uma oportunidade muito interessante de faturar muito com a fantasia e a confusão criadas pelo surgimento do “Hi-End”.
Quando criei o site Hi-Fi Planet, refleti muito sobre a escolha de seu nome. High-End Planet me pareceu realmente um exagero que parecia alimentar uma idéia que no meu entender já estava prejudicada em sua origem.
A Alta Fidelidade (Hi-Fi) sempre foi e sempre será sinônimo daquilo que realmente procura o audiófilo, o apaixonado pela música ou pelo cinema.
Hi-End sempre me pareceu o exagero extremo do Hi-Fi, que na maioria das vezes acrescentou apenas grife, luxo, status e aparência aos produtos, até mesmo com prejuízo da verdadeira qualidade desejada pelos equipamentos.
O segmento do áudio de qualidade se tornou um tanto esnobe, exibicionista, e o Hi-End acabou ganhando um significado que hoje se distanciou da intenção original.
A busca pela “perfeição” eliminou importantes recursos dos equipamentos, criou mitos, fantasias e alimentou um mistério desnecessário, que levou o apaixonado pela música para um caminho de total confusão, caro e cheio de armadilhas.
Eu tenho hoje pouca apreciação pelo termo Hi-End, pois inúmeras vezes pude comprovar que este termo não reflete o extremo de qualidade imaginado pelo consumidor que acaba levando gato por lebre.
É natural que exista muita resistência em fóruns e entre participantes de outros grupos de discussão, afinal, depois de anos absorvendo informações equivocadas, o consumidor se perdeu totalmente. E ainda temos aqueles que valorizam o status obtido pelo “chic”, e possuem equipamentos de áudio para mero exibicionismo, sem saber na verdade que o que ele está experimentando é algo que está muito distante do “real”, do verdadeiro, daquilo que de fato deveriam estar buscando.
Veja que quanto mais tentamos mostrar isso para os hobbistas de áudio, mais irritação causamos a alguns interessados na mentira, pois a verdade lhes provoca sérios incômodos.
Veja uma das publicações que mais criticou a abordagem que fiz sobre este conceito. Enquanto eu não apresentei as consequências deste trabalho, ninguém se incomodou, mas no momento que, provada a idéia, passei a mostrar o caminho natural para as escolhas mais corretas, a publicação passou a atacar desesperadamente toda a base deste conceito, pois isso feria os seus interesses.
Depois restou provado, inclusive com a participação genial de nossos leitores, que a publicação acabou caindo em contradição diversas vezes, mostrando que no fundo concordava com a idéia, mas rejeitava as suas consequências a todo custo.
Enquanto tentávamos demonstrar que a “realidade ao vivo” não era tão real assim, eles negavam isso continuamente, e até hoje resistem, algumas vezes de forma mais contida, outras vezes descontrolada, criticando até profissionais e agredindo a todos que tentam defender esta idéia que não lhes interessa.
Para eles, nada pode ser mais preciso que a “exposição ao vivo”, e não admitem que o “real” possa não ser esta única experiência que eles defendem. Mas, como toda contradição sem sustentação resiste por pouco tempo, eles acabaram questionados sobre as suas próprias posições e se viram vítimas da própria confusão que criaram.
Não precisamos viajar muito no tempo para ver um exemplo muito claro. Num teste de um televisor da edição deste mês, uma destas publicações cita o seguinte: “O resultado ao assistir conteúdo nativo 4K é impressionante, apresentando um nível de detalhes até melhor que a realidade .”
Não é a primeira vez que esta publicação comenta que um produto eletrônico apresentou um resultado superior àquele experimentado ao vivo.
Mas, esteja certo que mesmo assim sempre haverá a negação deste fato em outras oportunidades, quando isso for conveniente aos seus interesses. O objetivo é confundir, jamais esclarecer.
Sabemos o quanto esse mercado pode oferecer de rentabilidade para os oportunistas de plantão, o quanto se fatura em anúncios, vendas e fabricação de produtos que estão distantes de apresentar aquelas qualidades mencionadas.
