4 Cabos de Interconexão Recomendados

Apresentamos mossa recomendação de 4 cabos de interconexão estéreo, sendo dois RCA e dois XLR.

 

Dentro de nossa filosofia do “não precisa pagar mais caro do que isso”, apresentamos 4 cabos de interconexão para o seu sistema, capazes de proporcionar um bom rendimento sem custar a fortuna de outros cabos de igual desempenho, quando não pior.

Esta seleção foi cuidadosamente testada para que pudesse ser aqui recomendada, e são produtos bem confiáveis de marcas respeitadas no mercado.

Van den Hul – The Valley – XLR

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A marca dispensa apresentação.
A Van den Hul vem oferecendo cabos de bom desempenho e preços bem interessantes.
O The Valley é mais um exemplo de cabo capaz de proporcionar um resultado bastante satisfatório em seu sistema, oferecendo correta extensão de frequências como todos os cabos desta categoria, resolução e equilíbrio excelentes.
Sua construção segue o padrão do fabricante, de excelente nível.
Nos testes realizados, o The Valley mostrou-se capaz de atender às expectativas até em sistemas bem exigentes, mostrando desempenho idêntico e até superior a outros cabos que foram comparados que custavam até até 6 vezes mais que o seu preço, provando mais uma vez que preço não garante qualidade.
Uma opção confiável que nos agradou bastante.

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Van den Hul – The Sea – RCA

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Mais um cabo Van den Hul, este para conexão RCA.
Construção primorosa, com conectores de excelente qualidade para conexões firmes e precisas, como deve ser um bom cabo.
O The Sea é um cabo com capacidade suficiente para extrair todo o desempenho de condução de sinal entre os equipamentos de um sistema, e novamente superou outros cabos mais caros.
Extensão de frequências corretas e com excelente manutenção das características do sinal, sem introduzir ou retirar detalhes perceptíveis do som.
Um cabo muito recomendado para quem busca um produto que cumpra o seu papel com competência, sem custar os preços absurdos praticados por cabos que prometem mais e fornecem menos.

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Cambridge – 900 Series A-921 – XLR

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Apesar de sempre ter achado que o forte da Cambridge não era a fabricação de cabos, este foi um produto que me surpreendeu bastante positivamente.
O capricho que o fabricante dispensa na sua linha de produtos eletrônicos tem seu reflexo na construção impecável e no belo acabamento deste cabo XLR.
Sua resolução e equilíbrio de frequências (o que muitos chamam de equilíbrio tonal) foram exemplares, e proporcionou um desempenho bem adequado a um sistema de elevada exigência.
Seus conectores são bem precisos, banhados a ouro e com uma qualidade normalmente encontrada em produtos bem mais caros.
Seus condutores são de cobre livre de oxigênio revestidos de prata, com acabamento de nylon e 3 camadas de blindagem, argumentos que muitos fabricantes usam na fabricação de cabos que custam muito mais do que este.
Trata-se de mais um cabo recomendado por possuir as características que se espera para uma aplicação hi-end, sem custar tão caro como outras opções que oferecem o mesmo desempenho mas tentam nos convencer que na verdade são bem superiores.

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Van den Hul – The River – RCA

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Com uma construção de cabo ligeiramente superior ao The Sea, o The River mostrou-se mais uma excelente opção para aplicação desde sistemas mais modestos até instalações mais exigentes, onde a qualidade do sinal é preservada, apresentando correta resposta de frequências e ótima resolução. Seus conectores são precisos e bastante firmes, proporcionando uma ótima conexão.
Muitos avaliadores de cabos afirmam em seus testes que alguns cabos apresentam limitações nos extremos superiores ou inferiores. A verdade é que isso é usado como instrumento para tentar justificar preços mais elevados, pois as frequências utilizadas em áudio são perfeitamente conduzidas pela grande maioria de cabos do mercado, mesmo modelos mais baratos.
O Van den Hul The River provou mais uma vez que um cabo não precisa custar uma fortuna para cumprir de forma eficiente o seu papel.

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Estes quatro cabos são capazes de satisfazê-lo plenamente, apresentando excelente desempenho em seu sistema.
Acredite, muitos cabos caríssimos, de grifes famosas e fornecidos em “embalagens de jóias” fornecem os mesmos resultados, quando não apresentam desempenhos ligeiramente inferiores.

Se você procura cabos de ótimo nível e com desempenho hi-end, e não quer pagar os milhares de dólares de alguns modelos que recebem suspeitos elogios em testes ainda mais suspeitos, ficam aqui as nossas sugestões de alguns modelos que testamos e nos agradaram bastante.

