O “Elo Mais Fraco” no Áudio

Muito se fala sobre o conceito de “elo mais fraco” em áudio, mas será que a sua interpretação, neste caso, está mesmo correta?

 

Li certa vez um artigo sobre o “elo mais fraco” aplicado ao áudio hi-end, onde seu autor provocava uma idéia de “resistência” de alguns usuários de sistemas de som sobre este conceito que sugeria ainda ter sido criado por ele.

Na verdade, o conceito de “elo fraco”, ou “weakest link”, como é conhecido em muitos países, tem a sua origem de uma expressão que acabou virando um provérbio, “a chain is only as strong as its weakest link“, popularizada aqui como “Uma corrente não é mais forte que o seu elo mais fraco”.
A origem da autoria desta frase é bastante discutível, sendo atribuída a diversos autores, e a sua utilização já era conhecida no século 18.

Mas, qual o significado original desta frase que já foi utilizada na política, na mecânica, na cadeia industrial e até no próprio áudio em diversos países do mundo (pois é… não é nenhuma novidade brasileira a sua utilização em áudio)?
Seu significado original é tentar mostrar que uma corrente submetida à um esforço mecânico irá partir em seu ponto mais fraco, ou seja, no elo de menor resistência. Na prática, “o resultado de esforços seriais será tão poderoso quanto for o elemento mais fraco que contribui com ele” (numa interpretação mais didática que criei para este artigo).

Perceba que prefiro aqui mencionar que a validade deste conceito se apóia numa contribuição de esforços “seriais” (em série), e a razão é simples.
Imagine que você tem um objeto qualquer sustentado verticalmente por uma corrente de qualquer material (metal, plástico, etc.), e um dos elos desta corrente possui uma resistência à ruptura menor que os demais, ou seja, é mais fraco.
É fácil entender que o peso admitido por esta corrente será limitado por este elo mais fraco, e compreende o objeto sustentado e a soma dos pesos individuais dos elos abaixo deste.

Por outro lado, sendo a composição de esforços “paralela”, ou seja, se tivéssemos diversos elos colocados individualmente entre o ponto de sustentação e o peso do objeto, a limitação não ficaria mais condicionada ao elo mais fraco, mas a soma total dos esforços. Por isso se fala em “corrente”, pois os elos estão unidos um ao outro.
Mas, e em nossos sistemas de som, temos uma composição de esforços serial ou paralela?

A Aplicação do conceito de Elo Mais Fraco à um sistema de som de alta-fidelidade

A extensão da aplicação do conceito de elo mais fraco num sistema de áudio de alta-fidelidade é bem mais complexa do que aquela costumeiramente abordada em publicações específicas do assunto.

A proposta destes autores é de que um componente “mais fraco”, ou com alguma limitação de desempenho, vai oferecer uma contribuição negativa no resultado final do sistema. Seria isto verdade? Vejamos em seguida.

A sustentação da teoria acima é bastante frágil até pelos experientes avaliadores de equipamentos de áudio, pois eles mesmos nos mostram uma forte contradição em suas colocações.
Isto é fácil de ser percebido nos próprios testes que eles realizam em equipamentos.
Uma destas evidências pode ser percebida quando eles sugerem que cabos de ligação entre os equipamentos “atuam” como importantes elementos no ajuste final do sistema.
Isto é ser algo absurdo, pois cabos não se prestam a esse papel até por não possuírem as características necessárias para realizarem estes ajustes, como seria o caso de equalizadores paramétricos de alta-precisão ou dispositivos DSP que atuam de forma precisa, pontual e equilibrada para cada faixa de frequência dos espectro audível.
Mas, como cabos se tornaram uma fonte bastante lucrativa para o mercado, muitos acabam embarcando nesta idéia, seja por conta de uma interpretação equivocada dos resultados, seja pela participação financeira no negócio.

