Li e comentarei sobre um recente artigo do Sr. Holbein Menezes sobre cabos de áudio, que para quem não o conhece, é um antigo experimentador do universo da reprodução audiófila, e que merece o nosso respeito pelo conhecimento que já adquiriu, e que também nos presenteia em seus inúmeros artigos publicados em revistas (na época sérias) e em sites da Internet (infelizmente hoje também nem sempre tão sérios…).
A responsabilidade de quem escreve é muito grande. Refiro-me sempre ao articulista sério, que através de um artigo escrito com conhecimento de causa, informa seus leitores sobre temas que muitas vezes terão consequências importantes em suas vidas.
O articulista normalmente é sério. Mas, sempre encontramos aqueles que são motivados por interesses pessoais ou de seus anunciantes nos veículos que utilizam para suas publicações. Mas, ao contrário de um fórum de debates, por exemplo, as opiniões amadurecem uma discussão (muitas vezes com uma conclusão errada). Num artigo, ela precisa estar amadurecida o suficiente para compor uma idéia bastante sustentável do que se quer tratar.
Ao longo dos anos, descobrimos que alguns artigos não foram precisos em suas abordagens, já que a evolução sempre nos traz novos caminhos inexplorados, que aperfeiçoam ou mudam alguns conceitos. Mas isso não tira a seriedade de um artigo escrito com seriedade, imparcialidade, responsabilidade e respeito ao leitor.
O Sr. Holbein, um perfeito representante desta classe de escritores sérios, que de tão sério se tornou inconveniente para algumas publicações, escreveu um artigo comentando sobre cabos de áudio. Sem a devida autorização, não vou publicá-lo aqui, porém farei referências a alguns trechos do seu artigo para a criação deste novo texto que ora publico.
Neste seu brilhante artigo (mais um entre tantos outros), depois de tratar sobre seus experimentos com cabos de áudio e constatar que existe muita “grife” e pouco ganho real com vários modelos testados em diversas circunstâncias, o Sr. Holbein cita que “…os de antigamente não tínhamos os ouvidos apurados dos audiotas de hoje… que se especializaram em ouvir diferenças de “coisas” as quais, por serem abstratas, dão o nome de “organicidade”, “dinâmica”, “pegada”, “micro detalhes”, ”corpo harmônico” , “palco sonoro”, “textura” etc. Eles todos os antigos, ouvíamos musicalidade, sim, e equilibro total, também. E mais, ouvíamos a articulação, prestávamos atenção ao andamento, gostávamos ou não da sonoridade e da afinação e ficávamos parados nos temas…”
Conclui ainda que “…Da mesma forma agimos os audiotas. Mesmo porque não estamos mais acostumados, nem interessados em ouvir música, uma sinfonia inteira, uma longa ópera. Nos habituamos a ouvir tons isolados, um triângulo que bate lá no fundo da orquestra, o trac-trac da palheta do saxofone do Dexter Goldon, no seu disco “Ballads”; ou, como é avaliação do Fernando Andrette, se a batequeta bateu doze vezes nas bordas do tambor… Para ele, isso é alta-fidelidade, isso é “high-end”, isso merece uma capa da sua revista… “
Apesar de eu achar que o Sr. Holbein usa a expressão “audiotas” com alguma agressividade ao referir-se a alguns audiófilos (que muitas vezes podem até merecer mesmo essa expressão), sua indignação é perfeitamente aceitável, diante de tantas barbaridades que presenciamos hoje neste mundo “misterioso” batizado do pomposo nome de “Áudio Hi-End”.
Com formação técnica e engenharia na área elétrica e eletrônica, portanto, de forma talvez bastante natural, eu acabo também comparando o efeito real com a teoria. E, em alguns casos, depois de colocar os fatos à prova, como bem faz o Sr. Holbein, também me surpreendo com as conclusões que chego.
Cabos sempre formaram um tema controvertido. Os caros são melhores? Os mais baratos são inferiores? Existe realmente alguma diferença prática? Porque alguns insistem em perceber estas diferenças enquanto outros negam que são reais.
