Amplificador Integrado Musical Fidelity M6i – Review

Teste do amplificador integrado Dual Mono Musical Fidelity M6i

Tive a oportunidade de colocar as mãos nesse ótimo amplificador de um fabricante que conquistou respeito por seus produtos de muita qualidade e preço acessível.
A Musical Fidelity vem conquistando o mercado com aparelhos como este amplificador integrado, o modelo M6i, que apresenta uma configuração interna Dual Mono, um conceito de amplificação independente, como se tivéssemos dois módulos mono num mesmo gabinete. Aqui, apesar da utilização de um único transformador, as alimentações de cada módulo são individuais, para que não haja interferência entre eles.
As fotos, ao final, mostrarão esse conceito com mais clareza.

Apresentação

O M6i é um amplificador capaz de fornecer até 200 watts por canal em 8 ohms. Possui entradas balanceadas, RCA e USB, e saídas de pré.
Possui, ainda, saídas para um par de caixas acústicas, e alguns podem sentir falta de mais um par para realização de bicablagem. Só para esclarecer definitivamente esta questão, aproveitando a oportunidade, é um erro realizar a bicablagem desta forma. Na caixa acústica, os dois pares de cabos devem ser ligados separadamente, mas no amplificador eles devem ser unidos numa única saída para cada canal. Não é correto ligar os cabos de uma caixa separados, um em uma saída esquerda A e o outro em uma saída esquerda B, por exemplo. Não há ganho com isso, pelo contrário, o chaveamento pode mais prejudicar do que ajudar.

Pesando 16,5 kg, o M6i possui um acabamento bastante cuidadoso, e é realmente muito bonito.
Foi concebido para o mercado audiófilo, e toda a série M6 recebeu um cuidado bastante especial.
Sou fã dos amplificadores integrados. Acredito que o que se gasta numa nova caixa, painel, e todo restante para separar a etapa de pré do amplificador de potência pode ser convertido em benefícios mais vantajosos para o projeto. Claro que em alguns casos a separação é até justificada, pois alguns projetos realmente precisam de maior espaço para ser implementados, como vimos no teste do sistema Cambridge, onde o conjunto de relés e resistores utilizados na comutação das entradas e no controle de volume já ocupam um espaço considerável.
Mas, o projeto do M6i adota a filosofia da simplicidade, do “quanto menos melhor”. Podemos perceber essa simplicidade nas fotos.
Grandes capacitores de fonte e um respeitável transformador toroidal são capazes de fornecer uma corrente de pico na saída de até 45 ampéres, e isso é realmente muito alto, como comprovado nos testes, onde não faltou força para tocar as caixas com bastante autoridade, principalmente os graves.

A montagem é muito bem feita, e até a fiação interna é conduzida em espirais organizadoras de cabos. Tudo com o já conhecido e tradicional acabamento da Musical Fidelity, algo que já vimos no teste do conversor V-DAC do mesmo fabricante, testado aqui mesmo no Hi-Fi Planet.

Desempenho

O M6i é o que posso chamar de um integrado sério.
Claramente foi concebido para ser um componente de nível hi-end, proporcionando ao ouvinte um som bastante potente, com um silêncio de fundo impressionante, graves poderosos e um refinamento típico de um equipamento deste nível.

Sua capacidade de reproduzir os discos utilizados nos testes e cativar os ouvintes presentes foi muito grande.
Eu diria que ele é muito parecido com os equipamentos da Marantz nesse ponto, preocupando-se mais em proporcionar ao ouvinte um som realmente agradável, mas, com autoridade. Não é um equipamento que ressalta o último detalhe de uma gravação, mas ele está lá, compondo o todo de forma muito agradável e harmônica.

Mesmo com minhas caixas bastante exigentes, trabalhei com o volume abaixo da metade. No meio do curso o som já encorpava muito e ficava um pouco alto para o meu gosto, e numa tentativa de abrir mais o volume, passando um pouco mais da metade, ficamos realmente impressionados. O M6i parecia ter uma potência muito maior do que a declarada, mostrando que é um integrado com força para tocar com caixas difíceis e em salas bem grandes.
Minhas caixas apresentam uma impedância bastante baixa em algumas frequências, e ele pareceu não se preocupar com isso. Não são todos os amplificadores que gostam de uma situação destas.