Mas, para o desenvolvimento da idéia que proponho aqui, basta percebermos que a contradição reside no fato bastante concreto que o avaliador reconhece uma deficiência no sistema, e sugere a possibilidade de fazer esta correção ao final. Ou seja, se um equipamento que compõe o sistema possui uma deficiência e se mostra o elo fraco deste conjunto, o resultado final pode ser corrigido com o “ajuste” feito através de cabos.
Mas, pelo conceito básico de “elo fraco” esta correção não seria impossível? Afinal, o elo fraco ainda está lá.

Podemos perceber, portanto, que este conceito de “elo fraco” não é totalmente aplicável ao áudio, apresentando grandes limitações.
Por exemplo, imaginemos um caso real onde um avaliador menciona numa resposta a um leitor que o elo fraco de seu sistema está num CD player, que não apresenta uma extensão nos agudos compatível com o restante do sistema. Estaria este “elo fraco” comprometendo a corrente? Aparentemente sim.
Mas, se a limitação do player nesta faixa de frequências puder ser corrigida ao final com um dispositivo qualquer, seja um equalizador, um DSP, ou mesmo um cabo (como na imaginação deles) o resultado final estaria ainda comprometido? Evidente que não.
Percebemos, portanto, que o “elo fraco” deixou de ser um problema.

Vamos imaginar agora outra situação.
Em outro sistema, temos um pré-amplificador que provoca uma elevada distorção no sinal. Esta distorção vai ser amplificada pelo amplificador de potência e reproduzida pelas caixas. Neste caso, a recomposição deste sinal será muito difícil, quando não, impossível. Aqui temos uma complicação mais séria, onde o “elo fraco” prejudica o resultado final, não permitindo a sua correção.

Fica claro, portanto, que o conceito de “elo fraco” não pode ser generalizado da forma como é feito. Em muitos casos, o “elo fraco” não limita a “capacidade da corrente”, pelo menos no áudio.

Outro ponto contraditório é a afirmação que alguns equipamentos são capazes de fazer “milagres” com gravações ruins.
Se pararmos para pensar um pouco, perceberemos que a gravação também é mais um elo da cadeia de áudio, e se este elo é fraco, por conta de um registro realizado com uma qualidade inferior, como esta qualidade pode ser alterada ao ponto do avaliador afirmar que o sistema corrigiu estas deficiências de produção e obteve um resultado final de bom nível.
Lembremos que a função de equipamentos de áudio é reproduzir com a maior precisão possível o registro da gravação.
São estas incoerências que enfraquecem ainda mais a aplicação do conceito de “elo fraco” de forma generalizada em sistemas de áudio.

Como podemos corrigir o elo fraco sem substituí-lo?

Como já mencionei aqui, alguns “especialistas” em áudio sugerem sempre que o “suposto” elo fraco seja substituído, no que se convencionou chamar de upgrade.
Mas, por outro lado, sugerem também ajustes e correções através de cabos.
Então a correção é, afinal, possível ou não?

Muitos desvios proporcionados por alguns componentes de um sistema de áudio podem ser corrigidos, mas cabos não são ideais para isso.
Como também já afirmei, criou-se uma importância para cabos muito além de suas reais qualidades, e isso se deve a facilidade de induzir estas virtudes pela própria subjetividade como são realizados muitos testes de equipamentos.
Além disso, há o “misterioso” componente caríssimo utilizado por alguns fabricantes de cabos, valorizados ainda por termos infelizes de alguns avaliadores e comerciantes como “guardado a sete chaves pelo fabricante”.

O poder sedutor de cabos é tão grande, por conta destas interferências, que muitos acabam acreditando que eles são mesmo capazes de fazer verdadeiros milagres.
Recentemente, buscando resposta para uma destas avaliações subjetivas, onde o revisor crítico dizia que um cabo de conexão não tinha a mesma extensão em altas frequências (agudos) que os cabos “mais caros” (usam sempre deste artifício), resolvi tirar a prova dos nove, e medi a resposta deste cabo em aberto (desconectado), e depois conectado entre dois sistemas diferentes (combinação de players e amplificadores distintos), efetuando os testes diretamente dentro do amplificador, na sua entrada onde estava conectado o cabo, criando assim uma carga real com seus componentes capacitivos, indutivos, resistivos e dentro de condições reais de utilização.