Apesar deste texto ir numa linha um pouco diferente da explorada pelo Sr. Holbein, a idéia final é a mesma. Somos demais enganados por bobagens ditas todos os dias entre aqueles que fazem parte do universo audiófilo. Alguns não têm a menor idéia do que estão debatendo. Outros, não possuem percepção auditiva para poder julgar certos temas (já vi músicos quase surdos classificar qualidades que, certamente jamais conseguiriam ouvir, com a expressão “voodoos”). Para outros, existe o comprometimento comercial, de anunciantes e da sobrevivência do próprio negócio. Outros, entretanto, não conseguiram, por inúmeras outras razões, perceber as diferenças que possam realmente existir.
Estas variáveis sempre existiram, mas a impressão que tenho é que cada vez está pior. Muita gente viu nessa confusão instalada a possibilidade de faturar alto.
Há muitos anos também realizo as minhas experiências com cabos, e como tenho acesso a algumas facilidades e recursos técnicos, posso sempre realizar estudos um pouco mais complexos, me aprofundando um pouco mais no tema. Não sei como o Sr. Holbein pôde avaliar a quantidade de “carbono” de um cabo apenas observando-o. Sou leigo em química, e o estudo de metais nunca foi meu forte. Mas, contrato medições, análises químicas e físicas, até porque profissionalmente possuo estas necessidades, e o que acabo vendo é realmente impressionante em muitos casos, como bem constatou o Sr. Holbein.
Já tive oportunidade há alguns anos de testar um cabo de marca “muito famosa” (apresentada como “hi-end”, que apenas recebia os conectores aqui no Brasil em função do tamanho de cabo solicitado. Naquela ocasião, tive a surpresa de constatar que o conector (supostamente de ouro) era um modelo vendido de “sacolada” na rua Santa Efigênia, fabricando em Zamac (uma liga de zinco pouco resistente e nada nobre em termos de composição) e banhada com latão e outros materiais baratos, apenas para dar a cor dourada desejada (uma imitação descarada de ouro). Apenas para se ter uma idéia da “qualidade hi-end” do produto, o conector, de tão frágil, quebrou na primeira tentativa de conexão. Por sorte, já que trabalhava junto à rua dos eletrônicos em São Paulo, comprei outro novo e troquei. Lembro-me até hoje de ter pago R$ 1,20 pelo “super conector”. O mais interessante é que esse cabo havia sido testado por uma revista nacional, tendo recebido uma alta pontuação (mas coincidentemente tudo que era daquele distribuidor era sempre muito bem classificado).
Em outro teste recente na mesma publicação, um cabo estéreo padrão RCA, que foi considerado uma “barganha audiófila” por custar menos de R$ 600,00!!!, podia-se ver na foto (para quem conhece) que utilizava conectores nacionais, que são vendidos na Santa Efigênia a meros R$ 7,00 a unidade. O cabo… bem… esse nem quero adivinhar de onde pode ter vindo.
O argumento de que o conector pode até ser basato, mas ainda tem o cabo, também cai por água abaixo. Esses cabos, quando realmente adquiridos de fontes confiáveis, são vendidos em rolos, por um preço bastante baixo.
Há algum tempo, procedi a uma reformulação geral em meu sistema (novidades serão publicadas aqui em breve), e tive a chance de testar vários cabos em um sistema verdadeiramente hi-end, segundo conceituados avaliadores que produzem listas sérias e bastante confiáveis.
O curioso, é que a maioria apresentava qualidade inversamente proporcional ao seu preço. Testei cabos da Van Den Hul, Nordost, Cardas, Crystal, Kimber e muitos outros.