Sabemos que os preços destes produtos beiram muitas vezes a insanidade, onde um simples cabinho de cobre pode custar o preço de um automóvel. Aí eles argumentam com as comparações mais ridículas, mencionando, por exemplo, que um carro “mil” faz o mesmo que uma BMW, e este último custa muito mais caro.
Eu duvido que alguém que dirija um veículo popular (foi isso que eles tentaram dizer) e uma BMW perceba diferenças apenas “sutis”, ou muitas vezes nem as perceba. É óbvio que os dois veículos cumprirão perfeitamente o objetivo básico proposto, mas garanto que uma boa BMW não vai custar 20.000 vezes ou mais o preço de um carro popular, como muitos cabos, por exemplo, que eles mostram por aí.
Tenho certeza também que jamais vão desmontar uma BMW e descobrir que o seu conjunto mecânico é de um carro popular de 30 mil reais.
Concordo com você que hoje o mercado consumidor está mais consciente, mais informado e mais maduro, mas ainda está longe do que eu consideraria o ideal.
Eu tenho a certeza que você, com o seu sistema de som vintage, pode estar extraindo um resultado mais Real do que muitos daqueles que gastaram verdadeiras fortunas em tecnologia e luxo para ouvir um som “distorcido da realidade”.
Fico feliz quando leio um comentário como o seu, quando recebo e-mails de leitores com depoimentos semelhantes, e quando vejo que existem pessoas que estão trilhando o caminho certo para alcançar a verdadeira Alta-Fidelidade”.
Um grande abraço,
Eduardo
Humilde espaço? . Esta mais para Meca dos audiofilos.!
Mas estou pasando por aqui, pois encontrei uma metodologia muito interesante para testes de adição de sistemas de som, usando o metodo subjetivo. o documento é proveniente, de uma universidade . e
Eis o link : http://sidneyeditor.blogspot.com.br/2008/08/metodologia-para-avaliao-subjetiva-de.html
Espero que dirima algumas duvidas de como realizar um teste “duplo cego”.
Um abraço.
Alfredo Setala
Alfredo,
Obrigado pela colaboração.
Abraço
bom dia Eduardo.
passando aqui só para dar meus parabens.
só para contar um causo que aconteceu comigo alguns meses atras, quando estava tentando comprar um receiver Vintage.
até 8 meses atras eu trabalhava fazendo visita uma empresa sediada em campinas, e toda vez que chegava do aeroporto eu fazia questão de passar em uma rua ao lado da rodoviaria famosa pelas meninas que trabalham lá, mas meu objetivo era passar em uma loja para ver os vintages que tem em uma loja lá ( quando passei pela primeira vez lá via a loja e me deu uma saudade de um receiver que ganhei de um amigo uns 15 anos atrás, hj seu paradeiro do rádio é desconhecido)
pois bem, andei realizando muitas pesquisas e cheguei a um favorito mais pela aparência, o escolhido foi o fabricante Sansui que hoje já não existe mais, e como os preços desta loja são muito caros fiquei procurando pelos classificados do fórum por uns 6 meses, até que finalmente apareceu um vendedor com um aparelho fantástico de entrada fabricado em 1979 porem impecável, foi quando entrei em negociação para fechar a compra estava tudo perfeito, o aparelho que eu queria em um preço excelente , recém reformado com peças originais e em campinas, porem por uma decisão do destino fiquei 2 dias sem conseguir responder ao vendedor e o aparelho foi vendido.
com isso fiquei muito chateado, porem com o relato do comprador me veio uma felicidade verdadeira.
pois segundo ele , ao colocar o pequeno receiver para tocar conseguiu sentir o som que ele buscava a mais de 20 anos, e vendeu o integrado de mais de R$30.000 sem arrependimentos.
ou seja como o Fabio comentou nem tudo é preço ou super potencia, ou simplesmente Flat , um simples receiver de 26w por canal já fez o companheiro lá muito feliz ( e mesmo depois de 8 meses ele ainda posta no clube sua satisfação)
eu consegui comprar o meu Sansui G-3000 logo depois de 2 semanas e tambem estou muito satisfeito, pois deu um pau no meu denon 2310ci que teria teoricos 110w ( mas já pensando em pular para um integrado do mesmo fabricante)
o que eu vejo muitos reclamarem é que os eletronicos de hoje a cada nova serie se perde em qualidade, potencia e durabilidade.