O teste acima, realizado com um gerador de frequências, medido com frequencímetro e visualizado com um osciloscópio, confirmou que o cabo conduzia frequência até 10 MHz (dez Megahertz), limite dos equipamentos de teste que eu tinha disponível, sem qualquer deterioração de seus harmônicos e de sua forma.
Sabemos que uma pessoa jovem e saudável consegue ouvir frequências até pouco mais de 20 KHz (vinte quilohertz), e uma pessoa na idade do avaliador que fez o teste, e que já possui uma perda natural de audição bastante significativa (mas que se acha em condições de realizar precisos testes subjetivos) certamente deve estar bem abaixo deste valor. Só para se ter uma idéia mais clara destes valores, o cabo testado respondeu, portanto, a frequência de até 10.000.000 Hertz (dez milhões), enquanto bastaria que respondesse perfeitamente a até pouco mais 20.000 Hz (vinte mil), para um ouvido humano em perfeitas condições.
Ainda, para evitar qualquer componente suspeito nos testes, utilizei depois um decibelímetro profissional na sala de testes, com um disco de frequências variáveis, e, novamente limitado pelos equipamentos de medição, obtive uma resposta sem qualquer comprometimento do cabo até 20 KHz.

Quem explica isso? Por esta razão devemos sempre tomar cuidado com avaliações com bases puramente subjetivas, por mais que tentem nos convencer ser estes avaliadores possuidores de ouvidos “de ouro” ou bem treinados. Ouvidos não se treinam (cérebros se condicionam). Não é como um músculo que quanto mais se utiliza mais se fortalece. Pelo contrário, a audição se deteriora com o uso excessivo.
Já provamos aqui em artigos anteriores que normalmente uma pessoa com 40 anos não ouve tão bem como uma de 20 anos (estando as duas em condições saudáveis), assim como uma de 50 anos tem a sua audição bem mais comprometida que estas duas, nas mesmas condições. Já provamos também que mesmo pessoas da mesma idade em plena saúde de seu sistema auditivo também possuem curvas distintas de audição, quase tão variadas como são nossas impressões digitais.
Se isto, por si só, já compromete totalmente qualquer teste subjetivo, imaginemos o que pode acontecer com a avaliação da extensão de altas frequências de um cabo “de ouvido”.
Por mais que estes avaliadores tenham tentado demonstrar que seus testes não são tão subjetivos como podem parecer, tentando citar exemplos onde possa existir alguma objetividade, acabam limitados sempre pelos seus “ouvidos”, ou sistema auditivo, como seria mais correto.

Portanto, para a melhor correção de alguns desvios provocados por um suposto “elo fraco”, e interagindo com as atenuações, reforços e ressonâncias das frequências que compõem o espectro de frequências audíveis, algumas soluções são possíveis, e dentre elas podemos citar os dispositivos DSP que realizam correções finais, incluindo aí a própria sala, sendo que vários destes dispositivos já fornecem equalizadores bem mais adequados para uma correção mais séria e precisa.
Equalizadores individuais, de preferência paramétricos, também podem realizar a correção do som que foi desvirtuado pela eventual limitação de algum componente do sistema eletrônico, sem a necessidade de um famigerado “upgrade“.

Estes são alguns exemplos de como podemos corrigir uma “fraqueza” de um componente do sistema. Outros também são possíveis, mas com um pouco mais de complexidade. Estas opções são mais interessantes por oferecerem uma solução bem mais completa, atuando nos eventuais desvios de nossas salas e de nossos próprios ouvidos, que não bem mais prejudiciais.

O importante é sempre desconfiar dos ouvidos de quem propõe estas correções sob a forma de troca de cabos, pois a subjetividade de uma avaliação limitada aos ouvidos de quem a faz é bastante perigosa.

Portanto, temos aqui outra limitação importante sobre a abordagem do conceito de “elo fraco” em equipamentos de áudio: nossos ouvidos.