Preço médio dos cabos no mercado eletrônico (Toda Oferta e outros):

The Valley:  R$ 690,00

The Sea:  R$ 640,00

Cambridge A-921:  R$ 280,00

The River:  R$ 570,00

(todos com 1m de comprimento)

 

11 Comentários

  1. Eduardo
    Estou há muito tempo para lhe escrever mas a correria do dia-a-dia acaba sempre adiando esta intenção.
    Hoje, finalmente, com uma folga merecida, gostaria de lhe transmitir meus parabéns por manter o HiFi Planet com o excelente nível que ele é. Para mim o HiFi Planet é um divisor de águas que finalmente trouxe informação séria, imparcial e útil para o HiEnd brasileiro, e porque não dizer, mundial, já que recentemente vi um de seus artigos num fórum europeu. Apesar da péssima tradução que fizeram (google provável) foi possível ver que a mensagem foi captada, e gerou um debate interessante para ao final concluir com elogios ao seu artigo (rumo a customização – parte 1). Era fácil perceber ali que uma revolução de conceitos havia sido iniciada.
    Com certeza, os seus ensinamentos ainda vão longe.
    Habilmente e silenciosamente você vem mudando a cara do HiEnd, lutando contra os “dinossauros”, como você diz, que por muitos anos pregaram uma verdade que era só deles, e do interesse deles.
    Aprendi muito com você, coloquei em prática o que aprendi, e hoje tenho um sistema que tem chamado a atenção de amigos que gastaram muito mais, acreditando no que os dinossauros diziam com as suas opiniões contaminadas.
    Um amigo montou um sistema que custou 8 vezes mais que o meu, baseado nos reviews e nos “ensinamentos” dos profetas do HiEnd. Ele está decepcionado com o que tem hoje, e ao mesmo tempo apaixonado pelo meu sistema.
    Só o “maravilhoso” player “estado de arte” que ele comprou há um ano já foi para conserto 4 vezes, e tem um som pior que o meu que custou pouco mais de 1/10 do preço.
    Eu acho que o mercado HiEnd amadureceu um pouco, e você teve uma participação decisiva nesta mudança.
    É por isso que hoje, depois de ser interrompido por algumas vezes (comecei a escrever esta mensagem há quase 3 horas…), registro aqui meu agradecimento público por ser hoje um audiófilo feliz, com um sistema Hi-End honesto, e com uma bagagem de conhecimento adquirido em cada linha lida de seus artigos.
    Te desejo um Natal maravilhoso, e um ano novo cheio de saúde, paz e muitas realizações, torcendo para que ainda lhe sobre muita disposição para continuar nos brindando com o rico conteúdo do HiFi Planet.

    Um super grande abraço,

    Xamau (Beto)

  2. Olá Beto,

    Agradeço o seu depoimento e aproveito a oportunidade para agradecer todas as mensagens que tenho recebido, desejando a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de paz, saúde e prosperidade.

    Abraços,

    Eduardo

  3. Prezado Eduardo,

    Na sugestão de cabos você comentou que o The River possui uma construção ligeiramente superior ao The Sea, entretanto, o preço médio do The Sea é superior ao The River…É isso mesmo?

    Grande abraço e Boas Festas!

    Anderson

  4. Sim, é isso mesmo. Em termos de construção o The River me pareceu um pouco mais robusto, o que é possível perceber pelas fotos. A impressão que tive é que ele possui uma malha mais reforçada, mas isso é somente uma impressão, já que não pude desmontar os cabos (infelizmente…).
    Qualquer um dos dois é uma boa opção.

    Abraços

  5. Por favor, gostaria de uma opinião de vocês.
    Li numa revista uma resposta a um leitor que depois de montado o sistema ele deveria proceder ao ajuste com uma escolha de cabos.
    Na mesma edição, um artigo sobre testes com discos recomendados citava novamente que cabos deveriam ser usados para ajustar um sistema e corrigir o equilíbrio tonal ajustando o comportamento das frequências.
    Pergunto então se cabos realmente devem ser usados para ajustar um sistema de som, como funciona isso e se é realmente necessário? Não seria possível ajustar com a correta escolha dos equipamentos para que todo o sistema fosse o mais flat possível?
    A impressão é que quanto mais caros os cabos escolhidos melhores os resultados, mas até quanto devemos gastar? Li numa edição antiga desta mesma publicação que o investimento deveria ser da ordem de 15%, mas em outra edição desta mesma revista ela cita que não existe uma relação.
    Possuo um sistema formado por um amplificador Rega Mira 3, um tocador de Cds Audio Aero Prima além de um Oppo BDP 105, e duas caixas B&W CM8. Atualmente todo o cabeamento é da QED (recomendação de vocês).
    O que vocês acham que pode ser melhorado neste cabeamento?
    Desculpe tantas perguntas, mas agradeço muito se puderem me orientar.

    Muito agradecido,
    Odilon Prado

  6. Prado,

    Te peço um pouco de paciência, pois aproveitarei a sua consulta para abordar este tema com mais profundidade em um próximo artigo.