Os agudos são bastante agradáveis, extensos e suaves, e os médios bem presentes, novamente aqui comparado a alguns modelos da Marantz.
Não existe um desequilíbrio em nada, o som se forma de maneira equilibrada harmonicamente.
Ele se mostrou melhor do que muitos integrados que já ouvi, famosos, mas que, apesar de bons, não conseguiram atingir o nível de desempenho deste integrado.

Muitas vezes arriscamos aumentar o volume em algumas passagens, por curiosidade, apenas para novamente experimentar sua força, e ele foi bastante competente nestes momentos, fornecendo potência imediata e de sobra.

Novamente, como já comentei no teste do conjunto da Cambridge, não entendo como alguns integrados podem custar tão mais caro e não mostrar qualquer vantagem nisso, outras vezes indo até na direção oposta.

Se eu tivesse que compará-lo ao conjunto da Cambridge, acho que ficariam muito próximos em termos de satisfação auditiva, mas com o M6i valorizando mais a música como um todo, de forma suave, mas ao mesmo tempo com autoridade onde necessária, e o Cambridge buscando os últimos detalhes gravados e mostrando-os com maior destaque. Ambos num elevado patamar hi-end.

QUADRO RESUMO:

PONTOS FORTES:
– Suavidade e autoridade se revezando com equilíbrio, para uma audição realmente muito agradável.
– Potência e força de sobra para os mais exigentes gostos.
– Reprodução digna de nível hi-end, num patamar acima da média de mercado.
– Construção perfeita e acabamento que agradará os gostos mais refinados.

PONTOS FRACOS:
– Na sua faixa de preço… nenhum.

RECOMENDADO:
– Para aqueles que buscam um integrado sério, com desempenho comparável a modelos com pré/power separados, e sem pagar valores absurdos encontrados em modelos até inferiores.
– Para quem quer montar um sistema hi-end sem medo de errar para mais ou para menos, de forma equilibrada e bastante honesta.
– Para quem gosta de potência, e mesmo os integrados com altas potências declaradas lhe pareciam “fracos”.
– Para salas grandes ou caixas bastante exigentes.
– Para quem quer ouvir música em toda a sua plenitude, sem se preocupar em escutar cada disco como se estivesse sempre testando seu sistema.

NÃO RECOMENDADO:
– Para quem não precisa de potência e não quer um integrado no mais alto nível hi-end, mas sim um equipamento mais barato e com um desempenho mais típico de um integrado. Nestes casos, o mercado oferece outras opções como Marantz (PM 8004), Cambridge (AZUR 840A V.2), Advance Acoustic (MAP 800 II),  todos abaixo da metade do preço do M6i.

CONCLUSÃO PESSOAL
Cada vez fico mais animado com que o mercado vem oferecendo aos consumidores audiófilos. Marcas como a Musical Fidelity, Advance Acoustic, Cambridge, Marantz e tantas outras vem nos brindando com produtos muito bem feitos e por preços mais “realistas”.
O M6i é um integrado para o audiófilo exigente que busca um equipamento de nível hi-end, e pretende ficar um bom tempo com ele. Certamente está acima do nível típico de um amplificador integrado, tanto no refinamento do som como na potência de sobra para quem precisa de muito volume.

PREÇO:

Pode ser encontrado em mercados virtuais na internet (espaços legalizados).
Preço Médio: R$ 7.400,00

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
USB input: USB type “B” (square) socket
Output? Power: 200 WPC @ 8 Ohms
Voltage: 45 Volts RMS, 20Hz to 20 kHz; onset of clipping (126 Volts peak-to-peak)
Current peak-to-peak: 45 Amps
Damping factor: 170
Line Input?THD+N: <0.01% typical, 20Hz to 20 kHz
Signal / noise ratio: >100dB ‘A’-weighted
Input impedance: 38k Ohms
Frequency response: +0, –0.1dB, 10Hz to 20 kHz
Power consumption: 680 Watts maximum
Black or silver finish
Dimensions (WxDxH): 44×12.7x40cm (including terminals)
Weight: 16.5kg

SITE DO FABRICANTE (mais detalhes técnicos e manuais disponíveis):
www.musicalfidelity.com
FOTOS:

Estilo e elegância.
Vista superior.
Vista interna.
Detalhe da construção interna.
Painel traseiro.
Em teste… aqui realmente testamos…
Conexões para teste.
Detalhe do excelente acabamento.
Uma excelente opção.