Cabos muito baratos de qualidade padrão “kit” (tipo estes “flamenguinhos” vendidos na loja da esquina), tiveram desempenho realmente bastante ruim, mas cabos com valores, digamos, compatíveis com o material empregado, apresentaram resultados superiores aos caríssimos modelos da marca. QED e Chord se destacaram nos testes, sendo que os modelos mais econômicos destas marcas apresentaram resultados semelhantes aos mais caros. Ou seja, não justifica pagar caro em cabos de “griffe” pela diferença que eles proporcionam. Elas são praticamente inexistentes, e isso testado num sistema bem superior ao que certas publicações chamam de sistema de “referência”.
Começo a ter dúvidas até onde um teste de avaliação aberto, como de uma loja, por exemplo, poderia ser manipulado. Eu, com o conhecimento que possuo, posso fazer dois cabos iguais se comportarem diferentes, sem evidências aparentes de adulteração. Duvidar da honestidade de alguém… jamais. Mas, sei que é possível induzir uma percepção de diferença, tanto real como psicológica.
Confesso que cabos de caixa como os modelos Chord Carnival SilverScreen ou o QED XT Evolution Speaker Cable, vendidos respectivamente a US$ 8,10 e US$ 3,50 o metro (preços médios), cotações estas da loja www.futureshop.co.uk (que vende diretamente para o Brasil), apresentaram resultados, se não iguais, muito (mas muito) semelhantes a cabos muito mais caros das marcas citadas anteriormente. Parece absurdo? Mas é verdade, e meu sistema está aqui para provar isso. O pior é que testei cabos acima de dois mil dólares que me decepcionaram bastante, e que muitas vezes são elogiadíssimos pela imprensa internacional (mais uma vez começo a imaginar os interesses envolvidos).
O que realmente fez diferença, e acabei executando em todas as caixas (as caixas de home-theater e de áudio estéreo são diferentes, cada uma delas dedicada ao nível do restante da instalação), foi a bicablagem e a tricablagem (termos usuais). Ou seja, usar cabos diferentes para os graves, médios e agudos, obviamente em caixas que não fazem economia deste importante recurso. Posteriormente, me aprofundando no assunto, descobri que realmente existe um motivo científico para isso, e esse recurso não é utilizado somente em áudio, mas em equipamentos de alta tecnologia. Com a bicablabem, os cabos mais baratos já não deixaram qualquer dúvida que ainda havia restado sobre as conclusões de superioridade ou igualdade em relação à um “Super Top Hi-End Special Edition Gold High Quality Speaker Cable”…
(insisto em mencionar que quando me refiro a cabos baratos, ainda estou tratando de cabos de boa qualidade)
Cabos fazem diferença? Essa é uma pergunta antiga. A minha resposta hoje, depois de todas estas experiências, é sim. Cabos de baixa qualidade deterioram o som em boas instalações.
Antes eu tinha a idéia de que todo cabo “muito” bom era caro (não exorbitante, apenas caro), mas nem todo cabo caro era bom. Continuo afirmando que muitos cabos só têm fama, e que são desnecessariamente caros. Porém, cabos de preços bem mais acessíveis são tão bons ou melhores que outros bem mais caros.
Façamos as contas… 8 metros de cabo QED XT Evolution Speaker Cable, que pode ligar duas caixas numa distância de 4 metros cada uma do equipamento, ou melhor ainda, bicablar duas caixas a 2 metros de distância cada uma, custa, já incluído o frete para o Brasil, em média US$ 42,00 com o desconto oferecido hoje pela loja indicada. O custo total, em reais, não chegaria aos 80 reais, e isso livre dos riscos de taxação alfandegária (por estar abaixo do limite de US$ 50). Nas mesmas condições, o Chord indicado acima não chegaria aos 130 reais (preços de hoje na loja on-line), também com frete incluso, reforço. OK! 130 reais para 8 metros de cabo não são parecidos com os 10 ou 12 reais dos “flamenguinhos”, mas, o resultado, além de ser muito superior a estes, pode ser muito semelhante ao de um cabo de mais de US$ 2.000 que cheguei a testar. Um nome muito famoso, mas um resultado decepcionante. Para quem quer extrair um excelente resultado de um sistema considerado “hi-end referência” segundo alguns padrões, ou até sistemas superiores, recomendo fortemente o Chord, sem medo de ser feliz. Já usei e ainda uso cabos caros, porque funcionam muito bem e já estão lá no sistema. Mas, se hoje fosse montar um novo sistema a partir do zero, pensaria muito antes de gastar em cabos apenas “famosos”.