Nossos ouvidos como elo fraco

Se imaginarmos que um sistema de áudio não se limita somente aos equipamentos eletrônicos, mas também à gravação, à sala, às condições do sistema elétrico e até aos nossos ouvidos, perceberemos que todos estes componentes deveriam ser “elos” importantes desta “corrente”.
Mas, dentre todos estes, um elo merece também muita importância: nossos ouvidos. Mesmo que tudo esteja perfeito com o sistema de áudio e a sala, o resultado final sofrerá forte interferência dos nossos ouvidos, que estão na última etapa desta cadeia.
Curiosamente, os ouvidos parecem não receber a mesma atenção que os demais “elos” desta cadeia. Por quê?

Já teve quem criticou o fato de que “desocupados de fóruns da internet falam bobagens demais”, e que alguém (eu) teria dito que ouvimos de forma diferente, criticando esta posição. Aliás, uma posição que o próprio crítico já assumiu anteriormente, mas que, convenientemente, parece ter esquecido.
A verdade é que não é possível vender “orelhas audiófilas”, “tímpanos hi-end ou estado de arte”. Não há como faturar aqui.
Mas, é possível cuidar melhor da nossa audição evitando a exposição a sons elevados, tendo uma alimentação mais saudável e praticando exercícios físicos regularmente para manter uma boa circulação e melhor atividade metabólica. O uso de certas drogas, alguns vícios e comportamentos inadequados também contribuem com a deterioração de nossa audição, além da própria idade que avança, e que não podemos evitar.

Talvez o “elo mais fraco” de todos seja o mais ignorado, e as soluções “comerciais” ainda sejam mais interessantes aos pregadores do consumismo desenfreado e insano de produtos hi-end caríssimos e de poucos resultados práticos.
Para entender mais sobre isso, sugiro ler a nossa série de artigos sobre a customização de sistemas de som.

O elo fraco é variável?

Um grande problema dos avaliadores de equipamentos é a pontuação destes equipamentos baseada em critérios e metodologias bastante frágeis.
Vamos à um exemplo:
O avaliador testa hoje um CD player, e diz que seu som é “mágico”, de alto nível, o verdadeiro “estado de arte”, e o coloca como uma aquisição obrigatória. Mas, no mês seguinte, ele testa um amplificador, e mais uma vez fala maravilhas, que nunca ouviu um “palco tão amplo, extremos tão extensos e tão baixo nível de ruído”. Porém ele faz este novo teste usando outro player, e aqui reside um grande problema: quem garante que o player testado no mês anterior possui a mesma amplitude de palco, extremos tão extensos e nível de ruído tão baixo quanto o amplificador testado?
Veja que o player testado no mês passado e que era uma “maravilha tecnológica” pode virar o “elo fraco” de uma instalação que use este amplificador agora testado, já que as qualidades daquele player não puderam ser totalmente avaliadas, pois não se conhece o seu desempenho com este amplificador testado.

Perceba que nem sempre é possível basear um “upgrade seguro” numa simples avaliação subjetiva. Se algumas medições complementassem esta avaliação, poderiam sugerir algo na direção de um caminho mais seguro.
Por esta razão, defendo que o controle sobre um sistema é mais importante do que os ajustes pontuais, e que estes definitivamente funcionam mais como um “remendo” do que como uma solução confiável e precisa.

Conclusão

Como podemos ver, a questão do “elo fraco” é muito mais complexa do que aquela comumente abordada, que usa como exemplos limitadas e mal conduzidas experiências em apresentações e cursos, ou opiniões pessoais ou contraditórias de especialistas que não possuem adequado conhecimento técnico ou científico sobre os componentes que envolvem o tema, limitando-se a observações puramente subjetivas e bastante comprometidas por diversos outros componentes que não são abordados, como os nossos ouvidos.

Por isso, antes de “realizar o sonho de um novo upgrade“, é preciso entender melhor de onde vêm as limitações do sistema, de forma ampla e real, sem acreditar em testes subjetivos e conclusões equivocadas, e assim buscar atuar na solução do problema com uma visão mais ampla, considerando todos os fatores aqui abordados.
Certamente, essas providências vão proporcionar mais segurança e economia nas decisões, com um grau de acerto muito mais elevado.