26 Comentários

  1. Caro Eduardo.
    Lí com o habitual interesse seus reviews do M6i e dos Cambridge 840W e 840E. Essa semana comprei as caixas da Monitor Audio GX300, baseada em reviews, uma vez que infelizmente não tive oportunidade de escutá-las. Levando em consideração que ambos os equipamentos têm preços similares e foram bem avaliados; no meu caso, que escuto jazz(Herbie Hancock, Brad Mehldau, Dave Brubeck, Acoustic Alchemy, Stan Getz e outros), que pede algo realmente refinado, quais dos dois voce me recomendaria, o integrado ou o power+pré? Sou uma pessoa que gosto de ficar longos anos com o mesmo equipamento. Só quero escutar música em grande estilo, sem gastar fortunas para isso. Me ajude a decidir…se não for te pedir demais. Abraço.

  2. Caro Romero,

    Os dois produtos são ótimos. Eu tive os dois em minha sala por um bom tempo para testes, e a dupla da Cambridge ganhou a minha escolha.
    São equipamentos fantásticos, e tenho certeza que você vai gostar muito deles.
    Tive oportunidade de compará-los com outros equipamentos bem mais caros e mais “famosos”, e ele superou todos com bastante facilidade.
    Ele foi o único capaz de tirar o bom e velho Creek da estante, um integrado que considero até hoje um dos melhores que já tive no meu sistema, mas que não teve fôlego para empurrar minhas caixas atuais.
    Assim como o Creek, a dupla da Cambridge possui um detalhamento muito grande, graves perfeitos do jeito que eu gosto, ótima extensão e uma combinação muito boa de outras virtudes.
    É difícil recomendar algo assim sem uma referência do seu gosto (ou de suas características auditivas), mas este é um bom equipamento, e que certamente você não vai precisar trocá-lo por muito anos.

    Um abraço,

    Eduardo

  3. Olá Eduardo!

    Primeiramente, parabéns pelo review. Estou com uma dúvida bastante cruel, e gostaria de pedir gentilmente sua opinião. Entendo que, acima de tudo, música e som é gosto. Mas gostaria de suas percepções. Tenho atualmente um integrado Cambridge 840A V2 e um Marantz PM-15 S2 Limited Edition (eu também sou fã de integrados!).
    Estou na dúvida se vendo ambos para comprar este MF M6i, ou se os mantenho. Em tese, comparando preço, faixa de mercado, funcionalidades e qualidade esperada, o Marantz PM-15 S2 deve estar mais ou menos na faixa do MF M6i, mas eu sinto um pouco de “força” no seu som. Ele é refinado e gostoso de escutar, mas para mim falta este “punch” que encontro, por exemplo, em alguns amplificadores vintage que tenho.
    Você teve oportunidade de escutar estes dois integrados? Se sim, como compararia eles ao MF M6i?
    Agradeço muito sua opinião e considerações.
    Grande abraço e parabéns pelas publicações!

    Diego.

  4. Perdão, em “mas eu sinto um pouco de “força” no seu som.” eu quis dizer “mas eu sinto um pouco de FALTA DE “força” no seu som.”

  5. Olá Diego,

    Você já possui dois excelentes integrados. Eu, particularmente, não faria essa troca.
    Essa “falta de força” a que você se refere seria o que exatamente? A falta de peso nos graves, por exemplo?
    Lembre-se que muitos equipamentos vintage não possuíam a fidelidade que encontramos hoje nos modernos equipamentos hi-end, como estes que você possui. Por essa razão, muitas vezes havia a aplicação de uma curva de resposta que ficava um pouco ao critério do projetista. Era comum percebermos alguns exageros com os graves, por exemplo, que não eram tão naturais e precisos como são hoje.

    Seus dois integrados são capazes de lhe proporcionar um som da mais alta qualidade, e duvido que o M6i fará algo mais por isso, suprindo essa carência que você cita.

    Eu partiria para outras direções. Começaria revendo o posicionamento das caixas e as condições acústicas da sala. Se pudesse gastar mais, eu já recomendaria o Anti-Mode, que vai lhe dar total controle do seu sistema, deixando-o exatamente com as características sonoras que você deseja além de lhe abrir inúmeras outras possibilidades.

    Como você mesmo já citou a questão de gosto, isso também pode estar influenciando um pouco os resultados.
    É possível que o som mais “plano” que os equipamentos hi-end procuram normalmente oferecer ao ouvinte não lhe agrade, ou mesmo não corresponda à sua curva de audição, lhe deixando a sensação de que falta algo.
    Um grande erro de informação que há anos vem ocorrendo no mercado de áudio hi-end é justamente a busca pelo “flat”, pela reprodução plana ou neutra.
    Isso não existe, e foi algo que acabei descobrindo sozinho, e tento levar ao conhecimento do mercado com muita dificuldade, pois muitas publicações e outros veículos de informação ainda insistem em seus velhos conceitos.