    Abraço

    Eduardo

  7. Prezado Eduardo,
    Vc comenta que o The River possui uma construção ligeiramente superior ao The Sea, mas na verdade é o contrário, o The Sea tem construção superior (solid core conductor) ao The River (19 strands core), dai o preço maior no The Sea (informações do site da VDH). Outra dúvida, é que vc costuma citar a What Hi Fi inglesa como revista confiável em suas análises, no entanto no review dela sobre o The River (http://www.whathifi.com/van-den-hul/river/review) ele ganha apenas 3 estrelas, ficando atrás de cabos mais baratos da própria VDH. Poderia explicar ? Obrigado. Sds, Marcelo Luiz

  8. Olá Marcelo,

    Continuo achando a What Hi-Fi muito confiável, pois ela não faz média com anunciantes e patrocinadores e diz o que presta ou não, diferente de outras publicações onde tudo é diamante ou estado de arte, ou no mínimo ouro para qualquer brinquedo, não aparece nenhum produto ruim.
    Mas, respeito a opinião da What Hi-Fi, e também reafirmo os resultados que eu obtive.

    Por outro lado, já há algum tempo decidi não testar mais equipamentos ou acessórios. Estou hoje revendo esta prática, pois na minha opinião nenhum review é confiável, nem os que eu faço. Existe um grande erro conceitual nisso.
    Se você acompanhou meus artigos sobre customização de sistemas, deve ter percebido que hoje estou seguindo uma linha diferente, onde nenhum produto, nenhum sistema ou acessório apresenta o mesmo resultado para todo mundo.
    Nesta direção, estou preparando uma nova proposta de avaliação de produtos que deverá ser apresentada em breve, dentro desta linha da percepção individual.
    Acredite, as avaliações, por mais que sejam imparciais como a What Hi-Fi ou a Hi-Fi Choice, não conseguirão jamais estabelecer uma conclusão segura sobre o desempenho de um produto se não levar em conta alguns fatores importantes.

    Leia as últimas avaliações de algumas publicações, e irá perceber claramente uma tendência em valorizar qualquer produto sempre, citando inúmeras vezes que trata-se de um “upgrade definitivo”, veja quantas vezes já se disse isso do mesmo tipo de produto e depois compare as avaliações. Você vai perceber que existe uma “proteção” muito evidente ao anunciante ou comerciante. Isto acontece porque as avaliações são subjetivas, e assim qualquer coisa pode ser dita.
    Outro dia li sobre uma avaliação onde o autor dizia que “não percebi qualquer distorção audível”, mas em um teste (medição) que fiz, a distorção era muito maior do que o aceitável para um produto daquele nível, e alguns avaliadores chegaram a comentar isso.

    Por esta razão, precisamos entender a avaliação de uma forma diferente, com as características reais do equipamento, e depois da sua viabilidade para cada sistema ou usuário. Só assim vamos ter uma conclusão mais próxima da realidade.
    Enquanto isso, cada um vai concluir algo dentro de suas próprias condições, e isso quando não houver interesses difusos envolvidos.

    Você está certo. Existe uma contradição nas avaliações feitas por diferentes avaliadores, e isso é algo que não poderia ocorrer. O áudio não é mais complexo do que qualquer outra tecnologia, e suas características são possíveis de serem compreendidas e avaliadas objetivamente.

    Um grande abraço,

    Eduardo

  9. Obrigado pela resposta, Eduardo. Também já percebi essa tendência de algumas publicações em avaliar qualquer novo produto como superior ao similar anteriormente testado. Seguindo essa linha, se qualquer novo aparelho / cabo for considerado estado da arte, como serão classificados os “verdadeiros” estado da arte ? De outro mundo / galáxia / dimensão ? Brincadeiras à parte e voltando ao The River, gostaria de citar que possuo um par, assim como o The Second e também o D102MkIII. Quando comprei o D102 e instalei no sistema (saida estéreo de um Oppo BDP83SE), comparando com cabos da Audioquest e Monster, percebi uma maior qualidade e percepção dos graves e agudos. Quando substitui o D102 pelo The Second, notei maior arejamento e diminuição de certa “estridência”. Quando chegou a vez do The River substituir o The Second, percebi uma melhora na dinâmica e transientes. Quero deixar claro que essas diferenças são sutis, nada gritante. Por isso fiquei intrigado ao ler na WHF ser este cabo “uninteresting”, “reduces dynamic punch and rhythmic precision”, quando ao meu ver (e ouvir), e no meus sistema, significou uma evolução. Obrigado mais uma vez. Sds, Marcelo Luiz

  10. Luiz,

    Sou eu quem lhe agradece por participar deste espaço e de nos fornecer estas impressões sobre estes cabos.
    As impressões dos usuários são mais importantes do que qualquer review de qualquer publicação, pois vai criando um universo de opiniões que reflete mais a realidade do que uma avaliação individual, por mais capaz que se julgue o avaliador.

    Abraços

    Eduardo

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