Sequer sei se as marcas indicadas são representadas no Brasil. Não tenho o menor interesse comercial nisso, tanto que recomendo até a compra numa loja inglesa (o e-bay também é uma ótima opção). Só sei que a “bronca” do Sr. Holbein tem razão de existir. Essa história dos cabos é uma vergonha.
Mas, não é assim só com cabos. Soube que um amplificador importado há alguns anos por um importador de Brasília, se não me engano, foi testado aqui por alguém, e só não recebeu pontuação máxima (apesar de ter sido Classe A na Stereophile e sucesso no universo hi-end pelo mundo inteiro) porque o revendedor insistia em praticar um preço “honesto”, o mesmo praticado no mercado americano, e isso poderia causar “conflitos” entre outros fornecedores que vendiam produtos com qualidade similar ou inferior, porém bem mais caros.
Tudo isso é muito triste, e nos faz pensar para onde caminha o universo “hi-end”. Será um mundo elitizado, que alimentará a ganância de alguns fabricantes ou distribuidores “espertos”?
Vamos torcer para que aqueles que alimentam estas situações absurdas compreendam o importante papel que desempenham para a seriedade de nosso hobby, e passem a agir mais conscientemente.
Parabéns, Sr. Holbein, pela ousadia e coragem. Nada como ser livre.
Leia mais em: www.audiopt.net
Caro Eduardo
Partilho com você as minhas desconfianças quanto a lisura de determinados testes de certa publicação nacional , voltada ao áudio. Mesmo não sendo engenheiro/técnico , dá para notar algumas, digamos,’forçada de barra’ para alguns produtos. Outra coisa referente a cabos é quanto ao ‘amaciamento’ dos mesmos. Isso tem fundamento, é provado na prática, etc etc?
Grato
Feliz 2011
Arnaldo
(e continue sendo chato e inconveniente rsrsrsrs)
Caro Arnaldo,
Obrigado pela participação.
Essas desconfianças estão cada vez maiores entre os leitores da revista.
Infelizmente isso é fato. É fácil encontrar evidências que nos levam a crer que a confiabilidade da publicação é muito baixa.
Quanto ao amaciamento de cabos, estou para escrever sobre isso. Fiz alguns testes interessantes que mostram que “amaciamaneto” de diversos componentes de áudio é pura fantasia.
Dentre estes testes, percebi algo muito curioso nos testes com cabos, que também vou relatar aqui. Mas, existe um erro muito grande nas avaliações de cabos da forma como a maioria dos consumidores estão fazendo hoje.
Mas, em breve, entrarei em detalhes.
Um abraço
Eduardo
Nordost de 32 mil dolares!!!!…,êsse sim faz a diferença,no bolso do projetista e também do feliz comprador.No teste do dartZEL o cabo de 50ohms bateu todos os cabos caríssimos do FA.Só não usem o tal de flamenguinho por motivos óbvios.Um abraço.
Posso garantir e assinar embaixo que o provável objetivo destes fabricantes é valorizar suas grifes.
Claro que pessoas como o FA precisam valorizar as marcas que mantêm sua publicação, mas, aos poucos, aqueles que não tem “vínculos” com certas “necessidades” vão divulgando as verdades para o mercado.
Novamente, afirmo que cabos de melhor qualidade proporcionam um resultado melhor em equipamentos de “altíssimo nível”, e que cabos melhores não estão vinculados ao preço ou a marca.
Num sistema verdadeiramente hi-end (a maioria é hi-fi), um cabo de melhor qualidade é uma necessidade, mas pagar US$ 32K por um cabo, é um completo absurdo. É pura valorização da marca.