    Se você pudesse realizar um exame de audição para conhecer melhor as suas características auditivas, e levantar a curva de seu sistema de som (incluindo a sala que é muito importante) poderíamos começar a identificar algum ponto mais preciso em relação às suas necessidades, ou mesmo confirmar se trata-se mesmo de um gosto pessoal.

    Quais as caixas que você utiliza em seu sistema?
    Qual equipamento vintage que você usa na comparação e quais são exatamente as diferenças que você percebe?

    Acho que você deveria investigar um pouco mais o que está procurando antes de tentar a troca de equipamentos, onde, desde já, não acredito em mudanças com o M6i em relação ao que você procura.

    Um abraço

  6. Olá Eduardo!

    Muito obrigado por sua rápida, educada e detalhada resposta.

    Bom, vamos lá. Eu tenho dois pares hoje no sistema: torres Energy Veritas 2.3i (de baixa sensibilidade, 88 ou 89db) e torres Paradigm Monitor 9 v3 (sensibilidade maior, 93 ou 94db).

    Empurro elas com o Marantz PM-15S2 (90W em 8ohms, segundo o fabricante) e dois “vintages”: um amplificador integrado Yamaha A-1000 (120W) e um amplificador Sansui B-2102 (200W).

    Em relação às diferenças no som, realmente o grave é uma delas. Em geral, me parece que o som destes dois amplificadores mais antigos é mais “na cara”, mais presente, e mesmo assim detalhado, enquando o Marantz é realmente detalhado, mas menos presente, menos “agressivo”, se podemos chamar assim. Tecnicamente, é difícil eu transmitir em palavras, pois sou leigo.

    Na prática, todos os aparelhos atendem bem, claro.

    Com relação à sala, sem dúvida alguma é algo que impacta hoje, pois meu atual local de som não tem dimensões e acústica adequada. Mas como estou comparando os equipamentos na mesma sala e com posicionamentos idênticos, entendo que o problema acaba afetando todos.

    Uma dúvida que fico é se, por exemplo, o desempenho do Marantz PM-15S2 com as Veritas 2.3i não está sendo afetado pela exigência da caixa, que é de baixa sensibilidade, em relação à potência dele (90W). A Energy inclusive recomenda amplificação de 200W para estas caixas.

    Se puderes por gentileza avaliar meu relato acima e passar suas percepções sobre minhas informações, agradeço muito!

    Grande abraço!

    Diego.

  7. Olá Eduardo! Complementando a última dúvida sobre o Marantz, não sei quanto ele tem de corrente de pico na saída, que entendo seja um dado importante para determinar sua capacidade de tocar bem as caixas. Abraço!

  8. Sobre este ponto, veja o que diz o FABRICANTE: “HDAM-SA3 modules offer high slew rate and low noise operation and contribute to the highly resolved sonic character of the component. A custom-wound torroidal power transformer anchors a high current, regulated power supply that’s been newly tuned for quick response. Twin 20,000 microfarad filter capacitors are custom made for Marantz and provide huge current reserves for enhanced bass control.
    A current feedback power amplifier delivers 90 watts per channel into 8 ohms and features a DC servo for superior low frequency response.”

  9. Diego,

    Continuo achando que é uma diferença no tratamento dos graves apenas. Como fica quando você liga o Cambridge?
    É preciso tentar reconhecer se é mesmo falta de graves destes novos integrados ou excesso por parte dos vintages.
    É muito complicado avaliar isso a distância. A única alternativa que vejo é você testar o Marantz em outros sistemas, com outras caixas, e fazer uma comparação. Você tem essa facilidade?
    Se pudesse testar em sua sala seria ainda melhor, e com outras caixas.
    Ainda tenho receio de você acabar fazendo a troca e ter o mesmo problema com o MF.
    Me responda, por favor, como fica com o Cambridge.

    Abraços

    Eduardo

  10. Olá Eduardo!

    Certo, obrigado. Vou fazer os testes que você recomendou.

    Sobre o Cambridge, fica mais ou menos a mesma coisa que o Marantz, sinceramente não senti muita diferença.

    E sobre a corrente de saída e potência do Marantz em relação às necessidades das caixas, o que você acha?

    Abraço!

    Diego.