 

8 Comentários

  1. Eduardo

    Há muito tempo acompanho o hi-fi planet e sou fã de carteirinha.
    Quero cumprimenta-lo pelo trabalho sério e descompromissado que você faz aqui. Imagino que não é fácil se dedicar a manter um site como este.
    Mas, saiba que ele é referência obrigatória hoje para quem busca montar ou melhorar seu sistema de áudio sem ser enganado pelo mercado.

    Já li inúmeras coisas sobre elo fraco, mas nunca com uma abordagem tão bem feita como a sua, completa e bem elaborada logicamente. Aliás, seus textos são muito bem feitos, sempre muito diretos, ricos em detalhes, bastante convincentes e bem didáticos. Como você consegue ter essa visão assim tão clara e que ao final parece óbvia demais sem ninguém ter nunca se tocado?
    Já achava o seu tratado da customização de sistemas algo genial, inédito de tudo que já li, e que mudou meu conceito sobre o que esperar de meu sistema de som e me deu um sistema ainda melhor, hoje muito mais “real”, como era a sua ideia ao escrever o tratado.

    Este artigo sobre o elo fraco me chamou a atenção para muitos detalhes que eu nunca havia percebido, mas é incrível a sua habilidade de nos fazer pensar e juntar as peças do quebra-cabeças.

    Depois de ler o seu artigo, lembrei de algo que me chamou a atenção numa outra publicação de áudio de março último.
    Num teste de um pré de fono, o revisor comenta que aquele foi o melhor pré de fono que já passou pelo sistema dele, depois de mostrar suas inúmeras vantagens. Mas, veja que curioso: ele diz que deixará saudades, pois não ficou com o pré. Então, que raios de sistema de referência ele tem e usa para testar os equipamentos?
    Foi aí que juntei com o seu artigo. Ele tem um elo fraco, e assim todos os seus testes ficarão limitados por este elo fraco, já que ele não faz as correções que você nos ensina aqui. Assim fica difícil. Como acreditar em qualquer teste com este critério tão falho logo de entrada?
    Este fato caiu como uma luva com o seu artigo.

    É como você mesmo diz: como o nível destas publicações está ficando ruim. Será que a pressão dos anunciantes é tão grande assim?

    É engraçado que em outro teste nesta mesma edição ele comenta que o equipamento testado tem bom recorte bem lá embaixo (ridículo mas está escrito assim mesmo), mas menos recorte na região média e média grave, que gostaria que a extensão dos graves fosse mais extensa, que apesar do palco bem arejado não é tão extenso como outros produtos, que as texturas não são tão ótimas nos médios e médios graves, e o corpo harmônico também tem restrições em algumas faixas. Mas, veja só, depois de tudo isso, ele ganhou uma qualificação estado de arte. Depois dessa, é fácil entender o que você comentou sobre reviews com elos fracos…

    Parabéns por mais esta colaboração a classe audiófila, e espero que continue nos oferecendo esta sua excepcional visão sobre o nosso universo do áudio.

    Um abração e quando estiver aqui pelas bandas de Ribeirão Preto, será um prazer lhe receber.

    Um grande e fortíssimo abraço.

    Jean

  2. Mais um ótimo artigo do amigo.
    Bem elaborado e bastante interessante.
    Verdades que não ficam mais em baixo do tapete, num país onde quase tudo é mentira.
    Valeu ! Cada artigo seu é uma verdadeira aula imperdível sobre o tema.

    ab.

  3. Eduardo,
    Que caixas acústicas hoje superam as M.A. PL 300 em sua opinião?
    Naturalmente me refiro a caixas com o mesmo padrão de especificações e que sejam acessiveis em nosso mercado.

  4. Gilberto,

    Muitas caixas podem superar as PL300, mas num patamar de preços mais elevado.
    As PL300 são excepcionais tanto na qualidade sonora como no preço. Uma das melhores escolhas hoje para satisfazer quem busca um excelente sistema de áudio.