Em meus testes, estas marcas mais “famosas” foram as que justamente proporcionaram os piores resultados. Não só comigo, algumas publicações sérias estrangeiras estão provando a superioridade de muitos cabos de 20 dólares o metro sobre outros de 2.000 ou mais.
É importante ressaltar que quando falo em diferenças, dentro de uma certa faixa, elas são pouco percebidas. A diferença entre um cabo de baixa qualidade para um bom cabo de áudio é muito grande. Mas a diferença de um bom cabo de áudio de 100 dólares para outro de 10.000 dólares, se realmente melhor no segundo caso, é muito pequena, quase imperceptível, e ainda assim num sistema de alto nível. Não vale a pena. Outras providências proporcionam resultados bem mais significativos por muito menos dólares.
Vi um fabricante de cabo de força, numa revista estrangeira, tentando provar a diferença que seu cabo proporcionava em relação a outros mais simples. Numa bela jogada, ele simplesmente usou um cabo seu de grande bitola contra um bem fino, quase igual a estes de computador. A única coisa que ele conseguiu mostrar é que o cabo dele conseguia ser mais eficiente com um pico de corrente de 150 Ampéres, contra 100A do cabo concorrente. O que isso significa na prática? Absolutamente nada. Foi um argumento inútil tentando mostrar uma diferença que jamais será aproveitada num sistema “normal”, de alto nível.
Existem sim diferenças “aproveitáveis” num cabo de força de melhor qualidade, mas um elevado preço ou a fama de uma marca não dizem nada.
Eduardo,
Parabéns pelo site e pela coragem de levar adiante essa empreitada, que, de séria, honesta e corajosa, torna-se uma tarefa quase que heróica, diante do medo e desconforto provocado nos que temem um espaço como este e suas reações, que devem existir.
Parabéns e obrigado pelas excelentes dicas sobre cabos! Continue e não desanime!!!
Jr,
Obrigado.
Te digo que não é fácil às vezes. Já ouvi cada bobagem.
Mas, incomoda-se só quem deve.
Abraço
Eduardo
Eduardo, vc já testou colocar nos cabos aquelas barrinhas de ferrite que vendem aos montes no e-Bay? Algumas marcas já incorporam essas blindagens de ferrite (Cable Ferrite Snap-On EMI RFI Noise Core Filter), mormente nos cabos de força, seria uma artigo interessante vc testar para ver se funcionam na prática. Falo isso porque li num fórum uma pessoa escrever que fez diferença sonora audível colocar um RFI no cabo de força de um DAC, achei interessante…
Bom dia, caro Eduardo. Sou leitor do seu site, e tenho grande admiração pelo seu trabalho. Parabéns pelo conteúdo compartilhado.
Gostaria de pedir uma indicação de um cabo RCA interconnect DIY pra substituir os meus genéricos, mesmo consciente que não terei nenhuma performance muito incrível, mas certamente será melhor dos que tenho hoje.
Uso para as seguintes conexões:
1- Pré de phono ao amplificador.
2 – Monitores ativos KRK – Rokit 5, às saídas pré-out do receiver que tenho no set secundário.
3 – Conectar a saída analógica do V-DAC que comprei recentemente à entrada auxiliar do receiver, com confiança adquirida após ler o abalizado review que fez dessa pequena notável máquina.
Agradeço se tiver indicação de algum RCA DIY decente minimamente pra eu quebrar galho até poder comprar cabos bons de fato.
Abraço e muito obrigado desde já.
Olá Leo,
Obrigado pelo carinho.
Não conheço cabos DIY para venda no mercado hoje. Mas, tente adquirir cabos da QED. Não são tão caros e possuem uma qualidade excelente. No eBay aparecem ofertas interessantes.
Cabos da DNM também são excelentes, mas um pouco mais caros e só comprando lá fora, visto que o único distribuidor da marca veio a falecer recentemente.
Audioquest também é uma marca mais acessível e confiável. Fuja de Nordost, de cabos caríssimos e de outras enganações. Nada justifica um cabo custar tão caro.
Abraços
Eduardo