ultimamente tenho tomado uma posição discordante do que é pregado massivamente por eles e tenho apresentado o hifiplanet a todos, tenho conquistado alguns amigos que também estão começando a pensar da mesma maneira, e é claro também tem aqueles que torcem o nariz, pois usam pés para cabos e pesos mágicos para melhorar o audio, filtros e filtros de tomada, junto com harmonizadores e tomadas AUDIO grade que são superiores as Hospital grade, fora os cabos que tem 30 mm de diâmetro de espessura por fora e os condutores de 2,5mm
é tanta coisa que eu fico pensando se o hobby é ouvir musica ou esbanjar dinheiro, tem gente que chega ao extremo de falar que a qualidade do áudio mudou devido ao cabo de força utilizado no computador, e ao cabo USB com conectores forjados de um bloco sólido de alumínio usado no DAC foi atribuída outra melhora espetaculosa.
a melhora existe pode ser que sim mas não nos termos que se é propagandado ( melhora de 1% pelo custo 100% maior) fora o fato subjetivo de ser melhora ou piora ou apenas mudança da sonoridade.
outro dia li uma materia sobre audiofilo ser sinonimo de otario.
com a sony lançando um cartão de memoria microSD que custa 50 dolares por 155.
a materia está abaixo:
http://meiobit.com/310337/sony-cartao-micro-sd-premium-sound-sr-64hxa-para-audiofilos/
no mais parabens novamente sempre muito educado e coerente em suas defesas.
e que mais apreciadores da musica saiam das trevas da ignorância e venham para o lado da luz do conhecimento e bom senso
Boa tarde Eduardo,
Meu nome é Robson e estou tentando melhorar o som do meu equipamento. Meu set é composto por um receiver Marantz 2252B , um pré Marantz model 3800 , um equalizador Marantz eq20 , um toca disco Marantz 6320 com braço sme e capsula shure tipo IV e agulha da mesma e um par de caixas Marantz HD 880 e um par de B&W dm 220i … Eu nunca tive um cd player de qualidade (o meu é um sony de entrada e que está falhando) Eu gostaria que vc , se possível, me ajudasse a escolher um player de boa qualidade que eu pudesse “casar” bem com esse sistema vintage … Não entendo nada de DAC, mas vc sabe me dizer se eu usar um dac entre a saída do toca cd e a entrada auxiliar do Pré eu ganho eu qualidade musical ? Tem alguma sugestão para compra do cd player ou como melhorar e ou substituir no meu conjunto de som ?
Sou leigo e estou querendo muito dar um up no meu sistema e se vc puder me ajudar com as informações e sugestões eu agradeceria e muito.
Muito obrigado pela atenção
Robson Bilatto
Olá Robson,
Os equipamentos da Marantz segue um padrão sonoro bem característico, que inclusive eu gosto muito.
Eu acho que você deveria investir num CD player também da mesma marca, que são ótimos e sempre muito elogiados no mercado mundial.
Os modelos CD 5005 e CD 6005 são facilmente encontrados no mercado livre, e são ótimos. Mesmo os modelos anteriores como o CD 5004 ou o CD 6004 são outras ótimas opções. Eu não usaria um DAC no seu sistema no momento. O player já vai te atender muito bem.
Abraços
Eduardo
Edson,
Obrigado por compartilhar conosco a sua experiência. Foi um relato bem interessante.
Se as pessoas soubessem como é possível ser feliz com sistemas honestos e acessíveis, evitando as armadilhas do “hi-end de grife” e as fantasias criadas por um mercado que vende ilusões e transforma o áudio de qualidade em algo misterioso e inexplicável.
O objetivo é faturar muito com essa confusão criada, alimentada por publicações que também faturam alto com anúncios, comissões e até lojas próprias.
Mas, vamos torcer que um dia essa realidade mude e o consumidor possa ser mais respeitado e muito mais feliz em suas escolhas.
Abraços
Eduardo