  5. Eduardo, rapaz, você parece adivinhar as coisas.
    Depois deste outro excelente artigo, colocando em cheque a até então máxima do elo fraco é tudo, o que acontece?
    Leio na edição da AV deste mes o seguinte comentário num teste de uma caixa que o avaliador e até então defensor incondicional da teoria do elo fraco onde ele se diz impressionado ao “”descobrir que existem sim sistemas capazes de “”burlar”” a lei do elo mais fraco””, e pela primeira vez coloca a gravação neste circuito. kkkkkkkk
    Eu quase caí da cadeira de tanto rir… o nosso “”mestre”” Eduardo já sabia disso e já nos havia dado o toque aqui neste artigo. Ainda bem que o artigo veio primeiro senão ele ia dizer que voce copiou ele ou então nem ia afirmar aquilo. kkkk

    Parabéns rapaz pelo excelente site. Não perco um artigo seu, e confesso que o que aprendi aqui foi muito mais do que lendo anos e anos de bobagens que escrevem em revistas e fóruns.
    Conteúdo honesto, imparcial, inteligente e inovador, é o que posso dizer do seu site. O Hi-End pra mim ganhou outro significado depois do Hi-Fi Planet. Nota dez para você e quem mais lhe ajuda a manter este site no ar.

    E se todos tivessem um mínimo de conhecimento técnico também ajudaria muito. Ler que o chip PCM-5102 é mau visto pelos aficionados da internet e que isso é um erro. Erro é o que ele escreve, o chip não é ruim, é MUITO ruim. A prova disso é que ele observou muitas limitações no aparelho testado que usava este chip, e que de forma ainda mais absurda é um diamante !@#¨%$& Que irritante estes caras.
    Depois avaliando um amplificador eles dizem que sua segurança é muito grande, enquanto a maioria dos bons amplificadores leva 0,05ns para acionar a proteção, o amplificador testado leva somente 40ns, ou seja, ele é maravilhosamente 800 vezes mais LENTO! Bão demais mesmo hein?!
    PQP !
    Depois o aparelho possui um incrível “”Transmissor”” para resfriar os transistores. Pelamor, não sabe, não fala. Precisa estudar um pouco mais. Por isso eles preferem ficar no “”acho”” porque na ciência só falam m…
    Decidi não comprar mais este “”catálogo””. Já encheu o saco. Tudo é excelente e maravilhoso, mesmo quando eles mesmos apontam limitações pra c…

    Continuarei aprendendo aqui no Hi-Fi Planet e não desaprendendo mais perdendo meu tempo lendo tantas bobagens.
    Parabéns pra vocês e obrigado por existirem, senão não sei o que seria de nós pobres audiófilos deste país atrasado. E viva a copa do mundo !

    Abraço forte rapaz,

    Rivaldo Correia

  6. Olá Rivaldo,

    Aqui eu não copio, mas estou sendo muito copiado.
    Porém, isto não é um incômodo para mim, pelo contrário, fico sim muito satisfeito.

    O Hi-Fi Planet sempre teve como objetivo levar um pouco de informação honesta para um hobby contaminado de bobagens e interesses pouco elogiáveis, e não ser um instrumento para alimentar um ego pessoal ou conquistar qualquer tipo de prestígio, pois não preciso disso.
    Meus valores pessoais estão em um patamar bem mais superior, e não em um nível tão pobre assim, onde preciso provar alguma coisa para alguém para parecer melhor do que sou na realidade.

    O importante é que o mercado amadureça, e o nosso hobby evolua. Não é mais possível ver tanta gente jogando dinheiro no lixo, sendo enganada, vivendo de ansiedade e frustração, e desanimando do hobby por conta de bobagens, conceitos e interesses pessoais (econômicos) que mais atrapalham do que ajudam o audiófilo.

    Obrigado pelas gentis palavras, e desculpe algumas moderações em seu texto para evitarmos alguns “constrangimentos”.

    Um abraço

    Eduardo

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*