  11. Ah, em tempo: é apenas uma questão de percepção, mas minha impressão é que não são apenas o graves a diferença. Até porque os estilos de música que escuto não tem como característica a forte presença de graves.

  12. Pesquisando, achei um review que cita o seguinte sobre o Marantz: “Too much bass can catch it unawares, a side effect of its seeming gutlessness, and some tracks made it sound a bit breathless down below.”.
    No mesmo review o autor fala que, possivelmente, este integrado se dê melhor com caixas menores e de alta sensibilidade, dada esta característica de menor força que ele cita.
    Claro, apenas estou passando informações de um review que achei, não estou considerando uma verdade absoluta 🙂

    A questão é: será que o problema estaria no Marantz não conseguir empurrar as caixas Energy, por exemplo, que exigem mais?

    Abraço!

  13. Diego,

    Parabéns pela determinação e pelas pesquisas que você realiza. Isso é o que deve ser feito para que possamos aprender mais e somar outras informações e opiniões para nossas melhores conclusões.

    Como eu lhe disse, é bastante difícil determinar o que está acontecendo à distância. Eu não faria nenhuma aquisição sem antes realizar alguns testes. Será que estas caixas são tão difíceis assim? O Marantz também não é tão fraco assim, e mais uma vez pode ser mera característica do projeto.
    Teste com o Cambrige e tente conseguir outros amplificadores mais atuais que não sejam vintage. Lembre-se que a maioria dos amplificadores vintage tinha ainda menos corrente de saída.

    Um abraço

    Eduardo

  14. Prezado Eduardo. Estou adquirindo um Musical Fidelity M6 500i para parear com as KEF LS50.
    Gostaria de sua nobre opiniao sobre o setup. Vc ja ouviu o M6 500i??
    Att. Bruno.

  15. Olá Bruno,

    Pode investir no M6 500i sem medo.
    É um excelente equipamento e que vai lhe proporcionar total satisfação, e também não vai ficar desatualizado tão cedo.
    A Musical Fidelity é uma empresa bastante séria e que produz equipamentos de excelente qualidade.

    Parabéns pela escolha.

    Abraço

    Eduardo

  16. Obrigado Eduardo! Se me permite mais uma questao; Pretendo colocar o Musical Fidelity M6 500i no lugar do atual Cambridge 851A. Voce acredita que os (R$ 6.000 aprox) de investimento no Upgrade traga uma melhora significativa em palco sonoro etc.. em relacao ao 851a?

  17. Olá Bruno,

    Eu tenho dúvidas nesta troca. O 851A é muito bom.
    Porque você está insatisfeito com o palco sonoro? O 851A deveria te proporcionar um ótimo palco sonoro.
    Como está o tratamento acústico de sua sala? A acústica pode interferir bastante na formação do palco sonoro.

    Abraço

    Eduardo

  18. Eduardo, em 2011 tive meu primeiro set. Um Marantz PM 6004 & CD 6005 com um par de KEF Q300. Redescobri o prazer em ouvir musica por horas. 2 anos depois, lendo seus reviews, fiz um upgrade para um Cambridge 851A e KEF LS50.
    Pronto, outro susto! Fiquei impressionado com a profundidade, paco, naturalidade e, enfim, prazer em ouvir minha colecao de cds.
    Minha duvida eh se eu fizer outro upgrade; mantendo as LS50, M6 500i e 851C como player.
    Sera que levarei outra grata surpresa, tal qual o primeiro upgrade que fiz?

  19. Bruno,

    Eu acho que o salto não será tão grande como das outras vezes.
    Eu, neste momento, investiria num bom tratamento acústico, caso já não tenha, e num futuro pensaria em experimentar outras caixas. Aqui os saltos podem ser mais representativos.
    Você não vai obter um ganho com a troca do 851A como talvez espera que aconteça. Isso é o que eu chamo de upgrade horizontal, onde andamos no mesmo nível e apenas gastamos mais para isso.
    Vá com cuidado, ou vai perder dinheiro nas fantasias que o mercado alimenta.
    Pense, primeiro, no que você quer de seu sistema. Sente falta de algo? Já ouviu algo que lhe mostrou alguma coisa que você queira buscar para você?
    Está certo das limitações que você tem hoje? Como está a sua rede elétrica?

