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Olá Márcio
Eu usei essa configuração em meu sistema por muito tempo, e funciona bem. Minha ideia também era ter um refinamento melhor em estéreo mas manter as mesmas caixas frontais para o multicanal.
Você tem um bom sistema, bem equilibrado. Usar um amplificador valvulado pode MUDAR a assinatura sonora das saídas frontais, mas não necessariamente oferecer algum ganho. Valvulado tem mais a ver com gosto do que com superioridade de resultado sonoro. Eu não sou fã de valvulados. Já fui no passado, mas hoje eu aprecio mais a velocidade e a dinâmica oferecidas pelos bons amplificadores transistorizados, que na minha opinião tem uma sonoridade mais realista e extensa do que os modelos híbridos ou totalmente valvulados.
Mas, como eu disse, tem o fator gosto, e conheço algumas pessoas que não abrem mão de valvulados por mero gosto pessoal.
Pode haver um desequilíbrio dos canais frontais em relação aos demais em função dessa mudança de assinatura sônica, mas acredito que não seria tão impactante em razão do tipo de sonoridade dos equipamentos da Marantz.
Eu acho que você deveria testar o amplificador primeiro e verificar o que achou, caso tenha essa possibilidade. Depois de conhecer os resultados então decidir por mantê-lo ou não.
Eu, particularmente, não adotaria essa nova configuração híbrida pelas razões que já apontei e também porque acho a distorção da válvula mais elevada (uma das coisas que os apaixonados por válvulas apreciam), e a sua vida útil mais reduzida. Alguém poderá te dizer que conhece valvulados que estão funcionando com as mesmas válvulas há 10 anos, mas esteja certo que a sonoridade já mudou muito nesse período, pois a deterioração da válvula é lenta, e suas características vão se alterando com o tempo, e na minha opinião, para pior. Transistores não envelhecem e mantém as suas características por toda a sua vida.
Tudo que você puder testar antes de adotar em seu sistema é melhor. Ninguém além de você pode dizer o que mais te agrada.
Abraço
Eduardo
Boa tarde Eduardo, tudo bem? Como já comentei com você estou construindo uma sala de audição. Orçamento apertado, mas comprei um receiver Marantz usado (SR8001). Não gostaria de ligá-lo direto na rede 127V (ele é 120V), e penso em proteção contra transientes, etc, tb. O que seria melhor inicialmente: um auto-trafo ou um condicionador Powerline?. Os dois seriam By Knirsch mas no momento só consigo comprar um. Ou ainda você tem alguma outra sugestão? Moro em Campinas onde a tensão da rede varia muito, mas nunca tive problemas. Outro ponto: penso em por piso cerâmico na sala, tem algum tipo (mais rústico, porcelanato, etc) mais adequado? Vi pelas fotos que você também usou piso cerâmico na sua sala, confere? Penso que madeira seria melhor mas não dá. Depois vou planejar absorvedores nas paredes. E o teto será de gesso. Agradeço a atenção e as informações muito úteis que temos no seu blog, parabéns! []s Saulo
Olá Saulo
Por favor, me encaminhe um e-mail: planet@hifiplanet.com.br
Boa tarde Eduardo!!! Se possível, gostaria de uma ajuda sua com uma dúvida que tenho em relação ao formato do teto de minha futura sala. Por falta de outra opção, a sala será bem pequena com apenas 9m2. (3,40 X 2,70). A sala servirá tanto para audio estéreo como para home theater. Fiz algumas pesquisas e as opiniões variam muito, dificultando chegar a melhor conclusão para meu caso. Vi que superfícies paralelas não funcionam bem, então uma boa ideia seria quebrar o paralelismo entre chão e teto. Minha ideia inicial seria fazer um teto em gesso de formato irregular divido em três partes, sendo que a primeira sairia da parede de fundo, da altura do pé direito (que é de 2,55m) e descesse 15 cm em altura. A segunda subiria novamente para a altura original e a terceira desceria os 15cm novamente, até a parede frontal. Entretanto, ontem vi no canal Ask Paul no YouTube, o Paul McGowan da PS Audio respondendo um espectador do canal, que o teto com formato triangular (como em uma igreja) seria a melhor opção. Esse teto triangular seria com o meio do teto sendo o vértice superior desse triangulo e os lados descendo então até as paredes laterais. Fiquei então na duvida se seria melhor fazer esse teto triangular em sentido longitudinal as paredes frontal e de fundo, ou se minha ideia original seria mais adequada – as três divisões em sentido transversal. Tenho certeza de que com sua experiência, poderia me ajudar! Muito obrigado!!!!
Bom dia Dante
Meu caro, eu honestamente não me preocuparia muito com isso, até em função do tamanho da sala.
Pela experiência que eu tenho visto com tetos de gesso, e a forma como são construídos, o risco de ressonâncias é muito grande. Visitei uma sala que era insuportável ouvir algumas frequências mais baixas. O dono da sala, um médico, consultou um “especialista” em áudio, que disse que o subwoofer dele precisava de um upgrade e que os cabos deveriam ser de melhor “refinamento”.
Depois de algum tempo ouvindo o sistema, eu lhe pedi uma escada, coloquei as duas mãos no teto de gesso e a ressonância indesejada reduziu drasticamente. Era o teto de gesso o causador do problema. Depois de alguns meses ele mandou retirar tudo, e o som ficou maravilhoso. Eu tenho muito receio desse tipo de arranjo em salas de som. Até hoje não vi um teto de gesso que não sofresse algum tipo de ressonância.
Há um certo exagero sobre essa questão de paralelismo de paredes. Isso funciona melhor quando se tem uma sala muito grande, com dimensões específicas, com um arranjo também específico de equipamentos, e as condições acústicas.