    Abraço

    Eduardo

  20. Olá Bruno,

    Nesta faixa de equipamentos, de elevado nível, não existe vencedor ou perdedor.
    Lembre-se que a função de um amplificador é ampliar a potência do sinal mantendo-o o mais fiel possível ao original, e estas duas opções se equivalem nesta tarefa.
    O que existe é o “casamento” entre equipamentos, onde algumas combinações de componentes apresentam resultados ligeiramente distintos.
    Normalmente, utilizar equipamentos da mesma linha de um fabricante fornece os melhores resultados em função da melhor compatibilidade entre as partes. Mas, nem sempre isso se mostra verdadeiro.
    Mas, veja, muitas vezes leio recomendações do tipo… “tal amplificador tem os agudos um pouco mais ressaltados, então não se deve combinar com outros componentes com a mesma característica sob o risco de passar do ponto…”. Mas, a questão é: “qual o ponto dos seus ouvidos?”
    Sabemos que há uma variação enorme entre o que cada um ouve. Sendo assim, uma pessoa que tem uma atenuação auditiva na percepção das altas frequências, neste caso citado, vai amar essa combinação supostamente “errada”, pois lhe permitirá perceber algumas nuances que num sistema perfeitamente “equilibrado” (termo muito discutível) não perceberia.

    Sendo assim, a resposta à sua pergunta é: TESTE E DECIDA-SE POR VOCÊ MESMO. Somente os seus ouvidos e o seu gosto pessoal pode determinar o que mais combina com você. Nenhum avaliador ou especialista em áudio pode lhe responder isso com precisão.
    Se estivéssemos discutindo duas opções em níveis de qualidade bem distintas, a resposta seria mais fácil.
    Sei que muitas vezes é difícil ter acesso às várias opções para uma comparação. As duas opções que você apontou são excelentes, e certamente não vai errar feio com nenhuma delas.

    Abraço

    Eduardo

  21. Bom dia!

    Primeiro mto o obrigado pelo seu review… Gostaria de sua ajuda se possível. Eu tenho um receiver, marantz 5010, com as caixas da klipsch torre rp260, central e surround da mesma linha… Gostaria de estar adicionando um integrado, para estar melhorando minha experiencia em stereo… Como tudo nesse meio, investimos bastante e acabamos as vezes não tendo o retorno esperado, a gente sempre fica com medo de investir um alto dinheiro e não ter retorno… Me indicaram, esse musical fidelity para adicionar ao meu conjunto… Minha sala tem 20m2… Sera que esse integrado casaria bem com meu conjunto? Eu realmente teria mta diferente com esse investimento? Um integrado como um Marantz PM8005 não seria mais indicado, pois estaria casando melhor com o set, e seria mais nivelado com minhas caixas? Ou não teria grandes diferenças com meu set? Agradeço sua opinião baseado nas suas experiencias, infelizmente tenho que compra td no escuro, então qualquer ajuda já ficaria mto agradecido…

  22. Bom dia Eduardo! Gostaria de uma ajuda sua.Estou querendo trocar o meu Amplificador Rotel Ra-12 por um desses modelos:Musical Fidelity M6i,Vincent Sv234 ou Rotel Ra-1570 usando as caixas B&W 863 S2. Qual seria a melhor opção?

  23. Olá Eduardo, tudo bem?
    Estou precisando de sua valiosa ajuda aqui. Estou comprando um integrado usado e estou entre as seguintes opções: Creek Evo e Musical Fidelity M6i.
    Observo que você tem experiência com ambos.
    Poderia me dizer brevemente as diferenças de timbre desses dois aparelhos?
    Desde já agradeço. Muito obrigado.

  24. Daniel,

    Eu tenho um Creek 5350SE que não me desfaço. Está hoje instalado num pequeno sistema no escritório de casa, ligado a duas caixas book Tannoy com um player da Oppo como fonte e um DAC Musical Fidelity.
    Este foi o meu amplificador por muitos anos na minha sala principal, e só troquei ele porque ele não tinha corrente suficiente de saída para as minhas novas caixas, tão somente por causa disso.
    Muitos colegas levaram amplificadores muito mais caros em casa para comparação e acabaram se apaixonando pelo Creek.
    Ele não tem “milagres”. Um integrado bem feito mas muito detalhista e forte. Eu não tive experiência com o modelo EVO, mas sei que também é muito elogiado lá fora.
    O MF também é um ótimo amplificador, e pode deixá-lo bastante satisfeito. Não acho o som dele tão detalhado como o do meu Creek, mas é muito bom.
    Com qualquer um dos dois você estará bem equipado. Se a escolha fosse minha, eu iria de EVO.
    Abraço

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