Eu já tive uma sala bem pequena, com 10m2, e li numa revista “especializada” na época que caixas torres eram proibidas neste tipo de sala. Eu tinha duas caixas B&W 7NT, torres, e o resultado era excelente. O mais importante está no tratamento acústico.
No seu caso, experimente um tapete espesso no piso, placas de espuma atrás do equipamento onde puder, e nas laterais. Pode colocar absorvedores na parede de fundo também. Esqueça difusores, mais atrapalham do que ajudam.
Se você tiver colchonetes de espuma, pode ir colocando-os nestas posições e experimentando os resultados. Se, depois disso tudo, sentir necessidade, pode colocar algum absorvedor no teto também.
Mas, o que eu menos me preocuparia é com esse paralelismo de teto.
Fique à vontade para conversar sobre isso e te ajudo como puder.
Abraço.
Bom dia! Já acompanho o fórum a um tempo, mas sou daqueles que não interage muito, e sei do seu conhecimento em relação a isso.
Esta acontecendo algo com o meu sistema e não sei o que pode ser. Começou com a caixa traseira direita, ela funciona as vezes e as vezes para de funcionar do nada, isso varias vezes por exemplo em um filme, tentei tirar o fio, por de novo, mas não muda, agora o mesmo começou a acontecer com o subwoofer, o som sai as vezes, ai para, fica assim o tempo todo, as vezes fica um tempo maior sem funcionar, as vezes funciona mais tempo. Ja ate mudei de entrada no receiver e mesmo assim não muda.
Olá
Você já inverteu a caixa direita com a esquerda? Isso vai nos ajudar a saber se é algo do equipamento até as caixas, ou o problema está mesmo na caixa.
Você consegue ligar o seu subwoofer em outro equipamento?
Não parece estar difícil de resolver.
Me envie um e-mail.
Abraço
Olá, Eduardo.
Gostaria de alertar a comunidade audiófila sobre a situação da Mark Levinson no Brasil.
Tenho um amplificador dessa marca, modelo 532, com problemas em um canal.
Pedi há meses atrás para o representante no Brasil, a Mediagear, para cotar e trazer um canal desse amplificador. Porém nunca me atenderam, sempre me enrolando, dizendo que vão “fazer reunião”, etc…
Quem vai comprar um equipamento caríssimo, para não ter suporte técnico algum, quando precisar? Isso se chama ‘queimar a marca’.
Fica aqui o alerta para quem pretende comprar Mark Levinson.
A Mediagear simplesmente não consegue atender.
Parabéns pelo site, sempre acompanho.
Alberto
ola boa noite, sou rodrigo d curitiba e amo esse site recentemente comprei esse aparelho :sony dvp cx995v qual sua opiniao sobre ele? tem qualidade de high end ou high fi?
Olá Rodrigo. Obrigado pelo carinho.
Este é um player bem completo, que inclusive reproduz SACD. Ele já é um pouco antigo, e atualmente temos alguma evolução nos players, apesar de estarem se tornando raros, infelizmente.
Se ele estiver bem conservado, você pode ficar com ele, e se quiser atualizá-lo, pode usá-lo como transporte com um DAC externo de melhor nível e elevar o seu desempenho.
Qual o equipamento onde ele será ligado?
Abraços.
Eduardo
Boa tarde Eduardo. Vou direto ao assunto. Tenho um sistema de som com um par de Caixas klipsch R 28F e estou muito satisfeito. Outro dia vi na net um russo(?) que substituiu o capacitor do twiter do crossover por um outro equivalente mas de marca famosa dinamarquesa e voltada para audio hifi. Se eu fizesse o mesmo, teria algum benefício na qualidade do som? Desde já agradeço a atenção. Desejo a todos muita paz e saúde.
Olá Marcos
Capacitores ou qualquer outro componente de melhor qualidade tendem a oferecer um resultado melhor, mas isso não é regra. Algumas vezes um componente barato pode ter o mesmo resultado de outro muito mais caro de aplicação exclusiva em áudio. O capacitor enxerga o que passa por ele como um sinal elétrico, não um componente de som. O que se faz é otimizar alguns componentes para que tenham um desempenho melhor e possam refletir essa qualidade no resultado sonoro, o que nem sempre acontece.
Enfim, meu amigo, só mesmo testando.
Desculpe não responder a sua pergunta com certeza, mas nesse campo não existem respostas certas e prontas. Cada caso é um caso. E muitos resultados dependem ainda do seu ouvido, da sua sala, do seu equipamento, ajustes, elétrica, etc…
Abração
Eduardo
Olá Eduardo, acompanho seu blog faz um tempão, mas só agora me cadastrei.
Estou pretendendo contruir caixas iguais as suas, li em um dos seus artigos que você consideraria a possibilidade de fornecer as informações detalhadas do seu projeto para contrução destas caixas. Isso está correto?
Se estiver, como procedo para conseguir os detalhes do projeto.
As caixas seriam para uso exclusivo em minha residência e nada mais.
Obrigado pela sua atenção, um abraço.
Olá, Mercio!
Obrigado por participar deste blog.
Sim, não há qualquer restrição de acesso ao projeto destas caixas. Não construí elas com intenções comerciais.
O único problema é que até hoje tenho tudo em rabiscos e rascunhos, nunca passei tudo a limpo para deixar numa apresentação mais bonita. Se você não se importar com isso, te passo o que eu tenho e te ajudo no que for preciso, caso queira copiar o projeto ou aproveitar parte dele.
Me envie um e-mail, por favor, e vamos conversando sobre o que você precisa.
Abração
Eduardo
planet@hifiplanet.com.br